O PACIENTE FRENTE AO DIAGNÓSTICO DE IAM E ANGINA: ESTUDO DE COORTE
Resumo
Trata-se de uma coorte prospectiva, iniciada em agosto de 2014, com previsão de término para agosto de 2016, que objetiva acompanhar pacientes pós IAM e avaliá-los quanto à morbimortalidade. Por momento, 14 pacientes foram incluídos no estudo. Os dados quantitativos foram descritos por média e desvio padrão e os categóricos por contagens e percentuais. A comparação de variáveis quantitativas entre grupos se realizou pelo teste t de Student ou ANOVA. Para a associação de variáveis quantitativas entre si, utilizou-se Pearson e para cruzamento de dados categóricos, qui-quadrado. Considerou-se α=0,05. Dados parciais mostram média de idade: 70,5 anos (±10,2), 71,4% homens. Não houve diferença entre sexo quanto à variável óbito (p=0,5). Relacionando fatores de risco e óbitos, hipertensos não apresentaram diferença em relação aos óbitos (p=0,5), assim como sedentarismo (p=0,2), tabagismo (p=0,1), história familiar (p=0,5) e má alimentação (p=0,1). Relacionado ao diabetes, houve correlação moderada (r=0,6) e significativa (p=0,01) até o momento, podendo-se dizer que os diabéticos tiveram maior propensão de evoluir para óbito. Analisando risco de óbitos e internações anteriores, obtiveram-se RR=0,9, dessa forma, internações anteriores pareceram influenciar como fator de proteção para o óbito, apesar da associação não ter sido significativa (p=0,8). Foi conseguido contato com oito pacientes após alta hospitalar, destes, cinco pessoas (62,5%) reinternaram por motivos cardiovasculares, 50% pararam de fumar, 50% iniciaram atividade física e 75% cuidaram da alimentação. Os resultados preliminares mostram que fatores de risco e faixa etária estão de acordo com a literatura e, que apesar da severidade dos casos, o número que modificou fatores agravantes/risco foi pequeno.
Palavras-chave: Infarto agudo do miocárdio. Morbidade. Mortalidade. Enfermagem.