DIAGNÓSTICO HEMATOLÓGICO EM CÃO COM SUSPEITA DE LEPTOSPIROSE
Resumo
A leptospirose é uma zoonose infectocontagiosa nos animais e homem com ocorrência mundial. Diversas espécies de animais silvestres atuam como reservatórios de Leptospira para outros animais silvestres ou domésticos e para o homem. O cão no meio urbano é fonte potencial na transmissão da leptospirose devido ao estreito convívio estabelecido com o ser humano. Um cão macho, 4 anos, SRD (sem raça definida), apresentou icterícia e suspeita de leptospirose. Foram realizados hemograma completo onde as alterações foram: anemia, deficiência de ferro, leucocitose, neutrofilia (com desvio a esquerda), linfocitose, monocitose e trombocitopenia e teste bioquímico onde as alterações foram valores aumentados de ALT (alanina amino transferase), confirmando a suspeita de leptospirose. Seria indicado realizar exames sorológico e PCR (reação em cadeia de polimerase) para confirmação e notificação a vigilância por ser uma zoonose. A leptospirose canina apresenta-se com variado polimorfismo clínico e deve ser considerada pelos médicos veterinários na interpretação do diagnóstico das principais doenças infecciosas que acometem esta espécie. Os sinais clínicos mais comuns são: letargia, depressão, anorexia, vômito, febre, poliúria, polidipsia, dor abdominal e/ou lombar, diarreia, mialgia, halitose, úlceras bucais, icterícia e petéquias. O tratamento da leptospirose consiste de terapia antibiótica e de suporte de acordo com a evolução de cada quadro clínico.Downloads
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Publicado
13-09-2017
Como Citar
Pasquali, A. K. S., & Ramos, P. D. (2017). DIAGNÓSTICO HEMATOLÓGICO EM CÃO COM SUSPEITA DE LEPTOSPIROSE. Seminário De Iniciação Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão (SIEPE). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/siepe/article/view/14843
Edição
Seção
Joaçaba - Pesquisa