O PARTO PREMATURO COMO POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA DA VAGINOSE BACTERIANA

Autores

  • Mônica Frighetto UNOESC campus de Videira
  • Nei Carlos Santin UNOESC
  • Leandro Parizzi Unoesc

Resumo

A vaginose bacteriana é a causa mais comum de infecções em mulheres na idade reprodutiva, geralmente associada ao corrimento vaginal. A microbiota vaginal é habitada por bactérias de diferentes espécies, com destaque para o Lactobacilos sp. Estes micro-organismos regulam o pH vaginal (3,8 a 4,5) além de inibir o crescimento de outras bactérias patogênicas na mucosa vaginal. As anormalidades da composição da microbiota vaginal são os principais fatores de infecção intra-aminiótico, o que pode causar o parto prematuro. A prematuridade ocorre antes de 37 semanas de gestação e a vaginose bacteriana é considerada por muitos autores o principal fator ligado a este processo. Para diagnóstico desta patologia, na visão clínica, são utilizados os critérios de Amsel juntamente com exames laboratoriais. Estes incluem bacteroscopia pelo método de Gram e Citopatológico que pode sugerir uma infecção cérvico vaginal. O metronidazol se mostrou o medicamento mais eficaz para o tratamento da vaginose bacteriana. Em caso de gestante o metronidazol ou clindamicina podem ser usados após três meses de gestação.

Palavras-chave: Vaginose bacteriana. Infecção. Prematuridade.

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Publicado

2016-08-18

Como Citar

Frighetto, M., Santin, N. C., & Parizzi, L. (2016). O PARTO PREMATURO COMO POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA DA VAGINOSE BACTERIANA. Anuário Pesquisa E Extensão Unoesc Videira, 1, e11089. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuv/article/view/11089

Edição

Seção

ACV Artigos