DIABETES MELLITUS: FATORES DETERMINANTES, DIAGNÓSTICO E NUTRIÇÃO
Resumo
Diabetes mellitus (DM) é uma doença que acomete a saúde de pessoas no mundo todo, havendo diferença entre as suas tipagens (tipo I e tipo II), que determinam a manifestação da doença. Nessa pesquisa buscou-se conhecer um pouco mais sobre a doença, os fatores que influenciam, seu diagnóstico e orientação nutricional. Trata-se de uma pesquisa explicativa, baseada na literatura relativa ao conhecimento já adquirido. Foi realizada como parte do componente curricular Imunologia do Curso de Nutrição, Unoesc, Videira. As termos descritores utilizadas para a pesquisa foram: diabetes tipo I/II, imunologia, diagnóstico, diabetes e nutrição e práticas de autocuidado.
Diabetes tipo I é uma doença autoimune caracterizada pela deficiência da insulina decorrente da destruição das células ß das ilhotas pancreáticas. Causam assim, interferência no sistema imune celular. Os aspectos clínicos irão iniciar anos antes do surgimento do processo autoimune. Em sua maioria trata-se de uma interação entre suscetibilidade genética e os fatores
ambientais, os quais as infecções virais podem funcionar como gatilho da destruição das células ß de Langerhans.
No caso da DM tipo II é uma morbidade complexa e multifatorial. São, portanto, de suma importância, os fatores genéticos, hábitos alimentares e o estilo de vida sedentário. A obesidade, em particular, tem um grande destaque, uma vez que é ocasionada pela resistência à insulina em sua via de sinalização. No entanto, nem todas as pessoas obesas desenvolvem DM pela resistência à insulina, compreende-se então que pode haver, de certa forma, uma predisposição intrínseca à apoptose das células ß.
Segundo a Associação Americana de Diabetes, no ano de 2010, o diagnóstico da DM se baseava: no valor da glicemia igual ou superior a 200mg/dL associado às manifestações clínicas; glicemia de jejum igual ou superir à 126 mg/dL; glicemia superiro à 200mg/dL duas horas após a administração, via oral de uma solução padrão, contendo 75g de glicose anidra; e nível sérico de glico-hemoglobina, igual ou acima de 6,5%.
A aplicação de um plano alimentar para o acompanhamento e controle de pacientes com DM, associado a mudanças no estilo de vida, onde a atividade física é de grande importância, são considerados terapias de primeira escolha. Em relação aos macronutrientes, não se difere do resto da população, porém a proteína deve ser avaliada de acordo com o quadro clínico de cada paciente. A mudança no estilo de vida é algo que deve ser estimulado em indivíduos que correm risco de ter a DM tipo II, essas mudanças devem se basear na perda moderada de peso corporal e em práticas de autocuidado.
Palavras-chaves: Células ß. Glicemia. Obesidade. Fatores de risco.
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