USO DE ADUBO MINERAL E ORGANO MINERAL NO CRESCIMENTO DE ALFACE

Autores

  • Helen Ferreira Moraes UNOESC
  • Analu Mantovani Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Marcio Zilio UNOESC
  • Tamara Pereira Felicio UNOESC
  • Bruna Eduarda Becker
  • Pamela Jaine EBERTZ
  • Mayla Cristina de Anhaya Hachmann
  • Matheus Antônio Weege Campestrini UNOESC
  • Júlia Gabriela Moterle UNOESC

Resumo

Introdução: A cultura da Alface (Lactuca sativa), considerada uma planta herbácea de pequeno porte, de cultivo anual e considerada um dos principais vegetais das refeições brasileiras. Apresenta ciclo curto, e é considerada altamente exigente em nutrientes, respondendo mente a associação de adubos orgânicos e minerais. Esta associação de adubos se dá através da seleção de resíduos ou subprodutos de agroindústrias para as frações orgânicas e as frações minerais são obtidas através de fertilizantes industrializados, formando assim misturas organo minerais, buscando incremento de produção de maneira sustentável.  Objetivo: Uso de adubos organo mineral e mineral no desenvolvimento de alface. Método: O estudo foi realizado em casa de vegetação na Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc, Campus aproximado de Campos Novos – SC. O solo utilizado é classificado como Nitossolo vermelho, textura argilosa ou muito argilosa. O experimento foi composto de 4 tratamentos e 4 repetições em delineamento de blocos ao acaso, composto por: testemunha, adubação organo mineral observando a necessidade de nitrogênio (N), adubação organo mineral, a necessidade de fósforo (P) e a utilização de fertilizante mineral. Para a adubação no tratamento mineral foi utilizado ureia para adubação de N, superfosfato triplo para adubação de P2O5 e cloreto de potássio para adubação de K2O e o fertilizante organo mineral utilizado possui formulação 09-15-10. Através dos resultados obtidos perante análise de solo, foi realizado a recomendação de adubação, conforme manual e as quantidades foram as seguintes: 140 Kg/ha de N, 240 Kg/ha de P2O5 e 150 Kg/ha de K2O. Foi utilizado uma planta em vasos de 3,5 litros preenchido com solo, sendo utilizada a cultivar crespa. Aplicação dos tratamentos foi realizada no momento do transplante, sendo que durante o seu ciclo utilizou-se irrigação conforme necessidade das plantas. A partir do momento que as plantas atingiram seu ponto de colheita ideal, foi realizado o corte e avaliação do número de folhas, massa verde (MV) e massa seca (MS) das folhas. Todos os dados coletados foram submetidos a análise de variância e quando observadas variações significativas foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.   Resultados: O número de folhas foi maior quando foi utilizado o adubo mineral, sendo que o tratamento com organo mineral aplicado pela necessidade de fósforo não diferiu nem do tratamento com o mineral e nem com organo mineral aplicado pela necessidade de nitrogênio. Já a testemunha teve a menor produção de folhas, no entanto, o tratamento aplicado pela necessidade de nitrogênio, onde foi utilizada maior quantidade de adubos, também não diferiu da testemunha. O número de folhas, massa fresca e seca da alface apresentaram diferença estatística, quanto aos tratamentos com adubo mineral e organo mineral. Conclusão: A utilização de fertilizante organo mineral aplicado pela necessidade do fósforo proporcionou maior produção de massa seca e fresca cultura na alface, em função do equilíbrio nutricional e efeito orgânico do adubo.

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Biografia do Autor

Analu Mantovani, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Departamento de Ciências do Solo - Agronomia

Área: Ciências da Vida

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Publicado

10-11-2022

Como Citar

Ferreira Moraes , H., Mantovani, A., Zilio, M., Pereira Felicio, T., Becker , B. E., EBERTZ, P. J., de Anhaya Hachmann, M. C., Weege Campestrini, M. A., & Moterle, J. G. (2022). USO DE ADUBO MINERAL E ORGANO MINERAL NO CRESCIMENTO DE ALFACE. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE), e31128. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/31128

Edição

Seção

Joaçaba - Ensino

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