TY - JOUR AU - Santiago, Amanda AU - Bonette Vanderlinde, Maria Heloisa AU - Ferreira Colpini, Victoria AU - Meneghetti Dallacosta, Fabiana AU - Ramos, Grasieli AU - Fin, Gracielle AU - Marmitt, Luana Patrícia PY - 2022/11/10 Y2 - 2024/03/29 TI - ASPECTOS DE SAÚDE NUTRICIONAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAIS DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19 JF - Seminário de Iniciação Científica e Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE) JA - SIEPE VL - IS - SE - Joaçaba - Pesquisa DO - UR - https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/31146 SP - e31146 AB - <p>Introdução: A saúde nutricional constitui-se como um requisito básico para a<br />promoção e proteção da saúde, sobretudo de crianças e adolescentes. A análise<br />desse fator permite o crescimento e desenvolvimento humano com qualidade de<br />vida e cidadania Objetivo: Avaliar o estado nutricional e características clínicas de<br />crianças e adolescentes das escolas municipais de ensino infantil e fundamental do<br />município de Joaçaba, Santa Catarina, durante a pandemia do COVID-19. Método:<br />Estudo transversal que faz parte de um projeto mais amplo denominado “Saúde<br />Escolar Joaçaba”, que reuniu informações de saúde de escolares de seis escolas<br />municipais de Joaçaba no período de julho de 2021à março de 2022. A coleta de<br />dados foi realizada através de questionário sobre hábitos de vida e marcadores de<br />saúde enviados aos responsáveis de cada escolar, além de medidas<br />antropométricas e clínicas realizadas com os estudantes mediante visitas às escolas.<br />O estado nutricional dos estudantes foi analisado pelos indicadores de índice de<br />massa corporal de acordo com o sexo e a idade do estudante, conforme<br />preconizado pela Organização Mundial de Saúde, que estabelece pontos de corte<br />para crianças até 5 anos e a partir de 6 ou mais, separadamente. O projeto foi<br />aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da Unoesc (parecer n° 9.941290).<br />Resultados: Foram incluídos nesta análise 425 estudantes. Pouco mais da metade<br />eram do sexo feminino (51,5%), com idades entre 4 a 17 anos (média=8,4 anos),<br />sendo 32,5% pré-escolares. Cerca de 13,7% da amostra apresentou um novo<br />problema de saúde durante a pandemia ou piorou uma condição de saúde já<br />existente. Em relação ao estado nutricional, a prevalência de magreza foi de 4,7%<br />nas crianças de 4 a 5 anos, enquanto que o risco de sobrepeso foi de 23,6%, e a<br />11,3% o sobrepeso/obesidade. Entre aqueles com 6 anos ou mais, a prevalência de<br />magreza foi de 2,9%, o sobrepeso 18,2%, e 22,0% de obesidade. Em relação à<br />avaliação física: 75,9% apresentou aspectos normais de unhas, 89,6% de cabelo, e<br />83,7% da pele normais. Já 6,4% apresentou palidez palmar e 4,3% apresentou palidez<br />de mucosa interna do olho, compatíveis com sinais de deficiência de ferro. Mancha<br />de Bitot foi observado em 2,1%, como sinal clínico de deficiência de vitamina A.</p> ER -