PROJETO DE INTERVENÇÃO EM MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS DE MEIO ABERTO

Autores

  • Katia Toazza
  • Rayane Gris Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Debora Nascimento dos Reis

Resumo

O projeto de intervenção psicossocial "Atuação do Psicólogo em Medidas Socioeducativas de Meio Aberto" aborda a complexidade da reabilitação de adolescentes em conflito com a lei, destacando a necessidade de uma abordagem que vá além da punição e priorize a educação e o desenvolvimento pessoal. Este trabalho, desenvolvido por Débora Lislei Nascimento dos Reis e Rayane Gris, é orientado pela Mestra Kátia Toazza e integra o curso de Psicologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina.

 

Introdução

 

A adolescência é definida por Papalia (2022) como o período entre 11 e 20 anos, marcado pelo desenvolvimento social, físico, sexual e de competências profissionais. No entanto, a imaturidade cerebral nessa fase pode levar a comportamentos impulsivos e arriscados. Segundo Ribeiro e Guerra (2020), a adolescência é um período de "afrouxamento estrutural", onde o distanciamento da família e a busca pela autonomia são significativos. A negligência familiar pode impactar negativamente o desenvolvimento dos adolescentes, atuando como fator de risco.

 

Problema de Intervenção:

 

A reabilitação de adolescentes em conflito com a lei envolve múltiplos fatores, como negligência familiar, vulnerabilidade social e baixa escolaridade. As medidas socioeducativas, como prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida, devem priorizar o fortalecimento dos laços familiares e a convivência comunitária, com um caráter educativo e não punitivo.

 

Justificativa:

 

A intervenção psicológica nas medidas socioeducativas é crucial para a reintegração social dos adolescentes e para a prevenção da reincidência. Uma abordagem integrada, que considere as particularidades de cada jovem e articule diferentes setores, pode promover um desenvolvimento saudável e sustentável, contribuindo para uma sociedade mais justa e inclusiva.

 

Objetivos:

 

O projeto visa aplicar o Plano Individual de Avaliação (PIA) em adolescentes sob medida socioeducativa de liberdade assistida ou prestação de serviços à comunidade. Busca-se analisar e fortalecer a reabilitação e reintegração dos jovens na sociedade, através do trabalho realizado pela equipe multidisciplinar do CREAS.

 

Metodologia:

 

O modelo de intervenção proposto segue o Plano Individual de Atendimento (PIA), orientando o trabalho com os adolescentes e suas famílias, em articulação com outros serviços. As ações incluem promoção do desenvolvimento, fortalecimento de vínculos, aumento da escolaridade, autocuidado, construção da autonomia e acesso ao mercado de trabalho.

 

Cronograma e Recursos:

 

O projeto tem início previsto para o segundo semestre de 2024, sem data de conclusão, atendendo continuamente as demandas de adolescentes em medidas socioeducativas. Os recursos financeiros serão fornecidos pela prefeitura, com a contratação de profissionais, capacitação e compra de materiais. Voluntários e estagiários serão envolvidos através de projetos de extensão das universidades locais.

 

Resultados Esperados:

 

Espera-se que os adolescentes alcancem autonomia sem recorrer a ações ilícitas, desenvolvam habilidades para inserção no mercado de trabalho e que as famílias se envolvam de maneira ativa no processo de reabilitação.

 

Conclusão:

 

A atuação do psicólogo em medidas socioeducativas de meio aberto é essencial para a reabilitação e reintegração de adolescentes em conflito com a lei. O projeto de intervenção psicossocial desenvolvido na UNOESC busca contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas e novas intervenções psicológicas, promovendo um ambiente mais justo e inclusivo para esses jovens.

Objetivos:

O projeto visa aplicar o Projeto Individual de Avaliação (PIA) em adolescentes sob medida socioeducativa de liberdade assistida ou prestação de serviços à comunidade. Busca-se analisar e fortalecer a reabilitação e reintegração desses jovens através do trabalho da equipe multidisciplinar do CREAS, assegurando um desenvolvimento saudável e prevenção da reincidência.

 

Metodologia:

 

O modelo de intervenção está alinhado com o Plano Individual de Atendimento (PIA), que orienta e sistematiza o trabalho com o adolescente e sua família, visando cuidados de qualidade, fortalecimento de vínculos, autonomia e convivência comunitária. Envolve promoção do desenvolvimento, reflexão sobre os atos, aumento da escolaridade, construção da autonomia, e acesso ao mercado de trabalho.

 

Cronograma:

O trabalho inicia no segundo semestre de 2024, sem data definida para conclusão, atendendo a todas as demandas de jovens em medidas socioeducativas de meio aberto ao longo do tempo.

 

Recursos Disponíveis:

O projeto necessita de recursos financeiros, providos pela prefeitura, para contratação de profissionais, capacitação e compra de materiais. O envolvimento de voluntários e estagiários ocorrerá através de projetos de extensão das universidades locais, com capacitação profissional oferecida pela prefeitura.

 

Resultados Esperados:

Espera-se que os adolescentes alcancem autonomia sem recorrer a ações ilícitas, desenvolvam habilidades para inserção no mercado de trabalho, e que as famílias se envolvam ativamente no processo de reintegração.

 

Referências:

O projeto utiliza diversas fontes, incluindo publicações sobre adolescência, medidas socioeducativas, intervenções psicossociais e desenvolvimento social, destacando a importância da educação e do fortalecimento dos laços familiares e comunitários.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2024-07-04

Como Citar

Toazza, K., Gris, R., & Lislei Nascimento dos Reis, D. (2024). PROJETO DE INTERVENÇÃO EM MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS DE MEIO ABERTO. Anuário Pesquisa E Extensão Unoesc Videira, 9, e35171. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuv/article/view/35171

Edição

Seção

Área das Ciências da Vida e Saúde – Resumos expandidos