Alterações sociofamiliares na vida de pessoas com Mal de Parkinson usuárias da saúde pública
Resumo
Este artigo tem como objetivo apresentar alterações sociofamiliares causadas pela doença do Mal de Parkinson. Realizou-se uma pesquisa qualitativa e para o estudo foram delimitados quatro sujeitos com diagnóstico parkinsoniano, usuários dos serviços de saúde pública e residentes no município de Descanso, SC. Entre os sujeitos pesquisados, três eram do sexo masculino e um do sexo feminino; a faixa etária deles concentrou-se entre 54 e 80 anos de idade; todos se encontravam aposentados e residindo com algum familiar. Destacaram que somente tiveram conhecimento da existência da doença a partir de seus próprios diagnósticos. Sobre o futuro demonstraram a imensa vontade de ter um tratamento que acabe ou ao menos que diminua os avanços da doença. A solidariedade e o carinho da família, aliados ao convívio com a garantia de direitos em relação à saúde são fundamentais para assegurar e/ou resgatar a independência dos pacientes; os resultados demonstraram ser frequentes à existência de pacientes deprimidos e isolados de parte da sociedade. Cabe à família, aos profissionais e aos que convivem com essa população, diminuir essa tendência, amenizando o isolamento, a retração social, e finalmente, o agravamento da própria doença.
Palavras-chave: Saúde pública. Epidemiologia. Saúde mental. Envelhecimento.