APLICABILIDADE DA ESCALA ECCB AO PARADIGMA DA MODELAGEM DE SEGUNDA ORDEM: UMA ANÁLISE DO CONSUMO CONSCIENTE DE COSMÉTICOS / Applicability of the ECCB Scale to the Second Order Modeling Paradigm: an analysis of cosmetic conscious consumption
DOI:
https://doi.org/10.18593/race.v14i2.5830Resumo
No presente artigo teve-se como objetivo analisar as influências dos constructos de primeira e segunda ordem da escala Ecologically Conscious Consumer Behavior (ECCB) no consumo consciente de cosméticos. Para alcançar esse objetivo, foi realizada uma survey com 554 consumidores de três marcas de cosméticos na grande Porto Alegre. Os resultados apontaram a existência de diferentes relações entre os constructos nos quatro modelos hierárquicos estudados, contrastando com estudos publicados na área. O modelo mais parcimonioso demonstrou ausência de relação na percepção da eficácia, coeficientes mais fortes no liberalismo e moderados no altruísmo e na preocupação ambiental, diferente dos estudos das escalas originais. O conjunto de resultados propõe uma forma de análise de Modelagem de Equações Estruturais (MEE) pouco utilizada no meio acadêmico, demonstrando, assim, vantagens de se utilizar a modelagem de segunda ordem em estudo de modelagem de equações estruturais. Por fim, realizou-se uma análise crítica do uso da MEE de segunda ordem e propuseram-se novas análises para superar as limitações deste estudo.
Palavras-chave: Ecologically Conscious Consumer Behavior. Modelagem de equações estruturais. Modelagem de segunda ordem.
Downloads
Referências
ABDI - Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial. Relatório de acompanhamento setorial de cosméticos. v. 2, 2012.
ANDERSON, J. C.; GERBING, D. W. Structural equation modeling in practice: a review and recommended two-step approach. Psychological Bulletin, v. 103, n. 3, p. 411-423, 1988.
ARNAU, R.C.; THOMPSON, B. Second-order confirmatory factor analysis of the WAIS-III. N. 7, v. 3, p 237–246, 2000.
ABIHPEC - Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos. Relatório anual. 2012.
BAGOZZI, R. P.; HEATHERTON, T. F. A general approach to representing multifaceted personality constructs: application to state self-esteem. Structural Equation Modeling, n.1, v.1, p.35-67, 1994.
BENTLER, P.; CHOU, C. Practical issues in structural equation modeling. Sociological Methods and Research, v. 16, n. 1, p.78-117, 1987.
BYRNE, B.M., Structural Equation Modeling: Basic Concepts, Application, and Programming. Lawrence Earlbaum Associated, Inc, Mahwah, NJ, 1998.
CARLSON, L.; KANGUN, N.; GROVE, S. J. A. Content Analysis of Environmental Advertising Claims. In: Conference of The American Academy of Advertising, San Antonio, TX. 1992.
CATELL, R. B. Questionnaire psychometric properties: test evaluation and improvement. San Fransisco: Jossey-Bass, 1973.
COFFMAN, D.L., MacCALLUM, R.C. Using parcels to convert path analysis models into latent variable models. Multivariate Behavioral Research, v. 40, n. 2, p.235-259, 2005.
FORNELL, C.; LARCKER, D. Evaluating structural equation models with unobservable variables and measurements error. Journal of Marketing Research, v.17, n. 1, p.39-50, 1982.
GURAU, C.; RANCHHOD, A. International Green Marketing: A Comparative Study of British an Romanian Firms. International Marketing Review, v. 22, n. 5, p. 547-561, 2005.
GERBING, D. W.; HAMILTON, J. G., FREEMAN, E. B. A large-scale second-order structural equation model of the influence of management participation on organizational planning benefits. Journal of Management, n.20, v. 4, p. 859-885, 1994.
HAANÄÄ, L. Consumers’ green commitment: indication of a postmodern lifestyle? International Journal of Consumer Studies, v. 31, p. 478-486, 2007.
HAIR, J. F. et al.. Analisis multivariante. 7a ed., Upper Saddle River, NJ: Prentice-Hall, 2009.
JARVIS, C. B.; MACKENZIE, S. B.; PODSAKOFF, P. M. A critical review of construct indicators and measurement model misspecification in marketing and consumer research. Journal of Consumer Research, n. 30, p.199-218, 2003.
KEESLING, G.; KAYNAMA, S. An Exploratory Investigation of the Ecologically Conscious Consumer's Efforts to Control Water Contamination: Lawn Care and the Use of Nitrogen Fertilizers and Pesticides. Journal of Marketing Theory and Practice, v. 11, n. 1, p. 52-61, 2003.
KIRSHTON, J.M., WIDAMAN, K.F. Unidimensional versus domain representative parceling of questionnaire items: an empirical example. Educational and Psychological Measurement, n. 54, 757–765, 1994.
KLINE, R. B. Principles and practice of structural equation modeling. 3a ed. New Yorl: The Guilford Press, 2010.
KOUFTEROS, X.; BABBAR, S.; KAIGHOBADI, M. A paradigm for examining second-order factor models employing structural equation modeling. International Journal Production Economics, p. 633-652, 2009.
LILJEBLOM, E.; VAIHEKOSKI, M. Corporate ownership and managerial short-termism: results from a Finnish study of management perceptions. International Journal of Production Economics, n. 117 v. 2, p. 427-438, 2009.
MARSH, H. W.; HOCEVAR, D., 1985. Application of confirmatory factor analysis of the study of selfconcept: first and higher order factor models and their invariance across groups. Psychological Bulletin, n. 97, v. 3, p. 562–582, 1985.
MITCHELLl, A. The Nine American Lifestyles. New York: Macmillan Publishing Co. Inc., 1983.
MULAIK, S. A et al. Evaluation of goodness-of-fit indices for structural equation model. Psychological Bulletin, v.105, n. 3, p. 430-445, 1989.
OTTMAN, J. A. Green Marketing. Chicago: NTC Business Books, 1994.
PAÇO, A. M. F.; RAPOSO, M., L. B. Green consumer market segmentation: empirical findings from Portugal. International Journal of Consumer Studies, v. 34, p. 439-436, 2010.
PEARCE, F. The Consumers Are Not So Green. New Scientist, 1990.
RINDSKOPF, D.; ROSE, T. Some theory and applications of confirmatory second-order factor analysis. Multivariate Behavioral Research, v. 1, n. 23, p. 51-67, 1988.
ROBERTS, J. A. Green consumers in the 1990s: profile and implications for advertising. Journal of Business Research, v. 36, n. 3, p. 217-31, 1996.
SAMDAHKL, D. M., ROBERTSON, R., Social Determinants of Environmental Concern: Specification and Test of the Model. Environment and Behavior, v. 21, n. 1, p.57-81, 1989.
SCHUMACKER, R. E.; LOMAX, R. G. A beginner’s guide to structural equation modeling. New Jersey, Lawrence Erlbaum, 1996.
STERN, P. C., DIETZ, T.; KALOF, L. Value orientations, gender, and environmental concern. Environment and Behavior, v. 25 n. 5, p. 322-348, 1993.
STISSER, P. A Deeper Shade of Green. American Demographics. n.16, p. 24-29, 1994.
STRAUGHAN, R.; ROBERTS, J. A. Environmental segmentation alternatives: a look at green consumer behavior in the new Millennium. Journal of Consumer Marketing, v. 16, n. 6, p. 558-575, 1999.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2a ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
ZIMMER, M. R.; STAFFORD, T. F.; STAFFORD, M. R. Green issues: dimensions of environmental concern. Journal of Business Research, v. 30 n. 1, p. 63-74, 1994.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores mantêm os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.