IMPACTO DAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS NA PREVALÊNCIA DO CÂNCER DE MAMA NAS REGIÕES SUL E SUDESTE: ESTUDO ECOLÓGICO
Resumo
O câncer de mama é a neoplasia mais comum em mulheres no mundo todo, representa cerca de 23% de todos os cânceres, atingindo cerca de 1,3 milhão de mulheres, e possui taxa de mortalidade de 12 óbitos para cada 100 mil mulheres (BARBOSA, 2015). No Brasil, o câncer de mama lidera o ranking quanto ao fator incidência, exigindo do sistema único de saúde (SUS) medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento dessa enfermidade (INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2015). A partir do ano 2004, a neoplasia de mama, também conhecida como Pós-Consenso, foi o foco das atenções em razão do surgimento de programas de controle que visaram combatê-la e controlá-la de forma mais efetiva (PORTO; TEIXEIRA; SILVA, 2013). O objetivo neste trabalho foi analisar a prevalência da neoplasia maligna de mama em mulheres das regiões Sul e Sudeste do Brasil, em comparação com a população feminina total acometida por câncer de mama em território nacional. Como metodologia foi utilizada a revisão da literatura na base de dados do Google Acadêmico, da qual foram utilizados três artigos, além de dados do sistema de informação hospitalar do SUS (SIH/SUS) e do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Foram pesquisados dados absolutos referentes às morbidades do câncer de mama entre mulheres de 20 a 49 anos no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2012. Concluiu-se que a prevalência de câncer de mama reduziu em 3,2 pontos percentuais entre as mulheres sulinas e em 3,5 pontos percentuais na população feminina da região Sudeste, quando se compara com a prevalência nacional de câncer de mama no período analisado. Pode-se inferir que as políticas públicas relacionadas à prevenção, ao tratamento e ao rastreamento tiveram impacto positivo nos últimos cinco anos nas duas regiões brasileiras mais acometidas por essa neoplasia.
Palavras-chave: Neoplasia de mama. Políticas públicas. Saúde pública.
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Referências
BARBOSA, Isabelle Ribeiro et al. MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA NOS ESTADOS DO NORDESTE DO BRASIL: TENDÊNCIAS ATUAIS E PROJEÇÕES ATÉ 2030. Revista Ciência Plural, v. 1, n. 1, p. 04-14, 2015.
GEBRIM, Luiz Henrique; QUADROS, Luis Gerk de Azevedo. Rastreamento do câncer de mama no Brasil. Rev Bras Ginecol Obstet, v. 28, n. 6, p. 319-23, 2006.
InstitutoNacionaldeCâncer.Disponívelem: <http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=26>.Acessoem: 22 out. 2015.
PORTO, Marco Antonio Teixeira; TEIXEIRA, Luiz Antonio; SILVA, Ronaldo Corrêa Ferreira da. Aspectos históricos do controle do câncer de mama no Brasil. Rev. bras. cancerol, v. 59, n. 3, p. 331-339, 2013.