Extração de pigmentos foliares em plantas de canola

Autores

  • Wanessa Scopel Unoesc
  • Julierme Zimmer Barbosa Unoesc
  • Márcio Luis Vieira Unoesc

Resumo

A análise do teor de clorofila na planta é utilizada para avaliar o efeito das condições nutricionais do solo e como indicativo de estresse dela. O objetivo deste trabalho foi apresentar uma simplificação da etapa de extração de pigmentos foliares em plantas de canola. O experimento foi conduzido em ambiente protegido e avaliado no Laboratório Multiuso do Curso de Agronomia da Universidade do Oeste de Santa Catarina, no município de São José do Cedro. Após a coleta e tamisamento de um Nitossolo eutrófico de textura argilosa, acondicionou-se em vasos em que foi semeada a canola. Na floração, coletou-se a quarta ou quinta folha abaixo da inflorescência principal, para a análise de pigmentos foliares. Depois de transportadas até o laboratório e lavadas com água destilada, obtiveram-se discos foliares, sendo ou não macerados com pistilo em almofariz. Estes foram transferidos para tubos de ensaio contendo solução extratora, nos quais permaneceram por 24 horas em câmara fria, protegidos da luz. Filtraram-se os extratos, e com a solução resultante, determinou-se a absorbância das amostras. Com as leituras, foram calculados os teores de clorofila a, b, a + b, total e a relação clorofila total/carotenoides. Nas condições do presente experimento, o método de extração sem maceração do tecido vegetal demonstrou-se simples e rápido, requer pouca manipulação e apresenta boa eficácia.

Palavras-chave: Extração. Pigmentos foliares. Canola.

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Publicado

2011-08-15

Como Citar

Scopel, W., Barbosa, J. Z., & Vieira, M. L. (2011). Extração de pigmentos foliares em plantas de canola. Unoesc & Ciência - ACET, 2(1), 87–94. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/acet/article/view/137