https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/issue/feed Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação 2017-07-14T09:02:22-03:00 Karine Schwaab Brustolin karine.brustolin@unoesc.edu.br Open Journal Systems <p>Publicação descontinuada.</p> https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/12187 Sumário 2016-09-15T16:54:30-03:00 admin Débora Diersmann editora@unoesc.edu.br Sumário 2016-09-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 admin Débora Diersmann https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/11895 A UNIVERSIDADE NO PROCESSO DE FORMAÇÃO E A ATUAÇÃO INTERDISCIPLINAR E AS CONTRIBUIÇÕES DO PROFISSIONAL DA PSICOLOGIA NA SAÚDE, NO TRABALHO E NA EDUCAÇÃO 2016-09-15T16:54:30-03:00 Karine Schwaab Brustolin karine.brustolin@unoesc.edu.br Camila Susana Faler camilafaler@yahoo.com.br Fernanda da Cruz Bertan fernanda.bertan@unoesc.edu.br Francine Cristine Garghetti francine_garghetti@yahoo.com.br Sayonara de Fátima Teston sayonara.teston@unoesc.edu.br Michele Gaboardi Lucas michele.lucas@unoesc.edu.br Rafaela Pederiva rafaela.pederiva@unoesc.edu.br <p class="Estilo1"><span>Com o presente artigo objetivou-se contextualizar a universidade e a interdisciplinaridade, cujos temas se transversalizam com psicologia no campo da saúde, na área escolar e no trabalho. Considera-se necessário trazer em cena esta discussão, pois é por meio dos processos de construção do conhecimento que esses temas fortalecem a formação humanística, ética e técnica. Para tal objetivo, realizou-se uma revisão narrativa bibliográfica. Contudo, corrobora-se como crucial o papel das universidades e a relevância da área da Psicologia, em que ambos os espaços de formação e práticas têm estimulado o debate interdisciplinar, como medida para o enfrentamento dos problemas sociais de sujeitos e grupos. </span></p><p class="Estilo1" align="left"><span>Palavras-chave:<strong> </strong>Universidade. Psicologia da saúde. Psicologia escolar. Psicologia do trabalho. Interdisciplinaridade.</span></p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/11896 BULLYING NA ESCOLA: CARTOGRANDO RAZÕES INTRA E INTERPESSOAIS 2016-09-15T16:54:31-03:00 Maria Teresa Ceron Trevisol mariateresa.trevisol@unoesc.edu.br Luana Uberti luuana.uberti@gmail.com <p class="EstiloTexto">O objetivo neste estudo foi analisar a compreensão de alunos adolescentes, na faixa de idade entre 12 e 16 anos, que frequentam a 8ª série/9º ano do ensino fundamental, quanto às razões promotoras de manifestações de <em>bullying</em> em suas escolas, como se posicionam diante dessas manifestações e como avaliam os encaminhamentos tomados pela escola e por seus profissionais visando solucionar as situações envolvendo conflitos <em>entre</em> e <em>dos</em> alunos. A base empírica foi uma pesquisa de cunho exploratório e de natureza quanti-qualitativa. Os alunos investigados reconhecem que o <em>bullying</em> é um fenômeno que ocorre entre pares, mas que suas razões e a natureza destas são, quase sempre, de caráter pessoal. Quanto a medidas para encaminhar as situações de <em>bullying</em>, os adolescentes enfatizaram ações que envolvam o autor, o alvo e a testemunha, intervenções que propiciem aos alunos expor seus sentimentos, anseios, concepções, a fim de que reconheçam uns aos outros e suas diferenças, suas qualidades e limitações como oportunas e necessárias no contexto da escola.</p><p class="EstiloTexto">Palavras-chave: <em>Bullying</em> na escola. Alunos adolescentes. Ensino fundamental.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/11897 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL, SATISFAÇÃO E AS RELAÇÕES DE TRABALHO: UM ENSAIO COM ESTUDANTES DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS EM UMA UNIVERSIDADE NO OESTE DE SANTA CATARINA 2016-09-15T16:54:31-03:00 Carla Fabiana Cazella carla.cazella@unoesc.edu.br Marciane Fortes de Andrade mademoiselle.marcie@hotmail.com Raiane Maciel maciel.raiane@outlook.com <p>O comportamento organizacional é um campo de estudos que investiga o impacto que indivíduos, grupos e a estrutura organizacional têm sobre o comportamento das pessoas dentro das organizações. Assim, objetivou-se contextualizar o comportamento organizacional, a satisfação e as relações de trabalho, além de apresentar uma pesquisa de campo com acadêmicos dos Cursos de Administração e de Ciências Contábeis da Universidade do Oeste de Santa Catarina de Chapecó, relacionando a teoria com a prática. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, descritiva e quantitativa, utilizando-se um método dedutivo para o delineamento dos resultados. Além disso, posteriormente à pesquisa de campo, realizou-se tabulação e análise dos dados obtidos por meio dos questionários. Em síntese, o comportamento organizacional como campo de estudo das atitudes individuais e coletivas é de fundamental importância para o entendimento da satisfação e das relações de trabalho. Nesse sentido, a pesquisa revelou que para indivíduos inseridos na mesma área do conhecimento existe uma série de características comuns, principalmente no que diz respeito à opinião e ao posicionamento.</p><p>Palavras-chave: Comportamento organizacional. Satisfação. Relações de trabalho.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/12185 Apresentação 2016-09-15T16:54:30-03:00 Karine Schwaab Brustolin karine.brustolin@unoesc.edu.br Apresentação 2016-09-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Karine Schwaab Brustolin https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/12186 Folha de rosto 2016-09-15T16:54:30-03:00 admin Débora Diersmann editora@unoesc.edu.br Folha de rosto 2016-09-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 admin Débora Diersmann https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10375 A CONCENTRAÇÃO DE LACTATO SANGUÍNEO PODE SER UM INDICADOR DE SAÚDE EM PRATICANTES DE ACADEMIA? 2016-09-15T16:54:31-03:00 Patrick Zawadzki patrick.zawadzki@unoesc.edu.br Susana Padoin susanapadoin@hotmail.com Mônica Raquel Sbeghen monica.sbeghen@unoesc.edu.br Luiz Carlos Tusset luiz_c_t@hotmail.com Eduarda Borsoi duda__borsoi@outlook.com <p>A atividade física caracteriza-se pela contração muscular e seus efeitos sistêmicos. Ao contrair repetidas vezes, um músculo lesiona-se e produz uma série de substratos. Um deles é o lactato, ou ácido láctico, que provém do processo de quebra da glicose em dois piruvatos, produzido sem a presença de oxigênio. O objetivo neste estudo foi apresentar a medida da concentração do lactato sanguíneo como um indicador de saúde para o controle da intensidade da atividade física em praticantes de academia. O método caracterizou-se por meio de revisão de literatura sobre artigos e livros encontrados nos bancos de dados SciELO e Pergamum, entre abril e maio de 2016. Foi utilizada para a busca a palavra-chave <em>lactato</em> associada à <em>recuperação muscular</em> ou <em>exercício físico</em>. Foram encontrados 43 artigos e livros; destes foram selecionados dois livros e quatorze artigos. Entre os achados, constatou-se em sete artigos que as coletas sanguíneas foram efetuadas no lóbulo da orelha dos participantes, três com punções capilares, um de punção caudal e três na fossa intercubital. Em mais da metade dos estudos, identificou-se que se utilizaram coletas de curva de comportamento, além dos habituais pré e pós-teste. Os esportes tidos como objeto do estudo foram ciclismo, natação, futebol, atletismo e musculação. Foram participantes atletas, pessoas ativas fisicamente, sedentários e, inclusive, um animal de laboratório. Observou-se que os exercícios físicos de alta intensidade aumentam os níveis de lactato, de modo que sinalizam ao corpo uma situação de estresse físico, e, por consequência, ocorre um estímulo para a produção de cortisol, enquanto em atividades de baixa e moderada intensidade não há acúmulo de lactato. É necessário considerar a quantidade de cortisol acumulada em um praticante de academia após um dia de trabalho, por isso, aponta-se esta medida como necessária no controle de cargas durante a prescrição de atividade física em academias.</p><p>Palavras-chave: Lactato. Recuperação muscular. Exercício físico. Saúde.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10371 A ESCOLHA PROFISSIONAL NO PRIMEIRO ANO DO ENSINO SUPERIOR 2016-09-15T16:54:31-03:00 Jean Carlos Aires do Amaral jc_cco@hotmail.com Silvia Brescovici silviabresco@yahoo.com.br Mariane Alves Morais mari.a.morais@hotmail.com <p>A escolha profissional é um processo complexo e permeia a vida estudantil dos acadêmicos que já ingressaram no Ensino Superior. Nesse sentido, no presente trabalho teve-se como objetivo principal estudar os alunos ingressantes no Curso de Psicologia e a relação com a escolha profissional. Como objetivos específicos buscou-se identificar qual a percepção do acadêmico sobre o Curso de Psicologia da Unoesc Chapecó, bem como detectar os fatores que influenciam a escolha desse curso superior, além de levantar quais as expectativas dos alunos referentes ao seu futuro profissional como psicólogos. Para levantamento das informações, realizou-se uma pesquisa de campo, na qual participaram os acadêmicos do primeiro ano do Curso de Psicologia em 2015. O instrumento utilizado foi um questionário; a partir dele, foi possível identificar o perfil dos respondentes. Para análise e discussão dos dados, os resultados dos instrumentos foram cotejados com a base referencial bibliográfica elaborada para a pesquisa. Com esse trabalho, pôde-se compreender melhor como ocorre a escolha profissional para os alunos ingressantes no Curso de Psicologia. Identificou-se que a sociedade e a família são os fatores que mais influenciam a escolha desse curso superior, e, também, que as principais expectativas dos acadêmicos em relação ao Curso de Psicologia são: realização de atividades práticas, que possibilita ao acadêmico ser inserido em áreas atuantes da Psicologia, ouvir e ajudar as pessoas no que for necessário e estiver ao alcance do profissional e, também, compreender o pensamento/comportamento humano.</p><p>Palavras-chave: Escolha profissional. Acadêmicos. Expectativas.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10428 A EXPANSÃO DOS NÚCLEOS DE APOIO EM SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF) NA REDE DE SAÚDE 2016-09-15T16:54:31-03:00 Camília Susana Faler camilafaler@yahoo.com.br Maria Isabel Barros Bellini maria.bellini@pucrs.br Patricia Teresinha Scherer patriciascherer.as@gmail.com Rebel Zambrano Machado rebel@via-rs.net Kelines Cabral Gomes kelinesead@gmail.com <p>A ampliação das ações da APS levou o Ministério da Saúde a criar os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASFs), previstos na Portaria GM n. 154, de 24 de janeiro de 2008, os quais devem contar com uma equipe de profissionais de diferentes áreas de conhecimento, trabalhando em conjunto e articulados com os profissionais das equipes de Saúde da Família. Os processos de trabalho de tais equipes devem se pautar em práticas intersetoriais, no sentido de ampliação da rede de serviços em abrangência, resolutividade, territorialização e regionalização. O objetivo com a pesquisa intitulada <em>Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF): estudo sobre os processos de trabalho e estruturação das equipes dos NASFs do RS e SC</em>,<strong> </strong>desenvolvida pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Trabalho, Saúde e Intersetorialidade do PPGSS/ PUCRS (NETSI), é investigar como estão constituídas e compostas as equipes dos NASFs com foco nos processos de trabalho destas nos Estados do RS e SC. O estudo é qualitativo, com coleta de dados a partir de entrevistas semiestruturas, com profissionais e gestores. A análise dos dados foi realizada por meio da análise de conteúdo. Este estudo ainda está em processo de análise dos dados e mostra que houve expansão de NASFs nos municípios, por intermédio de equipes multidisciplinares, possibilitando ampliar e aprimorar os serviços. Os resultados que dizem respeito à implantação dos NASFs, ainda que parciais, mostram que a expansão das equipes ocorreu a partir de 2009, e que os critérios e motivos para tal implantação, principalmente, foram decididos pelos gestores municipais mediante a articulação das equipes já existentes na rede de atendimento de tais municípios que viam a possibilidade de agregar maior carga horária, além da necessidade de apoio matricial e profissional e ampliação das equipes. É possível inferir que, para implantação do NASF, não houve a participação da comunidade, conselho e/ou reconhecimento do território na perspectiva de definição de prioridades e estratégias de intervenção, e que as equipes são compostas por diferentes áreas do conhecimento, havendo entre 4 e 6 profissionais, em média, por NASF. O NASF mostra-se um serviço ainda em construção com avanços e desafios desde a sua implantação.</p><p>Palavras-chave: Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Política de Saúde. Atenção Primária em Saúde.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10437 A INDEPENDÊNCIA FEMININA EM MULHERES DE 30 A 40 ANOS 2016-09-15T16:54:31-03:00 Claudia Patricia Dos Santos patricias361@gmail.com <p>Nos últimos anos aparece com grande ênfase no mercado de trabalho a geração das mulheres que têm entre 30 e 40 anos e são independentes. Elas foram “criadas para ganhar o mundo”, chegando à vida adulta seguras de si e, muitas vezes, sem um relacionamento amoroso fixo. Nesta pesquisa de cunho qualitativo, foram realizadas entrevistas com três mulheres. A primeira entrevistada relatou aspectos referentes à liberdade, ela se encontrava muito satisfeita por estar solteira e muito feliz por ser independente; no momento ela não quer entrar em um relacionamento sério; neste caso o sujeito não sofreu nenhum tipo de preconceito e se sente muito independente. Já a segunda entrevistada, abordou aspectos relacionados à liberdade de estar solteira, mas explica que sofre com isso, pois sente falta de alguém para dividir os momentos que vive, também relata que sente falta de afeto, expondo que não está satisfeita com a sua independência. A última entrevistada traz que sofre um certo preconceito por parte de seus familiares e vizinhos por ser divorciada, e não está satisfeita com a sua independência. A partir do que foi colhido nas entrevistas, pode-se pensar que a percepção dos indivíduos quanto a sua independência depende muito de sua história de vida, como também da forma que enxerga seu momento atual, e que a independência feminina é um tema contemporâneo e deve ser ainda mais estudado.</p><p>Palavra-chave: Mulheres. Independente. Psicologia.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10376 A PARTICIPAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TURÍSTICO DE CHAPECÓ, SC 2016-09-15T16:54:31-03:00 Carla Cazella, Unoesc - Chapecó-SC carla.cazella@unoesc.edu.br <p>As Instituições de Ensino Superior (IESs) são pensadas para promover o desenvolvimento da região em que se encontram instaladas e, ainda, com o intuito de atender às demandas da sociedade, promovendo o desenvolvimento regional e social. Nesse sentido, as IESs têm voltado seus esforços para a promoção do desenvolvimento econômico e turístico, por meio da participação em projetos de pesquisa e extensão, ou, ainda, na formação de profissionais que promoverão esse desenvolvimento em nível regional. Dessa forma, as IESs também precisaram se inserir nesse contexto, adequando suas atividades e leis para regulamentar as práticas de ensino e pesquisa a fim de integrar essas atividades e as diversas oportunidades apresentadas pela sociedade na busca de conhecimento científico e inovações. Nesta pesquisa buscou-se evidenciar a participação das IESs no desenvolvimento econômico e turístico da Cidade de Chapecó, SC. Nesta pesquisa, de caráter descritivo e cunho bibliográfico e documental, voltou-se às obras de Machado (2002), Alba (2002) e Bedin (2013) para se desenvolver sua argumentação. Os resultados da pesquisa apontam que o desenvolvimento em nível econômico e turístico se mostrou relevante, uma vez que Chapecó apresenta superioridade em relação às demais cidades da região Oeste de Santa Catarina, quando se destaca economicamente com a atração de empresas dos vários segmentos, sobretudo voltadas ao agronegócio. A partir dessa atratividade empresarial, o turismo de negócios acompanhou esse crescimento substancial com a realização de feiras, exposições e congressos. Para atender às necessidades do empresariado local e da comunidade, emergem na Cidade inúmeras IESs com cursos de graduação, pós-graduação especialização, pós-graduação com programas de mestrado e doutorado, além da promoção de cursos de extensão e <em>in company</em> que visam capacitar a comunidade local, bem como os trabalhadores que foram atraídos pela expansão empresarial.</p><p>Palavras-chave: Instituições de Ensino Superior. Desenvolvimento econômico. Desenvolvimento cultural.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10381 ALTERAÇÕES POSTURAIS EM JOVENS PRATICANTES DE FUTEBOL 2016-09-15T16:54:31-03:00 Natali Sirino natalisirino@hotmail.com <p>A postura representa a posição global do corpo relacionando seus membros e sua orientação no espaço e, ainda, pode ser considerada o estado de equilíbrio muscular e esquelético que protege as estruturas de suporte do corpo contra lesões e deformidades progressivas. A avaliação postural visa um diagnóstico morfofuncional dos indivíduos por meio de uma análise patobiomecânica, psicocomportamental e orgânica, visando à prevenção e à reabilitação de alterações. No presente estudo teve-se como objetivo detectar as alterações posturais em alunos da Escolinha de Futebol da Associação Chapecoense de Futebol. A amostra foi composta por 32 jovens participantes da Escolinha de Futebol da Associação Chapecoense de Futebol com uma média de idade de 13,09±1,3 anos. Durante a avaliação postural, realizada por uma fisioterapeuta, foram detectadas alterações biomecânicas e posturais nas vistas anterior, posterior e lateral. As alterações foram registradas por meio de uma ficha de avaliação postural e fotografias para registro de testes quali e quantitativos. As alterações morfofuncionais podem ser classificadas em três grupos: padrão postural misto, padrão postural em fechamento e padrão postural em abertura. Os resultados mostraram dois indivíduos com padrão em abertura, quatro indivíduos com padrão misto e 26 com padrão em fechamento. Na tipologia de abertura, a alteração postural mais relevante encontrada foi a hiperextensão dos joelhos. Na tipologia de fechamento, as alterações posturais relevantes foram a hipercifose torácica, a protusão horizontal dos ombros e a anteriorização da cabeça. Sugere-se um tratamento fisioterapêutico, ou um treinamento compensatório, adequado para esses jovens, com a finalidade de corrigir essas alterações detectadas, prevenindo a progressão delas e de lesões desportivas, bem como o surgimento de outras patologias em decorrência dessas alterações. Uma postura equilibrada oferece maior vantagem mecânica na técnica esportiva, mas também prolonga a carreira esportiva porque gera menor desgaste e menor incidência de lesões.</p><p>Palavras-chave: Futebol. Avaliação postural. Desvios posturais. Postura. Jovens.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10389 ALUNOS INGRESSANTES NO ENSINO MÉDIO: PERCEPÇÕES SOBRE TRABALHO E CARREIRA PROFISSIONAL 2016-09-15T16:54:31-03:00 Ana Leticia Mandrik ana.mandrik@hotmail.com Natalie Majid Cantão nataliemajid@gmail.com Liani Maria Favretto Hanauer lianihana@gmail.com <p>A construção da carreira profissional acontece anteriormente ao ingresso no mundo do trabalho; por esse motivo, os estudos e a escolha de uma profissão estão diretamente relacionados ao futuro profissional. Nesse sentido, por meio do presente estudo, visou-se conhecer o perfil dos alunos ingressantes no ensino médio; compreender a finalidade do ensino médio para esses jovens; conhecer o significado do trabalho atribuído por eles, além de identificar suas perspectivas de carreira e vida pessoal. Para tratar dos aspectos que compõem a problemática da investigação e como meio de atingir os objetivos propostos, realizou-se uma pesquisa de campo. Foi utilizado como recurso metodológico um questionário, aplicado a 622 alunos dos primeiros anos do ensino médio de cinco escolas estaduais do Município de Concórdia, SC. Os resultados do estudo mostram, quanto ao perfil, que as idades dos entrevistados são entre 14 e 17 anos; 42,12% estudam no período matutino. Quanto ao gênero, 41,32% são do sexo feminino, 49,35%, do sexo masculino e 9,33% não responderam. No que se refere à finalidade do ensino médio, um número significativo de jovens considera que é para os preparar para o mercado de trabalho e para o vestibular. Quanto às perspectivas após concluírem o ensino médio, 36,20% pretendem inserir-se no mercado de trabalho, enquanto 35,65%, buscar um curso superior. Quando indagados se já pensaram sobre a escolha de uma profissão, 55,62% dos entrevistados responderam que sim, enquanto 44,38% nunca pensaram. Outro aspecto identificado na pesquisa foi sobre o significado do trabalho, no qual se evidenciou que 32,24% o definiram como Sustento, 12,40% o consideram Independência, 10,70%, como Aprendizagem/Experiência, e 7,96% dos entrevistados apontaram a alternativa Responsabilidade. A partir dos dados apresentados, o Projeto de Extensão <em>Serviço de Informação e Orientação Profissional </em>(<em>SIOP</em>) da Universidade do Contestado, <em>Campus</em> de Concórdia, realizou ações que auxiliaram os jovens a conhecerem algumas profissões e apresentou informações sobre o mundo do trabalho.</p><p>Palavras-chave: Adolescente. Carreira. Orientação profissional. </p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10353 APRENDIZAGEM DA TERCEIRA IDADE: UM OLHAR CONTEMPORÂNEO 2016-09-15T16:54:31-03:00 Duane Jaqueline Zardo duane.jakeline@gmail.com <p>A população global está envelhecendo. Em 2008 havia 56 milhões de pessoas no mundo com 65 anos ou mais; em 2040 estima-se que essa população será de aproximadamente 1,3 bilhão. Diante disso, no presente trabalho, objetivou-se compreender o processo de aprendizagem das pessoas com mais de 50 anos nas Universidades e como ocorrem os processos cognitivos e psíquicos nessa faixa etária. No entanto nem todos reconhecem essa prática como sendo aprendizado, sugerindo o aprendizado como sendo um espaço formal e científico. O trabalho realizado enriqueceu o conhecimento por meio da prática, com intuito de nortear um conhecimento amplo no que se refere às fases do desenvolvimento humano e suas peculiaridades. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de campo exploratória, na qual foram realizadas entrevistas semiestruturadas com três sujeitos, com idades superiores a 50 anos, e pôde-se constatar a partir das respostas obtidas mediante as entrevistas e dos dados coletados por intermédio de observações algumas semelhanças e, também, algumas diferenças. Pôde-se perceber que indiferente do espaço onde os sujeitos participam, a qualidade de vida pode ser percebida em quase todos os discursos, alguns por meio da qualificação profissional, outros pela mudança de comportamentos. Concluiu-se que foi de grande valia esta pesquisa, e fica ainda a necessidade de muito estudo nessa área, já que se percebeu o aumento da busca do conhecimento entre as pessoas com 50 anos ou mais, além dos diversos motivos que os levam à inserção em uma instituição de ensino ou outra forma de aprendizado, mas que atenda às necessidades desse público em ascensão.</p><p>Palavras-chave: Terceira idade. Contemporaneidade. Aprendizagem.</p><p> </p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10395 ASSISTÊNCIA COMPARTILHADA: A RELAÇÃO ENTRE A FAMÍLIA, A ESCOLA E O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA PRIMEIRA INFÂNCIA 2016-09-15T16:54:31-03:00 Ediane Strapasson Garcia edianestrapassongarcia@gmail.com <p>Para que a criança tenha um desenvolvimento saudável, é preciso proporcionar a ela os estímulos essenciais desde os primeiros dias de vida. Desse modo, a família tem um papel fundamental, uma vez que é a responsável por acolher o recém-nascido e proporcionar os cuidados necessários ao seu bem-estar e sobrevivência. Na contemporaneidade, em razão da necessidade de os pais ou cuidadores saírem de casa para trabalhar, os familiares têm dividido a responsabilidade da formação de suas crianças com pessoas próximas e, sobretudo, com a escola. A partir de tal problemática, na presente pesquisa qualitativa teve-se como finalidade observar o desenvolvimento psicomotor e social da criança fora do contexto familiar, percebendo se a escola proporciona bons estímulos para o desenvolvimento das habilidades psicomotoras, buscando conhecer como ocorre a interação entre criança, professores e colegas. Como método de coleta de dados, realizaram-se cinco observações: na escola, na sala de aula, no parque, na cozinha e em um espaço lúdico. Como resultados, evidenciou-se que a escola observada atua como uma rede de apoio às famílias, proporcionando às crianças os cuidados básicos, os estímulos essenciais ao seu desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial, promovendo ambientes socioeducativos fora do contexto de sala de aula. Desse modo, concluiu-se que a interação entre o adulto e a criança utilizando o lúdico pode ser uma estratégia muito rica em termos de ressignificação para a criança, que vai adquirindo informalmente habilidades e valores importantes, de uma maneira agradável e dinâmica. Da mesma forma, pode-se verificar a importância da técnica de observação com o profissional de Psicologia, de modo a visualizar a dinâmica e a amplitude de influências que envolvem o ser humano.</p><p>Palavras-chave: Família. Desenvolvimento infantil. Escola.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10294 AUTOEFICÁCIA ACADÊMICA NO ENSINO SUPERIOR: ESTUDO DE CASO EM INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR PRIVADA 2016-09-15T16:54:31-03:00 Luccas Santin Padilha luccas_santin@hotmail.com Domingos Luiz Palma domingos@uceff.edu.br Eliane Salete Filippim eliane.filippim@unoesc.edu.br <p>No ensino superior a situação da escolha profissional ainda é um dilema, pois o jovem, no processo de escolha profissional, sofre influências sociais e, muitas vezes, não tem clareza sobre suas possibilidades. Compreender os conceitos de autoeficácia na escolha profissional permite que se entenda uma variável psicológica determinante à escolha profissional e como se pode melhorar o desenvolvimento dos estudantes do ensino superior por meio dela. No artigo se relatam os resultados da pesquisa realizada com estudantes dos Cursos de Engenharia Mecânica e Arquitetura e Urbanismo, cujo objetivo foi identificar a autoeficácia na escolha da profissão em uma instituição de ensino superior privada do Oeste de Santa Catarina. Trata-se de estudo de caso único, caracterizado como pesquisa descritiva. Foram ouvidos 40 estudantes ingressantes no segundo semestre de 2015, sendo 18 de Arquitetura e Urbanismo e 22 de Engenharia Mecânica. Os sujeitos dessa pesquisa foram escolhidos por critérios de conveniência e acessibilidade. Quanto às ferramentas de coleta de dados, foram utilizados dois testes psicométricos: a Escala de Autoeficácia para a Escolha Profissional (EAE-EP) e o Questionário de Avaliação Tipológica (Quati). A análise e interpretação dos dados ocorreu de acordo com o manual de interpretação de cada teste, de forma quantitativa. Por meio deste estudo foi possível identificar as variáveis relacionadas à autoeficácia e ao perfil do aluno ingressante, tratando a evasão na forma de prevenção, buscando analisar cada estudante, caracterizando suas dificuldades e prevenindo futuras evasões durante o processo de desenvolvimento acadêmico, por meio de ferramentas da área da Psicologia. Em paralelo, o estudo contribui para as áreas da Educação, da Administração e da Psicologia.</p><p>Palavras-chave: IES. Evasão no ensino superior. Testes psicológicos. Autoeficácia.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10392 AUTOESTIMA E ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO EM SOLDADOS DA PMSC A PARTIR DO ENFOQUE DA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO 2016-09-15T16:54:31-03:00 Evermondo Jose Guimaraes evermondo@hotmail.com Luana Bellé luanabellepsico@gmail.com Vanessa Bodigheimer vanessabodigheimer@hotmail.com <p>O presente trabalho é resultado de uma proposta chamada <em>Laboratório de Psicologia Organizacional</em> do componente curricular Psicologia Organizacional e do Trabalho (POT), na qual se teve como objetivo visitar uma organização para conhecer seu contexto e a atuação do psicólogo no local. Dessa forma, a organização escolhida foi a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) de Chapecó, com o objetivo de descrever a percepção dos soldados acerca do estresse pós-traumático a partir do enfoque da saúde do trabalhador. Inicialmente, buscou-se perceber características específicas dessa Instituição e sua relação diferenciada para com a Psicologia Organizacional e do Trabalho. Procurou-se, ainda, perceber o lugar do psicólogo e seu papel ativo dentro da Instituição diante dos desafios cotidianos e sob as pressões do clima e cultura organizacional. Para tal, a proposta foi a realização de reflexões a partir de intervenções na Organização, destacando suas proposições acerca da teoria da hierarquia das necessidades, a motivação, a liderança, a resolução de conflitos e o desenvolvimento pessoal. A Psicologia Organizacional e do Trabalho busca a assertividade de um conjunto de questões referentes ao bem-estar do indivíduo, compreendendo suas particularidades, provendo o trabalho humano e a saúde do trabalhador. Dentro desse contexto, destaca-se a importância da autoestima; ela é considerada um requisito importante para uma vida satisfatória. É a relação que a pessoa possui em determinado grupo, podendo influenciar de forma positiva o sentimento que o indivíduo tem de si mesmo. Já o estresse no trabalho pode se tornar um grave problema. Pode ocorrer um impacto negativo do estresse na vida dos trabalhadores e nas organizações, principalmente, em profissões perigosas, mas também vitais para a sociedade, como o caso da polícia militar. Na realização deste trabalho, foram coletadas informações mediante observações, entrevistas e pesquisas bibliográficas. A observação e as entrevistas proporcionaram aos acadêmicos o desenvolvimento do olhar no âmbito organizacional e do trabalho, sendo produtiva a oportunidade de estar próximo à realidade da prática da profissão e importante o olhar para a saúde do trabalhador.</p><p>Palavras-chave: Saúde do trabalhador. Estresse pós-traumático. Polícia militar.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10358 COMPROMETIMENTO ORGANIZACIONAL: A ARTE E A ALEGRIA DE UMA ESCOLA DE SAMBA 2016-09-15T16:54:31-03:00 Cristiane Batista cristiane-batista@auroraalimentos.com.br <p>O desafio de manter a motivação, o engajamento e o pertencimento não é tarefa fácil em um contexto organizacional, pois cada indivíduo vê de uma forma única seu trabalho, e além disso a motivação não depende apenas de aspectos extrínsecos. Sabe-se que não adianta uma grande organização ter grandes investimentos, boas instalações, tecnologia de ponta e um ótimo produto se os gestores e suas equipes estiverem desmotivados ou não estiverem alinhados com essa organização. Visando despertar o sentimento de pertencimento, desenvolveu-se um projeto na Cooperativa Central Aurora Alimentos, situada em Chapecó, região Oeste de Santa Catarina, tendo como público-alvo os seus gestores. A ideia foi criar uma Escola de Samba, tema que foi escolhido por representar alegria, entusiasmo, diversão, beleza e arte, e considerando-se que o carnaval é uma das maiores paixões do brasileiro, poderia, assim, retratar a paixão pelo trabalho e para o pertencer a uma empresa. Nessa Escola de Samba foram trabalhadas com os gestores as competências necessárias para serem líderes. Os líderes representavam a Bateria, ou seja, o coração da Escola de Samba, e suas equipes as Alas, com toda sua magia, alegria e paixão, seguindo a Bateria. Entre os resultados desse projeto foi verificado com os trabalhadores um aumento da paixão pelo trabalho, maior engajamento e alegria no seu dia a dia, além de uma maior proximidade com os gestores. Para os gestores, o resultado foi um maior sentimento de pertencimento, aumento da prática do <em>feedback</em>, mais afinidade e proximidade com sua equipe e maior atenção aos resultados. As organizações devem sempre buscar avaliar o seu ambiente e clima organizacional, sugerindo e implantando alternativas com o objetivo de manter os trabalhadores engajados, com o intuito de melhorar o desempenho desses profissionais e, consequentemente, da organização como um todo.</p><p>Palavras-chave: Motivação. Engajamento. Psicologia organizacional.</p><p> </p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10396 CONTRIBUIÇÕES DO VER-SUS OESTE CATARINENSE PARA O EXERCÍCIO DA PRÁTICA MULTIPROFISSIONAL: UM RELATO DE CASO 2016-09-15T16:54:31-03:00 Adriana Carolina Bauermann bauermann_carol@unochapeco.edu.br Andressa Antonia Trizotto Dudatrizotto@unochapeco.edu.br Natanael Chagas nata_chagas@unochapeco.edu.br Cláudio Claudino da Silva Filho claudio.filho@uffs.edu.br <p>O Projeto Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde (VER-SUS/Brasil) tem por objetivo aproximar estudantes de diversas áreas do conhecimento com a realidade do Sistema Único de Saúde (SUS) a fim de que se percebam como atores ético-políticos capazes de transformar a realidade em que se encontram. Como objetivo buscou-se relatar a experiência acerca da vivência no VER-SUS Oeste catarinense e repensar de que forma o exercício da prática multiprossional é trabalhado nos grupos de vivência durante a imersão no Projeto. Trata-se de um relato de experiência acerca das experiências no VER-SUS Oeste catarinense na 4ª edição – Verão de 2016, em Chapecó, SC, cujo tema gerador se referia às Redes de Atenção à Saúde, envolvendo cerca de 60 estudantes de diversas áreas do conhecimento e de diversas localidades do Sul do País. Os estudantes participantes foram divididos em pequenos grupos de trabalho, priorizando-se a interdisciplinaridade, para, então, com o facilitador aprofundarem o conhecimento sobre determinado tema já preestabelecido, pertinente à formação em saúde. Percebeu-se que os grupos de trabalho conseguem unir os seus conhecimentos, pois cada estudante expõe o conhecimento adquirido na sua formação, transformando isso em uma experiência rica e transformadora para todos os envolvidos. O projeto se concretiza em experiências por meio de vivências em todos os níveis de atenção à saúde, observações da realidade local e, consequentemente, discussões e teorizações acerca do vivenciado. Nesses momentos, os estudantes conseguem perceber-se trabalhando com diferentes profissionais, inserindo-se em um contexto interdisciplinar e multiprofissional. O VER-SUS instiga nos estudantes participantes um pensamento mais crítico perante a realidade, entre todos os seus desdobramentos, instigando o pensamento coletivo, social e participativo e, principalmente, entendendo a complexa dinâmica entre os agentes-sujeitos participantes do trabalho multiprofissional.</p><p>Palavras-chave: Formação em saúde. VER-SUS. Trabalho multiprofissional.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10383 DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO DA ÁREA DE RECURSOS HUMANOS EM UMA EMPRESA FAMILIAR: UM RELATO DE CASO 2016-09-15T16:54:31-03:00 Veridiana Dagostin veridiana.dagostin@hotmail.com Leonora Spiller leonoraspiller@yahoo.com.br <p>Este trabalho consiste em um relato de caso de uma empresa familiar de pequeno porte do setor da construção civil, com o objetivo de identificar a possibilidade de implementação da área de recursos humanos. A identificação da necessidade da implementação é oriunda de um diagnóstico organizacional, fruto da atividade de estágio curricular de Psicologia Organizacional, realizada com proprietários e funcionários. O estágio é compreendido no primeiro e no segundo semestre de 2016. Uma característica a ser considerada na empresa familiar é a relação entre os sócios, seus familiares, os funcionários e os laços pessoais que os unem e como essas relações interferem nas tomadas de decisões. Conta com cinco sócios, de primeira e segunda geração da mesma família; em seis anos de empresa o crescimento aconteceu de forma acelerada, passando de sete funcionários para 38 na sede da empresa. Ela atua em 14 estados brasileiros, sem possuir um setor responsável pelos recursos humanos. Entre as funções da área estão os desenhos de cargos e salários, a saúde e a segurança do trabalhador, a organização das metas conforme objetivos da empresa, as questões trabalhistas, o treinamento e o desenvolvimento dos funcionários, para obtenção do bem-estar do trabalhador, e a avaliação de desempenho. As empresas familiares possuem características em comum e passam por dificuldades semelhantes; neste relato a inferência é o quanto a implementação pode vir a contribuir na gestão de estratégia e as dificuldades para a implementação.</p><p>Palavras-chave: Área de recursos humanos. Empresa familiar.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10434 DISFUNÇÕES SEXUAIS: ESTUDO DE CASO DE UM ADULTO JOVEM COM TRANSTORNO DA DOR GÊNITO-PÉLVICA/PENETRAÇÃO 2016-09-15T16:54:31-03:00 Morgana Orso dos Santos morgana_orso@yahoo.com.br Fernanda C. Bertan morgana_orso@yahoo.com.br <p>Por meio do avanço no conhecimento da sexualidade humana, identificam-se diversas características específicas do sexo feminino e do masculino, no que se refere às respostas aos estímulos sexuais. Essas características são atribuídas a fatores biológicos, psicológicos, sociais, aos hormônios (estrógenos e andrógenos), à educação sexual e ao ambiente controlador ou estimulante. As disfunções sexuais, em ambos os gêneros, decorrem de diferentes fatores como: orgânicos, emocionais, socioculturais e econômicos. Dessa forma, se não tratadas tendem a se agravar e a comprometer diversos ambientes da vida do indivíduo, como a produtividade no trabalho, a autoimagem e os relacionamentos social e familiar. Além disso podem levar à depressão, à ansiedade e a outros transtornos que causam sofrimento significativo. Neste trabalho buscou-se apresentar um estudo de caso clínico com o objetivo de apresentar as atividades desenvolvidas com uma paciente diagnosticada com Transtorno da Dor Gênito-Pélvica no Serviço de Atendimento Psicológico (SAP) da Unoesc Chapecó. O transtorno da dor Gênito-Pélvica (DSM-V) caracteriza-se pela dificuldade persistente de penetração vaginal relacionada à dor, medo ou ansiedade intensa. Este estudo de caso ocorreu por meio da realização de 12 sessões entre psicodiagnóstico e terapia com abordagem teórica Cognitiva Comportamental (TCC). A análise de dados ocorreu por intermédio da interpretação da história da paciente, bem como de técnicas propostas na TCC que envolvem tratamento para disfunções sexuais adaptadas às queixas e às características da paciente, além da evolução da psicoterapia. O tratamento proposto mostrou-se adequado, quando se comparou a queixa com a evolução dos atendimentos, demonstrando sua efetividade. Dessa forma, este estudo forneceu informações suficientes para o planejamento de ações e/ou intervenções psicológicas no contexto clínico, com ênfase na Teoria Cognitivo-Comportamental.</p><p>Palavras-chave: Transtornos sexuais. Terapia cognitivo-comportamental.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10369 ESTÁGIO CLÍNICO INFANTIL NA ABORDAGEM BIOECOLÓGICA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 2016-09-15T16:54:31-03:00 Francine Cristine Garghetti francine_garghetti@yahoo.com.br <p class="Default">A Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano, proposta por Urie Bronfenbrenner, permite um entendimento biopsicossocial da criança, uma vez que se entende que todos os aspectos da vida interferem no seu desenvolvimento e, por consequência, em seus pensamentos, sentimentos e comportamentos. Esse tem sido o referencial teórico utilizado para a intervenção nos estágios clínicos de Psicologia infantil, realizados por acadêmicos do último ano do Curso de Psicologia da Unoesc Chapecó, no Serviço de Atendimento Psicológico (SAP), sob supervisão acadêmica semanal da professora responsável. Tais estágios objetivam o atendimento psicológico a crianças de dois a 12 anos com diversos tipos de queixas; para isso, inicialmente, são realizados os psicodiagnósticos das crianças encaminhadas para atendimento psicológico, para os posteriores encaminhamentos dos casos, inclusive para tratamentos psicoterapêuticos para as crianças quando necessário. Para aquelas crianças com indicação de psicoterapia é continuado o processo, iniciando-se as intervenções clínicas, aprofundando-se a compreensão da história de vida de cada criança, das dinâmicas familiares e dos demais microssistemas interconectados, aprimorando-se a queixa inicial e acompanhando-se as respostas às intervenções realizadas. Os procedimentos dos atendimentos clínicos se baseiam na teoria citada e no referencial da psicoterapia infantil, que utiliza as atividades lúdicas como principal instrumento. O brincar e o brinquedo são os principais meios de comunicação da criança e permitem ligar o mundo externo e o mundo interno, a realidade objetiva e a fantasia. O trabalho fundamentado nessa perspectiva teórica tem possibilitado o refinamento no olhar sobre o desenvolvimento infantil. Por meio da compreensão ampla do desenvolvimento da criança em relação a possíveis fatores disfuncionais, tem sido realizadas avaliações e intervenções clínicas que resultam em altas terapêuticas em razão da evolução positiva ou em encaminhamentos a outros centros de referência ou outras modalidades de psicoterapia, principalmente para a modalidade de terapia familiar.</p><p>Palavras-chave: Infância. Psicoterapia infantil. Bioecologia do desenvolvimento. Bronfenbrenner. Desenvolvimento infantil.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10393 ESTRATÉGIAS PROBLEMATIZADORAS E SEUS REFLEXOS NA FORMAÇÃO EM SAÚDE – UM RELATO DE CASO 2016-09-15T16:54:31-03:00 Natanael Chagas nata_chagas@unochapeco.edu.br Adriana Carolina Bauermann bauermann_carol@unochapeco.edu.br Andressa Antonia Trizotto dudatrizotto@unochapeco.edu.br Aline Rohden alinerohden@unochapeco.edu.br Claudio Claudino Filho claudiocfilho@gmail.com <p class="normal"><span>A formação em saúde tradicionalmente se baseia em um paradigma conteudista, no qual o professor assume uma postura de transmissor de conhecimentos, e o estudante, de modo pacífico, conforma-se com o papel de “receptáculo”. O objetivo foi relatar o uso de estratégias problematizadoras em um projeto com graduandos em saúde, na perspectiva de Paulo Freire. A experiência de imersão aqui exposta ocorreu no âmbito do projeto Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde (VER-SUS Oeste catarinense), iniciativa governamental em parceria com a Rede Unida e, no Oeste Catarinense, uma parceria maior entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e três universidades loco-regionais: UnoChapecó, UFFS e Udesc. Possibilitou-se transcender o conteudismo nas relações de ensino-aprendizagem, gerando reflexões e amadurecimentos, unindo os saberes diversos e gerando inquietações. Ancorando-se na educação problematizadora, emergiram reflexões sobre o processo ainda desarticulado de educação, gestão, formação e atenção em saúde. Para Freire (1996), educar exige o entendimento de que a educação é um mecanismo de intervenção no mundo, visando estimular o educando a questionar os valores, os mecanismos de controle e de poder, a fim de emancipar-se da dominação e construir opinião. A formação a partir das estratégias problematizadoras instigará mudanças na postura profissional a partir de uma visão ampliada, bem como a inserção na sociedade de forma ativa e solidária, compreendendo seu papel como cidadão. Possibilita-se, logo, ao estudante elementos para desenvolver um pensamento crítico, reflexivo e criativo quanto às suas próprias potencialidades e limitações. Sugere-se a ampliação do uso de tais estratégias não somente em (necessárias) iniciativas governamentais de reorientação profissional, mas também ao longo dos itinerários formativos que transcendam a matriz curricular disciplinar, fazendo com que se formem profissionais de saúde mais atentos à realidade do SUS e de seus usuários.</span></p><p class="normal"><span>Palavras-chave: Metodologias participativas. Educação bancária. Formação acadêmica.</span></p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10386 ESTUDO DOUTORAL: O COTIDIANO DE APOSENTADOS NOS ESPAÇOS URBANOS DA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS 2017-07-14T09:02:22-03:00 Aline Bogoni Costa aline_bogoni@yahoo.com.br Dulce Helena Penna Soares dulcepenna@terra.com.br <p>A vivência da aposentadoria pode ser acompanhada de transformações identitárias e no cotidiano dos sujeitos, entre elas mudanças no habitar. No presente trabalho apresentam-se os resultados de estudo doutoral do ano 2015, em que se objetivou compreender as relações estabelecidas por pessoas aposentadas, em seus cotidianos, nos espaços urbanos da Cidade de Florianópolis. Tendo como aporte teórico o pensamento marxista de Henri Lefèbvre, empregou-se o método regressivo-progressivo, proposto pelo referido autor, em três momentos: a descrição do visível, a análise regressiva-progressiva e a progressão histórico-genética. No primeiro momento, por meio de análise documental e observação de campo, compreendeu-se que os espaços urbanos de Florianópolis passaram por significativas transformações, especialmente nas últimas três décadas, alterando-se os modos de vida e o cotidiano de seus moradores. Verificou-se que as pessoas aposentadas, muitas vezes, compõem o cenário urbano em lugares demarcados, sintoma de segregação associado ao modelo capitalista de produção. No segundo momento, por meio de entrevistas e elaboração de registros fotográficos, identificou-se que o trabalho se constituía como central no estabelecimento das relações cotidianas nos espaços urbanos e, após a aposentadoria, há dificuldades de participação na Cidade. Na progressão histórico-genética, percebeu-se que, aposentados e agora “libertos” de suas obrigações e dos horários, “de posse de suas vidas”, os interlocutores experimentaram-se “sem lugar” e “inativos” na construção de seu habitar, passando a buscar um pertencimento inacessível. Desse modo, as estratégias do cotidiano na aposentadoria caracterizam-se pelo isolamento, pelo presente vivido por meio das lembranças do passado, pelos rompimentos com a noção do espaço-tempo e por projetos de vida irrealizáveis no contexto urbano florianopolitano. Compreendeu-se, por fim, que os espaços vinculados ao trabalho conferem aos sujeitos uma “identidade urbana”, e que a aposentadoria pode significar rupturas e descontinuidades dessa identidade, corroborando a ausência de lugares sociais e do próprio cotidiano.</p><p>Palavras-chave: Aposentadoria. Cotidiano. Espaços urbanos. Cidade.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10385 GESTÃO DE PESSOAS: UM DESAFIO DO CAPITAL HUMANO E DA MOTIVAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO 2016-09-15T16:54:31-03:00 Carla Cazella, Unoesc - Chapecó-SC carla.cazella@unoesc.edu.br <p>As organizações vêm reconhecendo que o capital humano é relevante para o seu crescimento e sucesso, uma vez que são os colaboradores os responsáveis por criar, inovar, operar, executar, desenvolver, atender e gerar recursos para as organizações. A área de recursos humanos, diretamente responsável pela gestão das pessoas, tem por atribuição a administração do capital humano da organização; ela deve estar voltada a atender às necessidades do colaborador, ao buscar desenvolver na empresa um ambiente de qualidade para o desempenho das suas atividades profissionais. Na metodologia, optou-se por uma pesquisa com as características descritiva, bibliográfica e documental, visando a rever os conceitos apresentados por Chiavenato (2010) relacionados ao capital humano e à motivação no local de trabalho. Os resultados apontam que a valorização do capital humano tem por objetivo reter os talentos na organização, uma vez que estes podem garantir o sucesso, o crescimento e a competitividade da empresa. Nesse contexto, os colaboradores são os representantes diretos das organizações e precisam estar motivados e capacitados para desenvolverem suas funções de maneira eficiente, além de estarem engajados nos propósitos e nos objetivos do seu empregador; para isso seus objetivos e crenças pessoais necessitam estar alinhados aos objetivos estratégicos da organização. Nos últimos anos, verifica-se que as estratégias e os esforços das organizações têm mudado seu foco, com o intuito de atingir os melhores objetivos dentro da empresa, no que se refere à área de recursos humanos, para formar uma equipe de trabalho sólida, alinhada e comprometida para que as empresas possam atingir suas metas, bem como manter a sustentabilidade de seu negócio.</p><p>Palavras-chave: Capital humano. Gestão de pessoas. Motivação no ambiente de trabalho. </p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10377 HANSENÍASE E OS DILEMAS PSICOSSOCIAIS OCASIONADOS PELA DOENÇA 2016-09-15T16:54:31-03:00 Caroline Estéfani Zanin zanin.caroline@hotmail.com Sirlei Favero Cetolin sirleicetolin@gmail.com <p>A hanseníase, conhecida desde os primórdios como lepra, foi descrita ao longo da história como uma doença que causava horror em razão das deformidades físicas relacionadas ao doente não tratado. Inclusa no rol das doenças negligenciadas e estigmatizantes, a hanseníase é uma doença infectocontagiosa com evolução lenta e de baixo poder patogênico, sendo a maior forma de contágio o contato inter-humano. O objetivo com a pesquisa foi avaliar aspectos psicossociais da hanseníase a partir de uma pesquisa realizada com profissionais da saúde em municípios da área de abrangência da Comissão de Intergestores Regional (CIR) do Extremo-oeste catarinense, a partir de casos de hanseníase diagnosticados nos anos 2010 a 2013. A pesquisa se enquadra nas categorias exploratória e descritiva, utilizando-se uma abordagem qualitativa para responder ao objetivo proposto. Participaram da pesquisa 12 profissionais, entre eles psicólogos e enfermeiros. Os principais resultados apontam que os profissionais realizam com efetividade os procedimentos para a prevenção e a cura da doença, seguindo as orientações preconizadas pelo Ministério da Saúde. A pesquisa bibliográfica evidencia a importância do apoio psicossocial, pois o impacto do diagnóstico e o estigma social excludente da doença geram uma sensibilidade emocional, ocasionando sentimentos de desvalia, tristeza e depressão. Todavia o estudo empírico demonstrou que na maioria dos municípios esse acompanhamento se apresenta frágil e incipiente, necessitando ser melhor estruturado. Contudo, o trabalho com os aspectos educacionais, comportamentais, psíquicos e sociais com o paciente hanseniano, seus familiares e a sociedade é indispensável para o tratamento eficaz e para a inclusão desse indivíduo na sociedade.</p><p>Palavras-chave: Hanseníase. Estigma social. Saúde. Psicossocial. Inclusão.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10388 INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO MERCADO DE TRABALHO: PERCEPÇÃO DE PSICÓLOGOS ORGANIZACIONAIS 2016-09-15T16:54:31-03:00 Liani Maria Favretto Hanauer lianihana@gmail.com Lediane de Mello Hinkel afonsolediane@hotmail.com <p>A inclusão de pessoas com deficiência na sociedade tem sido um tema discutido nas últimas décadas, visando à garantia dos direitos humanos, acesso à escola, trabalho e convivência comunitária. Nesta pesquisa se identificou a percepção de psicólogos que atuam no contexto organizacional sobre a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, aspectos da cultura organizacional, além das dificuldades e facilidades no processo de contratação e treinamento de desenvolvimento de pessoas com deficiência. Sabe-se que desde 1991 foi regulamentada por lei a inserção de pessoas com deficiência, considerando-se o número de colaboradores da organização. O estudo foi de cunho qualitativo e pesquisa de campo. Como forma de atender aos objetivos da pesquisa, foi realizada uma entrevista semiestruturada, contendo oito questões, dirigida a psicólogos que atuam no contexto organizacional ou que prestam assessoria/consultoria a empresas no Município de Concórdia, SC. A referida pesquisa foi realizada no ano 2015. Após a coleta de dados, estes foram tabulados, analisados e categorizados para melhor compreensão. Os resultados da pesquisa, mostram que a maioria dos psicólogos considera pertinente a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, mas percebem que a cultura da organização influencia a forma de ocorrer essa inclusão. Constatou-se que as cotas têm sido utilizadas, em algumas situações, para pessoas reabilitadas, ou por meio de adaptações de trabalhadores já inseridos na organização, como forma de “driblar” a obrigatoriedade da inclusão. Identificou-se, também, que os psicólogos precisam conhecer melhor as deficiências, os processos de inclusão e as adequações em sua forma de trabalho.<strong></strong></p><p>Palavras-chave: Pessoa com deficiência. Mercado de trabalho. Inclusão de pessoas com deficiência.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10539 INTERVENÇÃO EM PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL: AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE 2016-09-15T16:54:31-03:00 Karine Schwaab Brustolin karine.brustolin@unoesc.edu.br <p>A prática da Psicologia no mundo do trabalho vem ampliando sua atuação ao longo do tempo. A Psicologia Organizacional é reconhecida como um campo de atuação interdisciplinar com a finalidade de compreender os fenômenos organizacionais que se desenvolvem em torno de diversas temáticas que se referem ao bem-estar do indivíduo, envolvendo a saúde e a qualidade de vida no trabalho. Diante do objetivo da prática relacionada à Psicologia Organizacional, elaborou-se uma intervenção visando à oportunidade de se conhecer a realidade da equipe de agentes comunitários de saúde na Cidade de Chapecó, SC. Buscou-se compreender seus sentimentos frente ao trabalho que exercem diante da comunidade e da equipe multiprofissional, identificando como percebem a profissão de agentes comunitárias de saúde, as dificuldades enfrentadas diante da comunidade de atuação e das equipes de saúde das quais são integrantes, buscando favorecer o sentimento de pertencimento ao sentirem-se parte da equipe. Realizaram-se quatro encontros, e as intervenções se basearam em diálogos e dinâmicas que provocaram reflexões e exteriorizações frente às dificuldades, facilidades e vulnerabilidades. Após a conclusão da intervenção as agentes de saúde relataram que os encontros possibilitaram sentimentos de alívio, realização, aprendizado, entre outros. Percebe-se que foi possível estabelecer a confiança por meio da escuta qualificada, assim como uma integração maior da equipe. A psicologia organizacional como campo de aplicação de conhecimentos de origem da ciência psicológica é de fundamental importância para as organizações e seus trabalhadores e ressalta o importante papel do psicólogo nessa área, que, por meio de suas práticas, deve promover a saúde do trabalhador e sua satisfação com o trabalho.</p><p>Palavras-chave: Agentes de saúde. Psicologia organizacional. Trabalho em equipe.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10425 NÍVEL DE QUALIDADE DE VIDA DE SERVIDORES TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS DE UMA INSTITUIÇÃO DO ENSINO SUPERIOR DO OESTE DE SANTA CATARINA 2016-09-15T16:54:31-03:00 Rafael Cunha Laux rafael-laux@hotmail.com Laudenei Anderson Henrich pepe_lah@hotmail.com Daniela Zanini daniela.zanini@unoesc.edu.br <p>Na sociedade atual existe grande interesse sobre a temática <em>qualidade de vida</em>, especialmente no setor empresarial, no qual a ênfase é utilizá-la como ferramenta para aumentar a produtividade da instituição. Com o estudo teve-se como objetivo verificar o nível de qualidade de vida de servidores técnicos administrativos de uma instituição de ensino superior. O grupo de estudo foi composto por 50 sujeitos de ambos os sexos com idade média de 33,5±8,8 anos. Para avaliar a qualidade de vida dos indivíduos utilizou-se o <em>World Health Organization Quality of Life Instrument Bref</em> (<em>WHOQOL-bref</em>), proposto pela Organização Mundial da Saúde. Realizou-se uma análise estatística descritiva (média, frequência, percentual e desvio padrão) e inferencial (<em>Mann-Whitney U test</em>), com nível de significância de 5%. A média da qualidade de vida geral Q1 foi de 3,5±0,7 pontos, e a Q2, de 3,6±1,0 pontos. A percepção da qualidade de vida demonstrou que os piores escores de avaliação estavam relacionados ao domínio físico (3,2±0,4), seguido pelo domínio psicológico (3,5±0,5). O domínio relações sociais apresentou o maior escore de qualidade de vida (3,7±0,7), seguido pelo domínio meio ambiente (3,6±0,5), na percepção dos técnicos administrativos. Na análise entre os sexos não foi observada diferença significativa. Conclui-se que a percepção da qualidade de vida dos servidores técnicos administrativos de uma instituição de ensino superior da região do Oeste de Santa Catarina está mais associada aos fatores que envolvem o domínio de relações sociais. O estudo trouxe contribuições importantes para as questões de saúde e qualidade de vida dos servidores técnicos administrativos e deve servir para adequações no espaço físico, de modo a proporcionar conforto, segurança e saúde aos trabalhadores.</p><p>Palavras-chave: Qualidade de vida. Saúde. Trabalho.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10356 O ESTADO DA ARTE DO CONFLITO FAMILIAR COMO DEMANDA À PSICOLOGIA JURÍDICA NAS VARAS DE FAMÍLIA 2016-09-15T16:54:31-03:00 Rafaela Pederiva rafaela.pederiva@unoesc.edu.br Fernanda Graudenz Müller psicologafernandamuller@gmail.com <p>O estudo consiste em pesquisa de abordagem qualitativa, caráter exploratório e metodologia bibliográfica sobre conflito familiar, por ser este tema de relevância interdisciplinar nas Varas de Família. Com o estudo objetivou-se descrever o “estado da arte” do fenômeno conflito familiar na ótica de psicólogos jurídicos que atendem a demandas em Varas de Família. Especificamente, buscou-se apontar como tais profissionais definem o conflito familiar, identificam como a demanda se apresenta e conduzem a resolução do conflito. Para a coleta de dados foram realizados levantamento, inventário e análise de conteúdo dos artigos com texto completo publicados nas bases CAPES e BVS Psi no período de 2000 a 2016. Após, o descritor conflito familiar foi reduzido às categorias – conceito, estrutura, motivação identificada, demanda identificada e técnica/abordagem de resolução – submetidas à análise de conteúdo. Da pesquisa resultou que: há pouca produção sobre conflito familiar nas bases pesquisadas; há tendência em ver o conflito familiar como parte do funcionamento familiar; predominantemente tende-se a conceituá-lo como aspecto emocional e/ou afetivo indicativo de desconformidade de interesses; identificam-se as Varas de Família como local de resolução adversarial; os psicólogos são demandados em Perícia ou Mediação Familiar, nas quais o tratamento é distinto; e tanto na Perícia quanto na mediação pode o psicólogo provocar nos conflitantes reflexões e autonomia na tomada de decisão, desde que os aborde como sujeitos. Considera-se que o estudo estabeleceu o “Estado da Arte” proposto. Porém, identificou-se a escassez de produções científicas sobre o tema nesses espaços quando não vinculadas ou originadas na Academia, o que revela necessidade e possibilidade de Psicólogos Jurídicos vinculados às Varas de Família explicitarem em pesquisas a realidade dos atendimentos bem como seus entendimentos sobre conflitos familiares. Por fim, revelou-se, referente à conceituação e à fundamentação, que há neles coerência teórica e prática com as abordagens psicológicas com as quais se identificam.</p><p>Palavras-chave: Conflito familiar. Psicólogo jurídico. Demanda. Varas de Família.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10422 O INGRESSO DOS ADOLESCENTES NA UNIVERSIDADE: UM MUNDO DE DESCOBERTAS 2016-09-15T16:54:31-03:00 Vanessa Bodigheimer vanessabodigheimer@hotmail.com <p>A adolescência pode ser considerada uma das etapas mais complicadas do desenvolvimento humano; nela, ocorre a transição da infância para a fase adulta e há grandes transformações no desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial; e em meio a tantas mudanças em si próprios os adolescentes iniciam sua vida acadêmica. Por ser uma etapa bastante complexa, neste estudo objetivou-se observar indivíduos que ingressam na universidade enquanto adolescentes, relacionando seu comportamento com as características da adolescência. Na elaboração deste estudo de cunho qualitativo, foram realizadas pesquisas bibliográficas e observações. Pode-se considerar a adolescência uma fase de riscos e maior vigilância, nesse sentido, os jovens procuram liberdade, então, as amizades têm destaque; mesmo que os adolescentes apresentem atitudes nem sempre favoráveis, é possível considerá-las algo normal por esta ser a fase das descobertas. A adaptação dos adolescentes nas universidades é um momento de grande satisfação para eles, pois adquirem autonomia para decidir sobre qual curso seguir. Nessa etapa ocorre o afastamento de seus pais, visto que parte dos jovens muda de cidade para ingressar no ensino superior e iniciam-se novas amizades. No entanto, eles enfrentam certos problemas, pois precisam dar conta de seus trabalhos acadêmicos e cuidar da administração de sua vida, o que pode acarretar o sentimento de estar perdido. Ao se observar essa faixa etária pode-se perceber uma dose de insegurança na elaboração dos trabalhos científicos, as amizades ocorrem primeiramente entre os alunos do primeiro período, talvez por receio de conversar com acadêmicos de fases posteriores e pela convivência diária entre si, e nota-se a dedicação para mostrar que são capazes de enfrentar tamanha responsabilidade. Porém, o uso frequente de tecnologias em aula, de certa forma, acaba prejudicando a participação dos alunos nas atividades acadêmicas, por estarem mais atentos às redes sociais do que aos professores.</p><p>Palavras-chave: Desenvolvimento. Adolescentes. Universidade. </p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10350 O PAPEL DO PSICÓLOGO NA CONSULTORIA ORGANIZACIONAL: DESENVOLVIMENTO DE PROFISSIONAIS EM EMPRESAS INCUBADAS DE UMA UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA 2016-09-15T16:54:31-03:00 Creici Lamonato creici-lamonato@hotmail.com <p>A psicologia organizacional e do trabalho busca contribuir para a promoção da saúde no trabalho e o redimensionamento de processos organizacionais, buscando criar estratégias para diminuir dificuldades nas redes de relações, fatores estressores e falhas de processo e para gerar um ambiente organizacional de sucesso. A atividade de consultoria organizacional pode ser considerada uma área que contribui para o aperfeiçoamento do funcionamento das organizações e uma oportunidade para os profissionais psicólogos que atuam na área organizacional e do trabalho. Diante disso, neste trabalho objetivou-se prestar serviços relacionados à área da psicologia organizacional e do trabalho que contribuíssem para a eficiência e eficácia organizacional em empresas incubadas de uma universidade do Oeste de Santa Catarina. O estudo resulta de uma pesquisa qualitativa, cujo método de trabalho foi observação direta com relato de experiência. Foi desenvolvido em quatro empresas incubadas de uma universidade, totalizando intervenção com 12 sujeitos. Os dados foram coletados por meio do diagnóstico organizacional com entrevista semiestruturada, dinâmicas de grupo, testes G38, Inventário Fatorial de Personalidade II e Palográfico. A análise de dados caracterizou-se como do tipo classificatória e foi realizada em quatro categorias: diagnóstico organizacional, avaliação psicológica, plano de desenvolvimento individual e acompanhamento. Os resultados demonstraram a importância da atuação do psicólogo em atividades de consultoria organizacional, em especial a sua contribuição para o desenvolvimento de competências que favoreçam o autoconhecimento e contribuam para o sucesso organizacional. Cabe salientar a necessidade de identificar e trabalhar as competências organizacionais de cada uma das empresas incubadas e realizar o alinhamento com as competências individuais dos empregados. Este trabalho pode ser realizado com outras empresas incubadas desde que sejam considerados aspectos culturais e novos conhecimentos sobre o assunto.</p><p>Palavras-chave: Psicologia organizacional. Consultoria organizacional. Competências. Autoconhecimento. Treinamento e desenvolvimento.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10368 O PROCESSO DE APRENDIZAGEM NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA EM CRIANÇAS 2016-09-15T16:54:31-03:00 Rosa de Moura Benelli rosabenelli123@gmail.com <p> A compreensão sobre o processo de aprendizagem no espectro autista é um assunto importante para o profissional psicólogo. E quanto mais informações este tiver sobre o transtorno, maior será sua clareza quando for identificar o que é esperado no processo. O transtorno autista configura dificuldades de socialização, linguagem, comunicação e estereotipias. O autista tem grandes dificuldades em generalização, seriação e sequenciar, não consegue significar coisas e possui um grande grau de distração; tem, também, dificuldades em se colocar no lugar do outro, dificultando as questões do afeto, fator primordial na aprendizagem. Na instituição em que se realizou a pesquisa, a prática pedagógica utilizada é o método Teacch. O modelo apresenta princípios como estruturar o ambiente físico, utilizar suportes visuais e sequenciar as atividades diárias, coletivas e individuais do autista; o objetivo é melhorar a habilidade de adaptação. Esse método é considerado bastante efetivo na aprendizagem autista, pois busca, por meio de desenhos, imagens, sons e palavras, conectar o autista com o mundo atual, possibilitando, assim, que a partir dessa conexão a aprendizagem possa acontecer. Nesse sentido, observou-se que os resultados do método utilizado pela escola são satisfatórios, que apesar das dificuldades apresentadas pelos alunos, as pedagogas demonstraram muita habilidade e competência, e que a família é muito importante no contexto da aprendizagem.</p><p>Palavras-chave: Autismo. Método Teacch. Aprendizagem.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10379 O QUE É A VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA? 2016-09-15T16:54:31-03:00 Eduarda Borsoi duda__borsoi@outlook.com Patrick Zawadzki patrick.zawadzki@unoesc.edu.br Susana Padoin susanapadoin@hotmail.com Luiz Carlos Tusset luiz_c_t@hotmail.com Mônica Raquel Sbghen monica.sbeghen@unoesc.edu.br <p>O estudo da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) se baseia na análise matemática da oscilação do intervalo de tempo entre consecutivos batimentos cardíacos que fornecem indicadores do sistema nervoso autônomo, tanto para avaliar a intensidade do esforço físico realizado quanto para estimar o nível de estresse de um indivíduo. O objetivo com este estudo foi revisar conceitos da VFC e seus dispositivos de mensuração. Para isso, o método adotado foi de revisão bibliográfica, por meio de busca eletrônica nas bases de dados SciELO e Pergamum, entre abril e maio de 2016. Foram utilizadas as palavras-chave <em>variabilidade da frequência cardíaca</em>, <em>frequência cardíaca</em> e <em>exercício físico</em>. Após a seleção dos artigos que abordavam diretamente o tema, foram localizados 10 artigos e dois livros. Pôde-se verificar que a VFC compreende as oscilações do intervalo R-R, os quais indicam o tempo entre as contrações ventriculares que, por sua vez, refletem nas modificações dos batimentos cardíacos em razão da atuação conjunta dos sistemas simpático e parassimpático, os quais fazem parte do sistema nervoso autônomo. A análise dos dados produzidos é feita a partir do domínio de tempo, traduzida no domínio da frequência, entretanto limitada à capacidade dos aparatos eletrônicos utilizados para tanto. Os cardio-frequencímetros e os eletrocardiogramas (ECG) são os principais instrumentos utilizados para obtenção dos resultados VFC. Este instrumento vem apresentando resultados consistentes que o apontam como uma importante ferramenta de avaliação, já que possui aplicação não invasiva e de fácil e rápida monitorização. As conclusões revisadas distinguem que a alta variação da frequência cardíaca resulta no bom funcionamento do organismo porque demonstra sua capacidade de adaptação contínua aos eventos extrínsecos ocorrentes no meio ambiente, seja oriundo da estimulação a qual o profissional de educação física submete seu aluno, seja, por exemplo, de fatores climáticos que exigem adaptações térmicas do organismo.</p><p>Palavras-chave: Variabilidade da frequência cardíaca. Frequência cardíaca. Exercício físico. Atividade física. Avaliação física.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10367 O STRESS DESENVOLVIDO PELOS MOTORISTAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE UMA CIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA E SUAS CONSEQUÊNCIAS NO TRÂNSITO E NA SAÚDE DESSES PROFISSIONAIS 2016-09-15T16:54:31-03:00 Rosa de Moura Benelli rosabenelli123@gmail.com <p><strong> </strong></p><p>A presente pesquisa, cujo tema aborda <em>o desenvolvimento do stress nos motoristas de transporte público</em>, é um assunto de importância social, visto que quanto mais informações sobre o <em>stress</em>, maior a compreensão do seu processo, bem como dos seus fatores desencadeadores, proporcionando, assim, melhores condições para o desenvolvimento de práticas preventivas. Para tanto, foi realizado um estudo quantitativo-qualitativo, tendo como instrumentos dois questionários semiestruturados, o primeiro buscando informações de rotina, e o segundo, a identificação de sintomas físicos e psicológicos. A pesquisa foi aplicada nas duas empresas concessionárias de transporte em uma cidade do Oeste catarinense. Foram 117 entrevistas, e observou-se que apenas cinco, cerca de 4,9% da amostra, apresentaram sintomatologia de um possível <em>stress</em> na fase de resistência. Fatores de <em>stress</em> que se destacaram na Empresa 1: calor, vias, trânsito, ruído, tempo, comportamento dos passageiros, ergonomia do banco e o financeiro. Além dos fatores citados, outros dois se sobressaíram na Empresa 2: condições do veículo e fatores sociais. Entretanto, chama a atenção o nível significativamente baixo de presença de <em>stress</em>, haja vista tantas variáveis estressantes encontradas na literatura e presentes na profissão. Na análise, alguns fatores se destacaram como forma de entender os resultados da pesquisa: o perfil para a profissão, serviços de nutrição e massoterapia, programas organizacionais de habilidades técnicas e sociais desenvolvidos pela empresa 1, a crise de mercado atual, entre outros. No resultado observa-se a importância da implantação de programas que favoreçam a prevenção e o manejo do <em>stress</em>, podendo servir como modelo a outras organizações de transporte.</p><p>Palavras-chave: Motorista de transporte público. <em>Stress</em> ocupacional. Estratégias de prevenção.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10397 O VER-SUS OESTE CATARINENSE E AS VIVÊNCIAS NO GRUPO DE APOIO DE PREVENÇÃO À AIDS (GAPA) EM CHAPECÓ, SC: UM RELATO DE CASO 2016-09-15T16:54:31-03:00 Natanael Chagas nata_chagas@unochapeco.edu.br Adriana Carolina Bauermann bauermann_carol@unochapeco.edu.br Andressa Antonia Trizotto dudatrizotto@unochapeco.edu.br Aline Rohden alinerohden@unochapeco.edu.br Claudio Claudino Filho claudiocfilho@gmail.com <p class="normal">O projeto Vivências e Estágios na Realidade no Sistema Único de Saúde (VER-SUS Oeste Catarinense) tem como objetivo aproximar os futuros profissionais da realidade do Sistema Único de Saúde (SUS), mesmo que a graduação já tenha essa prerrogativa, agregada às lacunas apontadas em estudos nacionais e internacionais. Objetivou-se relatar as vivências no Grupo de Apoio de Prevenção à Aids (GAPA) a partir da visão dos estudantes/viventes que participaram do VER-SUS Oeste Catarinense na 4ª edição – Verão 2016, em Chapecó, SC. Os viventes foram subdivididos em grupos com diferentes temas, para, então, aprofundarem suas necessidades de leituras e experiências nos serviços. Um dos grupos contava com seis viventes dos Cursos de Odontologia, Psicologia, Fonoaudiologia e Enfermagem de quatro universidades de Santa Catarina (Udesc, UFSC, Unochapecó e Univali), os quais tiveram a oportunidade de vivenciar a realidade do GAPA de Chapecó. Esse grupo desenvolve campanhas de prevenção e conscientização a respeito de HIV/Aids, DST e Hepatites Virais. As intervenções educativas são realizadas em datas pré-definidas com adesão às temáticas trabalhadas, como Carnaval, Dia Internacional da Mulher e Dia Mundial da Luta Contra Aids. Além de panfletagens, oficinas e distribuição de preservativos, que buscam reacender a preocupação social com o tema, o GAPA também fornece apoio às pessoas que recebem o diagnóstico. Além disso, convergindo com os ideais do VER-SUS e da Reforma Sanitária, esse Grupo de Apoio retoma a militância pela superação de preconceitos e estigmas ancorados socialmente. Percebeu-se a relevância para a formação acadêmica/profissional da visita ao GAPA, pois muito além da percepção técnica desse serviço como possível cenário de atuação profissional futura, a visita instigou reflexões para necessária luta por enfrentamentos diários rumo à garantia dos princípios constitucionais do SUS, de modo a prevenir preconceitos e discriminações como expressões de violência institucional nos serviços de saúde.</p><p class="normal"> </p><p>Fonte de financiamento: Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Saúde Pública e Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina, Projeto e-SUS.</p><p class="normal"> </p><p class="normal">Palavras-chave: Formação em saúde. HIV. Vivência. Preconceito.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10532 PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NAS PRÁTICAS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2016-09-15T16:54:31-03:00 Rejane Salete Vogt vogtrejane@gmail.com <p>O processo de globalização tem proporcionado avanços nos mercados de trabalho e tem exigido profissionais com diferentes competências. Nesse sentido, a busca por processos de ensino-aprendizagem diferenciados que integrem a teoria abordada em sala de aula a atividades práticas voltadas à realidade empresarial proporciona aos acadêmicos uma mellhora no seu desempenho profissional. Dessa forma, as práticas desenvolvidas no estágio supervisionado têm por objetivo apresentar aos acadêmicos conhecimentos práticos sobre a realidade empresarial, por meio de registros fiscais, contábeis, recursos humanos e patrimoniais abordados na teoria ao longo do Curso de Ciências Contábeis. Na metodologia de ensino-aprendizagem utilizada no laboratório de informática, o acadêmico é desafiado dia a dia a reviver os conceitos estudados ao longo do Curso para aplicá-los com auxílio de um <em>software</em>. Nesse contexto, são simuladas todas as rotinas de uma empresa prestadora de serviços contábeis, e o acadêmico se sente inserido no mercado de trabalho como se estivesse à frente de uma empresa real. O acadêmico tem como atribuição a elaboração da documentação para a constituição de empresa, seus documentos de compra e venda de mercadorias, contratação e demissão de funcionários, controle de estoque, folha de pagamento e registro patrimonial. Ao final da atividade, o discente é estimulado a apresentar os aspectos que contribuíram para o seu desenvolvimento pessoal e profissional durante a realização da atividade, bem como termos de aprendizagem e vinculação da teoria com a prática. Os resultados apontam que a vivência dos acadêmicos do Curso de Ciências Contábeis na realização da atividade de estágio supervisionado proporciona uma facilidade de vinculação da teoria com a prática ao associarem suas vivências diárias no laboratório de informática com as experiências de sala de aula em outras disciplinas. Nesse sentido, conclui-se que é possível considerar que os acadêmicos que passam por esse processo apresentam melhores desempenhos.</p><p>Palavras-chave: Estágio supervisionado. Teoria e prática.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10435 PROPOSTA DE PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA ATLETAS – PARAJASC 2016-09-15T16:54:31-03:00 Fernanda da Cruz Bertan fernanda.bertan@unoesc.edu.br <p class="ListParagraph">O Projeto de Monitoria em Avaliação Psicológica no Serviço de Atendimento Psicológico (SAP) foi solicitado a realizar avaliação psicológica de atletas para o 12º Jogos Abertos Paradesportivos de Santa Catarina (Parajasc), constituindo uma parceria entre o serviço e a Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer (SEJEL) de Chapecó. O contexto amplo do projeto permitiu inserir esta atividade prática como uma demanda específica, possibilitando a participação de alunos graduandos do Curso de Psicologia, além de monitores e professores psicólogos responsáveis. O objetivo com este trabalho foi realizar avaliação psicológica de atletas selecionados para participar no Parajasc para comprovação de deficiência intelectual (DI) e construir um relatório psicológico com a informação se eles estavam aptos a participar de diferentes modalidades (basquete, natação, bocha, futsal, atletismo, tênis de mesa, xadrez, ciclismo, equitação e <em>goalball</em>). Um processo de avaliação foi organizado para atender à demanda utilizando-se os instrumentos: anamnese (família e atletas), Escala de Inteligência Wechsler para Adultos (WAIS-III) e relatório Psicológico (Resolução 07/2003). Essa proposta de protocolo foi organizada em quatro encontros, considerando dois encontros para aplicação do WAIS-III, que investiga as habilidades cognitivas, apresentando dados de desempenho relacionados a quatro domínios cognitivos: compreensão verbal, memória operacional, organização perceptual e velocidade de processamento. Esses resultados são finalizados com a indicação do Quociente de Inteligência (Q.I.) acerca do funcionamento cognitivo. Foram avaliados 20 atletas nessa proposta de avaliação psicológica. Os resultados apontaram 55% de atletas em condição de DI, dos quais 35% apresentaram desempenho intelectual limítrofe, e 10% demonstraram desempenho médio inferior. Ressalta-se que o diagnóstico de DI considera não apenas o funcionamento intelectual medido pelos instrumentos psicológicos, mas também as habilidades adaptativas do sujeito em seu contexto. Dessa forma, 100% desta amostra foram considerados em condição de DI, contemplando todos esses aspectos relacionados aos domínios conceitual, social e prático das habilidades adaptativas.</p><p>Palavras-chave: Avaliação psicológica. Inteligência. Protocolo. Parajasc. </p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10394 QUALIDADE DE VIDA NA LONGEVIDADE: RELATO DE CASO DE INTERVENÇÕES NOS GRUPOS DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS EM UM MUNICÍPIO DO OESTE CATARINENSE 2016-09-15T16:54:31-03:00 Adriana Carolina Bauermann bauermann_carol@unochapeco.edu.br Scheila Marcon shm@unochapeco.edu.br Ana Cristina Acorsi aetges@unochapeco.edu.br <p>O envelhecimento da população é uma aspiração natural de qualquer sociedade, mas não basta por si só. Viver mais é importante desde que se consiga agregar qualidade aos anos adicionais de vida. Considerando-se alguns desafios atuais para o envelhecimento, como: de que forma se pode manter a independência e a qualidade de vida com o envelhecimento, fortalecendo a prevenção e promoção da saúde para os idosos?, o objetivo neste trabalho foi relatar as experiências das intervenções sobre qualidade de vida nos grupos de idosos do Município de Chapecó, SC. Para a realização das intervenções, formou-se um grupo com 10 voluntários, entre eles acadêmicos de Farmácia, Psicologia e Fisioterapia. As atividades iniciavam-se com uma pequena palestra sobre qualidade de vida e as diversas dúvidas dos idosos e efetuava-se a aferição da Pressão Arterial e Glicemia Capilar, entregando para cada idoso um cartão com dados pessoais e os valores dos testes realizados para utilizarem quando necessário. Após, tinha-se um momento de confraternização, com lanches e músicas para o entretenimento de todos. Em outro momento, realizavam-se atividades físicas pensadas especialmente aos idosos pelos acadêmicos do Curso de Fisioterapia. Para finalizar, era realizado sorteio de brindes, e todos ganham folhetos informativos sobre colesterol e sobre cuidados com os medicamentos, além de mudas de plantas medicinais. Com a idealização e a efetivação do projeto conseguiu-se formar um grupo com acadêmicos de diversos cursos, o que possibilitou uma troca de saberes, pensamentos e experiências diferentes, gerando inquietações e vontade de mudança ao se reconhecerem os problemas da comunidade de forma tão intensa. Conseguiu-se perceber que os grupos de convivência dos idosos possibilitam a liberdade de expressão e o exercício da cidadania dessas pessoas, e colaborar com isso proporciona uma experiência que vale ser compartilhada.</p><p>Palavras-chave: Longevidade. Qualidade de vida. Grupos de convivência. Extensão.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10387 RESILIÊNCIA NO TRABALHO: REVISÃO INTEGRATIVA DE PUBLICAÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS DE 2000 A 2015 2017-07-14T09:02:22-03:00 Thaís Cristina Farsen thais.farsen@gmail.com Aline Bogoni Costa aline_bogoni@yahoo.com.br Narbal Silva narbal.silva@globo.com <p>A noção de resiliência no trabalho tem sido adotada com o intuito de esclarecer sobre os modos subjetivos para se lidar com mudanças e rupturas nos contextos contemporâneos do trabalho e das organizações. Este trabalho refere-se a uma revisão das produções científicas sobre resiliência no trabalho, realizada com o objetivo de contextualizar histórica e epistemologicamente o constructo e compreender os conteúdos das publicações científicas nacionais e internacionais acerca do tema, com recorte temporal de 2000 a 2015. Utilizou-se o método de revisão integrativa, partindo-se da busca por publicações em base de dados nacionais e internacionais no período, que totalizaram 316 publicações científicas, das quais 25 foram selecionadas e analisadas. A categorização e análise dessas publicações contemplou informações referentes às compreensões etimológicas e à origem científica, além da identificação de definições constitutivas do tema. Verificou-se que o estudo da resiliência no trabalho é recente e escasso se comparado ao estudo do fenômeno em outros contextos, como com crianças, adolescentes e famílias. As publicações analisadas, em geral, destacam bibliografias relacionadas à Psicologia Positiva, compreendendo o fenômeno como facilitador de bem-estar, qualidade de vida e saúde no trabalho, porém, contraditoriamente, enfatizam comportamentos reativos e negativos nos contextos investigados. Evidenciou-se, ainda, que a resiliência aparece como uma competência a ser alcançada pelos trabalhadores (responsabilidade do trabalhador), mas pouco incentivada pelas organizações. Tais descobertas fomentam os seguintes questionamentos: a resiliência se caracteriza como fenômeno possível à dinâmica das relações de trabalho contemporâneas? Ou estaria contribuindo para camuflar as psicopatologias do trabalho, responsabilizando, de modo unilateral, o trabalhador não resiliente? Desse modo, constatou-se que há lacunas teóricas e metodológicas, principalmente no que se refere a como ocorre a construção de comportamentos resilientes, o que vem colaborar com a necessidade de construção de conhecimentos sobre o tema e apontar a oportunidade de estudos futuros.</p><p>Palavras-chave: Resiliência no trabalho. Revisão integrativa de literatura. Psicologia do trabalho e das organizações.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10390 SERVIÇO DE MEDIAÇÃO JUDICIAL FAMILIAR DA UNOESC CHAPECÓ – LEVANTAMENTO DE ÍNDICES DOS CASOS NO PERÍODO DE IMPLANTAÇÃO 2016-09-15T16:54:31-03:00 Rafaela Pederiva rafaela.pederiva@unoesc.edu.br Vanessa da Rosa vanessa.rosa@unoesc.edu.br Robson Alecsander Bohm r2bohm@gmail.com Cláudia Cinara Locateli claudia.locateli@unoesc.edu.br <p>Esta pesquisa apresenta o levantamento dos índices dos casos atendidos no período de implantação do Serviço de Mediação Familiar Judicial conveniado entre a Unoesc Chapecó e o Tribunal de Justiça de Santa Catarina. O objetivo foi caracterizar quantitativamente os atendimentos de mediação familiar judicial prestados no período de implantação do Serviço no Núcleo de Práticas Jurídicas da Unoesc Chapecó nos meses de março a abril de 2016. As sessões de mediação são realizadas por equipe interdisciplinar. Para caracterizar o serviço levantou-se quantitativamente: número de sessões agendadas e de sessões realizadas, comparecimentos e ausências das partes, êxito da sessão e tipos de Ações propostas. A coleta de dados ocorreu pela consulta às Ações postuladas e aos Termos de Audiência de Mediação. Os achados foram transpostos para gráficos e tabelas, acompanhados de análise crítica. Como resultado, constatou-se que no período de implantação foram recebidos 28 casos a serem mediados. Destes, 87% não foram mediados em razão de não comparecimento, sendo 65% deles por falta de citação da parte requerida, 20% por ausência da parte autora e 15% por ausência de ambas as partes. Referente ao tipo de Ação, levantou-se que todas as Ações postulavam mais de um pedido. Logo, no levantamento constatou-se que alimentos apareceram em 34% das ações, guarda, em 13%, investigação de paternidade, em 11%, visitas, em 13%, dissolução de união estável, em 11%, divórcio, em 10%, e partilha de bens, em 8%. Restou comprovada a alta eficácia da mediação, porque 87% de casos mediados obtiveram êxito, o que revela que além de capacitar alunos para prática não litigiosa, a mediação familiar judicial promove espaço para diálogo, enaltece a emancipação do ser humano e estimula a compreensão recíproca, de forma humanizada.</p><p>Palavras-chave: Mediação Familiar Judicial. Atendimento interdisciplinar. Pesquisa quantitativa. Conflito familiar.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10378 SÍNDROME DE BURNOUT: A EXAUSTÃO PROFISSIONAL AMEAÇANDO O BEM-ESTAR DOS MOTORISTAS DO TRANSPORTE DA SAÚDE 2016-09-15T16:54:31-03:00 Caroline Estéfani Zanin zanin.caroline@hotmail.com Amanda Saraiva Angonese amanda.angonese@unoesc.edu.br <p><em>Burnout </em>é uma palavra da língua inglesa que pode ser traduzida como “queima após desgaste”; refere-se a algo que deixou de funcionar em decorrência de exaustão. O termo passou a ser usado como metáfora para explicar o sofrimento do profissional em seu ambiente de trabalho, associado à perda de motivação e ao alto grau de insatisfação decorrentes dessa exaustão. Neste estudo teve-se como objetivo verificar se há ocorrência da Síndrome de <em>Burnout</em> nos motoristas da Saúde, analisando-se quais as consequências que esta pode trazer para a qualidade de vida do profissional. A pesquisa é de abordagem quanti-qualitativa e de caráter descritivo. Em relação à seleção do instrumento para a avaliação da síndrome, foi aplicado o formulário do <em>Maslach Burnout Inventory </em>(<em>MBI</em>), elaborado por Maslach e Jackson. Concomitantemente, realizou-se uma entrevista semiestruturada para melhor compreensão dos fenômenos abordados. Foram convidados a participar da investigação todos os motoristas da saúde dos sete municípios que compõem a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de São Miguel do Oeste, SC, e o critério de inclusão foi o tempo de serviço, o qual não poderia ser inferior a cinco anos. Os resultados parciais apontam o desenvolvimento da Síndrome de <em>Burnout</em> nessa classe de trabalhadores, com presença de irritabilidade, esgotamento, intenso estresse e uma intercessão entre trabalho e família; indicam, também, frequentes consultas à Gastroenterologistas. Contudo, estudos referenciando a saúde mental dos motoristas da Saúde apontam que estes apresentam um adoecer diferenciado da população em geral, pois estão expostos a uma sucessão de fatores nocivos (físicos, químicos e biológicos), os quais podem produzir todas as categorias de doenças relacionadas ao trabalho.</p><p>Palavras-chave: Síndrome de <em>Burnout</em>. Trabalho. Motoristas da Saúde. Esgotamento profissional. Qualidade de vida.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10416 SUCESSO NA CARREIRA – UM ESTUDO DE CASO 2016-09-15T16:54:31-03:00 Michele Gaboardi Lucas michele.lucas@unoesc.edu.br Lana Clara Werlang lana.imoveis@hotmail.com Naiane Molon naianemolon@gmail.com Beatriz Kirchner tisekirchner@hotmail.com <p>Este estudo de caso de cunho qualitativo foi realizado com o objetivo de se observar e compreender a importância que o desenvolvimento humano e a aprendizagem têm para que o sujeito adquira sucesso em sua carreira. Entrevista, questionário e observação foram realizados com uma gerente comercial de 40 anos de idade no seu ambiente de trabalho. Ao realizar a entrevista, constatou-se que, para a entrevistada, ter sucesso na carreira é conseguir olhar para o passado e perceber que tudo o que realizou em sua vida a trouxe para a realidade que tem hoje, como, também, que todo esforço e dedicação trouxeram resultados positivos, não apenas para ela, mas para pessoas ao seu redor. Esses resultados são classificados por ela como: repassar o conhecimento aprendido, como ajudar o próximo a conquistar o sucesso e a realizar sonhos. Como trabalha com vendas, ao mesmo tempo que consegue obter um retorno financeiro com sua profissão, considera-se satisfeita em realizar o sonho de muitas pessoas com a aquisição de bens e, também, no retorno financeiro para investidores. A entrevistada evidenciou o quão importante é o reconhecimento de colegas e familiares para que haja continuidade na sua trajetória, servindo como reforço positivo e incentivo para seu crescimento. Um ponto que chamou a atenção é que a entrevistada acredita que tem muito ainda para aprender e conhecer e que está apenas iniciando sua trajetória. Destaca-se o quanto a aprendizagem, a busca por informações e o aprimoramento de conhecimentos são importantes para que o sujeito atinja seus objetivos e, com isso, sucesso em sua trajetória profissional.</p><p>Palavras-chave: Sucesso. Carreira. Aprendizagem. </p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10391 TECNOLOGIA EM SALA DE AULA – INFLUÊNCIA NA APRENDIZAGEM 2016-09-15T16:54:31-03:00 Renata Dalbosco re-dalbosco@hotmail.com <p>Com este trabalho buscou-se enfatizar a compreensão do comportamento dos jovens em relação à tecnologia na sala de aula, bem como se ocorre interferência dessa prática na aprendizagem, tanto no contexto individual quando no contexto do grupo. Buscou-se, com isso, entender o comportamento desses jovens a respeito das novas tecnologias. Esta é uma pesquisa de cunho qualitativo; como instrumentos de coleta de dados foram utilizadas a observação e a entrevista semiestruturada. Foram observados 23 acadêmicos de um curso superior da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) com o objetivo geral de identificar se a tecnologia influencia na aprendizagem dos alunos em sala de aula no Ensino Superior. Foram realizadas entrevistas com quatro acadêmicos e foi possível observar, por meio das respostas, que os estudantes têm noção do quanto usam a tecnologia em sala de aula, mas sabem que a utilizar pode ter consequências negativas ou positivas em relação à aprendizagem. Hoje, com tanta tecnologia, é grande o número de pessoas que utilizam essa ferramenta por meio do celular, notebook, <em>tablet</em> e computador, o que não é diferente nas instituições de ensino superior. A educação, a informação e o conhecimento são o que permitem uma boa aprendizagem, porém mudanças estão ocorrendo, transformando o mundo em um espaço mais tecnológico, e isso faz com que aumente a pressão na forma de ensino das escolas e universidades. Lembrando que a aprendizagem é um processo muito relativo e que varia de pessoa para pessoa e, juntando-a com a tecnologia, pode ser ainda mais relativa, como visto nas entrevistas realizadas. Dessa forma, percebe-se a necessidade da ampliação do debate referente à tecnologia e suas relações com situações de aprendizagem e desenvolvimento pessoal.</p><p>Palavras-chave: Tecnologia. Sala de aula. Aprendizagem.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação https://periodicos.unoesc.edu.br/srste/article/view/10342 TRANSTORNO DE CONDUTA NA ESCOLA: RELATO DE CASO 2016-09-15T16:54:31-03:00 Francine Cristine Garghetti francine_garghetti@yahoo.com.br Aline Cviatkovski aline_cvi@hotmail.com <p>A Psicologia Escolar tem papel fundamental na compreensão do desenvolvimento do ser humano de forma integral, atuando com os demais agentes educacionais, a fim de promover a saúde dos alunos, professores e demais colaboradores da escola. Os psicólogos escolares têm o propósito de intervir a partir de observações diretas e indiretas e atuam como mediadores entre o aluno e a escola, entre a escola e os pais e entre a escola e os sistemas vinculados à educação. O presente relato trata da experiência do estágio supervisionado escolar do Curso de Psicologia da Unoesc Chapecó, realizado durante o ano 2015. O estágio ocorreu em uma escola da rede municipal de educação, com o qual os pesquisadores tiveram o objetivo de conhecer o ambiente e a comunidade escolar, para posteriormente intervirem nas situações emergentes, de acordo com os direcionamentos da Psicologia Escolar. A prática da Psicologia Escolar, além de realizar intervenções com alunos, pode executar capacitações e orientações a todos os demais agentes educacionais envolvidos (professores, colaboradores da instituição, familiares); no entanto, este relato apresenta o caso específico de um aluno, que precisou ser acompanhado durante o período do estágio em decorrência da agressividade manifestada, além de dissimulação e dificuldade em seguir as regras e os limites da escola. A estagiária realizou orientações e intervenções com esse aluno, seus colegas e professores, as quais resultaram na diminuição das situações de agressão física deste aluno para com as demais crianças da escola. Foram também realizados momentos de conversa e combinações com os pais do aluno e a escola, tendo a estagiária mediado todo esse processo. Ao final do estágio, além das intervenções realizadas na escola, foi necessário o encaminhamento do aluno ao Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi), em razão da gravidade do caso. Percebeu-se a necessidade da presença do psicólogo no contexto escolar para conduzir, entre outras questões, situações como a relatada.</p><p>Palavras-chave:<strong> </strong>Psicologia Escolar.<strong> </strong>Estágio escolar. Psicopatologia da infância. Transtorno de Conduta. Agressividade.</p> 2016-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Seminário Regional sobre saúde, trabalho e educação