AVALIAÇÃO DO PERÍODO CRÍTICO DE INTERFERÊNCIA E DO NÚMERO DE REPETIÇÕES EM EXPERIMENTOS SOBRE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO MILHO

Autores

  • Gilberto Luiz Curti UNOESC-XANXERÊ
  • Cristiano Nunes Nessi
  • Anderson Volf

Resumo

A interferência das plantas daninhas, normalmente, é medida em relação à produção da planta cultivada. A precisão com que se determina o grau de interferência está relacionada ao número de repetições utilizadas nos experimentos com essa finalidade. Este trabalho teve como objetivo avaliar o período crítico de prevenção da interferência das plantas daninhas sobre a cultura do milho em Sistema Plantio Direto, associando esse período com a fenologia da planta, bem como determinar o número ideal de repetições por tratamento, visando melhorar a precisão experimental. O trabalho foi conduzido no Município de Xanxerê, SC, entre dezembro de 2013 e maio de 2014, no delineamento experimental em blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições em parcelas de cinco linhas de cinco metros. Foram avaliados os seguintes tratamentos: cultura sem interferência de plantas daninhas durante todo o ciclo, sem interferência de plantas daninhas até V6 e V10, sem interferência de plantas daninhas após V6 e V10 e cultura mantida com interferência de plantas daninhas durante todo o ciclo. Conforme a análise de variância sobre a variável rendimento de grãos (kg/ha), não foi detectado efeito significativo de tratamentos, em razão, principalmente, do número insuficiente de repetições utilizadas no experimento. De acordo com a metodologia proposta em literatura específica, para rendimento de grãos de milho em experimentos, avaliando interferência de plantas daninhas e considerando um desvio padrão experimental de 0,61kg/ha (variabilidade em razão de efeitos de fatores aleatórios), seriam necessárias 18 repetições por tratamento para detectar como significativa uma diferença entre as médias de 1200 kg/ha.

Palavras-chave: Repetições. Fenologia. Interferência. Período crítico.

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Biografia do Autor

Gilberto Luiz Curti, UNOESC-XANXERÊ

Mestre em Agronomia, Área de Concentração Produção Vegetal, pela UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (2010). Graduado em Agronomia pela UNOCHAPECÓ - Universidade Comunitária Regional de Chapecó (2004). *Possui experiência nas áreas de Agronomia: Já atuou nas áreas de Horticultura como paisagismo, produção de flores e plantas ornamentais, olericultura, fruticultura e florestas bem como plantas forrageiras, marketing, capacitação de produtores e técnicos, difusão de tecnologias e eventos na EPAGRI/Chapecó. *Atua atualmente na EPAGRI - Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A; como responsável pelo CEPA/Chapecó - Centro de Socieconomia e Planejamento Agrícola de Santa Catarina, na Região Oeste, (http://cepa.epagri.sc.gov.br/). *Atualmente também Professor de Olericultura, Fruticultura, Floricultura e Paisagismo e Ergonomia e Segurança no Trabalho, na UNOESC -Universidade do Oeste de Santa Catarina. Agronomia/Campus de Xanxerê.

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Publicado

2014-10-23

Como Citar

Curti, G. L., Nessi, C. N., & Volf, A. (2014). AVALIAÇÃO DO PERÍODO CRÍTICO DE INTERFERÊNCIA E DO NÚMERO DE REPETIÇÕES EM EXPERIMENTOS SOBRE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO MILHO. Unoesc & Ciência - ACET, 5(2), 137–144. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/acet/article/view/5535