Danos em sementes de soja por sistemas de trilha

Autores

  • Gean Lopes da Luz Universidade Comunitária da Região de Chapecó
  • Itamar Cattapan Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Ana Luiza Meneghini Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Marina Junges Universidade Comunitária da Região de Chapecó
  • Cristiano Reschke Lajús Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Resumo

A colheita mecanizada de soja pode acarretar perdas qualitativas nas sementes. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade das sementes de soja colhidas mecanicamente por sistema de trilha em colhedoras axiais e tangenciais (convencionais) em diferentes horários do dia. Trabalhou-se com dois tipos de colhedoras automotrizes, uma Massey Ferguson MF 34, ano 2009, com plataforma de 25 pés (7,6m), com sistema de trilha tangencial (trilha com cilindro, côncavo e saca palha), e uma Massey Ferguson MF 9790, ano 2011, com plataforma 30 pés (9,12m), com sistema axial (rotor de 3.560 mm de comprimento). Durante a colheita foram coletadas amostras dos diferentes horários e medida a umidade. Para as amostras coletadas foram avaliadas as seguintes variáveis em laboratório: germinação, porcentagem de plântulas fortes, dano mecânico e sementes quebradas. Pode-se concluir que o sistema de trilha axial gerou menor porcentagem de sementes quebradas e sementes com danos latentes. A porcentagem de umidade foi influenciada pelo horário de colheita, sendo que as sementes colhidas com umidade inferior a 11% apresentaram menor percentual germinativo e maior propensão a sementes quebradas.

Palavras-chave: Glycine max. Dano mecânico. Colheita mecanizada.

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Publicado

2018-12-20

Como Citar

Luz, G. L. da, Cattapan, I., Meneghini, A. L., Junges, M., & Lajús, C. R. (2018). Danos em sementes de soja por sistemas de trilha. Unoesc & Ciência - ACET, 9(2), 121–128. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/acet/article/view/16818