RECUPERAÇÃO DE CHUMBO SECUNDÁRIO A PARTIR DE ENSAIOS DE DESSULFURIZAÇÃO EM LABORATÓRIO

Autores

  • Henann Costa Rodrigues Universidade do Oeste de Santa Catarina-Unoesc
  • Eduarda Frinhani Universidade do Oeste de Santa Catarina-Unoesc

Resumo

O processo mais utilizado na reciclagem das baterias chumbo-ácidas é o pirometalurgico, o qual polui o meio ambiente devido a liberação de dióxido de enxofre, além de formar alto teor de escória durante a recuperação do chumbo. O processo hidrometalúrgico é uma rota alternativa, que a partir de reações de dessulfurização, garante um processo de reciclagem mais sustentável, sem as desvantagens citadas no processo tradicional. Para testar as melhores condições de dessulfurização em laboratório, utilizou-se pasta residual de bateria automotiva de uma empresa de reciclagem, a pasta foi lavada até pH 8,2,  homogeneizada, filtrada para separação de plástico e fibras, e seca. Testou-se a reação a temperatura ambiente, 40 e 60ºC; 1, 2 e 3h de reação e carbonato de sódio 26,5; 53; 106 e 159 g/L, como agente dessulfurizante. A pasta original e a dessulfurizada foram fundidas, obtendo-se 65% de recuperação do chumbo para os dois casos e 51% a menos de escória quando realizada a dessulfurização. Concluiu-se que a temperatura de 40ºC propiciou um maior aumento na % de conversão em relação à temperatura ambiente, para todas as concentrações testadas. A melhor concentração de carbonato de sódio  foi 106 g/L.  Houve um incremento médio de 15% na dessulfurização, quando dobrou-se o tempo de reação de 1h para 2h, mas somente aumento de mais 4% com 3h de reação. Conclui-se que a dessulfurização com carbonato de sódio é viável, podendo ser realizada industrialmente, devendo-se otimizar o processo para redução do teor de escória formada e aumento da % de recuperação do chumbo.

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Biografia do Autor

Henann Costa Rodrigues, Universidade do Oeste de Santa Catarina-Unoesc

Estudante de Engenharia Química com previsão de conclusão em 2019/1. Pesquisador do cnpq em 2017/2 com duração de 1 ano. Formação em Inglês avançado pela Escola Fisk concluído em 2015/2. Experiência de estágio feito na Universidade do Oeste de Santa Catarina(UNOESC) no laboratório de Física, Química e Saneamento no ano de 2015/2 com duração de 6 meses. Monitor da matéria de Química Geral auxiliando os cursos das Engenharias Civil, Elétrica, Mecânica e de Produção, no ano de 2017/1 com duração de 6 meses.

Eduarda Frinhani, Universidade do Oeste de Santa Catarina-Unoesc

Bacharel em Química pela Universidade Federal de Viçosa (1995), mestrado em Agroquímica pela Universidade Federal de Viçosa (1998) e doutorado em Ciências Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (2003). No mestrado e doutorado trabalhei com técnica analíticas instrumentais para purificação (cromatografia), identificação de grupos funcionais (espectrofotometria no infravermelho) e quantificação de corantes naturais (espectrofotometria UV-visível). Professora em tempo integral da Universidade do Oeste de Santa Catarina desde 2003, ministro disciplinas para os cursos de Ciências Biológicas, Engenharias Química, Civil, Elétrica, Mecânica, Produção. Química responsável pelo Laboratório de Estruturas, Saneamento e Meio Ambiente e coordenadora do curso de Engenharia Química da Unoesc Joaçaba. A principal linha de pesquisa na qual atuo é na análise de águas superficiais e subterrâneas e efluentes domésticos e industriais.

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Publicado

28-08-2018

Como Citar

Rodrigues, H. C., & Frinhani, E. (2018). RECUPERAÇÃO DE CHUMBO SECUNDÁRIO A PARTIR DE ENSAIOS DE DESSULFURIZAÇÃO EM LABORATÓRIO. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/17832

Edição

Seção

PIBITI - CNPq