Monitoramento dos efluentes de despesca de tanques de piscicultura em diferentes níveis de deságue

Autores

  • Jose Carlos Azzolini UNOESC
  • Felipe Zardo Unoesc
  • Clovis Agostinho Segalin EPAGRI/SC

Resumo

Este trabalho apresenta um estudo experimental relacionado com o monitoramento dos efluentes de despesca de tanques de piscicultura em diferentes níveis de deságue. A partir das análises dos parâmetros sólidos sedimentáveis, nitrogênio total, fósforo total, DBO e DQO, procura-se verificar a qualidade dos efluentes dos tanques de piscicultura comercial lançados em corpos receptores. O desenvolvimento do trabalho foi realizado nos municípios de Joaçaba, Ouro e Lacerdópolis, nas propriedades onde se pratica o cultivo intensivo de peixes. As amostras foram coletadas diretamente na boca da tubulação de dreno, seguindo os níveis de 0%, 50% e 70% de deságue do tanque. Após a coleta dos peixes, os piscicultores devem deixar decantar no próprio tanque 30% final da água para depois eliminá-la aos corpos receptores. Os resultados das análises constatam que os parâmetros DBO5, nitrogênio total e sólidos sedimentáveis estão de acordo com a legislação de Santa Catarina, Decreto Estadual n. 14.250 e Resolução Conama n. 357, porém a legislação não estipula padrões de lançamento para os parâmetros DQO e sólidos (totais, fixos e voláteis). Os elevados valores de fósforo total podem ser justificados pela coleta das amostras após a passagem de rede para a captura dos peixes, o que deve ter provocado grande suspensão de matéria orgânica do fundo do tanque. Com base nos resultados, pode-se afirmar que os efluentes de despesca, geralmente, estão entre os padrões permitidos para o lançamento nos corpos receptores; portanto, não causam degradação ambiental.

Palavras-chave: Piscicultura. Lançamento. Efluentes.

 

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Biografia do Autor

Jose Carlos Azzolini, UNOESC

Área das Ciências  Exatas e da Terra - ACET

Felipe Zardo, Unoesc

Área de Ciências Exatas e da Terra

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Publicado

2010-07-16

Como Citar

Azzolini, J. C., Zardo, F., & Segalin, C. A. (2010). Monitoramento dos efluentes de despesca de tanques de piscicultura em diferentes níveis de deságue. Unoesc & Ciência - ACET, 1(1), 59–68. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/acet/article/view/28