TY - JOUR AU - Steffenon, Trinyclaer AU - Vidigal, Tiago Mateus Andrade PY - 2022/11/10 Y2 - 2024/03/28 TI - AVALIAÇÃO DE MARCADORES BIOQUÍMICOS E DE ESTRESSE OXIDATIVO EM AGRICULTORES DO EXTREMO OESTE DE SANTA CATARINA EXPOSTOS A AGROTÓXICOS JF - Seminário de Iniciação Científica e Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE) JA - SIEPE VL - IS - SE - São Miguel do Oeste - Pesquisa DO - UR - https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/31172 SP - e31172 AB - <p><strong>Introdução: </strong>Para o monitoramento da exposição a agrotóxicos, são amplamente utilizadas as dosagens das enzimas acetilcolinesterase (AChE) e butirilcolinesterase (BChE). Além disso, os agrotóxicos são responsáveis por causar estresse oxidativo, que pode ser mensurado por meio das dosagens de marcadores como mieloperoxidase (MPO), Óxido nítrico (NO), vitamina C e ácido tiobarbitúrico (TBARs). <strong>Objetivo: &nbsp;</strong>O presente trabalho verificou a relação entre a exposição a agrotóxicos e marcadores bioquímicos (Ache e BChe) e de estresse oxidativo em uma população exposta a agrotóxicos do Extremo Oeste Catarinense. Método: O estudo foi realizado com agricultores adultos expostos a agrotóxicos (Grupo Teste) e voluntários não expostos a agrotóxicos (Grupo Controle). As análises bioquímicas foram realizadas por meio de&nbsp; Marcadores Bioquímicos de intoxicação: Colinesterase – Kit Labtest ® e os Marcadores de estresse oxidativo conforme a seguir: - Tióis proteicos e não proteicos: &nbsp;Metodologia de acordo com Ellman (1959); - Mieloperoxidase: por meio do reagente de Griess. - Vitamina C: de acordo com&nbsp; Jacques-Silva et al., (2001). Os resultados foram reunidos em bancos de dados (Microsoft Excel), e realizada análise descritiva dos dados apresentados como frequências e média ± desvio padrão (variáveis quantitativas). O banco de dados foi analisado pelo programa&nbsp; (SPSS) versão 17.0. Para a comparação das médias, utilizou-se Teste T Student e ANOVA, com p &lt; 0,05 sendo considerado significativo.<strong> Resultados: </strong>Os marcadores toxicológicos AChE (p=0,0016) BChE (p=&lt;0,0001) tiveram suas dosagens com médias significativamente menores no grupo exposto quando comparado com o grupo não exposto, sugerindo uma superexposição. A respeito dos marcadores de estresse oxidativo, observou-se diferença entre os níveis de SOD e TBARs, entretanto os níveis de MPO, Óxido Nítrico e Vitamina C não apresentaram diferenças entre os grupos<strong>. Conclusão: </strong>As diferenças &nbsp;nos níveis de AChe e BChe observadas entre o grupo de agricultores expostos com relação aos não expostos evidenicia uma superexposição ocupacional dos agricultores. Já os marcadores de estresse oxidativo SOD e TBARs aparentemente são os marcadores mais sensíveis de extresse oxidativo, dentre os marcadores estudados.</p> ER -