A educação para a resistência: as contribuições de Adorno para a formação de professores

Autores

  • Marcio Giusti Trevisol UNOESC

Palavras-chave:

Adorno, Resistência, Emancipação, Formação, Educação

Resumo

O artigo discute os dilemas e desafios quanto à formação de professores a partir dos conceitos de Adorno. A pergunta central é: qual a importância do conhecimento filosófico para a formação de professores? A resposta a essa pergunta sustenta a tese de que os professores, mesmo os que não são das humanidades, devem produzir um pensamento filosófico crítico e emancipado sobre a realidade social e profissional. O objetivo é discutir a formação dos professores a partir do conceito de resistência apresentado por Adorno no livro Educação e Emancipação (ADORNO, 1995). Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa exploratória com corte teórico-bibliográfico. O universo da pesquisa e a fundamentação epistemológica é em Adorno (2009, 1995) e Adorno e Horkheimer (1985). Portanto, é possível pontuar que os professores, em sua etapa formativa, devem desenvolver capacidades que garantam que sejam intelectuais capazes de pensar, refletir e produzir conhecimentos coerentes sobre a realidade social e profissional. Dessa forma, qualquer formação de professores deve se preocupar com a solidez científica, com a linguagem culta e a identidade profissional como pressupostos para assegurar uma educação para a emancipação.

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Biografia do Autor

Marcio Giusti Trevisol, UNOESC

Doutorando em Educação na Universidade de Passo Fundo (UPF). Mestre em Ética e Filosofia Política (UFSC). Especialista em metodologia do Ensino de Filosofia para Universidade de Passo Fundo (UPF). Graduado em Filosofia pelo Centro Universitário Assunção (UNIFAI). Atualmente é professor da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), atuando nas áreas de filosofia e sociologia. Desenvolve atividades de extensão Universitária com enfoque a formação de professores das redes pública e privada de ensino. Na pesquisa, desenvolve estudos na área da educação e comunicação. Atualmente é líder do grupo de pesquisa “Comunicação, Mídia e Sociedade”. Membro e pesquisador do grupo de pesquisa GEPES –UPF (Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Superior). Participa da Rede ibero-americana de estudos e pesquisas em políticas, processos de educação superior – RIEPPES – Unoesc/Unicamp e do Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas de Educação Superior da Região Sul – GEPPES SUL, ambos sediados na PPGEd da Unoesc. E-mail: marcio.trevisol@unoesc.edu.br

Referências

ADORNO, T. W. Dialética Negativa. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.

ADORNO, T. W. Educação e Emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.

ADORNO, T. W.; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.

HABERMAS, J. A crise de legitimidade no capitalismo tardio. 2. ed. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro, 2002.

JANUÁRIO, A. Educação, Maioridade e Democracia em ADORNO, T. W. Prometeus. Sergipe: Universidade Federal de Sergipe, v. 11, n. 26, p. 1-23, jan./fev. 2018.

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Publicado

2019-05-27

Como Citar

Trevisol, M. G. (2019). A educação para a resistência: as contribuições de Adorno para a formação de professores. Unoesc & Ciência - ACHS, 10(1), 21–28. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/achs/article/view/20088