CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS COMO UMA EXPERIÊNCIA ESTÉTICA NA SALA DE AULA

Autores

  • Ana Paula de Jesus

Resumo

Um olhar sobre o ato de histórias narradas na classe escolar nos desperta à investigação e à experiência estética. Diante disso, movidos por reflexões a fim de recuperar a arte como um processo aberto à espontaneidade, criatividade, diálogo e a compreensão  no saber, desenvolvemos esta pesquisa, tendo como intuito, observar a própria prática educacional para compreender esta tentativa de assédio da função pedagógica sobre os contos orais. E, desse modo, convidar o professor a olhar de forma diferente a esta arte oral, como uma experiência estética na classe escolar. Para tanto, aproximamo-nos da hermenêutica filosófica de Hans Georg Gadamer, teoria que nos serve como esteio para compreender essa tentativa de envolver por parte da prática pedagógica o contar histórias a ensinar um específico saber. Fato, que afasta do estudante, o acontecimento, o envolvimento e a entrega frente a uma arte. Movimentos estes, que colocam em movimento nossas interpretações, fazendo vir à tona subitamente um conhecimento imerso em uma experiência estética. Isso implica compreender essa fusão entre contos orais e função pedagógica e redimensionar o potencial explicativo da experiência enquanto vinculada à capacidade de projetar uma transformação no observador diante da a arte das histórias do faz de conta. Na expectativa de ampliar o entendimento dos estudantes e mobilizar os professores à arte como possibilidade de conceber conhecimento significativo e além do saber determinado.

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Como Citar

Jesus, A. P. de. (2011). CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS COMO UMA EXPERIÊNCIA ESTÉTICA NA SALA DE AULA. Colóquio Internacional De Educação, 1(1). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/coloquiointernacional/article/view/1266

Edição

Seção

Eixo 6. Processos do Ensino e da Aprendizagem