A duração da dispersão física altera o resultado da análise granulométrica?

Autores

  • Suélen Matiasso Fachi Instituto Federal do Rio Grande do Sul
  • Márcio Luis Vieira Instituto Federal do Rio Grande do Sul

Resumo

É necessária a completa dispersão do solo e sua manutenção para que os resultados de uma análise granulométrica sejam confiáveis. No entanto, dificuldades de dispersão de alguns solos têm sido relatadas na literatura, ocasionando problemas nos resultados, com destaque à superestimação da fração silte. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o impacto do tempo de dispersão nas frações granulométricas de diferentes solos, visando viabilizar uma metodologia alternativa para determinar a análise granulométrica de solos que alie confiabilidade e praticidade na sua execução. Foram submetidos 10 horizontes de 9 solos presentes no Estado do Rio Grande do Sul a 5 tempos de dispersão física, sendo 2, 4, 8, 12 e 16 horas em um agitador orbital (160 rpm). Avaliaram-se os valores de areia, silte e argila dos diferentes solos por meio do método do densímetro de Bouyoucos. A agitação no período de 16 horas demonstrou-se mais eficiente para solos de textura argilosa, quantificando maiores valores de argila. O período de agitação de 2 horas foi eficiente para a desagregação das partículas dos solos com textura mais arenosa. Os resultados sugerem tempos de dispersão física diferenciados para a determinação da argila, considerando a natureza mineralógica distinta das classes de solos.

Palavras-chave: Granulometria. Densímetro de Bouyoucos. Argila.


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Biografia do Autor

Suélen Matiasso Fachi, Instituto Federal do Rio Grande do Sul

Acadêmica do Curso de Agronomia do Instituto Federal do Rio Grande do Sul- Campus Sertão

Márcio Luis Vieira, Instituto Federal do Rio Grande do Sul

Professor Dr. do Instituto Federal do Rio Grande do Sul- Campus Sertão

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Publicado

2018-06-28

Como Citar

Fachi, S. M., & Vieira, M. L. (2018). A duração da dispersão física altera o resultado da análise granulométrica?. Unoesc & Ciência - ACET, 9(1), 7–14. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/acet/article/view/15170