DIABETES MELLITUS: FATORES DETERMINANTES, DIAGNÓSTICO E NUTRIÇÃO

Autores

  • Bárbara Rossi MARCA Unoesc
  • Maitê Lima das NEVES UNOESC
  • Sabrina Laura Pivetta UNOESC
  • Jane Lafayette Neves Gelinski Universidade do Oeste de Santa Catarina

Resumo

Diabetes mellitus (DM) é uma doença que acomete a saúde de pessoas no mundo todo, havendo diferença entre as suas tipagens (tipo I e tipo II), que determinam a manifestação da doença. Nessa pesquisa buscou-se conhecer um pouco mais sobre a doença, os fatores que influenciam, seu diagnóstico e orientação nutricional. Trata-se de uma pesquisa explicativa, baseada na literatura relativa ao conhecimento já adquirido. Foi realizada como parte do componente curricular Imunologia do Curso de Nutrição, Unoesc, Videira. As termos descritores utilizadas para a pesquisa foram: diabetes tipo I/II, imunologia, diagnóstico, diabetes e nutrição e práticas de autocuidado.
Diabetes tipo I é uma doença autoimune caracterizada pela deficiência da insulina decorrente da destruição das células ß das ilhotas pancreáticas. Causam assim, interferência no sistema imune celular. Os aspectos clínicos irão iniciar anos antes do surgimento do processo autoimune. Em sua maioria trata-se de uma interação entre suscetibilidade genética e os fatores
ambientais, os quais as infecções virais podem funcionar como gatilho da destruição das células ß de Langerhans.
No caso da DM tipo II é uma morbidade complexa e multifatorial. São, portanto, de suma importância, os fatores genéticos, hábitos alimentares e o estilo de vida sedentário. A obesidade, em particular, tem um grande destaque, uma vez que é ocasionada pela resistência à insulina em sua via de sinalização. No entanto, nem todas as pessoas obesas desenvolvem DM pela resistência à insulina, compreende-se então que pode haver, de certa forma, uma predisposição intrínseca à apoptose das células ß.
Segundo a Associação Americana de Diabetes, no ano de 2010, o diagnóstico da DM se baseava: no valor da glicemia igual ou superior a 200mg/dL associado às manifestações clínicas; glicemia de jejum igual ou superir à 126 mg/dL; glicemia superiro à 200mg/dL duas horas após a administração, via oral de uma solução padrão, contendo 75g de glicose anidra; e nível sérico de glico-hemoglobina, igual ou acima de 6,5%.
A aplicação de um plano alimentar para o acompanhamento e controle de pacientes com DM, associado a mudanças no estilo de vida, onde a atividade física é de grande importância, são considerados terapias de primeira escolha. Em relação aos macronutrientes, não se difere do resto da população, porém a proteína deve ser avaliada de acordo com o quadro clínico de cada paciente. A mudança no estilo de vida é algo que deve ser estimulado em indivíduos que correm risco de ter a DM tipo II, essas mudanças devem se basear na perda moderada de peso corporal e em práticas de autocuidado.
Palavras-chaves: Células ß. Glicemia. Obesidade. Fatores de risco.

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Biografia do Autor

Bárbara Rossi MARCA, Unoesc

Acadêmica Curso de Nutrição

Maitê Lima das NEVES, UNOESC

Acadêmica Curso de Nutrição

Sabrina Laura Pivetta, UNOESC

Acadêmica Curso de Nutrição

Jane Lafayette Neves Gelinski, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Professora

Mestre em Genética -UFRGS

Doutora em Ciência dos Alimentos-USP

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Publicado

2018-11-27

Como Citar

MARCA, B. R., NEVES, M. L. das, Pivetta, S. L., & Gelinski, J. L. N. (2018). DIABETES MELLITUS: FATORES DETERMINANTES, DIAGNÓSTICO E NUTRIÇÃO. Anuário Pesquisa E Extensão Unoesc Videira, 3, e19915. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuv/article/view/19915

Edição

Seção

ACV Resumos expandidos