Quebra de dormência induzida por ácido giberélico e germinação in vitro de sementes e embriões zigóticos de Prunus campanulata Maxim
DOI:
https://doi.org/10.18593/evid.32526Palavras-chave:
GA3, Cerejeira japonesa, Embriões in vitro, BiometriaResumo
Prunus campanulata é uma espécie amplamente utilizada para composição de paisagens no Brasil com limitada produção de mudas por dormência de sementes, carecendo de estudos sobre propagação in vitro. Este trabalho tem como objetivo avaliar diferentes pré-tratamentos de sementes de P. campanulata na germinação e o efeito do GA3 na quebra de dormência e na biometria de plântulas. As sementes foram processadas em três tratamentos: sementes completas, sementes sem endocarpo e embriões zigóticos isolados incubados em meio WPM contendo diferentes concentrações de GA3 (0,0; 2,0 e 4,0 mg L-1). Após 30 dias de incubação in vitro foram avaliados o percentual de germinação, o tempo médio de germinação, o percentual de plântulas normais, o percentual de plântulas com folhas e o percentual de sobrevivência. Mudas maiores que 3,0 cm foram selecionadas para adaptação ex vitro, avaliando-se após 32 dias as variáveis biométricas: comprimento total, comprimento da parte aérea, comprimento da raiz e número de folhas. Sementes completas não germinam, sugerindo dormência associada ao endocarpo, enquanto sementes sem endocarpo e embriões zigóticos isolados apresentaram a mesma taxa de germinação, sem efeito sobre GA3. O GA3 promoveu maior crescimento de plântulas em concentrações entre 1,89 mg L-1 para o comprimento total do embrião zigótico isolado e 2,24 mg L-1 para o comprimento da parte aérea das sementes sem endocarpo. Em conclusão, o processamento de sementes, ou seja, a remoção do endocarpo ou o isolamento do embrião zigótico pode superar a dormência, melhorando a germinação e a produção de plântulas de P. campanulata in vitro.
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