AVALIAÇÃO DE MARCADORES BIOQUÍMICOS E DE ESTRESSE OXIDATIVO EM AGRICULTORES DO EXTREMO OESTE DE SANTA CATARINA EXPOSTOS A AGROTÓXICOS

Autores

  • Trinyclaer Steffenon Universidade do Oeste de Santa Catarina - Campus de São Miguel do Oeste
  • Tiago Mateus Andrade Vidigal Universidade do Oeste de Santa Catarina - Campus de São Miguel do Oeste

Resumo

Introdução: Para o monitoramento da exposição a agrotóxicos, são amplamente utilizadas as dosagens das enzimas acetilcolinesterase (AChE) e butirilcolinesterase (BChE). Além disso, os agrotóxicos são responsáveis por causar estresse oxidativo, que pode ser mensurado por meio das dosagens de marcadores como mieloperoxidase (MPO), Óxido nítrico (NO), vitamina C e ácido tiobarbitúrico (TBARs). Objetivo:  O presente trabalho verificou a relação entre a exposição a agrotóxicos e marcadores bioquímicos (Ache e BChe) e de estresse oxidativo em uma população exposta a agrotóxicos do Extremo Oeste Catarinense. Método: O estudo foi realizado com agricultores adultos expostos a agrotóxicos (Grupo Teste) e voluntários não expostos a agrotóxicos (Grupo Controle). As análises bioquímicas foram realizadas por meio de  Marcadores Bioquímicos de intoxicação: Colinesterase – Kit Labtest ® e os Marcadores de estresse oxidativo conforme a seguir: - Tióis proteicos e não proteicos:  Metodologia de acordo com Ellman (1959); - Mieloperoxidase: por meio do reagente de Griess. - Vitamina C: de acordo com  Jacques-Silva et al., (2001). Os resultados foram reunidos em bancos de dados (Microsoft Excel), e realizada análise descritiva dos dados apresentados como frequências e média ± desvio padrão (variáveis quantitativas). O banco de dados foi analisado pelo programa  (SPSS) versão 17.0. Para a comparação das médias, utilizou-se Teste T Student e ANOVA, com p < 0,05 sendo considerado significativo. Resultados: Os marcadores toxicológicos AChE (p=0,0016) BChE (p=<0,0001) tiveram suas dosagens com médias significativamente menores no grupo exposto quando comparado com o grupo não exposto, sugerindo uma superexposição. A respeito dos marcadores de estresse oxidativo, observou-se diferença entre os níveis de SOD e TBARs, entretanto os níveis de MPO, Óxido Nítrico e Vitamina C não apresentaram diferenças entre os grupos. Conclusão: As diferenças  nos níveis de AChe e BChe observadas entre o grupo de agricultores expostos com relação aos não expostos evidenicia uma superexposição ocupacional dos agricultores. Já os marcadores de estresse oxidativo SOD e TBARs aparentemente são os marcadores mais sensíveis de extresse oxidativo, dentre os marcadores estudados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Trinyclaer Steffenon, Universidade do Oeste de Santa Catarina - Campus de São Miguel do Oeste

Acadêmica do curso de Farmácia, da Unoesc - Campus de São Miguel do Oeste

Downloads

Publicado

10-11-2022

Como Citar

Steffenon, T., & Vidigal, T. M. A. (2022). AVALIAÇÃO DE MARCADORES BIOQUÍMICOS E DE ESTRESSE OXIDATIVO EM AGRICULTORES DO EXTREMO OESTE DE SANTA CATARINA EXPOSTOS A AGROTÓXICOS . Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE), e31172. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/31172

Edição

Seção

São Miguel do Oeste - Pesquisa

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)