O ALCOOLISMO NAS ORGANIZAÇÕES NA PERSPECTIVA DOS ASSISTENTES SOCIAIS

Autores

  • Djone Luize Luize Turazzi
  • Taisa Trombetta DeMarco Unoesc

Resumo

O presente estudo teve por objetivo, verificar a percepção dos assistentes sociais referente à intervenção profissional junto aos empregados alcoolistas de uma organização do setor elétrico catarinense. Para tanto, foram pesquisados oito profissionais do serviço social que atuam junto ao Programa de Prevenção e Tratamento ao Alcoolismo e outras Dependências químicas (PPTAD) a partir de um questionário semiestruturado. O questionário abordou o perfil profissional, a definição de alcoolismo, os treinamentos recebidos e a valorização dada ao programa. Além disso, apontaram os pontos positivos, as maiores dificuldades enfrentadas no cotidiano e sugestões de melhoria para o programa. Em suma, o programa somente é valorizado pelos empregados participantes e alguns cargos de chefia, que reconhecem e justificam a importância do serviço social atuando junto ao programa de prevenção e tratamento. Apontam os recursos financeiros pré-definidos, a garantia de manutenção em Acordo Coletivo de Trabalho, possibilidade de tratamento e recuperação ao empregado, valorização do empregado pela organização, as clínicas e os profissionais especializados como pontos positivos do programa.

Palavras-chave: Alcoolismo. Serviço Social. Programas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Taisa Trombetta DeMarco, Unoesc

Todas

Referências

BRASIL, Ministério da Saúde; ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE NO BRASIL. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde do Brasil, 2001. Disponível em: <http://www.cremesp.org.br/library/modulos/publicacoes/pdf/doenca_trabalhador.pdf>. Acesso em: 12 fev. 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Álcool: da diversão ao vício. 2003. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=557>. Acesso em: 12 fev. 2010.

CELESC. Programa de Prevenção e Tratamento ao Alcoolismo e outras Dependências Químicas – PPTAD. Florianópolis, 2003.

DEJOURS, C.; ABDOUCHELI, E.; JAYET, C. Psicodinâmica do trabalho: contribuições da escola dejouriana na análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Atlas, 1994.

DEJOURS, C. A loucura do trabalho. 5. ed. São Paulo: Obore, 1992.

DUARTE, P. C. A. V. Redução de danos no ambiente de trabalho. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Álcool e Redução de Danos: uma abordagem inovadora para países em transição. 1. ed., Brasília, 2004.

EDWARDS, G.; MARSHALL, E. J.; COOK, C. C. H. O tratamento do alcoolismo: um guia para profissionais da saúde. Porto Alegre: Artmed, 2005.

HIRATA, E. S. Programas de alcoolismo inseridos na empresa. In: FORTES, José R. A.; CARDO, Walter N. (orgs.). Alcoolismo: diagnóstico e tratamento. São Paulo: Sarvier, 1991. p. 296-303.

LARANJEIRA, R.; PINSKY, I. O alcoolismo. São Paulo: Contexto, 2001.

MORAIS, G. T. B., PILATTI, L. A. Alcoolismo e as Organizações: por que investir em Programas de Prevenção e Recuperação de Dependentes Químicos. In: Enegep 2004. Florianópolis: ABEPRO, 2004. p. 2477 – 2484.

SELIGMANN-SILVA, E. Psicopatologia e psicodinâmica do trabalho. In: MENDES, René (org.). Patologia do trabalho. 2. ed. atual. ampl. São Paulo: Atheneu, 2003. p. 1141-1182.

VAISSMAN, M. Alcoolismo no trabalho. Rio de Janeiro: Garamond / Fiocruz, 2004.

Downloads

Publicado

2016-12-07

Como Citar

Luize Turazzi, D. L., & DeMarco, T. T. (2016). O ALCOOLISMO NAS ORGANIZAÇÕES NA PERSPECTIVA DOS ASSISTENTES SOCIAIS. Anuário Pesquisa E Extensão Unoesc Videira, 1, e12776. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuv/article/view/12776

Edição

Seção

ACH Artigos