A FORMAÇÃO DOS “ESPÍRITOS LIVRES” EM NIETZSCHE
Resumo
Este ensaio teórico tem como objetivo discorrer a respeito das reflexões que Nietzsche faz sobre a formação humana ou dos “espíritos livres”. A partir da pesquisa bibliográfica constatamos nas obras do terceiro período do filósofo, considerações nada brandas, pelo contrário, Nietzsche entra em cena com críticas impiedosas acerca da cultura decadente de sua época. Por conseguinte, suas críticas sobre a formação humana ou de “espíritos livres” resultam em possibilidades de discussões pertinentes no Projeto de Pesquisa Observatório da Educação, aprovado pela CAPES, intitulado: “Estratégias e ações multidisciplinares nas áreas de conhecimentos das ciências humanas, ciências da natureza e linguagens, na mesorregião do Oeste catarinense: implicações na qualidade da educação básica”, como sendo um processo construtivo de novas práticas pedagógicas, sonham-se em experiências formativas de maior efetividade a partir de concepções interdisciplinares, bem como da atitude transdisciplinar. São rodovias amplas, com múltiplas pistas e sentidos, desprovidas de exigências hierárquicas e, por isso, abertas para a alteridade e a diversidade. Ante o exposto, concluímos ser possível repensar as estratégias e ações multidisciplinares na formação das crianças ou “dos espíritos livres” do ensino fundamental no Oeste Catarinense, constituindo experiências formativas que outorgam maestria para equilibra-se na tênue corda da vida e, que sem elas, as experiências formativas vivenciadas como exercício de si, não existe a possibilidade de transmutação no conferimento da dignidade humana. Eis, a lição formativa de Nietzsche ser e ser um constante vir-a-ser, reconhecendo que a marca da finitude humana já não é um peso, mas uma irreversível encruzilhada.
Palavras Chave: Educação. Experiências formativas. Nietzsche.