ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO: MITOS E RECONHECIMENTO
Resumen
Resumo: Como pesquisadoras na área da educação especial, participamos de discussões pertinentes à mesma. Em uma destas discussões surgiu a pergunta norteadora deste artigo: como os mitos e as crenças populares influenciam no reconhecimento de alunos com altas habilidades/superdotação nas instituições de ensino formal? Para responder essa pergunta buscamos autores, tais como: Souza (2010), Reche & Freitas (2005), Pérez (2011), Virgolim (2011), Alencar (2010), dentre outros. O artigo compreende três partes: a primeira, conceituando altas habilidades/superdotação - AH/SD, seguida dos mitos e crenças que envolvem esse tema e a terceira, com os indicadores de AH/SD e as considerações finais. Como resultado final, concluímos por meio da pesquisa bibliográfica que o conceito de AH/SD está relacionado com habilidades, aptidão, inteligência acima da média que podem aparecer ao longo do desenvolvimento do indivíduo. Sobre a origem das AH/SD, há discussões entre os teóricos que indicam que podem ser de ordem genética e/ou ambientalista, alguns professores acreditam que essa superdotação é “nato” à criança, e está relacionada a classes sociais mais abastadas, pois estes podem investir na educação dos filhos, podendo até “induzir” por meio dos estímulos a superdotação. Os mitos e crenças populares invisibilizam pessoas com superdotação, dificultando seu reconhecimento, as patologias de “doentes mentais” também influenciam neste processo, bem como a pouca produção científica sobre a temática. Percebemos que há indicadores comuns que ajudam no reconhecimento das AH/SD, e a importância da observação sistematizada de pais, professores e grupo social, nesse reconhecimento.