GLUTAMINA COMO AMINOÁCIDO CONDICIONAMENTE ESSENCIAL PARA AUMENTO DO SISTEMA IMUNE
Resumo
A glutamina (L-GLN) vem sendo considerada por vários estudos como um L-aminoácido condicionalmente essencial, pois em situações de estresse, como grandes cirurgias, pacientes submetidos à radio/quimioterapia, portadores de HIV, entre outras complicações, a demanda metabólica desse aminoácido fica descompensada no organismo. Dessa forma, para este trabalho tomou-se como base uma pesquisa bibliográfica em artigos científicos e periódicos das Línguas Portuguesa e Inglesa publicados em variadas bases de dados nos últimos 16 anos, entre 2000 e 2016, e objetivou-se expor os benefícios da glutamina relacionados ao aumento do sistema imune e apresentar suas fontes alimentares, recomendações e suplementações. Fica assegurado que a glutamina deve provir da alimentação e/ou da suplementação, auxiliando no aumento da resposta imunológica, visto que os macrófagos e os linfócitos utilizam a glutamina de forma semelhante à utilização da glicose, em que há estímulo na proliferação de células do sistema imune como os linfócitos e a fagocitose dos macrófagos. Tais células do sistema imune utilizam a glutamina como um importante combustível, podendo, assim, ter efeitos imunoestimulatórios satisfatórios. A glutamina facilita o crescimento e repara a mucosa intestinal, tem também a função de otimizar o balanço nitrogenado e manter a síntese de proteína muscular; por ser o aminoácido livre mais abundante no plasma e no tecido muscular, é utilizado em altas taxas por células de divisão rápida. Sugere-se uma variação na suplementação com uma dosagem de L-GLN de 2 gramas/dia a 18 gramas/dia, sendo suficiente para aumentar o sistema imune e manter ou melhorar a qualidade de vida do indivíduo.
Palavras-chave: Glutamina. Imunidade. Nutrição.