Avaliação da qualidade de vida do corpo de bombeiros militares
DOI:
https://doi.org/10.18593/evid.34017Palavras-chave:
Qualidade de Vida, Promoção da Saúde, Bombeiros, Saúde do trabalhadorResumo
As rotinas e as peculiaridades do trabalho de bombeiros militares englobam uma exposição excessiva a fatores físicos, químicos, biológicos, mentais e sociais que podem impactar negativamente na sua qualidade de vida. Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida do corpo de bombeiros militares. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e quantitativo, realizado no período de abril a maio de 2023, com bombeiros militares da cidade de Anápolis, Goiás. Utilizaram-se dois instrumentos, um para levantamento de dados sociodemográficos e outro sobre avaliação da qualidade de vida (WHOQOL-Bref). Calculou-se a média dos escores do WHOQOL-Bref conforme modelo estatístico disponibilizado pelo Grupo WHOQOL. Entre 56 bombeiros, prevaleceu o sexo masculino (92,9%), na faixa etária de 40 a 49 anos (69,7%). Os bombeiros militares avaliaram sua qualidade de vida como boa (68%) e se mostraram satisfeitos (45%) com sua própria saúde. O domínio meio ambiente apresentou o menor escore (64,3%), enquanto àquele referente à saúde física se destacou como o maior escore (71,4%). As facetas dor e desconforto (27,7%), dependência de medicação ou de tratamentos (26,8%) e sintomas negativos (25%) foram as com menores escores, sendo que as facetas com maiores escores foram a mobilidade (90,6%) e espiritualidade/religião/crenças pessoais (80,4%). Os bombeiros militares avaliados consideram a qualidade de vida boa e estão satisfeitos com a saúde. Porém, foram identificadas fragilidades na qualidade de vida da população do estudo.
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