@article{Pereira dos Santos_Fiorentin_Beltrame_2022, title={MOTIVOS DE NÃO ADESÃO A VACINA CONTRA A COVID-19 ENTRE IDOSOS}, url={https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/31199}, abstractNote={<p>Introdução: Após quase um ano de estado de emergência sanitária instalada pela Covid-19, em janeiro de 2021 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou por a vacinação emergencial contra a Covid-19, a iniciar por grupos prioritário que seriam, profissionais de saúde e idosos. Apesar disso alguns idosos optaram  pela não vacinação. Objetivo: Analisar os motivos de não adesão a  vacina contra Covid-19 por idosos. Método: Estudo transversal, realizado com idosos de dois municípios do Grande Oeste Catarinense, que não aceitaram receber a dose da vacina Covid-19. Foram incluídos os idosos que não receberam uma das duas doses da vacina contra COVID-19 dentro do calendário estabelecido pelo Ministério da saúde. Os dados foram coletados na residência de cada idoso domiciliar, através de entrevista semiestruturada, contemplando informações socioeconômicas (idade; sexo; estado conjugal; arranjo familiar; situação previdenciária), condição da saúde (auto percepção de saúde; doenças crônicas autorreferidas; uso de medicação) e informações sobre os motivos da não vacinação da Covid-19. A análise das variáveis descritas foi  através de número absoluto e proporções. Para análise de significância, utilizou-se o teste Exato de Fisher, ou Qui-quadrado, considerando significativo quando valor de p≤0,05. Para o cálculo das razões de prevalência, utilizou-se regressão de Poisson e os respectivos intervalos de confiança de 95%. A pesquisa aprovada pelo Comitê de ética e Pesquisa da Universidade do Oeste de Santa Catarina - parecer 4761721. Resultados: Participaram do estudo 41 idosos. A idade variou de 60 a 100 anos com uma média de 70,8 anos e a faixa etária de maior frequência esteve entre 60 a 64 anos. As mulheres foram predominantes com 51,2%  e 31,7% estudaram de 1 a 4 anos. Os aposentados foram 87,8% e 53,7% moram com seus companheiros. A auto percepção  de saúde péssima ou regular foi autorreferida por 51,2% das idosas e 50% dos idosos. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) foi a doença crônica mais prevalente com  71,4% entre o sexo feminino e 40% entre o masculino, seguidas de dislipidemia com 33,3% problemas de coração 28,6 (n=06) e problemas de coluna 28,6 (n=06), entre as mulheres, e problemas de coração, acidente vascular cerebral (AVC) e dor crônica com 15% (n=3) cada, entre os homens. A multimorbidade foi identificada  em 56% dos participantes e a polifarmácia em 22%.  Os motivos para não adesão a vacinação 58,5% referiram que acreditam que a vacina faz mais mal do que bem. Já 43,9% dos idosos, não aderiram a vacina influenciados pelas notícias que ouviram nas mídias, 31,7% foram aconselhados por familiares ou amigos a não tomar a vacina e 19,5% não acreditam na eficácia da vacina. Foram significativamente associados à não adesão a vacinação quem apresentou hipertensão, dislipidemia, e  multimorbidade. Conclusão: Diante dos dados apresentados  é possível concluir  que a falta de informações adequadas, principalmente as veiculadas pelas mídias sociais e noticiários, influenciaram os idosos a recusarem vacina. Os  idosos desse estudo, além da faixa etária  apresentam multimorbidades características  de grupo de risco para o  desenvolvimento das formas graves, se infectados pela Covid-19.</p>}, journal={Seminário de Iniciação Científica e Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE)}, author={Pereira dos Santos, Joice Carolina and Fiorentin, Luciano and Beltrame, Vilma}, year={2022}, month={nov.}, pages={e31199} }