EDUCAÇÃO E MOVIMENTOS SOCIAIS: A EXPERIÊNCIA DO ASSENTAMENTO CONQUISTA NA FRONTEIRA E DO MST
Resumo
O presente artigo propõe-se a discutir a organização da educação no Assentamento Conquista na Fronteira, ligado ao Movimento dos Sem Terra (MST). Inicialmente quer-se demonstrar como o movimento social do MST tem atuado em relação à educação e quais as políticas por ele cobradas para a educação no campo. Para teorizar esta experiência prática, buscam-se conceitos da tendência progressista-libertadora, especialmente em Paulo Freire. O objetivo é estabelecer ligações entre as ideias freireanas, como educação para a liberdade e educação para a autonomia, com a prática recorrente na educação do Assentamento Conquista na Fronteira. A partir disso, será relatada a atuação da cooperativa que está no assentamento, e também é responsável pelo apoio à educação, buscando-se compreender de que forma esta atua em relação à educação e qual a sua importância para a manutenção da organização educacional. Destaca-se a educação no assentamento como um projeto coletivo, que visa se contrapor ao individualismo característico de nossa sociedade. Não se quer neste trabalho estabelecer um julgamento de valor em relação às práticas educativas do Assentamento, mas sim reconhecer as características que as definem como uma proposta diferenciada de educação, além de demonstrar como estas podem contribuir para o alcance da justiça social.Downloads
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Como Citar
Koga, Y. M. N., & Schwingel, K. (2011). EDUCAÇÃO E MOVIMENTOS SOCIAIS: A EXPERIÊNCIA DO ASSENTAMENTO CONQUISTA NA FRONTEIRA E DO MST. Colóquio Internacional De Educação, 1(1). Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/coloquiointernacional/article/view/1250
Edição
Seção
Eixo 5. Educação, Diversidade e Justiça Social