https://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/issue/feedAnuário Pesquisa e Extensão Unoesc São Miguel do Oeste2024-10-30T21:19:19-03:00Clair Fátima Zacchiclair.zacchi@unoesc.edu.brOpen Journal Systems<p>E-ISSN 2525-6556</p> <p>Publicação contínua – o conteúdo e a revisão do texto são de responsabilidade dos autores.</p> <p>Todas as submissões para o Anuário serão analisadas em até 30 dias corridos.</p> <p><strong>Para realizar a submissão, faça download dos modelos disponíveis na página:</strong></p> <p><a href="https://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/templates">https://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/templates</a></p> <p> </p>https://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34609DOSAGEM DE CONCRETO PERMEÁVEL PARA UTILIZAÇÃO EM DRENAGEM URBANA2024-03-18T16:17:44-03:00Jeferson Douglas Breitenbachjeferson.breitenbach@unoesc.edu.brTiago Agostinitiago.agostini@unoesc.edu.brGabriela Griebler Gusmãoeng.gabrielagusmão@gmail.comSuelen Cristina Mazzardosuelen.mazzardo@unoesc.edu.brAndre Santosandre.dossantos@unoesc.edu.brIago Dall'agnol Andreisiagoandreis@hotmail.com<p>O concreto permeável é um material de alta porosidade que possibilita a infiltração da água para o solo visando amenizar os problemas de inundações e alagamentos quando empregado em obras de pavimentação externa. Nesse sentido, o estudo desenvolvido no Estágio Supervisionado II buscou estudar a influência da dosagem nas características finais do concreto permeável. Para tanto, foram propostos nove traços de concreto permeável, baseado nas proporções cimento/agregado de 1:3, 1:4 e 1:5, sendo que para cada caso utilizou-se como agregado somente brita 0, somente brita 1, e a mistura de 70% de brita 0 e 30% de brita 1, conforme proposto por Gatti e Foiato (2019). O concreto foi submetido aos ensaios de resistência à compressão axial, resistência à tração indireta por compressão diametral, permeabilidade, índice de vazios e massa específica. Os traços desenvolvidos apresentaram resistência à compressão na faixa de 4,33 MPa a 12,49 MPa, resistência à tração na faixa de 0,67 MPa a 2,44 MPa e condutividade hidráulica na faixa de 0,46 cm/s a 2,87 cm/s. Concluiu-se que os resultados se mostraram satisfatórios para que o concreto permeável, nas condições estudadas, de acordo com os valores disponíveis na literatura. Entretanto, se considerados os limites estipulados pela NBR 16416, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, somente o traço 1:3, utilizando brita 1 na sua composição, poderia ser utilizado em pavimentos permeáveis de concreto permeável moldado in loco destinados ao tráfego leve de veículos.</p>2024-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Jeferson Douglas Breitenbach, Tiago Agostini, Gabriela Griebler Gusmão, Suelen Cristina Mazzardo, Andre Santos, Iago Dall'agnol Andreishttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34610ESTUDO DA VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA PARA IMPLEMENTAÇÃO DE MELHORIAS NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM COMUNIDADE NO MUNICÍPIO DE MONDAÍ2024-03-18T16:44:58-03:00Andre Santosandre.dossantos@unoesc.edu.brTiago Agostinitiago.agostini@unoesc.edu.brGabriela Griebler Gusmãoeng.gabrielagusmao@gmail.comLoivo Bertoldiloivo.bertoldi@unoesc.edu.brJair Fiori Juniorjuniorfiori@gmail.comGustavo Cesar Muller Fabrisgustavofabris@ymail.com<p>Através do trabalho de pesquisa, os autores procuram apresentar os atuais problemas que moradores de uma comunidade localizada no interior do município de Mondaí, Santa Catarina, vem enfrentando nos últimos anos em relação ao abastecimento de recursos hídricos. O estudo explica o atual sistema que abastece a comunidade e aponta suas atuais deficiências, expondo por meio de resultados de análises laboratoriais a má qualidade da água que chega até as residências da comunidade via rede pública. Constatou-se que por meio do projeto e do levantamento de dados junto à profissionais da área da gestão de recursos hídricos que a alternativa de captação da água do Rio das Antas seria a melhor opção a ser tomada visando o longo prazo, pois garantiria uma fonte de água confiável e de eficiência comprovada, pois sua aplicação pelo mesmo método foi realizada e observada na comunidade da Barra do Laju, e garante há anos recursos hídricos de qualidade no abastecimento das residências interioranas. A partir de sua implantação, sua manutenção seria facilitada pois haveria troca total das atuais aduções. Porém, a necessidade de um alto investimento econômico inicial pode ser um entrave para sua implantação, devido a necessidade da construçãode uma nova Estação de Tratamento de Água (ETA) em localidade já definida com antecedência, além do custo da troca total das tubulações que atualmente encontram-se defasadas em relação ao crescimento, capacidade e necessidade da comunidade.</p>2024-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Andre Santos, Tiago Agostini, Gabriela Griebler Gusmão, Loivo Bertoldi, Jair Fiori Junior, Gustavo Cesar Muller Fabrishttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34611RUGOSIDADE DE LEITO DO RIO GUAMERIM A PARTIR DA GRANULOMETRIA DE SEDIMENTOS DO LEITO2024-03-18T17:02:41-03:00Andre Santosandre.dossantos@unoesc.edu.brTiago Agostinitiago.agostini@unoesc.edu.brGabriela Griebler Gusmãoeng.gabrielagusmao@gmail.comSuelen Cristina Mazzardosuelen.mazzardo@unoesc.edu.brJair Fiori Juniorjuniorfiori@gmail.comAndrei Wolfartandrei-wolfart@hotmail.com<p>O comportamento hidrodinâmicos dos canais fluviais é diretamente influenciado pelas condições de resistência ao escoamento. Os sedimentos de leito influenciam na perda de carga do escoamento livre e dentro deste contexto, o presente estudo teve como objetivo estimar o coeficiente de rugosidade da drenagem principal da bacia hidrográfica do rio Guamerim localizado em São Miguel do Oeste, Santa Catarina. O método utilizado para realizar a estimativa foi a equação de Meyer-Peter e Muller que estima a rugosidade média de um canal através da proporção de material graúdo situado em seu leito, sendo que para isso foram coletadas amostras de sedimentos de leito em seis pontos distintos do curso d’água. Foi realizado um ensaio de granulometria por peneiramento para cada um dos pontos de coleta de material, tendo sido elaborada uma curva granulométrica para cada amostra. O valor encontrado para rugosidade média do leito do canal foi de 0,021, estando de acordo com outros trabalhos científicos realizados em diversos cursos d’água ao redor do mundo.</p>2024-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Andre Santos, Tiago Agostini, Gabriela Griebler Gusmão, Suelen Cristina Mazzardo, Jair Fiori Junior, Andrei Wolfarthttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34615ARQUITETURA E AUTISMO2024-03-19T11:22:29-03:00Flávia Alves Vieiraflaviasouza.mimos@yahoo.com.brSuélen Cristina Mazzardosuelen.mazzardo@gmail.com<p>O autismo, conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição neurológica que afeta o desenvolvimento e a interação social de um indivíduo. As características do autismo podem variar e se manifestarem em diferentes graus e intensidades para cada pessoa. Considerando que o espaço construído pode ter influência sobre o comportamento das pessoas, esta pesquisa teve o objetivo discutir como a arquitetura pode ser aliada no tratamento e conforto destes indivíduos. Neste contexto, a acessibilidade dos espaços é um dos aspectos mais relevantes. Além disso, muitas pessoas autistas possuem sensibilidade sensorial aumentada, por isso é importante criar ambientes com iluminação adequada, redução de ruídos, superfícies táteis amigáveis e cores suaves. Em espaços públicos, como parques, shoppings e escolas, as zonas de calma podem ser consideradas, pois fornecem locais tranquilos e seguros. A sinalização clara e consistente em edifícios e espaços públicos também é um importante fator para facilitar a orientação, incluindo placas de direção simples, cores específicas para diferentes áreas e uso de símbolos visuais ao invés de textos. Por fim, considerando as dificuldades na interação social, é importante proporcionar espaços de convívio que facilitem encontros sociais mais confortáveis e menos estressantes. Isso pode incluir áreas de espera com assentos confortáveis, espaços de reunião iluminados e projetados para evitar aglomerações excessivas.</p>2024-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Flávia Alves Vieira, Suélen Cristina Mazzardohttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34616DISPONIBILIDADE HÍDRICA DAS BACIAS DO EXTREMO OESTE CATARINENSE – MODELAGEM HIDROLÓGICA2024-03-18T17:21:15-03:00Andre Santosandre.dossantos@unoesc.edu.brTiago Agostinitiago.agostini@unoesc.edu.brGabriela Griebler Gusmãoeng.gabrielagusmao@gmail.comSuelen Cristina Mazzardosuelen.mazzardo@unoesc.edu.brJúlio César Soares da Silveirajulio.silveira@unoesc.edu.brEduarda Echereduarda_echer@hotmail.com<p>O monitoramento de bacias hidrográficas, é essencial para gestão dos recursos hídricos e objetivo deste trabalho foi a modelagem das bacias do oeste catarinense. Para a bacia do Rio Peperi-Guaçu existem fortes correlações entre as chuvas da região e a Q95 do tempo é de 2.93 m³/s. Com relação ao balanço hídrico da bacia, aproximadamente 59% do período analisado sofreu déficit hídrico. No restante do período ocorreu excesso hídrico, resultando em disponibilidade hídrica nestes anos. Na bacia do rio das Antas, a Q95 rio Sargento, principal é de 1.14 m³/s. O balanço hídrico neste caso, foi bem dividido, registrando 50% do período com déficit hídrico e 50% com excesso hídrico. Na bacia do Rio Chapecó, os testes de correlação de precipitação entre os postos apresentaram uma correlação moderada. Esse resultado possivelmente deve-se ao fato de ser uma bacia hidrográfica mais extensa. A Q95 do rio Chapecó foi de 33.00 m³/s. Em relação ao balanço hídrico, em aproximadamente 45% do período analisado ocorreu déficit hídrico, tendo excesso hídrico nos 55% restantes. Com relação à modelagem hidrológica da bacia, a calibração demonstrou-se aceitável para as 3 sub-bacias analisadas. Novos testes de calibração devem ser realizados, utilizando valores de parâmetros de solo e vegetação mais próximos da real situação na bacia, de forma que os hidrogramas calculado e observado tenham maior semelhança, melhorando o coeficiente NS e resultando assim, em uma modelagem mais satisfatória para a bacia do Rio Chapecó.</p>2024-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Andre Santos, Tiago Agostini, Gabriela Griebler Gusmão, Suelen Cristina Mazzardo, Júlio César Soares da Silveira, Eduarda Echerhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34617VIABILIDADE PARA IMPLANTAÇÃO DE PEQUENA CENTRAL HIDRELÉTRICA NO RIO SARGENTO-SC2024-03-18T17:40:53-03:00Andre Santosandre.dossantos@unoesc.edu.brTiago Agostinitiago.agostini@unoesc.edu.brGabriela Griebler Gusmãoeng.gabrielagusmao@gmail.comLoivo Bertoldiloivo.bertoldi@unoesc.edu.brJúlio César Soares da Silveirajulio.silveira@unoesc.edu.brRodrigo Alencar Bollrodrigo_boll96@hotmail.com<p>As pequenas centrais hidrelétricas apresentam características específicas, e são definidas por alguns autores como sendo fontes de energia limpa e renovável. O processo de avaliação de implantação de pequenas centrais hidrelétricas desenvolve-se por meio de várias etapas, sendo as principais: estudos hidrológicos, avaliações ambientais, análises econômicas e financeiras. Os estudos pluviométricos apontaram boa distribuição de chuvas ao decorrer do ano. Assim, com chuvas bem distribuídas, a vazão também tende a se manter constante, sem muita variação. A média pluviométrica da bacia, determinada por meio das isoietas apresentou um total anual de 1983,4 mm, totalizando um bom acumulado no decorrer do ano. A vazão de permanência, que resultou em vazão de 7 m³/s, pode-se observar o registro de vazões extremas elevadas, como de 1006 m³/s, e uma média de 62,27 m³/s. Logo, verifica-se uma grande amplitude de dados registrados e estes diretamente ligados às intensidades pluviométricas registradas. A partir do exposto, o rio Sargento apresenta viabilidade de implantação de uma unidade geradora de energia que aproveite o potencial hidráulico, sendo que estudos mais aprofundados são capazes de determinar o tipo de empreendimento a ser implantado.</p>2024-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Andre Santos, Tiago Agostini, Gabriela Griebler Gusmão, Loivo Bertoldi, Júlio César Soares da Silveira, Rodrigo Alencar Bollhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34619ARQUITETURA E SUSTENTABILIDADE2024-03-19T11:27:25-03:00Débora Tumelerodebora01tumelero@gmail.comSuélen Cristina Mazzardosuelen.mazzardo@gmail.com<p>A definição de desenvolvimento sustentável é apontada como o atendimento das necessidades presentes, sem comprometer as necessidades de gerações futuras. Já a arquitetura sustentável é definida como a concepção de projetos que tem como objetivo o aumento da qualidade de vida no ambiente edificado e na relação com seu entorno, integrando as características locais e reduzindo o uso de recursos naturais. Neste contexto, esta pesquisa teve o objetivo de identificar soluções para construções mais econômicas, de baixo impacto e que proporcionem maior qualidade de vida para seus usuários, visando a sustentabilidade. São diferentes soluções que, empregadas de maneira adequada, resultam em uma construção sustentável, como a forma arquitetônica, os materiais, a eficiência energética, a gestão dos resíduos, a redução do consumo de água, além da consideração às condicionantes ambientais, entre outras. Todavia, independente das estratégias utilizadas, deve-se priorizar a redução de custos e a promoção de melhor qualidade para o espaço. Portanto, encontrar realidades sustentáveis, principalmente voltadas à arquitetura, surge como uma condição imprescindível, em virtude do desenvolvimento acelerado dos grandes centros e a admiração dos indivíduos por espaços mais simplistas ou próximos do natural. Além disso, existe uma preocupação com o futuro do meio ambiente, visto que cada vez mais os recursos naturais são ameaçados, assim, a sustentabilidade voltada a estas questões tem um peso importante na concepção da arquitetura do espaço.</p>2024-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Débora Tumelero, Suélen Cristina Mazzardohttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34620ATIVIDADES DE SOCIALIZAÇÃO EM BIBLIOTECAS E MUSEUS2024-03-19T11:36:57-03:00Marciele Wilma Fabimarciele.fabi13@gmail.comSuélen Cristina Mazzardosuelen.mazzardo@gmail.com<p>Museus e bibliotecas possuem função social na comunidade, como espaços que abrigam e fornecem informações e cultura, sejam com livros e materiais de estudo ou por meio de coleções e exposições. No entanto, ambos podem ir além e transformar as experiências sociais e culturais. Portanto, este trabalho teve o objetivo de identificar atividades que possam ser realizadas em bibliotecas e museus, a fim de proporcionar a integração entre pessoas e entre pessoas e ambiente. Como resultado, compreendeu-se que as bibliotecas e museus dispõem de espaços para uso coletivo que servem para integrar a comunidade e podem ser utilizados de diversas formas, para exposições interativas, para reuniões de clubes locais e, em especial, para o desenvolvimento de ações culturais e educativas. Algumas atividades podem ser oferecidas para qualquer idade, como oficinas artísticas de pintura, desenho e escultura, sessões de filmes e clubes de leitura. Ademais, direcionado às crianças, pode-se desenvolver atividades de aprendizado, como desenhos, colagens criativas, criação de brinquedos com materiais reciclados. Para os jovens, promover oficinas de fotografia, oratória e escrita. Para adultos e idosos, atividades de artesanato, jogos de carta e tabuleiro. Deste modo, concluiu-se que, ao disponibilizar atividades educativas e culturais, além de incentivar o interesse pelos livros da biblioteca e exposições do museu, impulsiona-se a circulação de pessoas de diversas idades, possibilita-se maior uso do espaço e permite-se maior contato entre a comunidade, as pessoas e o ambiente.</p>2024-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Marciele Wilma Fabi, Suélen Cristina Mazzardohttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34623LAR APRISCO: PROPOSTA DE CASA DE ACOLHIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE PROPRIEDADE DA ASSOCIAÇÃO APRISCO EM SÃO JOSÉ DO CEDRO/SC2024-03-19T18:27:10-03:00Ana Carolina Folmeranacfolmer@gmail.comLuiz Camera Antoniettiluiz_antonietti@outlook.comMaria Eduarda Mileskidudamileski@gmail.comSuélen Cristina Mazzardosuelen.mazzardo@gmail.comJeferson Douglas Breintenbachjeferson.breitenbach@unoesc.edu.br<p>Este Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo o desenvolvimento dos projetos arquitetônico, elétrico, sanitário e preventivo contra incêndio de uma casa de acolhimento para crianças e adolescentes, a ser construída na cidade de São José do Cedro/SC. Todos os projetos foram desenvolvidos de acordo com as normativas brasileiras vigentes, e com as exigências do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA). A Associação Aprisco foi fundada em 03 de Fevereiro de 2010, e realiza o trabalho de acolher provisoriamente crianças e adolescentes de 0 a 18 anos de idade, que tiveram seus direitos violados. O serviço de acolhimento oferece um plano de atendimento individual para atender às necessidades de cada criança e adolescente acolhido. A necessidade da construção de um Novo Lar surgiu devido ao aumento do número de acolhidos, da necessidade de acessibilidade e de alterações nas repartições, devido às exigências da Vigilância Sanitária. Os projetos foram elaborados com base no plano de necessidades apresentado pela direção da instituição e a partir do terreno adquirido por ela. Em síntese, através do desenvolvimento dos projetos, compreendeu-se a importância do conhecimento acerca das normativas vigentes para projetar ambientes funcionais, seguros e acessíveis aos usuários.</p>2024-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ana Carolina Folmer, Luiz Camera Antonietti, Maria Eduarda Mileski, Suélen Cristina Mazzardo, Jeferson Douglas Breintenbachhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34624PROPOSTA DE PROJETO DE REGULARIZAÇÃO DO CENTRO DE MULTIPLO USO EDGAR FROHLICH EM BANDEIRANTE/SC: APLICAÇÃO DE NORMAS DE ACESSIBILIDADE E SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS2024-03-19T18:33:49-03:00Rafael Carpes de Moraesrafaelmoraes78@yahoo.com.brVitor Vargas Ribeirovitorvargasribeiro@gmail.comSuélen Cristina Mazzardosuelen.mazzardo@gmail.comJeferson Douglas Breintenbachjeferson.breitenbach@unoesc.edu.brLoivo Bertoldiloivo.bertoldi@unoesc.edu.br<p>Este trabalho de conclusão de curso teve como objetivo adequar uma edificação de uso público quanto às condições de acessibilidade e segurança contra incêndio. A edificação comunitária em estudo foi o Centro de Multiplo Uso Edgar Frohlich, localizado no município de Bandeirante/SC e utilizado para eventos comemorativos, assembleias, conferências de saúde, mostras escolares, reuniões, encontros festivos de idosos, aulas de dança e música. A necessidade deste projeto partiu da constatação, após visita à edificação, de que a mesma se encontrava em desconformidade com as Normas de Acessibilidade. Além disso, identificou-se que as normas referentes à Segurança Contra Incêndio (SCI) não estavam atendidas. Em resumo, a edificação não possuía rampa de acesso, vaga de estacionamento exclusiva PCD, banheiro exclusivo PCD, área de ventilação permanente (gás), sistema preventivo de incêndio e passeio público. E ainda, as portas de acesso aos banheiros possuíam somente 60cm de largura, inferior ao exigido por norma para passagem de cadeirante. Diante disto, o desafio foi buscar soluções para corrigir as irregularidades existentes, no intuito de proporcionar acessibilidade e segurança a todos os usuários, em especial os idosos e pessoas com mobilidade reduzida, podendo desfrutar das instalações de forma segura e inclusiva. Como resultado, produziu-se o projeto arquitetônico de reforma e adequação, os projetos complementares (hidrossanitário, elétrico, previsão estrutural e preventivo de incêndio), bem como os memoriais de cálculo e descritivos.</p>2024-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rafael Carpes de Moraes, Vitor Vargas Ribeiro, Suélen Cristina Mazzardo, Jeferson Douglas Breintenbach, Loivo Bertoldihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34625PROJETO ARQUITETÔNICO DE UM NOVO CENTRO ADMINISTRATIVO PARA O MUNICÍPIO DE PALMA SOLA/SC2024-03-19T18:38:09-03:00Alessandra Fortes Soaresalessandrafortessoares@gmail.comCarla Tamara Leite Eggercarlatamaraleite44@gmail.comSuélen Cristina Mazzardosuelen.mazzardo@gmail.comJeferson Douglas Breintenbachjeferson.breitenbach@unoesc.edu.brJulio Cesar Soares da Silveirajulio.silveira@unoesc.edu.br<p>A acessibilidade em prédios públicos é crucial, pois estes recebem um grande número de pessoas diariamente, cada uma com suas próprias necessidades, exigindo inclusão social. Portanto, este presente trabalho de conclusão de curso possui como objetivo a elaboração de um projeto arquitetônico para uma nova sede para a prefeitura municial de Palma Sola/SC, visando garantir acessibilidade, já que a sede atual não atende às necessidades das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Ademais, a edificação existente não comporta todos os setores necessários, dificultando também a iluminação e ventilação de alguns ambientes, tendo em vista que muitas das salas não possuíam janelas. Diante disso, uma nova sede, com espaços bem estruturados e ambientes projetados adequadamente, proporcionaria o atendimento eficientemente à população local e visitantes e o conforto dos servidores públicos e usuários da edificação.</p>2024-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Alessandra Fortes Soares, Carla Tamara Leite Egger, Suélen Cristina Mazzardo, Jeferson Douglas Breintenbach, Julio Cesar Soares da Silveirahttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34627TINTAS ACRÍLICAS COM NANOPARTÍCULAS DE ÓXIDO DE ZINCO COM ATIVIDADE ANTIMICROBIANA E O EFEITO DA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA SOBRE AS PROPRIEDADES DO FILME2024-03-21T09:45:21-03:00Jair Fiori Juniorjuniorfiori@gmail.comTiago Agostinitiago.agostini@unoesc.edu.brGabriela Griebler Gusmãoeng.gabrielagusmao@gmail.comSuelen Cristina Mazzardosuelen.mazzardo@unoesc.edu.brMárcio Antonio Fiorimarciofiori@gmail.comThiago Ferreira Pontesthiago@pontes.eng.br<p>Atualmente, o uso da nanotecnologia vem tendo um grande interesse científico e tecnológico para o desenvolvimento de aditivos antimicrobianos para produção de tintas para aplicação em diversos ambientes. As tintas com propriedades antimicrobianas proporcionam ao usuário uma maior segurança contra agente patogênicos que ocasionam doenças quando em contato com o ser humano. Assim, as nanopartículas de óxido de zinco vem atraindo a atenção de diversos pesquisadores por apresentar características antimicrobianas, com baixa toxicidade. Este trabalho tem como objetivo estudar o efeito antimicrobiano da tinta acrílica aditivadas com nanopartículas de óxido de zinco. As tintas acrílicas foram desenvolvidas com diferentes concentrações de nanopartículas de óxido de zinco, e posteriormente efetuado as caracterização microbiológicas. Para a avaliação das características físico químicas das tintas com nanopartículas de óxido de zinco foram utilizadas as técnicas calorimetria diferencial de varredura (DSC), microscopia eletrônica de varredura com emissão de campo (FEG), espectroscopia de infravermelho por transformada (FTIR), difração de raios X (DRX), Absorção atômica (AA), reometria rotacional.</p> <p>Keywords: Nanopartículas de óxido de zinco, propriedade antimicrobiana, tintas acrílicas.</p> <p>E-mails - juniorfiori@gmail.com</p>2024-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Jair Fiori Junior, Tiago Agostini, Gabriela Griebler Gusmão, Suelen Cristina Mazzardo, Márcio Antonio Fiori, Thiago Ferreira Ponteshttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34628AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA MADEIRA DURANTE INCINERAÇÃO: COMPARATIVO ENTRE ARAUCÁRIA AUGUSTIFOLIA, EUCALIPTO GRANDIS E PINUS TAEDA TRATADOS COM TINTA RETARDANTE DE CHAMAS2024-03-21T09:56:42-03:00Ivanice Clades Backes Mullerivaniceback@hotmail.comTiago Agostinitiago.agostini@unoesc.edu.brGabriela Griebler Gusmãoeng.gabrielagusmao@gmail.comSuelen Cristina Mazzardosuelen.mazzardo@unoesc.edu.brJair Fiori Juniorjuniorfiori@gmail.comAndre Santosandre.dossantos@unoesc.edu.br<p>Atualmente, com o uso ainda considerável da madeira e seus derivados em edificações, tem-se grande preocupação à riscos de incêndio. Assim, é necessário buscar meios e métodos capazes de auxiliar na redução das perdas materiais e humanas. As tintas com propriedades retardantes a chamas, possibilitam uma maior segurança ao usuário, despertando grandes interesses no ramo da construção civil. Este artigo tem como objetivo avaliar a perda de massa de madeiras, pós disposição a alta temperatura em forno mufla. Foram aplicados experimentos com corpos de prova padrão e corpos de prova com aplicação de diferentes demãos de tinta intumescente, em três espécies de madeira, Araucária, Eucalipto e Pinus. Do mesmo modo, teve também como objetivo determinar o teor de umidade das amostras sem tratamento de cada uma das espécies. Ainda, buscou-se apresentar a eficiência do tratamento da madeira com o uso da tinta retardante de chamas, avaliando o custo e seu benefício com aplicação de uma e duas demãos de tinta no retardo da degradação.</p> <p>Palavras-Chave: Madeira, Tinta retardante de chamas, Prevenção de incêndio, Construção civil.</p>2024-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ivanice Clades Backes Muller, Tiago Agostini, Gabriela Griebler Gusmão, Suelen Cristina Mazzardo, Jair Fiori Junior, Andre Santoshttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34629AVALIAÇÃO DA SUBSTITUIÇÃO DO DIOCTIL FTALATO PELO DI(ISONONIL) CICLOHEXANO-1,2-DICARBOXILATO NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS, TÉRMICAS E REOLÓGICAS DE COMPOSTOS DE PVC2024-03-21T10:06:46-03:00Munique Warmling Eliasmunique.elias@hotmail.comTiago Agostinitiago.agostini@unoesc.edu.brGabriela Griebler Gusmãoeng.gabrielagusmao@gmail.comSuelen Cristina Mazzardosuelen.mazzardo@unoesc.edu.brJair Fiori Juniorjuniorfiori@gmail.comAndre Santosandre.dossantos@unoesc.edu.br<p>A utilização de plastificantes com baixo impacto ambiental é um dos campos de pesquisa mais interessantes da indústria de aditivos plastificantes por causa da possível toxicidade dos ftalatos. Entre a ampla variedade de novos agentes plastificantes, destaca-se o uso do di (isononil) ciclo-hexano- 1, 2 -dicarboxilato (DINCH), que mostra uma estrutura semelhante ao ftalato mais utilizado, isto é, dioctil ftalato (DOP). É necessário avaliar a influência destes plastificantes nas propriedades mecânicas, térmicas e reológicas para verificar a possibilidade da substituição total ou parcial do plastificante convencional. Neste trabalho foram realizados estudos comparativos de formulações com diferentes quantidades de plastificantes como também a utilização de misturas entre os mesmos para obtenção das melhores propriedades. Os resultados obtidos mostram que nas propriedades mecânicas a utilização parcial apresentou valores semelhantes ou superiores a formulação contendo somente DOP, nas propriedades reológicas de plastissóis o DINCH apresentou comportamento inferior quando analisados viscosidade e temperatura de gelificação. As Temperaturas de transição vítrea das amostras que continham 30% de plastificantes na formulação foram semelhantes, levando em conta a ampla faixa de transição de temperatura.Tudo isto favorece a substituição total e parcial do DOP por DINCH como plastificante para o PVC flexível dependendo da aplicação final.</p> <p>Palavras-chave: Plastificantes. PVC (Policloreto de Vinila). Propriedades mecânicas. Reologia. </p>2024-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Munique Warmling Elias, Tiago Agostini, Gabriela Griebler Gusmão, Suelen Cristina Mazzardo, Jair Fiori Junior, Andre Santoshttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34630AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE MICROESFERAS OCAS OU RESÍDUOS DE VIDRO NA PROPRIEDADE DE CONDUÇÃO TÉRMICA DE TINTAS ACRÍLICAS2024-03-21T10:30:12-03:00Vinicius Grisottivinigrisotti@hotmail.comTiago Agostinitiago.agostini@unoesc.edu.brGabriela Griebler Gusmãoeng.gabrielagusmao@gmail.comSuelen Cristina Mazzardosuelen.mazzardo@unoesc.edu.brJair Fiori Juniorjuniorfiori@gmail.comAndre Santosandre.dossantos@unoesc.edu.br<p>Os problemas relacionados com o aquecimento superficial são constantes em novas construções principalmente em paredes externas e telhados que sofrem com a incidência maior de variações térmicas. Diante disso, procurou-se investigar o ganho de propriedades térmicas por meio da adição de microesferas ocas de vidro ou resíduo de vidro em tintas acrílicas brancas de revestimento externo. O planejamento permitiu verificar os efeitos das microesferas ou dos resíduos nas tintas com percentagem de adição entre 5%, 13,5% e 20%. Os ensaios mostraram que a adição de microesferas ocas de vidro em tinta acrílica obteve os maiores resultados de ganho de propriedades térmicas. Já os ensaios com adição de resíduo de vidro obteve resultados similares aos da tinta térmica convencional. Os testes relacionados ao poder de cobertura de tinta seca também se mostraram favoráveis, uma vez que as adições desses materiais não tiveram influencia significativa para uma perda das propriedades de cobertura.</p>2024-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Vinicius Grisotti, Tiago Agostini, Gabriela Griebler Gusmão, Suelen Cristina Mazzardo, Jair Fiori Junior, Andre Santoshttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34631AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA RESISTÊNCIA MECÂNICA À COMPRESSÃO DO CONCRETO COM ADIÇÃO DE FIBRA DE CARBONO2024-03-21T10:41:33-03:00Aline Alves Buenoalinne-bueno25@hotmail.comTiago Agostinitiago.agostini@unoesc.edu.brGabriela Griebler Gusmãoeng.gabrielagusmao@gmail.comFranciele Carla Petryfranciele.petry@unoesc.edu.brJair Fiori Juniorjuniorfiori@gmail.comJúlio César Soares da Silveirajulio.silveira@unoesc.edu.br<p>O concreto é um material composto, popular e valorizado por sua alta resistência à compressão, facilidade de moldagem e resistência a condições ambientais agressivas. É o material mais empregado na construção civil, assim como um dos materiais mais utilizados no mundo. A fibra de carbono é um material altamente promissor, é utilizado na indústria automobilística, aeronáutica e naval, porém na engenharia tem seu principal uso em reforço e ampliações de grandes estruturas como pontes e viadutos. São compósitos leves, disponíveis em comprimentos longos e contínuos, além de muito mais leves que o aço. O mercado da construção civil está em constante crescimento, sendo cada vez mais importante a busca de novas tecnologias para melhorar o desempenho da obra. O concreto reforçado com fibras (CRF) traz benefícios como capacidade de absorção de energia, redução de fissuras, aumento de resistência às ações dinâmicas. A atual pesquisa objetivou reforçar o concreto com o uso de fibra de carbono para analisar a viabilidade mecânica em sua produção, com substituição parcial dos agregados miúdos e com incorporação parcial. Além da resistência mecânica axial e diametral, foi analisada a trabalhabilidade e a absorção de água dos concretos fabricados. Os resultados mostram que o uso da fibra de carbono é viável, aumentando as resistências mecânicas quando comparados ao concreto convencional.</p> <p>PALAVRAS – CHAVE: Concreto; Fibra de carbono; Propriedades Mecânicas.</p>2024-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Aline Alves Bueno, Tiago Agostini, Gabriela Griebler Gusmão, Franciele Carla Petry, Jair Fiori Junior, Júlio César Soares da Silveirahttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34632UTILIZAÇÃO DE DIAGRAMA DE PARETO EM INDÚSTRIA METALMECÂNICA2024-03-21T10:52:47-03:00Dionatan Schaefer Lauschnerdionatan_s_l@yahoo.com.brFranciele Carla Petryfranciele.petry@unoesc.edu.brThiago Ferreira Pontesthiago@pontes.eng.brJúlio César Soares da Silveirajulio.silveira@unoesc.edu.brJeferson Douglas Breitenbachjeferson.breitenbach@unoesc.edu.brJair Fiori Juniorjuniorfiori@gmail.com<p>O presente artigo foi desenvolvido em uma empresa de automação industrial localizada no Oeste do estado de Santa Catarina, tendo sido realizado o acompanhamento das atividades no setor de produção de robótica, identificando erros ocorridos nos projetos desde a sua concepção até a montagem interna na própria empresa. Todos os erros que acometiam reprocessamento ou troca de peças, foram registradas em planilhas físicas e posteriormente transcritas para planilhas eletrônicas para a plotagem de diagrama de Pareto. A utilização desse diagrama teve como finalidade identificar o setor que mais estava gerando erros dentro da empresa, pois o mesmo demostrou que o setor de projetos da empresa, era o responsável por cerca de 51% dos erros totais dos 8 projetos de automação acompanhados durante o período de 3 meses.</p> <p>Palavras-chave. Automação, Ferramenta de Qualidade, Diagrama de Pareto.</p>2024-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Dionatan Schaefer Lauschner, Franciele Carla Petry, Thiago Ferreira Pontes, Júlio César Soares da Silveira, Jeferson Douglas Breitenbach, Jair Fiori Juniorhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34633ESTUDO DA INFLUÊNCIA DE ADITIVOS PLASTIFICANTE E SUPERPLASTIFICANTE NAS PROPRIEDADES DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E CONSISTÊNCIA DO CONCRETO DE OBRA.2024-03-21T11:00:23-03:00Thiago Backesthiagobackess@hotmail.comJair Fiori Juniorjuniorfiori@gmail.comThiago Ferreira Pontesthiago@pontes.eng.brJúlio César Soares da Silveirajulio.silveira@unoesc.edu.brFranciele Carla Petryfranciele.petry@unoesc.edu.brJeferson Douglas Breitenbachjeferson.breitenbach@unoesc.edu.br<p>O presente trabalho procura oferecer diretrizes para a elaboração de um estudo sobre a influência de aditivos plastificante e superplastificante nas propriedades de resistência à compressão e consistência do concreto de obra, através de pesquisa bibliográfica acerca de temas pertinentes à concepção do estudo propriamente dito. Além desses subsídios, abordou-se assuntos relacionados às propriedades do concreto fresco e endurecido, tipos, métodos de preparação do concreto, agregados e aglomerantes. Também objetivou-se através do estudo da arte, obter um melhor entendimento sobre os parâmetros que poderão ser utilizados nesse trabalho. Ainda, realizou-se a análise da metodologia que serão utilizados na execução do trabalho. Todas as informações contribuíram para facilitar o entendimento e conhecimento sobre o tema em questão.</p> <p>Palavras-chave: Concreto, Aglomerante, Agregado, Aditivo Plastificante e Superplastificante.</p>2024-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thiago Backes, Jair Fiori Junior, Thiago Ferreira Pontes, Júlio César Soares da Silveira, Franciele Carla Petry, Jeferson Douglas Breitenbachhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34665EFEITO DAS CHUVAS NA PRODUÇÃO DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL EM UM TELHADO DE UMA CONSTRUÇÃO URBANA2024-04-04T15:46:32-03:00Andre Santosandre.dossantos@unoesc.edu.brTiago Agostinitiago.agostini@unoesc.edu.brThiago Ferreira Pontesthiago@pontes.eng.brJúlio César Soares da Silveirajulio.silveira@unoesc.edu.brJeferson Douglas Breitenbachjeferson.breitenbach@unoesc.edu.brLoivo Bertoldiloivo.bertoldi@unoesc.edu.br<p>O uso e a ocupação do solo promovem um efeito de impermeabilização do mesmo, por meio de edificações e calçadas, interferindo no ciclo hidrológico ao nível local e até mesmo regional, aumentando drasticamente o escoamento superficial, responsável por gerar inundações nos centros urbanos. O estudo avaliou o escoamento superficial e a quantificação dos volumes obtidos pelo escoamento do telhado sobre o lote urbano. Para analisar esses dois parâmetros foi estimado através do uso de um modelo matemático hidrológico de precipitação-vazão denomidado Método Racional. O estudo consistiu na análise de 10 eventos de chuvas, sendo que cinco deles foram obtidos a partir do monitoramento de nível e, os outros cinco foram monitorados através do site CEMADEN, com a utilização do pluviografo automático. O levantamento de dados pluviométricos teve uma duração de aproximadamente dois meses, ocorrendo entre o período de outubro e dezembro de 2023. Com o uso das informações de chuva obtidas pela integração dos dados pluviométricos, foi possível determinar a quantidade de água escoada pelo telhado (volume), bem como comparar o volume de precipitação medido entre o sensor de nível e o pluviógrafo automático. A partir dos resultados, observou-se que os dados observados diferiram do Método Racional entre 7% e 40,0%, concluindo-se que o Método Racional superestimou as vazões produzidas pelo telhado, indicando que o mesmo deve ser usado com cautela no dimensionamento e projetos de engenharia.</p> <p>Palavras-chave - chuva; telhados; vazão.</p>2024-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Andre Santos, Tiago Agostini, Thiago Ferreira Pontes, Júlio César Soares da Silveira, Jeferson Douglas Breitenbach, Loivo Bertoldihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34621A COMUNIDADE COMO AGENTE DE TRANSFORMAÇÃO: O PAPEL DA ESCOLA2024-03-19T11:39:29-03:00Bernardo Emanuel Dossbernardo.doss@hotmail.comSuélen Cristina Mazzardosuelen.mazzardo@gmail.com<p>Introdução: A relação entre a comunidade e a escola é um tema relevante na área da educação, que busca promover o engajamento e a participação ativa dos membros da comunidade no contexto escolar. Nessa dinâmica, o termo "comunidade" refere-se ao conjunto de pessoas que vivem em uma determinada região geográfica ou compartilham interesses e valores em comum, estabelecendo vínculos sociais e culturais. A relação da comunidade com a escola é fundamental para a construção de um ambiente educativo saudável e enriquecedor. Essa interação pode ocorrer de diversas formas, como o envolvimento dos pais e responsáveis nos processos de aprendizagem dos estudantes, a colaboração de membros da comunidade em projetos e atividades escolares, e a parceria entre escola e instituições locais, como empresas, organizações não governamentais e órgãos governamentais. Quando a comunidade se envolve com a escola, ocorre uma troca de experiências, conhecimentos e recursos, que contribui para o enriquecimento da educação e o desenvolvimento integral dos estudantes. A participação dos pais e responsáveis, por exemplo, fortalece a parceria entre família e escola, possibilitando um acompanhamento mais efetivo do desempenho escolar, o envolvimento em atividades extracurriculares e a criação de um ambiente acolhedor e seguro para as crianças. Objetivo: Explorar a importância da relação entre a comunidade e a escola como um elemento fundamental para promover uma educação de qualidade e transformadora. Através dessa interação, a escola se beneficia da diversidade de conhecimentos, experiências e recursos disponíveis na comunidade, fortalecendo as práticas educacionais e ampliando as oportunidades de aprendizado dos estudantes. Compreender o estado da arte nessa área é fundamental para destacar a relevância deste estudo, pois há uma crescente conscientização sobre o papel da comunidade como agente de transformação na melhoria da educação. Portanto, esta pesquisa tem por objetivo explorar e aprofundar o tema, proporcionando uma análise abrangente do papel da comunidade na escola e sua contribuição para o desenvolvimento integral dos estudantes. Metodologia: A pesquisa foi conduzida por meio de uma abordagem qualitativa, sendo adotado o método de pesquisa exploratória a partir da elaboração de uma revisão bibliográfica sobre o assunto em questão. Resultados: A colaboração de membros da comunidade em projetos e atividades escolares proporciona aos estudantes a oportunidade de aprender sobre diferentes profissões, culturas e realidades, ampliando seus horizontes e promovendo a cidadania e o respeito à diversidade. Por meio dessas parcerias, a escola também se torna um espaço aberto à comunidade, favorecendo a realização de eventos, palestras e workshops que beneficiam não apenas os alunos, mas também os moradores do entorno. Uma relação forte entre comunidade e escola cria um ambiente de apoio, onde os estudantes se sentem seguros e bem-cuidados. A interação com membros da comunidade também oferece aos alunos a oportunidade de desenvolver habilidades sociais, compreender a diversidade e se preparar para a vida fora do ambiente escolar. Outro aspecto importante é o fortalecimento dos vínculos sociais e da rede de apoio na comunidade. Quando a escola e a comunidade trabalham juntas, são criadas conexões mais sólidas e duradouras entre os membros, promovendo o desenvolvimento social e emocional dos alunos. Além disso, sabendo que essa colaboração fortalece os laços sociais, consequentemente promove um senso de responsabilidade compartilhada pela educação das gerações futuras. Conclusão: A relação da comunidade com a escola é de extrema importância para o fortalecimento do sistema educacional. Quando a comunidade se envolve ativamente na vida escolar, há a valorização do processo de ensino-aprendizagem, a construção de redes de apoio e o estímulo ao protagonismo dos estudantes. Essa colaboração entre escola e comunidade resulta em um ambiente educacional mais rico, inclusivo e voltado para o desenvolvimento integral dos alunos..<br><br></p>2024-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Bernardo Emanuel Doss, Suélen Cristina Mazzardohttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34637ANÁLISE FÍSICA E QUÍMICA DE SUBSTRATOS: RELATO DE AULA PRÁTICA2024-03-25T15:33:09-03:00Aniéli Schüssleragroanieli@gmail.comRodrigo Soares Antunesrodrigo.s.antunes@hotmail.comClaudia Kleinclaudia.klein@unoesc.edu.br<p>O substrato desempenha um papel fundamental no cultivo de mudas, está relacionado a diversos aspectos que influenciam o desenvolvimento, a produção e a qualidade. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as propriedades físicas e químicas dos substratos: Húmus de Minhoca, Húmus de Cogumelo e Composto Orgânico de Casca de Pinus. Em relação à análise física: água facilmente, porosidade total, espaço de aeração, densidade dos sólidos e granulometria e químicas: condutividade, potencial hidrogeniônico. O substrato Húmus de Minhoca apresentou menor pH e porosidade total, o<br>composto Casca Pinus menor densidade e condutividade comparada com os demais substratos. Em relação à água facilmente disponível, o substrato Húmus de Cogumelo é o que apontou maior umidade volumétrica.</p>2024-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Aniéli Schüssler, Rodrigo Soares Antunes, Claudia Kleinhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34817AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO E RADICULAR NA ALFACE COM USO DE DOSES CRESCENTES DE CÁLCIO, SILÍCIO E ENXOFRE.2024-05-20T20:12:03-03:00Eduardo Nottar Schulereduardoschuler66@gmail.comAlex Sandro Busnelloalexbusnello1995@gmail.comAndre Sordiandresordi@yahoo.com.br<p>As atividades olerícolas no brasil na atualidade representa 20% do Valor Bruto da Produção Agropecuária. Associado a isso, observam-se a importância de se adequar a novas tecnologias visando o melhoramento no manejo da cultura buscando melhorar a eficiência na produtividade. O experimento teve como objetivo analisar o efeito em diferentes dosagens o produto ISOFÉRTIL®, com no cultivo da cultura da alface. o experimento foi conduzido no município de São José do Cedro/SC, em delineamento inteiramente casualizado, testando 05 (cinco) doses do fertilizante corretivo ISOFÉRTIL®. As variáveis analisadas foram, a altura e número de folhas; a qualidade das folhas, considerando cor, textura e resistência a doenças e pragas; e o desenvolvimento do sistema radicular, e produtividade de massa verde comercial e não comercial. Os dados foram submetidos ao teste Tukey a 5% de probabilidade de erro. Os dados revelam resultados positivos em relação ao aumento das doses do produto e aumento simultâneo de produtividade.</p>2024-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Eduardo Nottar Schuler, Alex Sandro Busnello, Andre Sordihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34818AVALIAÇÃO DE DIFERENTES FERTILIZANTES FOLIARES NA CULTURA DO FEIJÃO2024-05-20T20:20:04-03:00Lucas Vinicíus Antoniettiviniciusantoniettilucas@gmail.comPedro Henrique Schultz pedromahmud50@gmail.comRicardo Schrader Padilharicardo.schraderpadilha@gmail.comAndre Sordiandresordi@yahoo.com.br<p>O agronegócio brasileiro, é reconhecido por sua importância significativa para o PIB, onde desempenha um papel importante na produção de grãos, como o feijão. O experimento teve o objetivo de avaliar o desenvolvimento da cultura do feijão, após a aplicação de diversos fertilizantes foliares. O experimento foi conduzido em forma de DBC (Delineamento de bloco casualizado). Seis fertilizantes foliares foram aplicados em doses precisas em duas aplicações com quinze dias de intervalo. Sendo os produtos utilizados: T2: Nitroflux , T3: Stimulate, T4: Orange Power, T5: Grap 180 Je, T6: D.N.A., T7 Indutech . As variáveis analisadas foram o índice SPAD das folhas, o peso de mil sementes e a biomassa total dos feijoeiros foram medidos para avaliação e posteriormente foi obtido a produtividade. Os resultados foram submetidos a análises estatísticas pelo teste Tukey a 5%. Segundo os resultados coletados, para biomassa total os melhores resultados foram com os produtos Indutech (T7) e Orange Power (T4). Para produtividade de grãos, o melhor resultado obtido foi com o produto Indutech (T7). Para PMS e índice SPAD, os tratamentos não apresentaram diferença significativa.</p>2024-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Lucas Vinicíus Antonietti, Pedro Henrique Schultz , Ricardo Schrader Padilha, Andre Sordihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35036AVALIAÇÃO DO USO DE DIFERENTES DOSES DE COMPOSTO DE CIGARROS CONTRABANDEADOS NA CULTURA DO RABANETE 2024-06-21T14:56:54-03:00Rodrigo Simi da Silvarodrigosimidasilva.33@gmail.comIsabel Kerkhoff Gradeisabelgrade44@gmail.comAdriano Alex Keiladrianokeil044@gmail.comRenan Girardi Sbrussirenansbrussi@gmail.comAndré Sordiandresordi@yahoo.com.br<p>A busca por fontes alternativas de substratos para a produção de hortaliças <br>está aumentando. A compostagem de cigarros contrabandeados pode ser <br>uma opção viável para sistemas de produção em pequena escala. O <br>seguinte estudo teve o objetivo de avaliar a produção da cultura do rabanete <br>utilizando diferentes doses de composto de cigarro contrabandeado, sendo <br>as doses D0 (0 g de composto), D2 (200g de composto), D4 (400g de <br>composto), D6 (600g de composto) e D8 (800g de composto). O experimento <br>foi realizado no município de Maravilha – SC. O delineamento aplicado foi <br>inteiramente casualizado. As variáveis avaliadas foram: altura das plantas, <br>tamanho das raízes, diâmetro dos rabanetes e produtividade das plantas. Os <br>resultados alcançados foram submetidos à análise de variância e a <br>comparação de médias pelo teste de Tukey (P≤0,05). O uso do composto <br>contribuiu para o aumento da produtividade das plantas quando comparado <br>a os tratamentos com menos adição de composto.</p>2024-06-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rodrigo Simi da Silva, Isabel Kerkhoff Grade, Adriano Alex Keil, Renan Sbrussi, André Sordihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35216ORGANOMINERAL NA CULTURA DA ALFACE CRESPA (LACTUTA SATIVA)2024-06-29T15:54:02-03:00Samara de Bairrossamaradebairros5@gmail.comMarina Loureiro de Limamarinadelima1705@gmail.comAndré Sordiandre.sordi@unoesc.edu.brJaine Cristine Rechjainecristinerech123@gmail.com<p>A procura por fontes alternativas de substratos na produção de hortaliças é crescente, o uso de organomineral pode ser uma alternativa em sistemas de pequena escala. O presente estudo teve como objetivo avaliar o desenvolvimento da cultura da alface com diferentes dosagens de organomineral. O experimento realizou-se no município de Maravilha-SC. O delineamento presente foi inteiramente casualizados avaliando cinco doses de organomineral e quatro repetições. Sendo composto pelas doses 0, 4, 8, 12 e 16 gramas por vaso de organomineral na cultura de alface crespa (Lactuta sativa). Foram avaliando as variáveis de produtividade da massa das raízes, peso verde, número de folhas, diâmetro da planta, altura e comprimento das raízes. Os resultados obtidos submeteram-se à análise de variância e a comparação de médias pelo teste de Tukey (P≤ 0,05). No presente experimento, o peso da parte aérea, o número de folhas, a altura e o comprimento das raízes não mostraram resultado significativo quando submetidos à análise, enquanto o peso das raízes e o diâmetro da cultura, apresentaram diferença significativa.</p>2024-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Samara de Bairros, Marina Loureiro de Lima, André Sordi, Jaine Cristine Rechhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35247PRODUTIVIDADE DE MILHO PARA SILAGEM COM VARIAÇÃO DE FERTILIZANTES2024-07-01T20:23:08-03:00Ariel Reis reizariel0@gmail.comGabriel De Biasidebiasi.gabriel@outlook.comWagner Gasperin waggasperin15@gmai.comAndre Sordiandre.sordi@unoesc.edu.br<p>Para obtenção de boas produtividades é essencial o uso de fertilizantes organomineral e<br>mineral. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento da cultura do milho<br>destinada para silagem com diferentes tipos e combinações de fertilizantes. O trabalho foi<br>conduzido no município de São José do Cedro/SC, e o delineamento em blocos casualizados,<br>os tratamentos foram compostos por variação do manejo de fertilizante orgânicos<br>organomineral e minerais, utilizado na cultura do milho silagem. Foram avaliados a altura de<br>planta, altura de espiga, massa verde e seca por hectare e a exportação de nitrogênio. Os<br>dados foram submetidos a análise de variância e comparados pelo teste Tukey a 5% de<br>probabilidade de erro. Os usos de fertilizantes minerais obtiveram os melhores resultados.<br>Palavras chave: milho silagem, fertilizantes, organomineral.</p>2024-07-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ariel Reis , Gabriel De Biasi, Wagner Gasperin , Andre Sordihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35248ANÁLISE DE DOSES CRESCENTES DE SMARTGRAN® NA CULTURA DE ALFACE CRESPA (LACTUCA SATIVA VAR. CRISPA)2024-07-01T20:30:15-03:00Maria Eduarda Tonellomariaeduardatonello@gmail.comMariana Luiza Mazzochio Simionemarimazzochio@gmail.comAndre Sordiandre.sordi@unoesc.edu.br<p>O uso de adubação orgânica, como compostos orgânicos e esterco de aves,<br>possibilita aprimorar as propriedades físicas e biológicas do solo,<br>aperfeiçoando a retenção de água, a estruturação, a porosidade e<br>fortalecendo a atividade microbiana do solo. O presente trabalho tem como<br>objetivo avaliar a produtividade da alface crespa exposta a diferentes<br>dosagens do fertilizante biotecnológico Smartgran. O experimento foi<br>realizado em São José do Cedro/SC, em delineamento inteiramente<br>casualizado (DIC) com cinco doses de adubação e 5 repetições. Os<br>tratamentos foram compostos por doses crescentes sendo: 0g, 7g, 15g, 30g e<br>45g de SMARTGRAN®, as variáveis analisadas foram peso total, peso<br>comercial, diâmetro de cabeça, comprimento de raiz e número de folhas. as<br>variáveis foram submetidas ao Teste De Tukey (5%). As variáveis peso<br>comercial, peso verde e comprimento de raiz apresentaram diferenças<br>estatisticamente significativas, demostrando maior produtividade em função<br>do aumento da dose. Já nas variáveis diâmetro e número de folhas não houve<br>diferença.<br>Palavras-chave: Adubação orgânica. Produtividade da alface. adubação<br>biológica.</p>2024-07-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Maria Eduarda Tonello, Mariana Luiza Mazzochio Simione, Andre Sordihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35270AVALIAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE CULTIVARES DE AMENDOIM NO OESTE DE SANTA CATARINA SUBMETIDAS A INOCULAÇÃO COM A BACTÉRIA BRADYRHIOBIUM2024-07-03T20:19:51-03:00felipe alves amancioamanciof644@gmail.comGabriel Luiz Zanellazanellagabriel8@gmail.comMatheus Leomar Bernardibernardi.matheus17@gmail.comAndre Sordiandre.sordi@unoesc.edu.br<p>A cultura do amendoim é uma planta leguminosa que captam o nitrogênio<br>atmosférico pela simbiose com bactérias. O presente estudo teve como objetivo<br>avaliar a inoculação de cultivares de amendoim com a uso bactéria Bradyrhiobium. O<br>experimento realizou-se no município de Maravilha-SC. O delineamento presente foi<br>o de blocos ao acaso, em sistema fatorial de 2x4, sendo 4 diferentes variedades de<br>amendoim crioulas e COM e SEM inoculação de Bradyrhiobium. As variáveis<br>estudadas foram produtividade de vagens, parte aérea, vagens e etc. Os resultados<br>obtidos submeteram-se à análise de variância e a comparação de médias pelo teste<br>de Tukey (P≤0,05). Observa-se que o uso de inoculação do amendoim com a bactéria<br>Bradyrhiobium, não apresentou diferença significativa em nenhuma variável<br>analisada. As cultivares diferiram entre sí</p>2024-07-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 felipe alves amancio, Gabriel Luiz Zanella, Matheus Leomar Bernardi, Andre Sordihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35272PRODUTIVIDADE DO MILHETO SUBMETIDO A DIFERENTES DOSES DE CHORUME2024-07-03T20:38:56-03:00Diego Zauradiegozaura23@gmail.comGabriel Teodorogt309136@gmail.comVinicius Eduardo Krieserviniciuskrieser@gmail.comAndré Sordiandre.sordi@unoesc.edu.br<p>O presente estudo teve como objetivo avaliar a taxa de crescimento expressa pela cultura do milheto com o manejo através do chorume. O experimento realizou-se no município de Modelo/SC. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados com 5 tratamentos e 4 repetições, cada parcela com medidas de 3m por 3m. Os tratamentos foram compostos por diferentes doses de chorume bovino, sendo: 0, 3, 6, 9 e 12 litros em 9m<sup>2</sup>, que foram aplicadas no milheto em duas aplicações, quando o milheto estava em estágio V3 e em V8. O delineamento experimental a ser utilizado é o de blocos casualizados. As variaveis analisadas foram o rendimento de matéria seca, de matéria verde e altura. Os resultados obtidos submeteram-se à análise de variância e a comparação de médias pelo teste de Tukey a 5%. Com a utilização do chorume, houve aumento na produtividade de massa verde e seca, aumentando a altura da planta utilizando a dose de 12 litros em 9m<sup>2</sup>. Com isso o presente trabalho obteve diferença significativa, portanto, o processo de utilização desta aplicação é de grande valia, pois permite que a planta do milheto tenha uma série de benefícios na sua atividade metabólica que ao final de seu desenvolvimento contribuirá para maiores produtividades, excelente para palhada, baixa exigência hídrica, entre outros.</p> <p>Palavras chaves: Milheto, produtividade, chorume, adubação.</p>2024-07-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Diego Zaura, Gabriel Teodoro, Vinicius Eduardo Krieser, André Sordihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35273DESENVOLVIMENTO DE DIFERENTES CULTIVARES DE SOJA (GLYCINE MAX) À UM MANEJO PADRÃO2024-07-03T21:39:30-03:00Andre Sordiandre.sordi@unoesc.edu.brGuilherme Gehringguilhermegehring5119@gmail.comIuri Pesenatoiuripesenato6789@gmail.comRafael PertussattiPertussa@hotmai.com<p>A soja ocupa cada vez mais espaço nas lavouras de Santa Catarina, sendo uma das culturas mais importantes no agronegócio Catarinense e do Brasil. O presente estudo teve como objetivo avaliar a mais adequada cultivar da cultura da soja, para ser implantada em nossa região. O experimento realizou-se no município de Maravilha-SC. Foram usados 11 cultivares diferentes de soja, aonde o manejo utilizado para as cultivares, foram todos iguais, sendo que isso foi determinado pelos condutores do experimento (equipe técnica Plantimar). As variáveis coletadas foram altura de planta, PMS, e quantidade de vagens. O delineamento presente foi o de blocos ao acaso. Os resultados obtidos submeteram-se à análise de variância e a comparação de médias pelo teste de Tukey (P≤0,05). O cultivo da soja Zeus e 95y42, mostraram um melhor resultado, para o local onde transcorreu o experimento, levando em consideração ao PMS. Já na variável de Altura de planta, e número de vagens, não houve uma diferença significativa.<br>Palavras-Chave: Cultivar, Experimento, Soja, PMS, Planta, Vagens.</p>2024-07-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Andre Sordi, Guilherme Gehring, Iuri Pesenato, Rafael Pertussattihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35283AVALIAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE CULTIVAR DE ALFACE SUBMETIDAS A DOSES CRESCENTES DE KBMAXI NO MUNICÍPIO DE MARAVILHA – SC2024-07-04T18:36:46-03:00Fábio Hammerschmittfabiohamer@gmail.comVinícyus Allencar Gälzervinicyusallencar@hotmail.comLeandro André Moehlerleandromoehler@gmail.comAndre Sordiandre.sordi@unoesc.edu.br<p>AVALIAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE CULTIVAR DE ALFACE SUBMETIDAS A DOSES CRESCENTES DE KBMAXI</p>2024-07-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Fábio Hammerschmitt, Vinícyus Allencar Gälzer, Leandro André Moehler, Andre Sordihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35318AVALIAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS NA CULTURA DA ALFACE CRESPA NO OESTE CATARINENCE SUBMETIDAS A DOSES CRESCENTES DE BIOFERTILIZANTES2024-07-10T13:58:54-03:00Julia Maria Caverzanjuliamariacaverzan@gmail.comAndrieli Mezzomo Alleinandrielimezzomoallein@gmail.comAna Carolini Telekenanacariliniteleken@gmail.comAndré Sordiandresordi@yahoo.com.br<p>Resumo<br>A produção de hortaliça é extremamente exigente em nutrição e tem <br>necessidade de buscar melhores soluções entre solo e planta, liberação de <br>nutrientes e fração no solo. O trabalho teve como objetivo avaliar as <br>características agronômicas na cultura da alface crespa obtidos através de <br>doses crescentes de biofertilizantes. O trabalho foi conduzido no município de <br>Maravilha/SC. O experimento foi conduzido por (DIC) delineamento <br>inteiramente casualizado com seis tratamentos e quatro repetições <br>totalizando 24 vasos. Os tratamentos foram: 0 gramas (testemunha), 2 g, 4 g, 6 <br>g, 8 g e 10 g/vaso composta por 4 repetições cada. Foi utilizado uma cultivar <br>de hortaliça (alface crespa) conduzido em vasos de 2L, para avaliação das <br>variáveis: comprimento de raiz e peso de raiz, altura da parte aérea, número <br>de folhas e peso verde. Os resultados obtidos foram avaliados pela análise de <br>variância e o teste de comparação de medias Tukey a 5% de probabilidade <br>de erro. Os resultados demostram que o peso de raiz, peso verde, número de <br>folhas, comprimento da parte aérea e comprimento de raiz que não diferiram <br>significativo para o teste Tukey 5% de probabilidade de erro.<br>Palavra-chave: Biofertilizante, alface, desempenho, tratamentos.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Julia Maria Caverzan, Andrieli Mezzomo Allein, Ana Carolini Teleken, André Sordihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35321ORGANOMINERAL NA CULTURA DA SOJA2024-07-10T17:37:01-03:00André Sordiandre.sordi@unoesc.edu.brEduardo DallagnolEdu.dallagnol.marx@gmail.comLaura Reiterlaura1227rei@gmail.comRaul Baldoraulbaldo88@gmail.com<p>Cultivares de soja submetidas a doses de organomineral</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Andre Sordi, Eduardo Dallagnol, Laura Reiter, Raul Baldohttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35459AVALIAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS NA CULTURA DA ALFACE CRESPA NO OESTE CATARINENCE SUBMETIDAS A DOSES CRESCENTES DE BIOFERTILIZANTES2024-08-22T08:53:30-03:00Julia Maria Caverzanjuliamariacaverzan@gmail.comAndrieli Mezzomo Alleinandrielimezzomoallein@gmail.comAna Carolini Telekenanacariliniteleken@gmail.comAndré Sordiandresordi@yahoo.com.br<p>Resumo<br>A produção de hortaliça é extremamente exigente em nutrição e tem <br>necessidade de buscar melhores soluções entre solo e planta, liberação de <br>nutrientes e fração no solo. O trabalho teve como objetivo avaliar as <br>características agronômicas na cultura da alface crespa obtidos através de <br>doses crescentes de biofertilizantes. O trabalho foi conduzido no município de <br>Maravilha/SC. O experimento foi conduzido por (DIC) delineamento <br>inteiramente casualizado com seis tratamentos e quatro repetições <br>totalizando 24 vasos. Os tratamentos foram: 0 gramas (testemunha), 2 g, 4 g, 6 <br>g, 8 g e 10 g/vaso composta por 4 repetições cada. Foi utilizado uma cultivar <br>de hortaliça (alface crespa) conduzido em vasos de 2L, para avaliação das <br>variáveis: comprimento de raiz e peso de raiz, altura da parte aérea, número <br>de folhas e peso verde. Os resultados obtidos foram avaliados pela análise de <br>variância e o teste de comparação de medias Tukey a 5% de probabilidade <br>de erro. Os resultados demostram que o peso de raiz, peso verde, número de <br>folhas, comprimento da parte aérea e comprimento de raiz que não diferiram <br>significativo para o teste Tukey 5% de probabilidade de erro.<br>Palavra-chave: Biofertilizante, alface, desempenho, tratamentos.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Julia Maria Caverzan, Andrieli Mezzomo Allein, Ana Carolini Teleken, André Sordihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/36550CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DE COMPOSTO ORGÂNICO ORIUNDO DA DESCARACTERIZAÇÃO DE CIGARROS CONTRABANDEADOS2024-10-18T19:16:49-03:00Claudia Kleinclaudia.klein@unoesc.edu.brAndré Sordiandresordi@yahoo.com.br<p>A avaliação da qualidade física de compostos orgânicos é fundamental para garantir o desenvolvimento saudável das plantas e a eficiência do manejo agrícola. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade física de composto orgânico oriundo da descaracterização de cigarros contrabandeados. Foi avaliado o comportamento da curva de retenção de água, a distribuição granulométrica e a distribuição das frações do conteúdo de água. O composto orgânico apresentou alta quantidade de poros totais, bem como, de partículas grandes/grosseiras. O composto possui baixa quantidade de água disponível as plantas e alta quantidade de água não disponível. O composto orgânico resultante da descaracterização de cigarros contrabandeados apresenta características físicas médias para o cultivo de plantas. O ideal é utilizá-lo em combinação com solo e/ou substrato, a fim de oferecer melhores condições de cultivo às plantas.</p>2024-11-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Claudia Klein, André Sordihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34650A CONQUISTA DE DIREITOS À SAÚDE E A ATUAÇÃO DO CIRURGIÃO-DENTISTA NO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO 2024-04-02T15:30:35-03:00Luis Fernando Dahmer Peruchiniluis.peruchini@gmail.comPatricia Zilio Tomasipatricia.tomasi@unoesc.edu.brBruna Marina Slavierobruna.slaviero@unoesc.edu.brDaniela da Rocha Pinto19danielarocha@gmail.comMichele Gassen Kellermannmichele.gk@unoesc.edu.brRodrigo Marinmarin_odonto@hotmail.comMarcos Sabadinmarcos.sabadin@unoesc.edu.br<p>A presença de problemas de saúde dentro do sistema penitenciário brasileiro é um fato histórico, exibindo um problema de saúde pública, causado principalmente pela insalubridade do ambiente e pela dificuldade que os detentos possuem para acessar os serviços de saúde. Muitas patologias sistêmicas apresentam manifestações orais, destacando a importância da atuação do cirurgião-dentista nesse local, para tratar e prevenir problemas bucais e sistêmicos. O objetivo deste trabalho é aprofundar o conhecimento sobre a evolução dos direitos à saúde e atuação do dentista no sistema penitenciário. Trata-se de uma revisão bibliográfica, fundamentada em artigos científicos da base de dados SciELO, PubMed e documentos públicos. A Constituição Brasileira de 1988 declara que a saúde é um direito de todos e é dever do Estado promover a assistência para toda a população, incluindo os presidiários. Porém, somente a partir de 2003 foram firmadas políticas públicas que englobassem essa parcela da população, possibilitando a inclusão do cirurgião dentista na equipe multidisciplinar. Entretanto, ainda observam-se restrições nas atividades desempenhadas no ambiente prisional. Por isso, há a necessidade de promover estratégias que visem ampliar o acesso à saúde para essa população, promovendo o tratamento de doenças já instaladas, mas principalmente incentivando a prevenção.</p>2024-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luis Fernando Dahmer Peruchini, Patricia Zilio Tomasi, Bruna Marina Slaviero, Daniela da Rocha Pinto, Michele Gassen Kellermann, Rodrigo Marin, Marcos Sabadinhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34651A ENDODONTIA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE2024-04-02T16:11:14-03:00Luis Fernando Dahmer Peruchiniluis.peruchini@gmail.comMaria Luiza Traianomaria.traiano@unoesc.edu.brThalita Gomes de Oliveiratalli.gomes@outlook.comEzequiel Signorezequielsignor@yahoo.com.brMichele Gassen Kellermannmichele.gk@unoesc.edu.brRodrigo Marinmarin_odonto@hotmail.com<p>Este trabalho tem por finalidade apresentar como é o serviço endodôntico no Sistema Único de Saúde (SUS) e no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), objetivando apresentar as formas de tratamento e como é feito o atendimento à população, ressaltando o volume de procedimentos endodônticos realizados, a carência de profissionais na área e os locais mais próximos do município de Joaçaba, em Santa Catarina, que oferecem esses serviços. O método utilizado foi a revisão de literatura feita em artigos científicos, disponíveis em bases de dados como SCIELO, PubMed e website do Conselho Federal de Odontologia. Segundo o Governo do Estado de Santa Catarina, há cerca de 75 CEOs credenciados. Já na região do oeste de Santa Catarina, há CEOs apenas em Caçador, Chapecó, Concórdia, Curitibanos, Videira e Xanxerê. Na microrregião de Joaçaba - SC, não há esse Centro de Especialidades, e a população conta apenas com os encaminhamentos feitos à Universidade do Oeste de Santa Catarina. É necessária a implementação de Centros de Especialidades na microrregião de Joaçaba para que haja aumento na qualidade de vida da população, para que todos tenham acesso aos tratamentos necessários, inclusive o endodôntico e para que a quantidade de dentes perdidos por cárie diminua.</p>2024-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luis Fernando Dahmer Peruchini, Maria Luiza Traiano, Thalita Gomes de Oliveira, Ezequiel Signor, Michele Gassen Kellermann, Rodrigo Marinhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34652FLUORETAÇÃO DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO: SUA IMPORTÂNCIA 2024-04-02T16:57:15-03:00Luis Fernando Dahmer Peruchiniluis.peruchini@gmail.comWillian da Silva Zanchettwillian.zanchett@unoesc.edu.brTiago Bortolozzitiago_b@unoesc.edu.brAna Paula Christana.christ@unoesc.edu.brLeonardo Mottesleonardo.mottes@unoesc.edu.brLigia Machado Prietoligia.prieto@unoesc.edu.brMichele Gassen Kellermannmichele.gk@unoesc.edu.br<p>A fluoretação das águas de abastecimento é considerada uma das medidas mais aceitas e consolidadas para a prevenção da doença cárie, que atinge cerca de 95% da população mundial. Com base nisso, foram realizadas pesquisas de artigos nas bases de dados online SciElo, Google Acadêmico e Pubmed. Observou-se que a fluoretação é uma medida que tem grande relevância a favor da prevenção da cárie dental, devido às propriedades benéficas que o flúor possui, propriedades essas que foram um dos maiores marcos da odontologia. Mas para tal feito vale ressaltar que sua concentração deve ser monitorada e distribuída de forma que atenda às medidas necessárias, não podendo ser ultrapassadas, pois pode se tornar prejudicial à saúde. No Brasil, a adição de flúor nas águas de abastecimento público teve início em 1953, no estado do Espirito Santo, porém, só na década de 1970, a fluoretação passou a ser efetiva em sistemas de abastecimento público com as estações de tratamento.</p>2024-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luis Fernando Dahmer Peruchini, Willian da Silva Zanchett, Tiago Bortolozzi, Ana Paula Christ, Leonardo Mottes, Ligia Machado Prieto, Michele Gassen Kellermannhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34656ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO GERIÁTRICO NO BRASIL2024-04-02T20:02:15-03:00Luis Fernando Dahmer Peruchiniluis.peruchini@gmail.comCristina Regina Bastian Giroldicristina-smo1@hotmail.comJanaine Fatima de Paula Klafkejanaineklafke100@yahoo.com.brGiovana Maria Di Domenico Silvagiovana.silva@unoesc.edu.brGustavo Batista Grolli Kleingustavo.klein@unoesc.edu.brAna Paula Christana.christ@unoesc.edu.brMarcos Sabadinmarcos.sabadin@unoesc.edu.br<p>A população brasileira é representada, em sua maioria, por adultos. Porém, há um aumento considerável no grupo da terceira idade dentro da pirâmide etária, com necessidade de ajustes em todos os sistemas para permitir uma melhor qualidade de vida, inclusive na saúde bucal. Esta revisão bibliográfica pretendeu descrever a importância do cirurgião-dentista para esse grupo populacional no Sistema Único de Saúde (SUS), bem como a participação de seus responsáveis, por meio de artigos publicados entre 2000 e 2020, nas bibliotecas eletrônicas Scielo e PubMed. O idoso possui necessidades de atenção básica em saúde diferenciadas, se comparadas a outros grupos, em razão de condições sistêmicas que o acometem frequentemente, dentre elas a hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares. Elas podem influenciar diretamente na saúde bucal do paciente, levando a doenças periodontais, perda de dentes e mucosites, por exemplo, e até piorar quadros sistêmicos, relacionados ao sistema imunológico. Infelizmente, o SUS ainda não está preparado totalmente para tamanha demanda, deixando algumas áreas defasadas, como a odontologia geriátrica, que ainda é pouco explorada. Além da responsabilidade do cirurgião-dentista com a saúde bucal, familiares e responsáveis pelo idoso também devem adotar medidas que favoreçam o sucesso no tratamento odontológico. Dessa forma, atuando em torno desse paciente com todos os meios possíveis, tanto o tratamento odontológico quanto o de saúde geral tendem a chegar mais facilmente ao êxito, proporcionando melhor qualidade de vida ao idoso.</p>2024-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luis Fernando Dahmer Peruchini, Cristina Regina Bastian Giroldi, Janaine Fatima de Paula Klafke, Giovana Maria Di Domenico Silva, Gustavo Batista Grolli Klein, Ana Paula Christ, Marcos Sabadinhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34657CÂNCER BUCAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA2024-04-02T20:22:05-03:00Luis Fernando Dahmer Peruchiniluis.peruchini@gmail.comAfonso Galhotto Pirovanoafonsogpirovano1@gmail.comGiordana Menegazzigiordanam2@live.comAna Paula Christana.christ@unoesc.edu.brEzequiel Signorezequielsignor@yahoo.com.brLeonardo Mottesleonardo.mottes@unoesc.edu.brLigia Machado Prietoligia.prieto@unoesc.edu.br<p>O presente artigo visa, por meio de uma revisão bibliográfica integrativa, ressaltar sobre a importância da atuação do cirurgião-dentista na Atenção Primária, com enfoque em Câncer Bucal. Para tanto, foram realizadas buscas por artigos referentes ao tema nas bases de dados online, sendo elas o SciELo e Pubmed. Cabe lembrar que a Atenção Primária (APS) é onde acontece o primeiro contato do indivíduo com o Sistema de Saúde, visando a promoção, prevenção, tratamento e reabilitação da saúde da comunidade, assegurando a universalidade. O cirurgião-dentista integra a equipe multidisciplinar, agindo nas intervenções bucais, contribuindo para o bem-estar físico e mental dos pacientes, e garantindo o princípio de integralidade. Todavia, o papel do dentista na Estratégia de Saúde da Família (ESF) vai muito além de apenas realizar procedimentos rotineiros como restaurações; ele deve promover campanhas de conscientização e orientações sobre autoexame para diagnóstico e prevenção de câncer de boca. A conscientização se faz importante porque o câncer bucal aparece como uma doença de alta prevalência no Brasil, acometendo, principalemente, fumantes e etilistas acima de 40 anos, que recebem, geralmente, diagnosticados tardiamente pela falta de informação ou despreparo do profissional da área. Por isso, é imprescindível que os cirurgiões-dentistas <br>se atentem não somente aos dentes, mas a todos os tecidos bucais para um diagnóstico precoce e um prognóstico melhor da doença.</p>2024-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luis Fernando Dahmer Peruchini, Afonso Galhotto Pirovano, Giordana Menegazzi, Ana Paula Christ, Ezequiel Signor, Leonardo Mottes, Ligia Machado Prietohttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34658EXODONTIA DO ELEMENTO 11: INSUCESSO DE TRATAMENTO ENDODÔNTICO RELATO DE CASO2024-04-02T21:32:31-03:00Luis Fernando Dahmer Peruchiniluis.peruchini@gmail.comFlavio Jair Lisboaflaviojair5@gmail.comEzequiel Signorezequielsignor@yahoo.com.brMarcos Sabadinmarcos.sabadin@unoesc.edu.brMichele Gassen Kellermannmichele.gk@unoesc.edu.br<p>A falha no tratamento endodôntico pode ocorrer, devido a falhas técnicas, associadas a fatores microbianos, patológicos, anatômicos e ao sistema imunológico do paciente. O insucesso ocorre quando a infecção não foi eliminada pelos processos durante o tratamento do canal, consequentemente causando uma lesão apical. O objetivo deste trabalho foi relatar o caso clínico de exodontia de um paciente do sexo masculino, com 51 anos de idade, diagnosticado com lesão periapical em decorrência do insucesso endodôntico no dente 11, cujo retratamento foi desaconselhado devido à perda óssea e a possível solução foi de exodontia do elemento dental. Conclui-se que para elevar a taxa de sucesso do tratamento endodôntico deve-se limpar e desinfetar corretamente os canais radiculares reduzindo a microbiota dos canais. </p>2024-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luis Fernando Dahmer Peruchini, Flavio Jair Lisboa, Ezequiel Signor, Marcos Sabadin, Michele Gassen Kellermannhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34659IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL ODONTOLÓGICO NA SAÚDE BUCAL MAMÃE-BEBÊ2024-04-02T21:43:52-03:00Luis Fernando Dahmer Peruchiniluis.peruchini@gmail.comEduarda Manenti dudamanenti09@hotmail.comMarcos Luciano Ramos de Oliveiramarcos_ramosdeoliveira@hotmail.comAna Paula Christana.christ@unoesc.edu.brEzequiel Signorezequielsignor@yahoo.com.brLigia Machado Prietoligia.prieto@unoesc.edu.brMARCOS Sabadinmarcos.sabadin@unoesc.edu.brMichele Gassen Kellermannmichele.gk@unoesc.edu.br<p>O pré-natal odontológico corresponde ao período gestacional em que as futuras mães passam por mudanças fisiológicas e psicológicas. São várias as transformações hormonais que estão presentes no período gestacional, e essas transformações podem predispor à agudização de processos inflamatórios periodontais, ou ao surgimento de patologias até então inexistentes na boca. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é destacar a importância do dentista no pré-natal, além de buscar na literatura evidências e deficiências neste atendimento que deve ser prestado por profissionais capacitos. O levantamento de dados para essa revisão de literatura foi no banco de dados Scielo e Google Acadêmico, com artigos publicados entre 2013 até 2020. É importante que haja um acompanhamento multidisciplinar de médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais e do dentista na promoção, prevenção e recuperação de saúde, promovendo uma assistência humanizada e de qualidade, aliada a estratégias de saúde cientificamente válidas e viáveis, promovendo com isso não apenas melhor qualidade de vida e de saúde bucal, mas conhecimento e entendimento do quão importante é o acompanhamento multidisciplinar na gestação.</p>2024-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luis Fernando Dahmer Peruchini, Eduarda Manenti , Marcos Luciano Ramos de Oliveira, Ana Paula Christ, Ezequiel Signor, Ligia Machado Prieto, MARCOS Sabadin, Michele Gassen Kellermannhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34660INSERÇÃO DO CIRURGIÃO-DENTISTA NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: REVISÃO DE LITERATURA2024-04-02T22:00:00-03:00Luis Fernando Dahmer Peruchiniluis.peruchini@gmail.comCaroline Stofella da Silvacarolinestofella1@gmail.comMaria Eduarda Mattos Paesduda_mattospaes@hotmail.comEzequiel Signorezequielsignor@yahoo.com.brLeonardo Mottesleonardo.mottes@unoesc.edu.brMarcos Sabadinmarcos.sabadin@unoesc.edu.brMichele Gassen Kellermannmichele.gk@unoesc.edu.br<p>A Estratégia de Saúde da Família (ESF) busca a reorganização da Atenção Básica no país, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde (SUS). A odontologia insere-se, no âmbito da promoção de saúde, de forma que as atividades desenvolvidas pelos profissionais da área não estão adstritas apenas aos tratamentos curativos dos agravos bucais. O objetivo deste artigo foi revisar a literatura a fim de identificar as práticas profissionais do cirurgião-dentista na Estratégia Saúde da Família (ESF). O levantamento de dados para esta revisão de literatura foi realizado nos bancos SciELO e PubMed, com artigos publicados entre 1988 e 2015. A atuação do cirurgião-dentista na ESF deve se basear nos princípios do SUS, considerando cada indivíduo como um todo, dentro de uma comunidade, estabelecendo um vínculo e desenvolvendo ações de promoção de saúde, em conjunto com uma equipe multiprofissional. Os principais tópicos foram: criação do ESF e sua estrutura; a interação de saberes dentro da equipe multiprofissional; implantação da odontologia ao programa; e inserção e a prática/desafios do dentista. Desse modo, é indispensável a atuação do cirurgião-dentista para o bom funcionamento do ESF, visando à evolução do acesso à saúde bucal, bem como a efetividade das ações de promoção e prevenção.</p>2024-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luis Fernando Dahmer Peruchini, Caroline Stofella da Silva, Maria Eduarda Mattos Paes, Ezequiel Signor, Leonardo Mottes, Marcos Sabadin, Michele Gassen Kellermannhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34661LEVANTAMENTOS EPIDEMIOLÓGICOS EM SAÚDE BUCAL NO BRASIL 2024-04-02T22:10:08-03:00Luis Fernando Dahmer Peruchiniluis.peruchini@gmail.comJoão Pedro Brocardo KucherJOAOPKUCHER@GMAIL.COMLuiz Eduardo de Aguiar luiseduardoaguiar9@gmail.comEzequiel Signorezequielsignor@yahoo.com.brLeonardo Mottesleonardo.mottes@unoesc.edu.brLigia Machado Prietoligia.prieto@unoesc.edu.brMichele Gassen Kellermannmichele.gk@unoesc.edu.br<p>Levantamentos epidemiológicos são essenciais para conhecer a prevalência das doenças bucais, pois, a partir dos dados coletados, é possível estabelecer formas de tratamento para essas enfermidades. Desde 1961 a Organização Mundial da Saúde (OMS) acompanha os levantamentos epidemiológicos em saúde bucal, com o objetivo de incentivar procedimentos padrões, que podem ser utilizados em vários países. O que sugere-se neste trabalho é revisar a literatura sobre os levantamentos epidemiológicos em saúde bucal no Brasil. Os dados foram obtidos de artigos publicados nas últimas décadas, em fontes conceituadas, como as plataformas SCIELO e PUBMED. Com os dados coletados é possível planejar, executar e avaliar as ações em saúde bucal, além de debater sobre a eficácia geral dos serviços e de comparar prevalências em diferentes regiões e períodos de tempo, podendo, dessa forma, evoluir cada vez mais na atenção à saúde bucal de nossa população, em especial, dos mais necessitados. De toda análise feita, poe-se concluir que o Projeto SBBrasil se firma como a principal estratégia de produção de dados primários do componente de vigilância em Saúde Bucal. Ele é uma pesquisa de abrangência nacional que fornece subsídios importantes para a construção da Política Nacional de Saúde Bucal proposta em 2004, conhecida como “Brasil Sorridente”.</p>2024-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luis Fernando Dahmer Peruchini, João Pedro Brocardo Kucher, Luiz Eduardo de Aguiar , Ezequiel Signor, Leonardo Mottes, Ligia Machado Prieto, Michele Gassen Kellermannhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34662REABILITAÇÃO PROTÉTICA NA ATENÇÃO BÁSICA2024-04-03T15:06:26-03:00Luis Fernando Dahmer Peruchiniluis.peruchini@gmail.comTainara Pessoletainarapessole@outlook.comVitor Augusto Alberguinivitor_wwe@hotmail.comAna Paula Christana.christ@unoesc.edu.brEzequiel Signorezequielsignor@yahoo.com.brLeonardo Mottesleonardo.mottes@unoesc.edu.brMarcos Sabadinmarcos.sabadin@unoesc.edu.br<p>Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) têm o objetivo de ampliar e qualificar a oferta de serviços odontológicos especializados, fornecendo tratamentos endodônticos, atendimento a pacientes portadores de necessidades especiais, cirurgias orais menor, diagnósticos bucais/câncer, periodontia especializada e também reabilitações protéticas. Nesse sentido, este trabalho objetiva analisar a funcionalidade e serviços prestados em relação à saúde bucal no Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de revisão bibliográfica. A Política Nacional de Saúde Bucal trouxe melhorias no sistema de saúde bucal brasileiro, tendo em vista o embasamento epidemiológico do Projeto SB Brasil 2003. Por meio do Projeto SB Brasil 2003, incluiu-se a reabilitação protética nas Unidades Básicas de Saúde e foram elaborados laboratórios regionais de próteses dentárias. Fornecer próteses dentárias gratuitas para a população mais carente é muito importante, uma vez que facilita a capacidade de mastigação, auxilia no processo de fonação e melhora fatores estéticos, favorecendo, dessa forma, a qualidade de vida dos cidadãos.</p>2024-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luis Fernando Dahmer Peruchini, Tainara Pessole, Vitor Augusto Alberguini, Ana Paula Christ, Ezequiel Signor, Leonardo Mottes, Marcos Sabadinhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34663VIOLÊNCIA INFANTIL E A RESPONSABILIDADE DO CIRURGIÃO DENTISTA2024-04-03T16:10:29-03:00Luis Fernando Dahmer Peruchiniluis.peruchini@gmail.comIsadora Antunes dos Santosisadoraantunes0@gmail.comRoberta Vitoria Romanrobertavitoriaroman@yahoo.comPatricia Zilio Tomasipatricia.tomasi@unoesc.edu.brGiovana Maria Di Domenico Silvagiovana.silva@unoesc.edu.brLigia Machado Prietoligia.prieto@unoesc.edu.brMarcos Sabadinmarcos.sabadin@unoesc.edu.brMichele Gassen Kellermannmichele.gk@unoesc.edu.br<p>O abuso infantil é tido como um grave problema de saúde pública e se manifesta das mais variadas formas. Geralmente é cometido por pessoas do círculo familiar ou próximas da vítima, o que dificulta a denúncia, já que o ato recorre de quem deveria protegê-la. O objetivo deste trabalho é identificar e revisar o que está presente na literatura científica, e assim levar a informação aos profissionais odontólogos para que saibam diagnosticar, durante consulta, casos de violência. Foi realizada uma revisão de literatura nas bases de dados eletrônicas como PubMed e Scielo, e em boletins informativos disponibilizados pelo Ministério da Saúde do Brasil e pela Organização Mundial da Saúde. Os atos violentos são classificados conforme sua origem: física, psicológica, sexual e negligência. Para identificá-los é importante estar atento a hematomas, fraturas, lacerações, queimaduras, comportamento, vestimentas inadequadas, doença de cárie sem tratamento e outros indicadores de maus tratos. O cirurgião-dentista exerce um papel importantíssimo no combate à violência à criança e ao adolescente, por ser um dos primeiros profissionais a ter contato com a vítima após algum dano físico ou aparecimento de lesão na região de cabeça e pescoço. Assim sendo, é necessário que seja de seu conhecimento os sinais e sintomas apresentados pelas vítimas e que esteja consciente de quais seus deveres diante de tal situação.</p>2024-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luis Fernando Dahmer Peruchini, Isadora Antunes dos Santos, Roberta Vitoria Roman, Patricia Zilio Tomasi, Giovana Maria Di Domenico Silva, Ligia Machado Prieto, Marcos Sabadin, Michele Gassen Kellermannhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34664ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO DOMICILIAR A IDOSOS E PACIENTES ACAMADOS: REVISÃO DE LITERATURA2024-04-03T16:23:56-03:00Luis Fernando Dahmer Peruchiniluis.peruchini@gmail.comGabrielli Cabral Fariasgcabralfarias2@gmail.comMaria Victória Orso Tibes Hachmannmariathibes2707@gmail.comEzequiel Signorezequielsignor@yahoo.com.brGustavo Batista Grolli Kleingustavo.klein@unoesc.edu.brMarcos Sabadinmarcos.sabadin@unoesc.edu.brMichele Gassen Kellermannmichele.gk@unoesc.edu.br<p>A Odontogeriatria é uma das especialidades dentro da odontologia que tem como objetivo o cuidado com a saúde bucal da população idosa, atendimentos preventivos, diagnóstico curativos e reabilitadores. O presente trabalho, uma revisão de literatura, tem como objetivo mostrar a abordagem interdisciplinar dos cirurgiões-dentistas na atenção integral à saúde do idoso e pacientes acamados. Foi realizado levantamento bibliográfico nas plataformas sCieLo, PuBMed de artigos publicados entre 1997 e 2020. O paciente idoso e acamado geralmente apresenta vários problemas relacionados à saúde em virtude de ausência de cuidados vindo por parte da família e desconhecimento de programas gratuitos, voltados para este tipo de população. Contudo, o atendimento domiciliar enfatiza a importância que devemos dar ao paciente idoso e acamado, levando até ele informação e saúde, abrindo novos meios para que ele receba esse cuidado do profissional de saúde pública, objetivando melhorar a sua qualidade de vida. O atendimento odontológico domiciliar proporciona a esses pacientes um conforto psicológico e fisiológico, reintegrando-o ao seu meio familiar. Além disso, as ações domiciliares facilitam o acesso dos pacientes ao atendimento odontológico de qualidade.</p>2024-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luis Fernando Dahmer Peruchini, Gabrielli Cabral Farias, Maria Victória Orso Tibes Hachmann, Ezequiel Signor, Gustavo Batista Grolli Klein, Marcos Sabadin, Michele Gassen Kellermannhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35314ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E HIGIENE: A IMPORTÂNCIA DOS BONS HÁBITOS PARA CRIANÇAS PRÉ-ESCOLARES2024-07-10T08:54:50-03:00Luiza Artifonluiza.artifon@unoesc.edu.brArielle Zerwes dos Anjosarielledosanjos6@gmail.comCamila Amthauercamila.amthauer@hotmail.com<p>Introdução: quando se trata de bons hábitos, a alimentação saudável e a higiene são tópicos indispensáveis a serem trabalhados, tendo em vista a importância dessas práticas para o funcionamento saudável do corpo, fortalecimento do sistema imunológico e melhoria da saúde em geral. Objetivo: relatar uma atividade de educação em saúde sobre alimentação saudável e higiene. Metodologia: relato de experiência de uma atividade de educação em saúde, desenvolvida por estudantes da 5ª fase do Curso de Enfermagem da Unoesc, São Miguel do Oeste/SC. A atividade foi realizada com crianças pré-escolares, entre quatro e cinco anos de idade, de uma escola pública de São Miguel do Oeste/SC. Abordou-se sobre alimentação saudável, higiene bucal e higiene das mãos. Utilizou-se figuras ilustrativas de alimentos, em que as crianças classificaram os alimentos em saudáveis e não saudáveis e, para demonstrar a escovação dos dentes, utilizou-se uma estrutura em forma de boca e escova dental. Por fim, houve a aferição das medidas antropométricas como parte do Programa Saúde na Escola (PSE). Resultados: durante a atividade, os alunos demostraram interesse no tema. Percebe-se que, desde cedo, existe uma compreensão, mesmo que básica, sobre a importância dos cuidados de higiene e de manter uma alimentação rica em frutas, vegetais e legumes, bem como consumir moderadamente alimentos com excesso de gorduras, carboidratos, sódio e doces. Conclusão: a educação em saúde contribui significativamente para a promoção da saúde e prevenção de doenças, tendo melhoria na qualidade de vida desde a infância.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luiza Artifon, Arielle Zerwes dos Anjos, Camila Amthauerhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35315ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE PESSOAL: INCENTIVANDO BONS HÁBITOS POR MEIO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ESCOLA2024-07-10T13:02:38-03:00Geovana Santanageogeolsantana@gmail.comMilena Schneidermilena.schneider@unoesc.edu.brCamila Amthauercamila.amthauer@hotmail.com<p>Introdução: a educação em saúde na escola é uma estratégia para abordar diversos assuntos pertinentes à realidade das crianças, a exemplo da importância de uma alimentação saudável e boas práticas de higiene pessoal. Esses temas interligam-se e proporcionam às crianças mais autonomia para que desde a infância adotem medidas que lhes proporcionem bem estar físico e mental. Objetivo: relatar uma atividade de educação em saúde com um grupo de alunos da pré-escola abordando os temas de alimentação saudável e boas práticas de higiene infantil. Método: relato de experiência de atividade de educação em saúde com crianças que frequentam a pré-escola de uma escola no município de São Miguel do Oeste (SC). A atividade foi desenvolvida por acadêmicas da quinta fase de Enfermagem da Universidade do Oeste de Santa Catarina, campus São Miguel do Oeste, durante atividade de estágio, em maio de 2024. Foi realizada uma introdução sobre alimentação saudável, seguida de uma dinâmica envolvendo a definição dos alimentos em “saudável” e “não saudável” e, posteriormente, foi abordado o assunto da higiene corporal, com foco maior na lavagem das mãos, higiene bucal e corporal. Para finalizar, ocorreu a medida do peso e estatura dos alunos, seguindo a proposta do Programa Crescer Saudável, do Ministério da Saúde. Resultados: das boas práticas de higiene pessoal e alimentação saudável, foi possível observar que, através das dinâmicas educativas aplicadas, as crianças tiveram seu interesse despertado e se mostraram participativas nas brincadeiras e conhecimento compartilhado, mostrando efetividade no</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Geovana Santana, Milena Schneider, Camila Amthauerhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35316EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM IDOSOS: COMO DETECTAR E O QUE FAZER EM CASOS DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL2024-07-10T13:06:57-03:00Eduarda Lago Beloneduardabelon2018@gmail.comCamila Amthauercamila.amthauer@hotmail.comGabriele Mittmann dos Santosgabrielemitt5@gmail.com<p>Introdução: o aumento da expectativa de vida traz consigo o aumento de doenças crônicas não transmissíveis, como a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), que afeta milhares de pessoas por ano, além de ocasionar complicações graves, como o infarto agudo do miocárdio (IAM) e do acidente vascular cerebral (AVC). Sendo comumente diagnosticada e tratada na Unidade Básica de Saúde, o enfermeiro tem papel fundamental na prevenção dessas comorbidades. Objetivo: realizar uma atividade de educação em saúde com um grupo de idosos do município de São Miguel do Oeste (SC). Método: relato de experiência de atividade com idosos, desenvolvida por acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade do Oeste de Santa Catarina, campus São Miguel do Oeste, referente a Atividade Prática de Extensão (APEx), em maio de 2024. Realizou-se uma explicação breve sobre a HAS, dando ênfase às suas complicações: IAM e AVC. Foram entregues folders contendo informações pertinentes sobre o assunto de forma clara e dinâmica, com figuras ilustrativas. Resultados: apesar de ser um assunto amplamente abordado, podendo se tornar repetitivo, houve uma recepção calorosa vinda dos idosos e uma atenção sobre a explicação. Ressaltou-se também a importância do uso correto das medicações, pois muitos idosos já as utilizavam, além dos cuidados para evitar novas comorbidades. Conclusão: é necessário conscientizar as pessoas sobre estas doenças, dada sua alta morbimortalidade, com vistas à sua prevenção e, para aqueles que já possuem o diagnóstico, um melhor controle da doença e, consequentemente, melhor qualidade de vida.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Eduarda Lago Belon, Camila Amthauer, Gabriele Mittmann dos Santoshttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35317INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS NA ADOLESCÊNCIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE2024-07-10T13:11:08-03:00Eduarda Lago Beloneduardabelon2018@gmail.comGabriele Mittmann dos Santosgabrielemitt5@gmail.comCamila Amthauercamila.amthauer@hotmail.com<p>Introdução: as infecções sexualmente transmissíveis (IST) estão cada vez mais presentes na sociedade, principalmente entre jovens e adolescentes. A discussão das medidas de prevenção se faz importante na adolescência para que estes jovens tenham conhecimento e consciência sobre as IST, seus agravos e formas de proteção desde o início de sua vida sexual. Objetivo: relatar uma atividade de educação em saúde com um grupo de adolescentes sobre IST e formas de prevenção. Método: relato de experiência de atividade com adolescentes do ensino médio da Escola Estadual Básica São Miguel no município de São Miguel do Oeste (SC). A atividade foi desenvolvida por acadêmicas de Enfermagem da Universidade do Oeste de Santa Catarina, campus São Miguel do Oeste, referente a Atividade Prática de Extensão (APEx), em outubro de 2023. Primeiramente, houve a explicação das IST mais comuns da região, em seguida elaborada uma dinâmica. Resultados: das IST, deu-se destaque aos seus sintomas e consequências, porém, não se obteve a interação esperada, mas as imagens usadas geraram impacto nos ouvintes. Justifica-se, em parte, pelo assunto ainda causar um pouco de constrangimento entre os jovens, principalmente quando estão em maior grupo. Os professores relataram a importância do assunto, sendo de grande interesse para a faixa etária. Conclusão: apesar do assunto ser pertinente, não houve a interação esperada, sendo necessário um reforço do assunto por parte dos professores, tendo em vista que medidas de proteção devem ser inseridas desde a adolescência para reduzir os altos índices de contágio.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Eduarda Lago Belon, Gabriele Mittmann dos Santos, Camila Amthauerhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35322ARTETERAPIA COMO ESTRATÉGIA DE CUIDADO AOS USUÁRIOS DO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA 2024-07-10T18:17:22-03:00Grasiele Filipe Reisdorfergrasifilipe1234@outlook.comJúlia dos Santos Hendgesjuliadossantoshendges@gmail.comLaura Maria Naujorks Ceschinilauramariaceschini@gmail.comLeilane Silva dos Anjoslannyanjus@hotmail.comStéfani Hartmannstefanihartmann378@gmail.comCamila Amthauercamila.amthauer@hotmail.com<p>Introdução: os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são serviços especializados e regionalizados que integram a rede de atenção à saúde mental e contam com a atuação da equipe multiprofissional no cuidado às pessoas com sofrimento mental. Dentre as ações desenvolvidas, destaca-se a arteterapia, um método baseado no uso de várias formas de expressão artística com uma finalidade terapêutica. Objetivo: descrever a experiência de uma oficina terapêutica utilizando a arteterapia como estratégia de cuidado aos usuários do CAPS. Metodologia: relato de experiência de uma atividade no CAPS de um município do extremo oeste catarinense, desenvolvida em março de 2024 por acadêmicas de Enfermagem da 5ª fase, durante as aulas práticas na Estratégia Saúde da Família. Como estava próximo à Páscoa, optou-se pela pintura em cascas de ovos e a confecção de tiara em formato de orelhas de coelho, utilizando tintas guache, glitter, giz de cera e canetas coloridas. Resultados: a oficina iniciou com uma dinâmica de integração para apresentação dos participantes, falando o que cada um mais gosta de fazer no tempo livre, em que todos participaram ativamente. Em seguida, iniciou-se a arteterapia com as casquinhas e orelhas de coelho, que contou com música para alegrar o ambiente, todos se mostraram participativos, falantes e animados. Conclusão: a experiência com a arteterapia promoveu socialização, integração e alegria, servindo como uma forma de expressão ao desenvolver no objeto aquilo que está sentindo, além de reafirmar a importância do respeito e da empatia no cuidado aos usuários do CAPS.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Grasiele Filipe Reisdorfer, Júlia dos Santos Hendges, Laura Maria Naujorks Ceschini, Leilane Silva dos Anjos, Stéfani Hartmann, Camila Amthauerhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35323SAÚDE SEXUAL DO HOMEM: CONVERSANDO SOBRE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS COM USUÁRIOS DO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL2024-07-10T18:21:35-03:00Andressa Bruder dos Santosbruderdossantos@gmail.comMaria Fernanda Kovaleskimariafernandakovaleski25@gmail.comSamara Soldásamarasolda@icloud.comThaynara Ferreira Fraportithaynarafraporti@gmail.comCamila Amthauercamila.amthauer@hotmail.com<p>Introdução: as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por microrganismos e, se não tratados, impactam negativamente na saúde da pessoa acometida. O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) se torna um espaço apropriado para discutir temas referentes à saúde, a exemplo da saúde sexual, por meio de ações de promoção e proteção à saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento de agravos. Objetivo: relatar uma atividade de educação em saúde sobre IST com um grupo de homens que frequentam o CAPS. Método: relato de experiência de atividade de educação em saúde com homens que frequentam o CAPS de São Miguel do Oeste-SC. A atividade foi desenvolvida por acadêmicas da 5ª fase de Enfermagem da Universidade do Oeste de Santa Catarina, em abril de 2024, durante o estágio em Saúde Coletiva. A solicitação em abordar as IST surgiu da enfermeira do CAPS. Assim, houve uma roda de conversa, abordando a transmissão, sinais/sintomas, cuidados, tratamento e prognóstico das principais IST. Em seguida, aos interessados, realizou-se os testes rápidos (TR) para sífilis, HIV, hepatite B e C, disponibilizados pelo SUS. Resultados: os participantes demonstraram interesse, realizando questionamentos e compartilhando situações vivenciadas e aquelas que poderiam ocorrer. Na realização dos TR, todos aceitaram fazer os TR e comentaram da importância desta iniciativa. Conclusão: a atividade contribui para conscientizar as pessoas sobre a adoção de medidas de prevenção relacionados à saúde sexual, reduzindo a exposição às IST e, consequentemente, manter seu bem-estar e qualidade de vida.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Andressa Bruder dos Santos, Maria Fernanda Kovaleski, Samara Soldá, Thaynara Ferreira Fraporti, Camila Amthauerhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35324SAÚDE DO TRABALHADOR: AÇÃO EDUCATIVA PARA PREVENÇÃO DE HIPERTENSÃO E DIABETES2024-07-10T18:25:41-03:00Keli Cristina Saatkampkelisaatkamp@icloud.comAna Laura Maraschinmaraschina10@gmail.comBruna Schneider Marconbrunamarcon.md@gmail.comDelais Regina Werlangdelais.werlang@unoesc.edu.brTainara Schuhschuh.tainara01@gmail.comCamila Amthauercamila.amthauer@hotmail.com<p>Introdução: as intervenções em Saúde do Trabalhador buscam a transformação dos processos produtivos, tornando-os promotores de saúde e não de adoecimento e morte. A Estratégia Saúde da Família (ESF) é um espaço apropriado a atenção à saúde dos trabalhadores, dentre elas, a oferta de ações de promoção e proteção à saúde, enfocando a prevenção, diagnóstico e tratamento de agravos. Objetivo: relatar uma atividade de educação em saúde com trabalhadores para prevenção de hipertensão (HAS) e diabetes mellitus (DM). Método: relato de experiência de atividade de educação em saúde com trabalhadores de uma empresa do município de São Miguel do Oeste/SC, ocorrida em maio de 2022, durante as aulas práticas em Saúde Coletiva da 5ª fase do Curso de Enfermagem da Universidade do Oeste de Santa Catarina. A atividade foi desenvolvida a pedido da empresa, a fim de contribuir na Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho. Resultados: os trabalhadores demonstraram interesse, havendo a participação de todos, por meio de questionamentos e compartilhamento de situações e hábitos de vida adotados por eles. Salientou-se sobre a importância da alimentação saudável e prática regular de atividades físicas para a prevenção de HAS e DM, bem como orientado aos trabalhadores que apresentaram alterações na pressão arterial e glicemia para realizar acompanhamento e controle junto a ESF. Conclusão: possibilitou-se contribuir para a atenção da saúde do trabalhador, estimulando a adotarem hábitos saudáveis, com vistas ao bem estar e melhor qualidade de vida. </p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Keli Cristina Saatkamp, Ana Laura Maraschin, Bruna Schneider Marcon, Delais Regina Werlang, Tainara Schuh, Camila Amthauerhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35412EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM IDOSOS: COMO DETECTAR E O QUE FAZER EM CASOS DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL2024-08-19T11:17:22-03:00Eduarda Lago Beloneduardabelon2018@gmail.comGabriele Mittmann dos Santosgabrielemitt5@gmail.comCamila Amthauercamila.amthauer@hotmail.com<p>Introdução: o aumento da expectativa de vida traz consigo o aumento de doenças crônicas não transmissíveis, como a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), que afeta milhares de pessoas por ano, além de ocasionar complicações graves, como o infarto agudo do miocárdio (IAM) e do acidente vascular cerebral (AVC). Sendo comumente diagnosticada e tratada na Unidade Básica de Saúde, o enfermeiro tem papel fundamental na prevenção dessas comorbidades. Objetivo: realizar uma atividade de educação em saúde com um grupo de idosos do município de São Miguel do Oeste (SC). Método: relato de experiência de atividade com idosos, desenvolvida por acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade do Oeste de Santa Catarina, campus São Miguel do Oeste, referente a Atividade Prática de Extensão (APEx), em maio de 2024. Realizou-se uma explicação breve sobre a HAS, dando ênfase às suas complicações: IAM e AVC. Foram entregues folders contendo informações pertinentes sobre o assunto de forma clara e dinâmica, com figuras ilustrativas. Resultados: apesar de ser um assunto amplamente abordado, podendo se tornar repetitivo, houve uma recepção calorosa vinda dos idosos e uma atenção sobre a explicação. Ressaltou-se também a importância do uso correto das medicações, pois muitos idosos já as utilizavam, além dos cuidados para evitar novas comorbidades. Conclusão: é necessário conscientizar as pessoas sobre estas doenças, dada sua alta morbimortalidade, com vistas à sua prevenção e, para aqueles que já possuem o diagnóstico, um melhor controle da doença e, consequentemente, melhor qualidade de vida.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Eduarda Lago Belon, Gabriele Mittmann dos Santos, Camila Amthauerhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35417IMPACTO DA EXPOSIÇÃO A AGROTÓXICOS NOS NÍVEIS DE CHUMBO EM TRABALHADORES RURAIS 2024-08-20T11:00:37-03:00Eduardo Ottobelli Chielleeduardo.chielle@unoesc.edu.brEliandra Mirlei Rossieliandra.rossi@unoesc.edu.br<p>Agrotóxicos são uma preocupação crescente em relação à saúde pública, especialmente para trabalhadores rurais. O chumbo, um metal pesado presente em alguns tipos de agrotóxicos, é conhecido por sua toxicidade e bioacumulação no organismo. Este estudo transversal investigou a relação entre a exposição ambiental a agrotóxicos e os níveis séricos de chumbo em trabalhadores rurais da região de Belmonte-SC. A pesquisa comparou dois grupos: um composto por 21 trabalhadores expostos diretamente a agrotóxicos e outro com 23 indivíduos sem exposição direta. Os resultados demonstraram que os trabalhadores rurais expostos a agrotóxicos apresentaram níveis significativamente mais altos de chumbo sérico em comparação ao grupo não exposto (1,98 ± 1,89 µ/dL vs. 0,75 ± 0,24 µ/dL, p=0,002).</p> <p>Embora os níveis de chumbo em ambos os grupos estivessem dentro da faixa de referência (<40 µ/dL), a diferença significativa destaca a importância do monitoramento regular da exposição ao chumbo em trabalhadores rurais. A bioacumulação de chumbo no organismo pode levar a efeitos adversos à saúde a longo prazo, incluindo danos neurológicos, renais e hematológicos.</p> <p>A conscientização dos trabalhadores rurais sobre os riscos à saúde associados à exposição a agrotóxicos é crucial para promover a prevenção e o diagnóstico precoce de intoxicações. Estudos futuros com amostras maiores e análises complementares são necessários para aprofundar a compreensão dos efeitos da exposição a agrotóxicos na saúde humana. </p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Eduardo Ottobelli Chielle, Eliandra Mirlei Rossihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35418RELAÇÃO ENTRE A EXPOSIÇÃO AO CHUMBO E MARCADORES INFLAMATÓRIOS E HEMATOLÓGICOS2024-08-20T11:07:09-03:00Eduardo Ottobelli Chielleeduardo.chielle@unoesc.edu.brEliandra Mirlei Rossieliandra.rossi@unoesc.edu.br<p>A exposição ao chumbo, tem sido associada a diversos efeitos deletérios à saúde humana, incluindo alterações inflamatórias e hematológicas. Este estudo transversal investigou a relação entre a exposição a agrotóxicos, níveis de chumbo sérico e marcadores inflamatórios e hematológicos em trabalhadores rurais. A pesquisa, realizada com 44 participantes (21 expostos e 23 não expostos a agrotóxicos), revelou uma associação significativa entre a exposição a agrotóxicos, níveis elevados de chumbo sérico e alterações em marcadores inflamatórios e hematológicos.</p> <p>Os resultados indicaram que o grupo exposto a agrotóxicos apresentou níveis significativamente mais altos de proteína C-reativa ultrassensível (PCR-us) em comparação ao grupo não exposto (0,39 ± 0,46 mg/dL vs. 0,16 ± 0,11 mg/dL, p=0,01). A PCR-us é um marcador inflamatório que tem sido associado a diversas doenças crônicas, incluindo doenças cardiovasculares. O estudo sugere que a exposição ao chumbo presente nos agrotóxicos pode contribuir para o aumento da inflamação sistêmica, aumentando o risco de desenvolvimento dessas doenças.</p> <p>Além disso, o grupo exposto a agrotóxicos apresentou uma redução significativa na contagem de plaquetas em comparação ao grupo não exposto (179.000 ± 43.000/mm³ vs. 253.000 ± 38.000/mm³, p=0,01). A redução da contagem de plaquetas pode aumentar o risco de sangramentos e está associada a diversas condições de saúde, incluindo doenças autoimunes e infecções. O estudo sugere que a exposição ao chumbo pode interferir na produção de plaquetas na medula óssea, levando à trombocitopenia.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Eduardo Ottobelli Chielle, Eliandra Mirlei Rossihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35419EFEITOS DA EXPOSIÇÃO AO CHUMBO NA FUNÇÃO HEPÁTICA E RENAL EM TRABALHADORES RURAIS2024-08-20T11:12:03-03:00Eduardo Ottobelli Chielleeduardo.chielle@unoesc.edu.brEliandra Mirlei Rossieliandra.rossi@unoesc.edu.br<p>A exposição ocupacional a agrotóxicos representa um risco significativo à saúde de trabalhadores rurais, especialmente devido à presença de metais pesados como o chumbo em sua composição. Este estudo transversal investigou a relação entre a exposição a agrotóxicos, níveis de chumbo sérico e marcadores de função hepática e renal em trabalhadores rurais. A pesquisa, realizada com 44 participantes (21 expostos e 23 não expostos a agrotóxicos), revelou que a exposição a agrotóxicos está associada a níveis elevados de chumbo sérico e a alterações em marcadores de função hepática e renal.</p> <p>Os resultados indicaram que o grupo exposto a agrotóxicos apresentou níveis significativamente mais altos de gama-glutamil transferase (GGT) em comparação ao grupo não exposto (39,13 ± 15,9 U/L vs. 22,88 ± 8,62 U/L, p=0,006). A GGT é uma enzima presente principalmente no fígado e seu aumento pode indicar lesão hepática. O estudo sugere que a exposição ao chumbo presente nos agrotóxicos pode contribuir para o estresse oxidativo e dano hepatocelular, levando ao aumento da GGT.</p> <p>Além disso, o grupo exposto a agrotóxicos apresentou níveis significativamente mais altos de ureia em comparação ao grupo não exposto (40,13 ± 6,44 mg/dL vs. 31,38 ± 8,38 mg/dL, p=0,02). A ureia é um marcador de função renal e seu aumento pode indicar disfunção renal. O estudo sugere que a exposição crônica ao chumbo pode levar a lesões renais, comprometendo a capacidade dos rins de filtrar os resíduos do sangue.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Eduardo Ottobelli Chielle, Eliandra Mirlei Rossihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35421OBESIDADE, UM GATILHO PARA O ESTRESSE OXIDATIVO E INFLAMAÇÃO: INVESTIGANDO O PAPEL DO TGF-Β12024-08-20T11:38:32-03:00Eduardo Ottobelli Chielleeduardo.chielle@unoesc.edu.brEliandra Mirlei Rossieliandra.rossi@unoesc.edu.br<p>A obesidade tem sido associada a um estado inflamatório crônico de baixo grau e ao aumento do estresse oxidativo, contribuindo para o desenvolvimento de doenças metabólicas. Este estudo transversal investigou a influência da obesidade e do sobrepeso nos níveis séricos de vitamina C, vitamina E, TGF-β1, um marcador inflamatório chave, e parâmetros cardiometabólicos. A pesquisa envolveu 169 participantes: peso normal (24), sobrepeso (16) e obesos (129).</p> <p>Os resultados demonstraram que os grupos de obesos e com sobrepeso apresentaram níveis significativamente maiores de TGF-β1, sugerindo um estado pró-inflamatório. O aumento do TGF-β1, provavelmente devido à infiltração e ativação de macrófagos no tecido adiposo, pode promover inflamação e prejudicar a sensibilidade à insulina, tendo um papel crucial na patogênese da resistência à insulina, dislipidemia e aterosclerose. Além disso, o estudo revelou um desequilíbrio redox em pacientes obesos e com sobrepeso, evidenciado pela redução da vitamina C e aumento dos níveis de TBARS.</p> <p>A vitamina E apresentou níveis aumentados em indivíduos obesos e com sobrepeso. Isso pode ser explicado pelo fato de a vitamina E ser lipossolúvel e sua concentração estar diretamente relacionada ao aumento dos lipídios séricos, comuns em pessoas com excesso de peso. Portanto, a vitamina E pode não ser um biomarcador confiável de estresse oxidativo em pacientes obesos e com sobrepeso, já que seus níveis podem estar elevados devido ao acúmulo de lipídios e não necessariamente refletindo uma atividade antioxidante eficaz.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Eduardo Ottobelli Chielle, Eliandra Mirlei Rossihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35422DESVENDANDO A RELAÇÃO ENTRE OBESIDADE, VITAMINA C E ESTRESSE OXIDATIVO: UMA ANÁLISE APROFUNDADA2024-08-20T11:43:34-03:00Eduardo Ottobelli Chielleeduardo.chielle@unoesc.edu.brEliandra Mirlei Rossieliandra.rossi@unoesc.edu.br<p>A obesidade tem sido associada a um risco aumentado de diversas doenças crônicas, incluindo doenças cardiovasculares, DM2 e câncer. O estresse oxidativo, um desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio e a capacidade antioxidante do organismo, tem sido implicado como um fator crucial na patogênese da obesidade e suas complicações. Este estudo transversal investigou a influência da obesidade e do sobrepeso nos níveis séricos de vitamina C, um antioxidante hidrossolúvel essencial, e sua relação com marcadores de estresse oxidativo e parâmetros cardiometabólicos.</p> <p>A pesquisa envolveu 169 participantes: peso normal (24), sobrepeso (16) e obesos (129). Os resultados revelaram uma redução significativa nos níveis de vitamina C em indivíduos obesos e com sobrepeso, indicando uma menor capacidade antioxidante nesses grupos. A redução da vitamina C pode ser atribuída a diversos fatores, incluindo o aumento do estresse oxidativo, a redução da ingestão alimentar de frutas e vegetais, fontes ricas em vitamina C, e a menor biodisponibilidade da vitamina em indivíduos obesos.</p> <p>A diminuição dos níveis de vitamina C em indivíduos obesos e com sobrepeso pode contribuir para o aumento do estresse oxidativo, o que pode levar a danos celulares e aumentar o risco de doenças crônicas. A suplementação com vitamina C pode ser uma estratégia promissora para reduzir o estresse oxidativo e melhorar o perfil cardiometabólico em indivíduos obesos e com sobrepeso. Mais estudos são necessários para confirmar esses achados e determinar a dose ideal de vitamina C para essa população.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Eduardo Ottobelli Chielle, Eliandra Mirlei Rossihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35423A INFLUÊNCIA DA OBESIDADE NOS PARÂMETROS CARDIOMETABÓLICOS: UMA ANÁLISE ABRANGENTE 2024-08-20T11:49:34-03:00Eduardo Ottobelli Chielleeduardo.chielle@unoesc.edu.brEliandra Mirlei Rossieliandra.rossi@unoesc.edu.br<p>A obesidade é um problema de saúde pública global que aumenta o risco de desenvolver uma série de doenças crônicas, incluindo doenças cardiovasculares, DM2, câncer e doenças respiratórias. Este estudo transversal investigou a influência da obesidade e do sobrepeso em diversos parâmetros cardiometabólicos, incluindo pressão arterial, perfil lipídico, glicemia, insulina e resistência à insulina. A pesquisa envolveu 169 participantes, divididos em três grupos: peso normal (24), sobrepeso (16) e obesos (129).</p> <p>Os resultados demonstraram que os indivíduos obesos e com sobrepeso apresentaram valores significativamente maiores para a maioria dos parâmetros cardiometabólicos avaliados, incluindo PAS, PAD, circunferência abdominal, IMC, triglicerídeos, colesterol total, LDL, glicose, insulina, HbA1c e HOMA-IR. Em contraste, os níveis de HDLconsiderado o "colesterol bom", foram significativamente menores nos grupos de obesos e com sobrepeso.</p> <p>Esses achados reforçam a forte associação entre obesidade e o desenvolvimento de doenças cardiometabólicas. O excesso de peso corporal, especialmente o acúmulo de gordura visceral, leva a um estado inflamatório crônico de baixo grau, resistência à insulina, dislipidemia e hipertensão arterial, aumentando o risco de eventos cardiovasculares adversos, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. A perda de peso, por meio de mudanças no estilo de vida, incluindo dieta e exercícios físicos, é crucial para melhorar os parâmetros cardiometabólicos e reduzir o risco de complicações de saúde em indivíduos obesos e com sobrepeso.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Eduardo Ottobelli Chielle, Eliandra Mirlei Rossihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35528ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE PESSOAL: INCENTIVANDO BONS HÁBITOS POR MEIO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ESCOLA2024-08-30T09:58:11-03:00Geovana Santanageogeolsantana@gmail.comMilena Schneidermilena.schneider@unoesc.edu.brCamila Amthauercamila.amthauer@hotmail.com<p>Introdução: a educação em saúde na escola é uma estratégia para abordar diversos assuntos pertinentes à realidade das crianças, a exemplo da importância de uma alimentação saudável e boas práticas de higiene pessoal. Esses temas interligam-se e proporcionam às crianças mais autonomia para que desde a infância adotem medidas que lhes proporcionem bem estar físico e mental. Objetivo: relatar uma atividade de educação em saúde com um grupo de alunos da pré-escola abordando os temas de alimentação saudável e boas práticas de higiene infantil. Método: relato de experiência de atividade de educação em saúde com crianças que frequentam a pré-escola de uma escola no município de São Miguel do Oeste (SC). A atividade foi desenvolvida por acadêmicas da quinta fase de Enfermagem da Universidade do Oeste de Santa Catarina, campus São Miguel do Oeste, durante atividade de estágio, em maio de 2024. Foi realizada uma introdução sobre alimentação saudável, seguida de uma dinâmica envolvendo a definição dos alimentos em “saudável” e “não saudável” e, posteriormente, foi abordado o assunto da higiene corporal, com foco maior na lavagem das mãos, higiene bucal e corporal. Para finalizar, ocorreu a medida do peso e estatura dos alunos, seguindo a proposta do Programa Crescer Saudável, do Ministério da Saúde. Resultados: das boas práticas de higiene pessoal e alimentação saudável, foi possível observar que, através das dinâmicas educativas aplicadas, as crianças tiveram seu interesse despertado e se mostraram participativas nas brincadeiras e conhecimento compartilhado, mostrando efetividade no</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Geovana Santana, Milena Schneider, Camila Amthauerhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/36388AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA TRATADA E PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS EM UM MUNICÍPIO DO EXTREMO OESTE CATARINENSE2024-09-30T09:45:59-03:00Luciane Falcãolucyane_falcao@hotmail.comEliandra Mirlei Rossieliandra_bio@yahoo.com.brEduardo Ottobelli Chielleeduardo.chielle@unoesc.edu.br<p>O acesso à água potável em qualidade e quantidade suficientes para o consumo humano é de grande importância para a saúde pública, pois pode ser um veículo de doenças causadas pela ingestão de água contaminada por microrganismos patogênicos. Assim, esse estudo teve como objetivo relacionar a qualidade da água tratada com a opinião dos consumidores, abordando as análises realizadas por um sistema de abastecimento de água de uma cidade com 2 382 habitantes. O instrumento de pesquisa utilizado foi a aplicação de um questionário a 331 pessoas e os resultados das análises da água de um sistema de abastecimento no período de um ano. Após a obtenção dos dados, estes foram tabulados e processados no software Microsoft Excel 2010. Os resultados dos relatórios das análises de água realizada pela empresa de abastecimento demonstraram que das 310 amostras anuais, apenas 2,3 % estava fora dos padrões permissíveis segundo a legislação. Com relação a percepção dos usuários sobre a qualidade da água tratada, pode-se perceber que destes, apenas 37,1% utilizavam água do sistema de abastecimento e a maioria dos consumidores (40,4%) avaliam esta água com gosto e odor de cloro muitos fortes. De modo geral, apesar do cloro ser um problema para os consumidores e que afeta diretamente na sua percepção quanto à qualidade dessas águas tratadas, com este estudo, foi possível concluir que a ocorrência de alterações na qualidade dessas águas são pouco frequentes, pois há um constante monitoramento, o que garante a qualidade da água tratada provenientes das estações de tratamento.</p>2024-11-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luciane Falcão, Eliandra Mirlei Rossi, Eduardo Ottobelli Chiellehttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/36389AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DA LIMPEZA TERMINAL EM EQUIPAMENTOS MÉDICOS E SUPERFÍCIES DE UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM SANTA CATARINA, SUL DO BRASIL2024-09-30T09:59:45-03:00Lucas Arconti Lusalucasarcontilusa@gmail.comEliandra Mirlei Rossieliandra_bio@yahoo.com.brEduardo Ottobelli Chielleeduardo.chielle@unoesc.edu.br<p>Superfícies hospitalares e equipamentos médicos contaminadas podem ser a causa de contaminações cruzadas e consequentemente infecções relacionadas à saúde. O objetivo desse trabalho foi avaliar a contaminação antes e após a limpeza terminal em um hospital de referência em Santa Catarina. Foram coletadas 92 amostras de diferentes superfícies antes e após a limpeza terminal. As coletas foram realizadas com auxílio de um swab umedecido em solução fisiológica estéril e posteriormente foram semeadas em diferentes meios de cultura. Os microrganismos isolados foram identificados e submetidos ao teste de suscetibilidade aos antimicrobianos. Além disso, foram realizados testes fenotípicos para produção de ESBL e carbapenemases. Antes da limpeza terminal, 36 (78,3%) superfícies apresentaram contaminação, após a limpeza 16 (34,8%) superfícies estavam contaminadas. Foram isoladas 68 e 20 cepas nas superfícies antes e após da limpeza terminal respectivamente, representando uma redução considerável (70,6%), destes microrganismos. Staphylococcus coagulase negativa foi o grupo de microrganismos mais prevalente (69,3%). Das bactérias isoladas, 69 (77,5%) apresentaram resistência a pelo menos um dos antimicrobianos testados. Cinco (50%) delas eram produtoras de ESBL, sendo que, quatro (40%) foram isoladas antes da limpeza e uma (10%) após a limpeza. Apenas uma (10%) bactéria foi produtora de carbapenemase. Diferentes patógenos resistentes a antimicrobianos podem ser encontrados em superfícies hospitalares e equipamentos médicos, por outro lado, estes podem ser eliminados através da limpeza.</p>2024-11-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Lucas Arconti Lusa, Eliandra Mirlei Rossi, Eduardo Ottobelli Chiellehttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/36392AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA DAS MÃOS DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE2024-09-30T10:19:22-03:00Marina Ângela Volpatomarinavolpato10@hotmail.comEliandra Mirlei Rossieliandra_bio@yahoo.com.brEduardo Ottobelli Chielleeduardo.chielle@unoesc.edu.br<p>As mãos são as principais vias de transmissão de microrganismos. Desse modo, o objetivo deste estudo foi avaliar a contaminação microbiológica das mãos de profissionais da saúde antes e após a higienização. Foram coletadas amostras das mãos de102 profissionais de saúde antes e após a higienização. Posteriormente, foi realizada a contagem de bactérias heterotróficas. Além disso, foi usado um questionário de observação para avaliar os possíveis fatores que interferem na eficiência dos métodos de higienização das mãos. Também foram analisadas 30 folhas de papel toalha provenientes de 10 suportes diferentes. Os resultados demonstraram que houve redução significativa (47,82%) na contagem de bactérias heterotróficas antes e após a higienização das mãos dos profissionais de saúde. Na higienização simples a redução foi de apenas 28,26% e na fricção antisséptica houve redução significativa de 65,95%. A redução na contagem de bactérias heterotróficas nos profissionais que usavam adornos após a higienização foi de apenas 4,44%. Nos que profissionais que tinham unhas compridas a redução foi de 2,17%. Observou-se redução de 87,75% nos profissionais que apresentavam lesões nas mãos. Apenas duas das toalhas de papel analisadas apresentaram contaminação e a média de contagem de foi de 10 UFC/toalha. Os resultados obtidos permitem concluir que a fricção antisséptica é mais eficaz que a higienização simples, apresentando maior redução na contagem de bactérias heterotróficas, e que uso de adornos e unhas compridas sãofatores que interferem diretamente na eficácia dos métodos de higienização.</p>2024-11-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Marina Ângela Volpato, Eliandra Mirlei Rossi, Eduardo Ottobelli Chiellehttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/36396PRESENÇA DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES EM LESÕES DE PELE DE PACIENTES HOSPITALIZADOS EM SÃO MIGUEL DO OESTE, SC.2024-09-30T10:53:30-03:00Thalia Inês Pasqualotothaliainespasqualotto@gmail.comEliandra Mirlei Rossieliandra_bio@yahoo.com.brEduardo Ottobelli Chielleeduardo.chielle@unoesc.edu.br<p>Lesões de pele são vulneráveis a infecções, especialmente em ambientes hospitalares, onde a presença de bactérias multirresistentes agrava o quadro clínico. A resistência a múltiplos antimicrobianos, como observado em Staphylococcus aureus e Klebsiella pneumoniae, dificulta o tratamento, prolonga o tempo de hospitalização e aumenta a morbidade. Essas infecções tornam-se ainda mais preocupantes devido à limitada eficácia dos antibióticos. O objetivo deste estudo foi verificar a incidência de microrganismos resistentes em lesões de pele de pacientes hospitalizados. Foram coletadas amostras de 48 lesões semeadas em diferentes meios de cultura e seguidos de identificação bioquímica. O teste de suscetibilidade antimicrobiana, realizado conforme a metodologia Kirby-Bauer, definiu como multirresistentes as bactérias resistentes a três ou mais classes de antimicrobianos. Os resultados mostraram 29 cepas de bactérias Gram-positivas, incluindo Staphylococcus aureus, e 27 cepas Gram-negativas, como Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa. Das Gram-positivas, 79,31% eram multirresistentes, enquanto 55,55% das Gram-negativas apresentaram resistência a múltiplos antimicrobianos. O estudo permitiu concluir que as infecções por microrganismos Gram-positivos, particularmente o Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), são predominantes, mas bactérias Gram-negativas também são multirresistentes e representam um risco significativo para o tratamento eficaz dessas infecções.</p>2024-11-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thalia Inês Pasqualoto, Eliandra Mirlei Rossi, Eduardo Ottobelli Chiellehttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/36397MULTIRRESISTÊNCIA DE BACTÉRIAS ISOLADAS DE PACIENTES COM INFECÇÃO URINÁRIA COMUNITÁRIA: UMA RETROSPECTIVA DE CINCO ANOS.2024-09-30T11:08:54-03:00Claudia Mariana Meurer Castanhedeclaudiacastanhede@gmail.comEliandra Mirlei Rossieliandra_bio@yahoo.com.brEduardo Ottobelli Chielleeduardo.chielle@unoesc.edu.br<p>A resistência bacteriana em infecções urinárias representa um desafio significativo para a eficácia dos tratamentos e a saúde pública. Este estudo teve como objetivo analisar os resultados obtidos em um estudo de resistência bacteriana em infecções urinárias, investigando a prevalência e os padrões de resistência em diferentes agentes patogênicos isolados de pacientes. A coleta de dados foi realizada em um laboratório de análises clínicas da região extremo oeste de Santa Catarina. Os dados analisados foram de janeiro de 2018 à dezembro de 2022. Os resultados demonstram que a <em>Escherichia coli</em> foi o principal microrganismo causador de infecções, com incidência de 76,5%. Além disso, foi encontrado 61,8% de cepas de <em>E. coli</em> com multirresistência aos antimicrobianos, sendo que 96,4% das cepas foram resistentes à penicilina, 84,3% foram resistentes a amoxicilina e 80% foram resistentes a clindamicina. Os resultados deste estudo permitem concluir que, a resistência dos microrganismos é um problema para o controle das infecções urinárias.</p>2024-11-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Claudia Mariana Meurer Castanhede, Eliandra Mirlei Rossi, Eduardo Ottobelli Chiellehttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/36398ACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ISOLADAS DE PACIENTES HEMODIALISADOS COM INFECÇÃO URINÁRIA: UMA ANÁLISE DE METADADOS2024-09-30T11:16:29-03:00Daiane Maldanerdaianemaldaner8@gmail.comEliandra Mirlei Rossieliandra_bio@yahoo.com.brEduardo Ottobelli Chielleeduardo.chielle@unoesc.edu.br<p>A ocorrência de infecções do trato urinário (ITU) é comum em pacientes com doença renal crônica estágio 5 submetidos à hemodiálise (DRC-5HD). Os hemodialisados possuem riscos aumentados de infecções e morbimortalidade em virtude de deficiências nos mecanismos de defesa do hospedeiro, comorbidades, procedimentos invasivos e imunossupressão causada pela inflamação e uremia. Evidências sugerem que microrganismos multirresistentes de ITU são mais frequentes nesses pacientes do que em comparação com aqueles que apresentam função renal normal. Assim, o objetivo do trabalho foi identificar as bactérias multirresistentes isoladas de pacientes hemodialisados com infecção urinária, por meio de uma análise de metadados. Foram utilizados artigos científicos indexados nas bases de dados Science Direct e Pubmed, publicados nos últimos cinco anos. A análise dos dados demonstrou que embora existam diversos microrganismos que podem causar ITU em hemodialisados, os multirresistentes prevalentes em ITU de hemodialisados são Escherichia coli produtoras de enzimas de espectro estendido (ESBL), embora também possam ser encontradas Escherichia coli produtoras de genes AmpC e/ou metalo beta lactamase (MBL) e Enterococcus faecium. Os resultados permitem concluir que as pesquisas realizadas com esses pacientes são escassas, e a problemática da multirresistência requer intensificação à atenção dos indivíduos em hemodiálise, por meio de uma equipe multidisciplinar que inclua o profissional farmacêutico, considerando os obstáculos enfrentados na terapia antimicrobiana.</p>2024-11-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Daiane Maldaner, Eliandra Mirlei Rossi, Eduardo Ottobelli Chiellehttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34864A ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA E A ADOLESCÊNCIA 2024-06-25T20:01:23-03:00Kelly Ludwig Dalmorokelly_l.d@hotmail.comAndré Marcos Spiecker Gasparinandre.m@unoesc.edu.br<p>O presente resumo tem como objetivo abordar a angústia na adolescência através da<br>abordagem centrada na pessoa de Carl Rogers, a qual fornece meios de intervir tendo<br>como foco o indivíduo e não o problema.</p>2024-06-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Kelly Ludwig Dalmoro, André Marcos Spiecker Gasparinhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35015ALÉM DO ABISMO: TENTATIVAS DE SUICÍDIO E O ATENDIMENTO PSICOLÓGICO HOSPITALAR2024-06-20T10:44:51-03:00Djefernan Colettidjeficamilli@gmail.comandre marcos spiecker gasparinandre.m@unoesc.edu.br<p>Este artigo aborda a complexidade do suicídio e sua abordagem no contexto da psicologia hospitalar, especialmente sob a perspectiva da Abordagem Centrada na Pessoa (ACP). Através de estudos e experiências práticas, são destacados aspectos como a prevalência de tentativas de suicídio entre mulheres, os métodos mais comuns utilizados, e a importância da escuta qualificada no atendimento emergencial. A psicologia hospitalar é vista como crucial para oferecer acolhimento sensível e não julgador, facilitando a reconstrução dos motivos por trás do comportamento suicida e promovendo a conscientização do paciente sobre suas experiências e possibilidades de ressignificação. A integração da ACP no cuidado hospitalar é discutida como uma ferramenta que valoriza a capacidade do indivíduo de se desenvolver e encontrar novas formas de existir, mesmo diante de crises profundas.</p>2024-06-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Djefernan Coletti, andre marcos spiecker gasparinhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35034EXPLORANDO O EU: O PAPEL DOS PERSONAGENS FICTÍCIOS NO PROCESSO TERAPÊUTICO SOB O OLHAR DA ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA2024-06-21T14:05:43-03:00Pâmela Camila Fyhpamelafeyh@hotmail.comAndré Marcos Spiecker Gasparinandre.m@unoesc.edu.br<p>A adolescência é um período repleto de mudanças significativas na vida de uma pessoa. Durante esses anos, ocorrem diversas dificuldades devido à transição de uma fase relativamente estável para um estágio marcado por transformações físicas e emocionais profundas e essas transições são, frequentemente, associadas a conflitos relacionados à formação da identidade.<br>De acordo com Tiba (2005), as crianças atualmente estão entrando na adolescência cada vez mais cedo e alcançando a fase de jovem-adulto ainda mais tarde. Essas mudanças no início e no fim da adolescência representam novas tendências psicológicas, familiares, culturais e sociais. Hall (2006) argumenta que, no passado, as identidades eram mais estáveis e fixas, geralmente fundamentadas em tradições culturais e sociais e com a chegada da modernidade e da globalização, a noção de identidade tornou-se mais fragmentada e as pessoas passaram a adotar múltiplas identidades, que podem mudar conforme o contexto em que se encontram. Ainda segundo o autor, isso reflete a complexidade e a fluidez das identidades contemporâneas, onde os indivíduos podem se identificar com diferentes grupos e culturas.<br>RESUMO EXPANDIDO<br>ANUÁRIO PESQUISA E EXTENSÃO UNOESC SÃO MIGUEL DO OESTE - 2024<br>Ao discorrer sobre a chegada da modernização, observa-se que os meios de comunicação desempenham um papel crucial na formação da identidade dos jovens. A televisão, a literatura, o cinema e, mais recentemente, as redes sociais, apresentam uma ampla gama de personagens com os quais os adolescentes podem se identificar. Esses personagens, por vezes, atuam como modelo de conduta e fontes de inspiração, possibilitando que os jovens investiguem diversos aspectos de suas identidades. Moraes e Pacheco (2023) pontuam que atribuir significado ao que se vê ou lê só ocorre quando há uma associação com as experiências vividas. Dessa maneira, é possível reconhecer momentos em que essas formas de mídia transcendem o mero entretenimento.<br>Na dimensão clínica, a fragmentação da identidade pode aparecer de forma notável. Os desafios da identidade, particularmente em jovens, frequentemente emergem como temas centrais durante as sessões terapêuticas. A modernização e a vasta gama de influências midiáticas contribuem para a complexidade da construção identitária, levando a questionamentos sobre a integração dessas influências no autoconhecimento e na autoexpressão dos indivíduos. O texto a seguir discorre sobre um caso específico atendido no contexto de estágio e para preservar a identidade da cliente, utilizaremos o nome fictício "Aline" e descreveremos o caso de maneira geral.<br>Durante o estágio clínico, foi observado que Aline, de 13 anos, utilizava personagens fictícios para falar sobre si mesma. Essa percepção suscitou indagações acerca da identificação com personagens no processo terapêutico da cliente. Com o intuito de uma compreensão mais aprofundada desse fenômeno, o presente estudo de caso tem como objetivo entender a importância dessa identificação no contexto da expressão dos próprios sentimentos, bem como compreender por que é mais acessível para ela comunicar-se por meio dos personagens. Para isso, buscamos suporte na Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), aplicada durante o estágio.<br>Durante os atendimentos, Aline frequentemente fazia referência a personagens fictícios (existentes ou criados por ela), com os quais se identificava.<br>RESUMO EXPANDIDO<br>ANUÁRIO PESQUISA E EXTENSÃO UNOESC SÃO MIGUEL DO OESTE - 2024<br>Observou-se que, além dessa identificação, ela atribuía aos personagens aspectos que sentia faltar em si mesma. Essas falas foram acolhidas e os elementos presentes nos discursos foram usados como facilitadores para a formação do vínculo terapêutico e para a compreensão da experiência da cliente. Durante o processo terapêutico, percebeu-se que, ao discutir a identificação com personagens, Aline conseguia se conectar mais facilmente com aspectos que integravam sua própria concepção de identidade.<br>Aline demonstrou um interesse significativo por personagens fictícios e, desde as primeiras sessões, mencionava-os com frequência, mas sem atribuir aspectos de sua vida. Rogers (2017) observou que, nos primeiros encontros terapêuticos, é comum os clientes perceberem seus problemas como algo externo, discutindo-os como se não lhes pertencessem diretamente. Nesse contexto, o relato sobre personagens fictícios oferece ao cliente uma maneira de abordar questões pessoais de forma indireta, menos ameaçadora à sua noção de identidade.<br>À medida que o processo terapêutico avançava, tornou-se evidente que ela utilizava esses personagens como um meio para revelar aspectos de suas próprias vivências e identidade. Essa percepção se tornou ainda mais clara quando Aline descreveu os personagens criados por ela, nos quais projetava características que percebia ausentes em si mesma. Moraes e Pacheco (2023) apresenta que a utilização da identificação, faz com que a cliente gradualmente reconheça que o significado que atribui aos personagens reflete aspectos de si mesma e percebe que usa os personagens "emprestados" para expressar suas próprias experiências, o que o aproxima de seu centro de referência pessoal.<br>Como uma das formas de intervenção, observou-se que a referência a determinados personagens poderia ser um recurso muito interessante para ser utilizado nas sessões. Assim, o processo de personagem-identificação tornou-se uma maneira de potencializar o manejo das condições facilitadoras descritas por Carl Rogers, auxiliando a cliente a verbalizar suas demandas. Rogers (1987) aponta que, quando os indivíduos são compreendidos e aceitos, eles desenvolvem uma atitude<br>RESUMO EXPANDIDO<br>ANUÁRIO PESQUISA E EXTENSÃO UNOESC SÃO MIGUEL DO OESTE - 2024<br>de maior consideração por si mesmos. Além disso, quando a escuta é realizada com uma postura empática, possibilita que a pessoa se conecte mais profundamente com suas experiências internas.<br>Nesse contexto, o uso da ACP promoveu a aceitação da linguagem da cliente, visto que a força dessa abordagem reside na aceitação incondicional e na percepção de que os recursos necessários para a autoexpressão e autocompreensão estão presentes na própria forma de comunicação do cliente, conforme a teoria da tendência atualizante de Rogers. Todo organismo é movido por uma tendência inerente para desenvolver todas as suas potencialidades e para desenvolvê-las de maneira a favorecer sua conservação e seu enriquecimento (ROGERS E KINGET, 1979). Quando a linguagem da cliente é aceita como é, sem exigir conformidade a normas, cria-se um ambiente seguro e acolhedor. É dentro desse contexto que a cliente pode descobrir e utilizar seus próprios recursos internos para explorar e expressar sua identidade.<br>Essa identificação com personagens mostrou-se ser um movimento que auxiliou Aline a se compreender melhor e reconhecer as questões que precisam ser desenvolvidas. Foi possível perceber que essa identificação inicial é um meio para que os clientes expressarem questões pessoais de forma indireta, permitindo-lhes abordar assuntos delicados sem lidar diretamente com o próprio eu. Contudo, à medida que o processo terapêutico avança e o cliente se familiariza com o ambiente terapêutico, é comum observar que, gradualmente, ele tende a abandonar o uso dos personagens fictícios, passando a fazer referências mais diretas à sua própria vida e experiências.<br>Através do estudo do caso de Aline, podemos concluir que o uso de personagens fictícios como recurso terapêutico, pode ser uma estratégia valiosa para facilitar a expressão e compreensão das experiências pessoais dos adolescentes. Aline encontrou nos personagens uma forma de explorar sua própria identidade e expressar seus sentimentos de maneira indireta e menos ameaçadora.</p>2024-06-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Pâmela Camila Fyh, André Marcos Spiecker Gasparinhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35044ENCONTROS NA DIVERSIDADE: OS GRUPOS PSICOTERAPÊUTICOS E A IMPORTÂNCIA DO ACOLHIMENTO DA COMUNIDADE LGBTQIAPN+2024-06-22T21:02:59-03:00Gessiane Trentintrentingessi2@gmail.comMatias Trevisolmatias.trevisol@unoesc.edu.br<p>INTRODUÇÃO: O presente resumo tem como objetivo geral compreender a <br>importância da escuta, percepção e acolhimento da comunidade <br>LGBTQIAPN+, a partir de um grupo psicoterapêutico desenvolvido no decorrer <br>do componente Estágio Curricular Supervisionado I, disciplina do Curso de <br>Psicologia, ofertado pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), <br>campus de São Miguel do Oeste, sob supervisão e orientação de um professor <br>com CRP ativo. Ainda, apresenta como objetivos específicos: abordar as <br>vivências dessa comunidade e refletir sobre a importância dos grupos <br>psicoterapêuticos.</p>2024-06-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Gessiane Trentin, Matias Trevisolhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35049O SILÊNCIO DENTRO DO SETTING TERAPÊUTICO2024-06-24T10:50:37-03:00Giovana Colettogiovana_coletto@outlook.comAndré Marcos Spiecker Gasparin andre.m@unoesc.edu.br<p>O presente resumo abordará sobre o silêncio dentro do setting terapêutico. Este resumo tem como objetivo geral compreender a importância de acolher e aceitar o silêncio dentro do setting terapêutico. E como objetivos específicos, têm-se: compreender se o acolhimento deste silêncio tem influência na relação entre cliente e terapeuta e a importância de compreender o que é comunicado a partir deste silêncio, tendo em vista, que o silêncio também é uma forma de comunicação.</p>2024-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Giovana Coletto, André Marcos Spiecker Gasparin https://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35065"A CRIANÇA NA CONDUTA DA TERAPIA: UM ESTUDO SOBRE A LUDOTERAPIA CENTRADA NO CLIENTE"2024-06-24T19:44:00-03:00Emanuelly Bonin Di Domenicoemanuellydidomenico@hotmail.comAndré Marcos Spiecker Gasparinandre.m@unoesc.edu.br<p>A ludoterapia, com base nos pressupostos da Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), estabelece que um processo psicoterapeutico ocorre fundamentalmente através da relação humana. Estas relações, devem ser permeadas de respeito, com crença nas potencialidades da criança, estimulando-as a se sentirem valorizadas neste momento de crescimento. Neste contexto, a ludoterapia pode ser compreendida como um método de ajudar crianças a se ajudarem, já que o jogo é o meio natural de auto expressão. (Axline, 1972).</p> <p> Para tanto, deve-se utilizar o recurso da brincadeira, pois, conforme afirmam Viana, Imbrizi e Jurdi (2017), brincar é uma manifestação de vida, um exercício pleno de imaginação e criatividade, um meio para contornar lógicas opressivas, e uma potência para criar caminhos e dispositivos para novos agenciamentos.</p> <p> A Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), desenvolvida por Carl Rogers, baseia-se em princípios fundamentais como a consideração positiva incondicional, a empatia e a congruência. Na ludoterapia, esses princípios podem ser aplicados para criar um ambiente seguro e acolhedor para a criança. A consideração positiva incondicional consiste em aceitar a criança sem julgamentos, permitindo que ela se sinta valorizada independentemente de suas ações ou sentimentos. A empatia exige que o terapeuta busque compreender profundamente as experiências e emoções da criança. A congruência implica que o terapeuta seja genuíno e autêntico, expressando-se de maneira verdadeira e transparente. Na prática da ludoterapia, esses princípios se refletem na maneira como o terapeuta interage durante as brincadeiras, criando um espaço onde a criança pode explorar livremente seus sentimentos e experiências, promovendo assim seu desenvolvimento emocional e psicológico.</p> <p> Este estudo busca compreender a ludoterapia e a sua importância durante atendimentos psicoterapêuticos com crianças, baseado nas demandas práticas da Clínica Escola de Psicologia. Tendo como, um vislumbre das discussões teóricas dentro das práticas clínicas, com relatos de vivências pessoais da autora principal.</p> <p> Na prática de ludoterapia na abordagem centrada na pessoa (ACP), segundo Dorfman (1992), a hora terapêutica pertence exclusivamente à criança, diferentemente de outras ocasiões em sua vida, onde ela pode ser solicitada a atender aos desejos dos pais, da escola ou de outras pessoas. Dorfman (1992) traz que geralmente a criança é trazida à terapia devido ao fato de ter desagradado ou preocupado algum adulto. Desta forma, raramente chega ao encontro terapêutico com desejo de auto explorar-se. “Ela se lança nessa experiência singular do mesmo modo que penetraria em outras novas experiências – amedrontada, entusiasmada, cuidadosa, ou de qualquer outra maneira que lhe seja típica em sua reação ante situações novas”.( Axline, 1984, p.68).</p> <p> De uma forma generalizada, as crianças demonstravam no primeiro atendimento muita desconfiança, pois além do desconhecimento do que seria este espaço, demonstravam uma certa confusão daquele momento. Fazendo-se necessário duas a três sessões com conversas para que se sentissem à vontade para explorar o espaço, e aprofundar-se nas brincadeiras.</p> <p> Dorfman (1992) expõe que uma das coisas que uma criança vivencia na ludoterapia é que há formas de descarga aceitáveis para seus sentimentos, não sendo necessário negá-los. Desta forma, a ludoterapia constitui-se em uma experiência socializante para a criança.</p> <p> Alguns clientes em determinados momentos, “testavam os limites” dos quais eram impostos pela sociedade, dentro da sala de ludoterapia, e ao observarem que não havia repreensão daquilo que expressavam, se sentiam confortáveis para ser quem são.</p> <p> O reconhecimento e a reflexão dos sentimentos da criança compõe um dos princípios da ludoterapia. Axline relata que “o terapeuta fica em alerta para reconhecer os sentimentos que a criança está exprimindo e os reflete de maneira tal que possibilite, a ela, uma visão interior do seu comportamento”. (p. 91). Durante os atendimentos, foi possível perceber que a utilização do reflexo de sentimento para com os clientes, é recebida de forma leve, tornando-se não ameaçadora e proporcionando um olhar mais amplo.</p> <p> Axline (1984) afirma que o terapeuta não deve indicar o caminho que considera melhor, mas sim acreditar no potencial da criança para encontrar suas próprias soluções. Isso está alinhado com o sexto princípio da ludoterapia, que diz: "o terapeuta não tenta dirigir os atos ou a conversa da criança, de maneira alguma. É ela quem o faz. O terapeuta a acompanha" (Axline, 1984, p. 111).</p> <p> Na prática percebe-se que cada atendimento é único, assim como cada criança. Pode-se perceber mudanças de comportamentos ao passar das sessões, e do vínculo terapêutico estabelecido. As brincadeiras tornaram-se mais autênticas, assim como a estipulação das regras e dos limites. Alguns clientes sentiram-se a vontade para buscar, e explorar outros espaços além da sala de ludoterapia, tendo a liberdade de criar o seu setting terapêutico, utilizando de brincadeiras diretas com o terapeuta, sem objetos ao meio.</p> <p> Axline (1984) menciona que os limites estabelecidos são necessários para que a criança situe a terapia no mundo real e tome consciência de sua responsabilidade nesse ambiente. Concordando com Dorfman (1992), acredita-se que a definição dos limites da terapia varia conforme a capacidade do terapeuta de aceitar incondicionalmente o cliente de maneira autêntica e congruente. A utilização da ludoterapia no atendimento de crianças aproxima o terapeuta ao mundo do cliente, permitindo que a criança se expresse livremente por meio do brincar. As atitudes básicas do terapeuta, como congruência, empatia e aceitação incondicional do cliente, devem estar presentes, assim como a percepção dessas atitudes por parte da criança.</p> <p> Conclui-se que, desde os primeiros momentos de interação com o ambiente e seu ciclo social a criança recorre ao ato de brincar como uma maneira de se comunicar, experimentar situações e compreender o mundo ao seu redor. Por fim, é importante ressaltar a relevância do profissional de psicologia como facilitador no processo terapêutico, especialmente na ludoterapia.</p>2024-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Emanuelly Bonin Di Domenico, André Marcos Spiecker Gasparinhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35084LUTO NA VISÃO DA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL2024-06-25T13:49:41-03:00Andrei Luiz Furlanandreifurlan2016@gmail.comFranciele da Costafranciele.costa@unoesc.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">Ao longo da vida, as pessoas enfrentam diversas perdas significativas. Dentre elas estão os pais, familiares, amigos, pessoas próximas e companheiros. Sabe-se que a morte pode ser percebida e sentida de diversas maneiras, mas ao se falar em luto, considera-se a tristeza como elemento fundamental e principal nesse processo. (BASSO & WAINER, 2011).</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Para tanto, o luto pode ser entendido como um sofrimento de perda de um ente, resultando em sintomas emocionais (tristeza, culpa, ansiedade e solidão), comportamentais (choro, falta de concentração, apego a objetos pertencentes ao falecido), cognitivos (preocupações, confusão mental e em casos mais graves, alucinações) e físicos (indisposição, falta de ar e despersonalização) (ZWIELEWSKI & SANT'ANA, 2016).</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Durante anos, o luto foi associado a doença mental, vide a semelhança com a depressão, pontos que eram considerados como a perda e o vazio (APA, 2014). O luto vivenciado pode levar sim a um grande sofrimento e vazio, bem como a saudade e a preocupação, sendo tais aspectos, respostas esperadas e naturais de uma passagem pelo luto, leva-se em conta que muitos vivenciam o luto e seu significado dentro de sua própria cultura e religião, ocorrendo uma variação de sentimentos e comportamentos para lidar com esse momento difícil.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Adiciona-se a isso, a variação conhecida como luto normal, que seria uma resposta mais adaptável e saudável diante da perda do ente querido, conseguindo expressar a dor de forma mais natural, sem que essa dor prejudique suas relações ou vida pessoal em geral, conseguindo a partir dessa perda e desse sentimento ressignificar amizades, momentos vividos e de conseguir perceber seus sentimentos, evitando o luto irracional ou mal adaptativo descrito por Malkinson (2010) como sentimentos de negação e repressão à perda ocorrida.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Somado a isso, faz-se necessário o profissional da psicologia observar e compreender os sintomas resultantes do luto normal ou mal adaptativo, a fim de realizar intervenções que possam auxiliar a lidar com seus sentimentos e não o conduzir a um agravo ou negligenciar seus sintomas. Buscar compreender seus pensamentos, emoções e suas crenças em relação a perda, verificar como está sendo o processo de lidar com essa perda e quais questões ficaram em evidência ou surgiram após o falecimento do ente querido, podem ser alguns pontos auxiliadores para realização durante a psicoterapia.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Destaca-se a Terapia Cognitiva Comportamental como uma das abordagens que mais beneficiam o paciente ao trabalhar questões mais urgentes em relação ao luto, como o alívio dos sintomas, manutenção das emoções e reorganização de sentimentos para melhor o funcionamento do indivíduo, para que o mesmo, fora da sessão possa perceber pequenas situações e aplicar os métodos abordados na psicoterapia como forma de aliviar os sintomas de maneira mais prática, tornando-se assim, em alguns momentos, o seu próprio terapeuta (Beck, 1997).</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Ressalta-se algumas estratégias que podem ser usadas ao decorrer das sessões para o enlutado produzir respostas mais saudáveis a partir de comportamentos de podem ser mudados ou adaptados. Tais estratégias não são obrigatórias em todas as psicoterapias, ficando a critério do psicoterapeuta se cabe aplicá-las ou não.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Resolução de problemas: utilizada para avaliar o que e quem está em prioridade na vida do enlutado. Fazendo com que o mesmo consiga verificar a existência de distorções cognitivas que lhe impedem de ser mais funcional e apresentando-o novas formas de olhar para tal situação.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Reestruturação Cognitiva: buscar identificar pensamentos irracionais e/ou catastróficos, buscar evidências aos pensamentos desadaptativos, a fim de avaliar e realizar a mudança para pensamentos mais adaptativos (Beck, 1997). Prevenção de recaídas: busca psicoeducar o paciente quanto ao seu funcionamento, suas potencialidades e dificuldades, usando técnicas de habilidades para lidar de maneira mais eficaz perante ao problema (Beck, et al., 1979).</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Portanto, uma perda poderá trazer uma dor e sofrimento que podem impactar o indivíduo de diversas formas, causando alterações psicológicas, fisiológicas, comportamentais e alterando seus contextos pessoais e sociais que o mesmo está inserido. Ao surgir, tais dificuldades podem trazer um grande sofrimento a vida do enlutado, causando prejuízos na sua vida e desorganizando diversas áreas da vida, para isso tende-se a oferecer a busca pela Terapia Cognitiva Comportamental a qual por ser estruturada, breve e focada no sofrimento no momento atual, contribui para a amenização dos sintomas gerados pela perda, capacitando o paciente a lidar com suas questões de maneira mais adaptativa.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> </span></p> <p><strong>REFERÊNCIAS</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">American Psychiatric Association. (APA). (2014). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5 (5. ed.). Porto Alegre: Artmed.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">BASSO, L.; WAINER, R. Luto e perdas repentinas: contribuições da Terapia Cognitivo-Comportamental. Rev. bras. ter. cogn., Rio de Janeiro , v. 7, n. 1, p. 35-43, jun. 2011.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Beck, J. (1997). Terapia Cognitiva: Teoria e Prática. Porto Alegre: Artes Médicas. (Original publicado em 1995).</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Beck, A. T., Rush, A. J., Shaw, B. F., & Emery, G. (1979). Cognitive therapy of depression: a treatment manual. New York: Guilford Press.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Malkinson, R. (2010). Cognitive-behavioral grief therapy: The ABC model of rational-emotion behavior therapy. </span><em><span style="font-weight: 400;">Psychological Topics, 19</span></em><span style="font-weight: 400;">(2), 289-305.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">ZWIELEWSKI, Graziele; SANT'ANA, Vânia. Detalhes de protocolo de luto e a terapia cognitivo-comportamental. Rev. bras.ter. cogn., Rio de Janeiro , v. 12, n. 1, p. 27-34, jun. 2016 .</span></p>2024-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Andrei Luiz Furlan, Franciele da Costahttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35092A ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA NA CONTEMPORANEIDADE: O IMPACTO AINDA PRESENTE DAS ATITUDES FACILITADORAS2024-06-25T16:56:08-03:00Kathleen Greski dos Reiskathleen_kathy@live.comAndré Marcos Spiecker Gasparinandre.m@unoesc.edu.br<p>A Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), desenvolvida por Carl Ransom Rogers na década de 1940, é uma abordagem terapêutica humanista que enfatiza a importância de um ambiente de empatia, aceitação incondicional positiva e congruência. Fundamenta-se na crença de que os indivíduos possuem uma capacidade inata de crescimento e autoatualização, a ACP foca na criação de uma relação terapêutica genuína, onde o paciente é encorajado a explorar seus sentimentos e experiências de maneira livre. Desse modo, promove o autoconhecimento, a autonomia e o desenvolvimento pessoal, valorizando a experiência subjetiva do paciente como central para o processo terapêutico.</p> <p>Teve seus princípios fundamentais discorridos no livro "Client-Centered Therapy" Rogers (1951), descontente com as práticas terapêuticas tradicionais mais diretivas, valorizou a experiência subjetiva e a autorregulação dos indivíduos, com uma abordagem não-diretiva, enfatizando a importância da relação terapêutica como o principal agente de mudança na criação de um ambiente seguro e acolhedor. Rogers (1961), afirma que se proporcionarmos um certo tipo de relacionamento, a outra pessoa, descobrirá dentro de si a capacidade de usar essa relação para desenvolvimento pessoal e mudanças que de fato ocorrerão.</p> <p>Pensando no que seria essencial para o desenvolvimento pessoal, Maslow (1954), fala sobre necessidade de amor e pertencimento como uma necessidade humana fundamental, tão essencial para o crescimento quanto a necessidade de comida para a sobrevivência. Desse modo vemos a importância da aceitação para que a relação terapêutica seja efetiva e o desenvolvimento pessoal aconteça. Sem esse ambiente, o vínculo terapêutico dificilmente ocorrerá.</p> <p>Com isso, a ACP é fundamentada em três pilares, sendo eles a empatia, aceitação incondicional positiva e a congruência. Rogers (1961), destaca que somente quando eu me aceito como sou, posso então ser verdadeiro comigo mesmo e com os outros, e essa autenticidade é vital para a criação de um clima terapêutico que promove o crescimento pessoal. A aceitação incondicional positiva e a empatia também são cruciais, pois permitem que o paciente se sinta valorizado e compreendido, facilitando sua auto exploração e autoaceitação.</p> <p>Diante do exposto, a seguir discute-se sobre “Cacto”, homem na faixa etária de 60 anos que vivenciou 13 sessões de psicoterapia com base na Abordagem Centrada na Pessoa. Cacto relata vivências e questões sobre seu processo de divórcio. Durante os atendimentos, Cacto contextualizou sobre suas questões e trouxe também sobre um certo tabu com atendimento psicológico. Conforme suas demandas vinham, eu o acolhia, com isso ele acessava os sentimentos que apareciam conforme as experiências que viveu. Para que ocorra um entendimento eficaz, Rogers (1982) afirma que quanto mais a pessoa conseguir assumir, sem receios, a complexidade de seus sentimentos, maior será a sua congruência. Cacto, não possuía a clareza de seus sentimentos, mas conforme elaborava suas questões, encaixava seus sentimentos com as experiências que relatava.</p> <p>Em suas primeiras sessões, não trouxe seus sentimentos para com seu relacionamento, mas acontecimentos. A partir disso, foi explorando os motivos de não estar mais casado, sobre sempre se doar demais e esquecer de si mesmo, até em questões de saúde. Cacto relata também seus valores morais e sobre o casamento ser uma relação iniciada sem intenção de separação. A separação ter se dado de maneira judicial, é um dos fatores que Cacto relata pesar mais em seus valores morais. Pensando sobre o processo de envelhecimento do paciente, Borglin, Edberg e Hallberg (2005) demonstraram que a qualidade de vida de idosos depende da preservação do self e da manutenção de objetivos ao longo da vida, e a experiência de qualidade de vida envolveria valores pessoais, experiências anteriores, capacidade de adaptação às mudanças, independência, autonomia, atividades, saúde, relações sociais e viver em casa. No caso de Cacto, ele sofreu pela perda significativa do self, pois a separação modificou algumas estruturas de sua vida.</p> <p>Após a oitava sessão, começa nomear alguns sentimentos relacionados aos acontecimentos que me contextualizava ao longo das sessões, com isso seu olhar para a situação como algo sem solução, começa mudar. Cacto fez um movimento em pensar como seria um novo casamento e suas questões, sobre se priorizar em uma relação. Fala também sobre sua saúde, como a psicoterapia o tem ajudado e a maneira como se sente melhor em expressar o que sente. Relembra da dificuldade de falar nas primeiras sessões e como agora o fluxo está cada vez mais natural. No início o tabu com a psicoterapia o fazia questionar o processo, mas agora relata que sente alívio após as sessões.</p> <p>Rogers (1975), diz que a vulnerabilidade de uma pessoa é equivalente à incongruência entre as percepções das suas capacidades e relações e a realidade socialmente captada. Portanto, a medida em que ela consegue enfrentar a totalidade da sua experiência, distinguindo e simbolizando adequadamente, vai organizando uma nova estrutura do Self, que vai se tornando mais firme e claramente definida, servindo de guia para uma conduta mais segura e estável.</p> <p>Vemos a importância da Abordagem Centrada na Pessoa de Carl Rogers como um modelo terapêutico que valoriza a experiência subjetiva e a autorregulação dos indivíduos. Ao contrastar com abordagens tradicionais mais diretivas, a ACP enfatiza a importância da relação terapêutica como um catalisador para o desenvolvimento pessoal.</p> <p>Ao proporcionarmos um ambiente seguro e acolhedor na terapia, os indivíduos descobrem dentro de si mesmos a capacidade de mudança e crescimento. Essa abordagem, fundamentada em empatia, aceitação incondicional positiva e congruência, destaca a importância da autenticidade e da valorização do paciente como elementos-chave para o progresso terapêutico.</p> <p>Em suma, o processo terapêutico vivenciado por Cacto ao longo das treze sessões revelou não apenas uma evolução emocional significativa, mas também uma reconexão consigo mesmo e com seus valores fundamentais. A Abordagem Centrada na Pessoa permitiu que ele explorasse e compreendesse mais profundamente suas emoções, especialmente em relação ao divórcio e às mudanças em sua vida. Mostra a importância da vulnerabilidade, da expressão autêntica dos sentimentos e do apoio terapêutico para promover uma maior congruência emocional e uma visão mais clara de si mesmo e de suas relações. Ao reconhecer e simbolizar adequadamente suas experiências, Cacto iniciou um processo de reconstrução de sua identidade e de suas prioridades, preparando-se para uma nova fase de vida com maior segurança e autenticidade.</p> <p> </p> <p><strong>REFERÊNCIAS</strong></p> <p>ROGERS, Carl R. - <strong>Terapia Centrada no Cliente</strong>. Livraria Martins Fontes Editora, Santos, SP, 1951.</p> <p>ROGERS, Carl R. - <strong>Tornar-se Pessoa</strong>. Livraria Martins Fontes Ed., São Paulo, SP, 1961.</p> <p>MASLOW, A. H. <strong>Motivation and Personality</strong>. New York: Harper & Row, 1954.</p> <p>ROGERS, Carl R. – <strong>Um Jeito de Ser. Seu modo de estar no mundo.</strong> Livraria Martins Fontes Ed., São Paulo, SP, 1982.</p> <p>BORGLIN, G., Edberg, A. K., & Hallberg, I. R. (2005). <strong>The experience of quality of life among older people. Journal of Aging Studies,</strong> 19(2),201-220.</p> <p>ROGERS, Carl R. – <strong>Desenvolvimento da Personalidade e Terapia. Livraria</strong> Martins Fontes Ed., São Paulo, SP, 1975.</p>2024-06-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Kathleen Greski dos Reis, André Marcos Spiecker Gasparinhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35100ATIVIDADES LÚDICAS NO ACOMPANHAMENTO PSICOTERAPÊUTICO2024-06-25T20:09:13-03:00Caroline Taubecarolinetaube.ct@gmail.comMatias Trevisolmatias.trevisol@unoesc.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">O presente estudo tem por objetivo geral compreender a relevância a partir da utilização de materiais lúdicos no acompanhamento psicoterapêutico, de acordo com vivências em atendimentos clínicos com crianças e adultos, pela estagiária do curso de Psicologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), desempenhado a partir do componente curricular de Estágio Supervisionado I. Ademais, se tem como objetivos específicos: olhar para a importância do brincar para as crianças, bem como, investigar o que se tem por trás da ludicidade adulta.</span><span style="font-weight: 400;"><br></span></p>2024-06-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Caroline Taube, Matias Trevisolhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35101A ARTE COMO ELEMENTO EXTERNO E A SUA INFLUÊNCIA NO PROCESSO PSICOTERAPÊUTICO 2024-06-25T20:29:46-03:00Amanda Provensi Bonamigoabonamigo26@gmail.comMatias Trevisolmatias.trevisol@unoesc.edu.br<p>O presente resumo tem por objetivo geral compreender, por meio da<br>perspectiva da teoria psicanalítica, o significado da arte dentro do processo<br>psicoterapêutico a partir de um caso clínico atendido pela estagiária do curso de<br>Psicologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), ao decorrer do<br>componente de Estágio Curricular Supervisionado I, sendo a Clínica de Psicologia da<br>UNOESC o local de atendimento. Ademais, possui como objetivos específicos: refletir<br>acerca da relevância da arte para a paciente e destacar a importância da<br>compreensão e respeito aos momentos introspectivos.</p>2024-06-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Amanda Provensi Bonamigo, Matias Trevisolhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35102Desenvolvimento Infantil em Ambiente Terapêutico: Análise de um Caso Clínico2024-06-25T20:40:25-03:00Silvane Hammeshammessilvane@gmail.comAndré Marcos Spiecker Gasparinandre.m@unoesc.edu.br<p>A vivência clínica dentro da psicologia nos proporciona diferentes aspectos do desenvolvimento humano. O presente resumo se refere a H.C.G., que no decorrer de seu processo psicoterapeutico, comunicou-se sobre sua vida e sua experiência de ser uma pessoa de 3 anos de idade.</p>2024-06-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Silvane Hammes, André Marcos Spiecker Gasparinhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35103A INFLUÊNCIA DA ANGÚSTIA E DA AUTOIMAGEM SEGUNDO A ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA2024-06-25T20:41:13-03:00Kátia Poliskatiapolis30@gmail.comAndré Marcos Spiecker Gasparinandre.m@unoesc.edu.br<p>A partir da perspectiva humanista com base na Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), o prestente trabalho tem como intuito, demonstrar o movimento terapêutico de C.M., 19 anos, uma paciente da clínica escola de psicologia no oeste de Santa Catarina, buscando a compreensão da experiência singular da paciente, possibilitando a inclusão de suas condições de possibilidades visando sua autonomia.</p>2024-06-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Kátia Polis, André Marcos Spiecker Gasparinhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35104COMUNICANDO AS INCONGRUÊNCIAS 2024-06-25T21:16:41-03:00Renata Bittencourt Pereirarenata.s@unoesc.edu.brAndre Marcos Spiecker Gasparinandre.m@unoesc.edu.br<p>Este estudo de caso relata o atendimento clínico através da Abordagem Centrada na Pessoa, com o objetivo de explorar a manifestação de incongruências em um cliente. O cliente procurou a terapia devido a sentimentos persistentes de inadequação e irritabilidade em relacionamentos- moldada por expectativas de terceiros. São observadas as incongruências, que se dão devido a visão de si em sua realidade e experiências. A incongruência manifesta-se através de uma sensação constante de não ser autêntico e de estar desconectado de seu verdadeiro self, afetando suas relações pessoais e desempenho profissional.</p>2024-06-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Renata Bittencourt Pereira, Andre Marcos Spiecker Gasparinhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35105VÍNCULOS AFETIVOS RELACIONAMENTO DE FILHOS COM TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE COM SEUS PAIS2024-06-25T21:51:46-03:00FABIO FRANZOSIfabiofranzosi@hotmail.comMATIAS TREVISOLmatias.trevisol@unoesc.edu.br<p>O objetivo deste trabalho foi a compreensão, a caracterização e a análise dos vínculos afetivos de pais, cujos filhos possuem disgnóstico de transtorno de personalidade borderline.</p>2024-06-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 FABIO FRANZOSI, MATIAS TREVISOLhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35109INTERFACE DO ABANDONO E DO ACOLHIMENTO: O QUE PERMANECE E O QUE SE RECONSTRÓI2024-06-26T13:53:43-03:00Débora Camila Pancottedeborapancotte@gmail.comMatias Trevisolmatias.trevisol@unoesc.edu.br<p>INTRODUÇÃO: Através do presente resumo propõe-se, como objetivo geral, compreender o afeto na psiqué adulta decorrente do abandono paternal na infância, fundamentando-se na teoria psicanalítica. Para análise e interpretação, parte-se de um caso clínico, atendido na Clínica de Psicologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), por estagiária do curso de Psicologia da instituição, na realização do componente de Estágio Curricular Supervisionado I. E como objetivos específicos, tem se, detectar os principais sintomas gerados pelo conteúdo infantil recalcado e refletir sobre a importância da psicoterapia na elaboração dos traumas e na melhoria da qualidade de vida do paciente resultante desse processo.<br>DESENVOLVIMENTO: A paciente identificada como Z., em respeito à ética do sigilo, uma jovem adulta de 19 anos, manifesta-se de modo aparentemente bastante desprovido de resistências, conceito que pode ser compreendido como a inteção inconsciente de manter-se imutável e caracterizando um enclausuramento do próprio desejo (ZIMMERMAN, 2008). Ou seja, a paciente apresentou abertura e desinibição ao ato de falar livremente, tornando dificultosa e desnecessária qualquer intervenção por parte da estagiária, visto que, no decorrer de seu próprio discurso, pôde-se perceber a formação deinsights e a elaboração de conteúdos latentes, em que, ao escutar-se, ela demonstrava compreender e analisar a própria situação e apresentar a si mesma as respostas que buscava para sua vida. Sendo que, já na primeira sessão apresentou o seu principal trauma infantil, que pode ser compreendido por diferentes linhas da psicanálise, sendo citado que Ferenczi, postula que a partir deles ocorre uma estruturação e criam uma passibilidade de ocorrência de falhas nas relações sujeito-objeto, em que o objeto é assumido pelo papel do outro, sendo o trauma um produto da ação de um outro sob o sujeito, enquanto, em Lacan, encontra-se que ele é determinante para a subjetividade do indivíduo e sua percepção do mundo simbólico (FAVERO, 2009). Tendo em vista que o amalgama geral das vivências trazidas pela paciente residem no abandono e rejeição materna, infere-se que, de acordo com a literatura da área, o pertencimento e idetificação pessoal se desenvolvem através da continuidade de vínculos, culminando na geração de lembranças, por meio das trocas estabelecidas e, estando em processo de adoção, denota-se a importância de que se possa fomentar um processo de ressignificar a própria história de vida (GOMES; LEVY, 2016). Tendo lacunas nesse sentido, a paciente declarou que sentia carregar o seu passado consigo a todo momento, revoltando-se por sentir ter precisado amadurecer cedo demais, ao assumir o papel de cuidadora do irmão mais novo, até ambos serem adotados, identificando um sentimento materno perante a ele e, também, comentou sentir medo de homens e de estupro, dizendo que acredita que isso se dê por conta de, na infância, ter presenciado relações sexuais dos pais biológicos. A partir da definição de trauma pelo viés psicanalítico, previamente explorado, levando-se à realidade do caso, percebe-se que as experiências de sofrimento vivênciadas, de fato, geraram influências nos comportamentos e modos de ser da paciente, carregando traços desde a infância até a vida adulta, resultando em dificuldades relacionais no trabalho e na faculdade, além dos medos extremos abordados acima, que geram sofrimento psíquico constante a ela. Em termos de rejeição, a paciente aborda que ao sentir que estava prestes a ser rejeitada, ela fazia o movimento de rejeição com antecedência, mesmo que não o quisesserealizar, para evitar que isso fosse feito com ela. Isso evidencia um mecanismo <br>de defesa, em que ela age de acordo com sua crença de um potencial abandono, tomando a atitude para livrar-se da dor de reviver o que lhe foi feito em sua infância. Desse modo, ela recalca o afeto causado pelo seu abandono primário, evitando que novas perdas lhe sejam impostas, dandolhe uma falsa sensação de que possui o controle sob o que acontece em suas relações. Também, refletindo um papel maternal de tomada de decisão, além de ter mantido comportamentos compreendidos por esse papel social em suas relações com o irmão e, às vezes, sendo reproduzida com o seu cônjuge. Ao falar sobre recalque, entende-se que esse termo se refere a ocultar conteúdos latentes no próprio inconsciente, como uma busca de ocultar-se ou por-se em fuga em relação ao próprio sofrimento (FREUD, 1915a/1996). Em relação aos aspectos da paciente que retornam e atrapalham sua vida, denota-se que a psicoterapia pode apresentar-se como forte aliada na elaboração das questões latentes, por meio da repetição, que se dá como a forma de recordar, para poder elaborar, livrando-se das resistências, nomeando os problemas e, com isso, tem-se o decurso do processo de cura do sujeito (FREUD, 1914a/1996). Esse processo é facilitado por meio da associação livre, em que a paciente fala o que sente vontade, da forma que lhe parece contuntende, sem um direcionamento do terapeuta e, desse modo, ela é quem denomina as direções que faz sentido seguir durante a sessão (FREUD, 1912/1996).<br>CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que a paciente possui uma necessidade de fala expressiva, fazendo associação livre de modo natural. Nota-se uma gama de questões de seu passado que necessitam seguir em processo de análise, percebendo uma movimentação vasta da paciente em relação a suas vivências e experiências anteriores, que refletem em sua vida atual e que ela busca superar. Além disso, infere-se na importância do processo psicoterapêutico em lidar com os fatos ocorridos e a percepção da paciente acerca deles, compreendendo o caráter simbólico que ela constrói e carrega, que apresentam-se como sintomas e acarretam em sofrimento psíquico intenso.</p> <p><br>REFERÊNCIAS<br>FAVERO, A. B. A noção de trauma em psicanálise. Tese (Doutorado em Psicologia) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009.<br>FREUD, S. (1915a). Recalque. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XIV. <br>FREUD, S (1912). Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise (1912). Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XII.</p> <p>FREUD, S. (1914a). Recordar, repetir e elaborar. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XII.<br>GOMES, I. C.; LEVY, L. A Psicanálise Vincular e a preparação de crianças para a adoção: uma proposta terapêutica e interdisciplinar. Contextos Clínicos, v. 9, n. 1, 2016.<br>ZIMERMAN, D. E. Manual de técnica psicanalítica. Porto Alegre: Artmed, 2008.</p> <p><br>deborapancotte@gmail.com<br>matias.trevisol@unoesc.edu.b</p>2024-06-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Débora Camila Pancotte, Matias Trevisolhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35114A IDENTIFICAÇÃO PROJETIVA NA CLÍNICA PSICANALÍTICA: DESCOBRINDO SUA PRÓPRIA VOZ2024-06-26T15:38:09-03:00Leonardo Carvalho Pires Preussleo.preuss77@gmail.comMatias Trevisolmatias.trevisol@unoesc.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">O presente resumo tem por objetivo geral compreender, sob a perspectiva da teoria psicanalítica, o significado da identificação projetiva dentro do processo psicoterapêutico a partir de um caso clínico atendido pela estagiário do curso de Psicologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), ao realizar o componente de Estágio Curricular Supervisionado I. O local de atendimento foi a Clínica de Psicologia da UNOESC. Ainda,</span> <span style="font-weight: 400;">tem como objetivos específicos: refletir acerca de como o paciente se defronta com o que é seu e o que é do outro e como a identificação projetiva pode se articular em outros elementos do contexto terapêutico. </span></p>2024-06-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Leonardo Carvalho Pires Preuss, Matias Trevisolhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35116COMPULSÃO A REPETIÇÃO EM PSICANÁLISE: O ADENTRAR EM RELAÇÕES QUE PODEM SER ABUSIVAS2024-06-26T18:23:16-03:00Edson Djones Bronzattiedsonbronzatti@gmail.comMatias Trevisolmatiastrevisol@unoesc.edu.br<p>O presente resumo busca compreender, sob a ótica psicanálitica do texto 'Além do Princípio do Prazer (FREUD, 1920)', a temática da compulsão a repetição, para isso usou-se como base prática um caso clínico atendido pelo estagiário do curso de Psicologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), dentro do componente curricular de Estágio Curricular Supervisionado I, sendo que os atendimentos foram realizados na própria Clínica de Psicologia da UNOESC. Com relação aos objetivos específicos serão abordados: Perceber as peculiaridades das relações da paciente com figuras masculinas e refletir sobre o adentramento em relações amorosas que podem ser consideradas abusivas.</p>2024-06-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Edson Djones Bronzatti, Matias Trevisolhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35120OS MÚLTIPLOS PAPÉIS DA MULHER NA FAMÍLIA SOB A ÓTICA PSICANALÍTICA2024-06-26T20:01:33-03:00Priscila Terezinha Dalla Costapriscila.dc@outlook.comMatias Trevisolmatias.trevisol@unoesc.edu.br<p>Este estudo analisa os múltiplos papéis da mulher na família sob a perspectiva da teoria psicanalítica, com base em um caso clínico atendido por uma estagiária de Psicologia da UNOESC. O objetivo é explorar o impacto emocional e psicológico desses papéis na saúde mental da mulher e discutir as contribuições da psicanálise para compreendê-la e apoiá-la.</p>2024-06-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Priscila Terezinha Dalla Costa, Matias Trevisolhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35121MANEJANDO PENSAMENTOS: A REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA COMO FERRAMENTA NO TRATAMENTO DA ANSIEDADE EM CONTEXTO CLÍNICO2024-06-26T20:08:01-03:00Rafaela Steinmetzrafaelasteinmetz90@gmail.comFranciele da Costafranciele.costa@unoesc.edu.br<p>INTRODUÇÃO: A ansiedade caracteriza-se por um estado de desconforto ou<br>tensão, medo e apreensão, que tem como gênese a preocupação com o<br>perigo ou algo novo e distinto. Considera-se patológica quando interfere<br>significativamente na vida de um indivíduo, de forma incompatível com a<br>intensidade do estímulo e com a norma estabelecida, causando alterações<br>na qualidade de vida e no desempenho do sujeito (MOURA et al., 2018). É<br>possível trabalhar com a temática, em atendimentos psicológicos, através<br>da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que destaca-se por sua<br>eficácia para o tratamento do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG),<br>sendo um dos transtornos mais cotidianos na clínica, conforme aponta Reyes<br>e Fermann (2017), atingindo cerca de um quarto da população. Para alguns<br>indivíduos, a ansiedade está associada a um alto nível de sofrimento e<br>estresse (HOFMANN, 2022). A Terapia Cognitivo-Comportamental baseia-se<br>em uma abordagem que tem como foco principal os problemas que<br>acometem um indivíduo, caracterizando-se por ser de curta duração. Possui<br>como base a premissa de que a interpretação das situações, através das<br>cognições, como os pensamentos automáticos, pressupostos subjacentes e<br>crenças nucleares ou centrais, influenciam nas emoções e comportamentos<br>de um sujeito. Através da investigação de tais aspectos, é possível elaborar<br>um plano de tratamento, com vistas a aproximar-se de um equilíbrio<br>biopsicossocial (MOURA et al., 2018). Grande parte do trabalho clínico,<br>utilizando-se a abordagem da Terapia Cognitivo-Comportamental, consiste<br>em auxiliar o paciente a perceber pensamentos automáticos disfuncionais e<br>modificá-los, de forma a conduzir uma reestruturação cognitiva,<br>proporcionando alívio ao sofrimento. (WRIGHT et al., 2018). Diante do<br>exposto, este resumo expandido visa apresentar a importância das<br>intervenções utilizadas para o manejo da ansiedade em uma clínica-escola<br>de psicologia do Extremo-Oeste Catarinense, com foco na reestruturação<br>cognitiva, através da Terapia Cognitivo-Comportamental, preservando o<br>sigilo e a ética profissional essenciais ao desempenho da profissão.<br>METODOLOGIA: Foram atendidos pacientes com sintomas de ansiedade, de<br>acordo com as queixas relatadas e análise clínica, com idades entre 15 e 20<br>anos. Estão sendo acompanhados desde o mês de março de 2024, até o<br>momento, totalizando, em média, 10 sessões. Os pacientes participaram de<br>sessões de terapia semanais ou quinzenais, conforme a disponibilidade e o<br>grau de sofrimento, nas quais utilizou-se, principalmente, técnicas de<br>reestruturação cognitiva como registro de pensamentos disfuncionais,<br>análise de distorções cognitivas, pensamento socrático e seta descendente.<br>Os resultados foram visualizados através de feedbacks dos pacientes e/ou<br>da análise clínica. Todos os clientes assinaram um termo de consentimento<br>informado, ao iniciar os atendimentos, autorizando o uso de seus dados de<br>forma anônima, para fins de pesquisa. Utilizou-se, como metodologia, a<br>pesquisa bibliográfica, além de percepções clínicas. DESENVOLVIMENTO: O<br>manejo da ansiedade, utilizando a Terapia Cognitivo-Comportamental,<br>busca estabelecer uma reestruturação da cognição, além de alterações<br>comportamentais, fazendo com que o indivíduo possa ter maior controle de<br>si, visualizando as adversidades sob outro viés (MOURA et al., 2018). Indivíduos<br>mais vulneráveis à ansiedade comumente acreditam necessitar da<br>aprovação alheia em suas ações, frustrando-se ao não conseguir preencher<br>os padrões. Costumam apresentar distorções cognitivas relacionadas à<br>personalização e leitura da mente, ficando mais vulneráveis à percepção da<br>rejeição, mesmo quando não há indícios para tal. Sendo assim, mostra-se<br>essencial avaliar tais cognições, de forma a questioná-las, tornando-as mais<br>funcionais (LEAHY, 2018). Um método de intervenção relacionado à<br>reestruturação cognitiva consiste em anotar pensamentos automáticos em<br>uma folha de papel (ou outro mecanismo digital), auxiliando o paciente a<br>identificá-los, questionando as evidências que os sustentam e elaborando<br>respostas mais adaptadas às situações vividas. Os autores denotam que,<br>somente em anotá-los, já inicia-se um processo de avaliação, de algo que<br>antes era despercebido (WRIGHT et al., 2018). O Registro de Pensamentos<br>Disfuncionais (RPD) é um dos instrumentos utilizados, nesse sentido, como<br>plano de ação, para que o paciente possa engajar-se no processo<br>terapêutico fora do contexto clínico (WRIGHT et al., 2018). Pessoas ansiosas<br>frequentemente tendem a exagerar a probabilidade de que eventos<br>negativos possam acontecer, o que conduz a conclusões precipitadas em<br>relação aos riscos reais de um acontecimento, fazendo com que o indivíduo<br>comporte-se de acordo com tal percepção (MOURA et al., 2018). Conforme<br>o modelo cognitivo, emoções que causam sofrimento frequentemente<br>costumam estar ligadas a padrões de pensamento e a comportamentos<br>desadaptativos que, inicialmente, fazem sentido ao sujeito (LEAHY, 2018).<br>Outra técnica que pode ser utilizada é o questionamento socrático. O<br>método consiste em questionar o paciente a respeito do que foi trazido, com<br>o objetivo de envolvê-lo no processo terapêutico. Destaca-se a descoberta<br>guiada, que corresponde a perguntas indutivas que conduzem o relato ao<br>ponto de evidenciar padrões desadaptativos de pensamentos ou<br>comportamentos, de forma a melhor elaborá-los (WRIGHT et al., 2018).<br>Verifica-se que indivíduos com predisposição à ansiedade tendem a pensar<br>de forma dicotômica e, comumente, generalizada e vaga, muitas vezes<br>sendo dificultoso avaliar as chances de que algo ocorra. É possível utilizar o<br>método da seta descendente para avaliar o significado que um<br>acontecimento possa ter para um indivíduo, avaliando os pensamentos<br>relacionados, um após o outro, considerando que o evento anterior seja<br>verdadeiro (LEAHY, 2018). Segundo Hofmann (2022), a reestruturação<br>cognitiva é um método importante no viés cognitivo comportamental,<br>possuindo grandes evidências científicas comprovando sua eficácia ao<br>longo do tratamento da ansiedade, sendo utilizada como uma das técnicas<br>para tratamento clínico em uma clínica-escola de psicologia do<br>Extremo-Oeste Catarinense. CONCLUSÃO: Através da análise clínica e<br>utilizando-se dos feedbacks dos pacientes, foi possível constatar redução<br>considerável dos sintomas de ansiedade dos pacientes, trazidos como<br>queixa principal, na sessão de avaliação. Apresentou-se melhoria em<br>relação à habilidade de manejar pensamentos ansiosos, provocando uma<br>visualização mais fidedigna frente às situações, com consequente<br>diminuição de sintomas somáticos. A partir disso, evidencia-se melhora em<br>relação à qualidade de vida dos clientes e desempenho em suas atividades<br>cotidianas.<br>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br>HOFMANN, S. G. Lidando com a ansiedade. [s.l.] Artmed Editora, 2022.<br>LEAHY, R. L. Técnicas de Terapia Cognitiva - 2.ed. [s.l.] Artmed Editora, 2018.<br>MOURA, I. M. et al. A terapia cognitivo-comportamental no tratamento do<br>transtorno de ansiedade generalizada. Revista Científica da Faculdade de<br>Educação e Meio Ambiente, v. 9, n. 1, p. 423–441, 13 abr. 2018. Disponível em<br><https://revista.unifaema.edu.br/index.php/Revista-FAEMA/article/view/557/<br>495>.<br>REYES, A. N.; FERMANN, I. L. Eficácia da terapia cognitivo-comportamental no<br>transtorno de ansiedade generalizada. Revista Brasileira de Terapias<br>Cognitivas, v. 13, n. 1, p. 49–54, 2017.<br>WRIGHT, J. H. et al. Aprendendo a Terapia Cognitivo-Comportamental - 2.ed.<br>[s.l.] Artmed Editora, 2018.<br>rafaelasteinmetz90@gmail.com<br>franciele.costa@unoesc.edu.br</p>2024-06-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rafaela Steinmetz, Franciele da Costahttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35126A CULPA, OS CONFLITANTES E FREUD2024-06-26T21:38:15-03:00Viviane Laura Amannvivianeamann@gmail.comMatias Trevisolmatias.trevisol@unoesc.edu.br<p>Introdução: O presente estudo tem como finalidade estudar e compreender<br>acerca dos sentimentos de culpa, também sobre o id, ego e superego, e o<br>significado da culpa com base na visão psicanalítica. O caso que faz<br>relação com o estudo foi atendido pela estagiária do curso de Psicologia da<br>Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) no campus de<br>Pinhalzinho, ao realizar o componente de Estágio Curricular Supervisionado I.<br>A culpa é um sentimento complexo e intenso, frequentemente abordado na<br>psicanálise como um fenômeno psicológico central na formação e<br>desenvolvimento do sujeito. Tem origem nas interações entre o inconsciente,<br>o superego e as experiências de vida, a culpa pode ser entendida como<br>uma resposta emocional à transgressão de normas e valores internalizados.<br>Desenvolvimento: A culpa é um tema recorrente nas obras de Sigmund<br>Freud, o fundador e pai da psicanálise. Ele propôs que a culpa surge do<br>conflito entre o id, o ego e o superego. O id representa os impulsos instintivos<br>e desejos primitivos; o ego, a parte racional e mediadora; e o superego, a<br>internalização das normas sociais e morais. Falando sobre o superego, este<br>desempenha um papel crucial na experiência da culpa. Ele é descrito como<br>uma estrutura que se desenvolve a partir da resolução do complexo de<br>Édipo, onde a criança internaliza as proibições e demandas dos pais. Esta<br>internalização cria um sentido de moralidade e autocontrole. Quando o ego<br>falha em mediar entre os impulsos do id e as exigências do superego, surge a<br>culpa como uma forma de punição interna. Nesse sentido, Freud explica:<br>O sadismo do Super-eu e o masoquismo do Eu complementam um<br>ao outro e se juntam para produzir as mesmas consequências.<br>Apenas assim, creio, pode-se compreender que da repressão<br>instintual resulte — com frequência ou em todos os casos — um<br>sentimento de culpa, e que a consciência venha a ser mais severa e<br>mais sensível quando o indivíduo mais se abstém da agressão a<br>outros. (Freud, 1923, p. 178).<br>É possível perceber na atuação em clínica que a culpa aparece em<br>diversas ocasiões, como entre sentimentos conjugais e entre relação aos<br>pais, é notável que os pacientes trazem sentimentos de culpa de forma<br>complexa e que precisam ser muito bem elaboradas, como por exemplo a<br>culpa pelo sentir desejo de uma pessoa que representou o amor no passado,<br>em conflito com a pessoa de desejo atual e a culpa também pelas pressões<br>que vinham da figura paterna no passado.<br>O fato de o Eu, na defesa contra determinadas excitações<br>desprazerosas vindas do seu interior, utilizar os mesmos métodos de<br>que se vale contra o desprazer vindo de fora, torna-se o ponto de<br>partida de significativos distúrbios patológicos. (Freud, 1930)<br>Conforme a citação de Freud (1930) acima, na clínica podemos ver<br>alguns dos mecanismos de defesa que aparecem na tentativa do sujeito de<br>lidar com a própria culpa, esses mecanismos podem ser a repressão e a<br>projeção, assim, é notável que o paciente tende a excluir os sentimentos e<br>pensamentos culpáveis da consciência e projetar os próprios sentimentos de<br>culpa em outra pessoa. É necessário também verificar, pois a culpa também<br>pode estar relacionada ao processo da depressão, que segundo Freud, a<br>melancolia pode estar interligada ao processo de identificação com objeto<br>perdido, ademais, pode-se tornar uma culpa neurótica que é persistente e<br>provinda de pensamentos repetitivos e desejos inconscientes.<br>Dessa forma, a psicanálise procura auxiliar os pacientes a<br>compreender e resolver a culpa inconsciente. Através da análise dos sonhos,<br>da associação livre e da exploração das transferências, os terapeutas<br>trabalham para trazer à consciência os conflitos latentes e promover a<br>adaptação dos impulsos reprimidos. A terapia busca equilibrar a culpa<br>saudável, que incentiva o comportamento ético, e a culpa neurótica, que<br>paralisa o indivíduo.<br>Considerações Finais: A culpa, segundo a psicanálise, é uma emoção<br>complexa que resulta da dinâmica entre as várias estruturas psíquicas e a<br>internalização de normas sociais. Compreender a culpa é essencial para a<br>prática clínica, pois ela desempenha um papel central em muitos distúrbios<br>psicológicos. Através da exploração e resolução dos conflitos inconscientes<br>relacionados à culpa, é possível promover o bem-estar psicológico e a<br>autocompreensão. A culpa não deve ser vista apenas como um peso a ser<br>eliminado, mas como uma oportunidade de crescimento e evolução.<br>Ao aprofundarmos na teoria psicanalítica, observamos que a culpa<br>não é apenas uma emoção negativa, mas também um elemento crucial no<br>desenvolvimento moral e ético do indivíduo. Em resumo, na prática clínica, é<br>fundamental que os terapeutas ajudem os pacientes a diferenciar suas<br>culpas, promovendo uma autoavaliação mais equilibrada e adaptativa. A<br>psicanálise, com sua profunda compreensão das dinâmicas inconscientes,<br>oferece valiosas ferramentas para essa jornada de autodescoberta e<br>crescimento.<br>REFERÊNCIAS<br>FREUD, S. O ego e o id. In: Obras Completas. v. 16. Rio de Janeiro: Imago,<br>1923.<br>FREUD, S. A repressão. 1915. Disponível em:<br>https://joaocamillopenna.wordpress.com/wp-content/uploads/2014/09/a-re<br>pressc3a3o.pdf. Acesso em: 19 jun. 2024.<br>FREUD, S. O mal-estar na civilização. In: Obras Completas. v. 21. Rio de<br>Janeiro: Imago, 1930.<br>GONÇALVES, Davidson Sepini. O sentimento de culpa em Freud: entre a<br>angústia e o desejo. Psicologia em Revista, Belo Horizonte, v. 25, n. 1, p.<br>278-291, jan. 2019. Disponível em:<br>http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-116820190<br>00100016&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 18 jun. 2024.<br>https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2019v25n1p278-291. </p>2024-06-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Viviane Laura Amann, Matias Trevisolhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35141O ATENDIMENTO PSICANALÍTICO DE CRIANÇAS2024-06-27T11:17:06-03:00Matias Trevisolmatias.trevisol@unoesc.edu.brKarine Waldowkarine.waldow@gmail.com<p>O ATENDIMENTO PSICANALÍTICO DE CRIANÇAS <br>Matias Trevisol<br>Karine Waldow<br><br>INTRODUÇÃO: Durante os primeiros atendimentos de uma futura psicóloga, surgem muitas dúvidas. Como lidar com situações simples e complexas? O que dizer quando o paciente chora? E quando ele ri? Como perguntar sobre sua dor? Devo responder ao paciente quando ele me chama no WhatsApp? Essas perguntas geralmente se referem a pacientes adultos. Quais são as <br>preocupações ou inseguranças quanto às crianças? Nesse caso, a atuação é percebida como “mais simples”? É comum ouvir afirmações como "as crianças só brincam", ou seja, atender crianças parece fácil, basta brincar com elas.</p> <p>No primeiro semestre de 2024, uma criança de 7 anos começou a frequentar a Clínica de Psicologia da UNOESC para psicoterapia com abordagem psicanalítica, a pedido da escola devido a problemas de teimosia. Nas sessões, a criança repetia atividades como pintar com tinta guache e pedir de café servidos na recepção, consumindo-o com duas colheres de açúcar. Como o café pode causar nervosismo, irritabilidade e aumento da ansiedade em crianças, restringir seu acesso pode ser considerado por muitas psicólogas como benéfico para “estabelecer limites” e “melhorar o comportamento” da paciente.</p> <p>Na clínica psicanalítica com adultos, o café ou outras substâncias prejudiciais são analisadas sem restrições ou tentativas de "educar" o paciente, utilizando a técnica da associação livre sem sugestão de Freud (Aguiar, 2016). Já na clínica infantil, medidas como retirar o café ou limitar seu acesso são opções viáveis. Este caso inspirou o tema do texto, que revisita as controvérsias entre Melanie Klein e Anna Freud sobre se a análise com crianças deve ter um caráter pedagógico.</p> <p>MATERIAIS E MÉTODOS: Este trabalho busca contribuir para a prática clínica psicoterapêutica na abordagem psicanalítica, explorando os limites entre psicanálise e educação, como "dar limites" e ensinar crianças, com possíveis extensões para adultos. Utilizará conceitos da psicanálise para conduzir uma pesquisa bibliográfica e apresentará estudos sobre o tema. Além disso, <br>exemplificará os pontos discutidos com o caso clínico mencionado na introdução e um recorte de outro caso atendido no mesmo período e local.</p> <p>RESULTADOS: Na UNOESC, nas aulas da professora Me. Verena Augustin Hoch, foi enfatizado que a abordagem clínica com adultos não deve diferir daquela com crianças em termos de objetivo e finalidade. Embora a metodologia varie, com crianças se expressando por recursos lúdicos e adultos por relatos verbais (Affonso, 2012), o objetivo permanece o mesmo para todas as idades: "estabelecer um processo de investigação que levará o analisante a questionar seu saber, tornando-se ele próprio um investigador de si mesmo" (Nogueira, 2004).</p> <p>A partir dessas observações, surgem reflexões. Se um adulto deita no divã e desarruma todas as almofadas e mantas, o analista pede que ele as arrume antes de sair? Se um adulto profere um palavrão, o analista corrige ou toma alguma atitude pedagógica? E se o analista se atrasa, ele pede desculpas ao paciente adulto da mesma forma que pediria a uma criança ou apenas ao <br>responsável desta? Portanto, se tais ações e solicitações não são direcionadas aos adultos, por que são frequentemente feitas às crianças? Melanie Klein e Anna Freud discordavam sobre a análise de crianças, especialmente em relação à abordagem pedagógica versus a puramente analítica. Anna Freud acreditava que a psicanálise infantil deveria focar não apenas no inconsciente e no id, mas também no ego e no superego, interpretando o comportamento além dos sonhos e outras manifestações do inconsciente. Para ela, a base da psicanálise infantil é o desenvolvimento da personalidade humana (Anna Freud, 1996).</p> <p>A paciente que motivou o tema deste texto falava e brincava sobre o café que desejava beber, movendo-se para a recepção para pegá-lo e encionando as repreensões dos pais. Ela queria ficar acordada para ter um momento sozinha à noite, mas isso lhe causava sofrimento, pois tinha dificuldade para dormir depois. Inicialmente, bebia de três a quatro cafés por sessão, sem restrições, mas também sem facilitação. Em uma sessão, pediu à estagiária para preparar seu café com duas colheres de açúcar, buscando uma aliança para adoçar seu sintoma. Foi então estabelecido um limite terapêutico: o café não foi preparado, recusando sutilmente a aliança proposta.Klein discordava de Anna Freud, que acreditava que a neurose de transferência não se manifestava na clínica infantil e que o ego infantil era excessivamente frágil. Melanie Klein (1882-1960, p. 20) expressa sua posição <br>contrária a essas ideias.</p> <p>"Minhas observações me ensinaram que também as crianças desenvolvem uma neurose de transferência análoga à das pessoas adultas, contanto que empreguemos um método que seja o equivalente da análise de adultos, isto é, que evite todas as medidas educacionais e que analise plenamente os impulsos negativos dirigidos ao analista. [...] Além disso, na medida em que não recorre a nenhuma influência educacional, a análise não apenas não faz mal ao ego da criança, como na realidade o fortalece."<br>Sendo assim, a abordagem terapêutica com crianças deve ser claramente definida entre análise psicanalítica e intervenção pedagógica, pois não podem coexistir simultaneamente. Se o foco do tratamento é a análise do inconsciente, intervenções pedagógicas não são apropriadas.</p> <p>Nas sessões subsequentes, a paciente reduziu o consumo de café e as menções ao café. No último atendimento, mencionou o café apenas uma vez e bebeu apenas uma porção. Acredita-se que essa mudança ocorreu devido à abordagem analítica, em vez de uma abordagem educativa. Se houvesse restrição ao café, a hipótese é de que a busca pelo café poderia ter sido apenas reprimida e não elaborada adequadamente.</p> <p>O pedido de guardar os brinquedos ao final da sessão também pode ser analisado de forma similar. Enquanto as explicações encontradas na literatura científica são predominantemente educativas, como ensinar responsabilidade e limites, recusas a esse pedido foram vistas como negação da autoridade e estabelecimento de uma dinâmica de poder (Lopes et al., 2011). Almeida (2005) sugere que a vontade de guardar os brinquedos pode indicar que a criança quer assumir controle e determinar o término da brincadeira, enquanto a recusa pode significar que ela ainda está envolvida na elaboração de algo durante a brincadeira.<br>Por fim, um paciente de 4 anos, ao terminar o atendimento, observou os brinquedos espalhados pela sala e comentou à estagiária sobre a bagunça, sugerindo que ela teria muito trabalho para organizá-los. Isso levou a uma reflexão sobre como na clínica com adultos não se recolhem objetos do chão, mas o espaço fica tão bagunçado quanto o das crianças, e a organização <br>interna após a saída do paciente acontece com a mesma intensidade. Mesmo assim, não se pede ao paciente adulto para se responsabilizar pela desordem que causou no ambiente.</p> <p>CONSIDERAÇÕES FINAIS: Intervenções pedagógicas na clínica infantil devem considerar além do manejo da transferência. O analista deve lidar com suas próprias questões infantis para evitar interferências no tratamento, tratando as crianças com respeito, escutando-as de forma ética e profissional. Isso inclui participar das atividades quando necessário, dominar técnicas infantis e compreender profundamente as brincadeiras e seu potencial terapêutico (Silvia et al., 2017).</p> <p>REFERÊNCIAS:</p> <p>AFFONSO, R. M. L. (Org.). Ludodiagnóstico: investigação Clínica Através do Brinquedo. Porto Alegre: Artmed, 2012. 288 p. ISBN 978-85-363-2695-5.</p> <p>AGUIAR, F.. Psicanálise e Psicoterapia: o Fator da Sugestão no “Tratamento Psíquico”. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 36, n. 1, p. 116–129, jan. 2016.</p> <p>ALMEIDA, F. de A. Lidando com a morte e o luto por meio do brincar: a criança com câncer no hospital. Bol. psicol, São Paulo, v. 55, n. 123, p. 149-167, dez. 2005. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-59432005000200003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 22 jun. 2024.</p> <p>FREUD, A. A aplicação da técnica analítica ao estudo das instituições psíquicas. In: FREUD, A. O ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996. p.10 – 23.</p> <p>KLEIN, M., 1882-1960. A psicanálise de crianças. Rio de Janeiro: Imago Ed., 1997. 352p.</p> <p>LOPES, S. R., MAES, K. R., VIEIRA, Mauro Luís Vieira. Brincar, regras e limites: uma integração possível, (2011) Psicologia.pt a: 2012-04-30. Disponível em: https://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0279.pdf Acesso em: 22 jun. 2024.</p> <p>NOGUEIRA, L. C.. A pesquisa em psicanálise. Psicologia USP, v. 15, n. 1-2, p. 83– 106, jan. 2004. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pusp/a/nMGDnFmKgySBkGkdshtfzPg/?lang=pt# Acesso em: 22 jun.2024.</p> <p>SILVIA, M. F. A., CARNEIRO, M. I. P., BRITO, K. P. P., & GOMES, K. F. (2017). O processo de psicoterapia infantil sob uma perspectiva psicanalítica. Revista FAROL, 4(4), 126-141. Disponível em: https://revista.farol.edu.br/index.php/farol/article/view/50/80 Acesso em: 22.jun.2024.</p> <p>E-mails: matias.trevisol@unoesc.edu.br e karine.waldow@gmail.com</p>2024-06-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Matias Trevisol, Karine Waldowhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35144PAIS E FILHOS: A RELAÇÃO INEVITÁVEL2024-06-27T14:17:34-03:00Julia Borges dos Santosjuliaborgesdossantos7@gmail.comMatias Trevisolmatias.trevisol@unoesc.edu.br<p>O presente estudo tem por objetivo refletir sobre a construção das relações familiares nas diversas fases da vida através do ponto de vista Psicanalítico, com base nos casos clínicos atendidos pela estagiária durante a realização do componente de Estágio Curricular Supervisionado I do curso de Psicologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), os quais os atendimentos aconteceram na Clínica de Psicologia da UNOESC. O estudo ainda tem como objetivo específico explorar e aprofundar aspectos das relações entre pais e filhos que foram observados durante os atendimentos, do ponto de vista dos filhos, levando em consideração quais são os efeitos psicossociais das relações parentais.</p>2024-06-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Julia Borges dos Santos, Matias Trevisolhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35145IMPACTOS DOS ESTÁGIOS DO DESENVOVLIMENTO SEXUAL: UMA ANÁLISE PSICANALÍTICA DAS RELAÇÕES E COMPORTAMENTOS2024-06-27T14:19:56-03:00Nicóli Tumeleronicolitumelero8@hotmail.comMatias Trevisolmatias.trevisol@unoesc.edu.br<p>O presente resumo tem como objetivo geral compreender as dinâmicas emocionais e comportamentais de um paciente da Clínica de Psicologia UNOESC, visando fornecer um entendimento mais profundo de suas motivações inconscientes e conflitos internos para orientar intervenções terapêuticas eficazes. O paciente apresenta uma complexa rede de desafios emocionais e comportamentais, manifestada principalmente em suas relações interpessoais e comportamento sexual. Recentemente, ele expressou o desejo de trocar de psicólogo, iniciando uma reflexão sobre suas necessidades e expectativas em relação ao tratamento. O paciente também enfrenta questões relacionadas ao trabalho, à sua dinâmica familiar e ao controle de impulsos sexuais. Para entender e intervir eficazmente nesse caso, é essencial utilizar referências e teorias psicanalíticas, fornecendo um arcabouço para explorar suas motivações inconscientes e conflitos internos. Objetivos Específicos: Explorar a influência do Complexo de Édipo nas relações interpessoais do paciente; Analisar a manifestação das pulsões de vida (Eros) e de morte (Thanatos) em seu comportamento sexual; Identificar os mecanismos de defesa utilizados pelo paciente para lidar com suas ansiedades e conflitos internos; Investigar as dinâmicas de transferência e contratransferência na relação terapêutica; Examinar possíveis fixações ou conflitos nos estágios do desenvolvimento psicossexual do paciente e seu impacto em seu comportamento atual.</p>2024-06-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Nicóli Tumelero, Matias Trevisolhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35158TRANSFERÊNCIA NO PROCESSO PSICOTERAPÊUTICO SEGUNDO LACAN: UMA ABORDAGEM NA CLÍNICA PSICANALÍTICA2024-06-27T19:33:53-03:00Leticia Helen Crivilatti da Silva Crivilatti da Silvaleticia_h_silva@estudante.sc.senai.brMatias Trevisolmatias.trevisol@unoesc.edu.br<p>INTRODUÇÃO: O presente resumo tem por objetivo geral analisar a <br>concepção de transferência no processo psicoterapêutico segundo Jacques <br>Lacan e suas implicações para a prática clínica psicanalítica a partir de um <br>caso atendido pela estagiária do curso de Psicologia da Universidade do <br>Oeste de Santa Catarina (UNOESC), ao realizar o componente de Estágio <br>Curricular Supervisionado I. O local de atendimento foi a Clínica de Psicologia <br>da UNOESC. Ainda, tem como objetivos específicos: compreender a definição <br>de transferência na teoria lacaniana e explorar seus mecanismos de <br>manifestação no contexto terapêutico, assim como investigar a importância <br>da transferência na relação analista-paciente discorrendo sobre as suas <br>implicações clínicas. <br>DESENVOLVIMENTO: A transferência é um conceito fundamental na <br>psicanálise, inicialmente desenvolvido por Sigmund Freud e posteriormente <br>aprofundado por Jacques Lacan. Na perspectiva lacaniana, a transferência <br>não é apenas um fenômeno a ser observado, mas uma ferramenta essencial <br>para a revelação do inconsciente do paciente. Para o autor, a transferência <br>é um fenômeno estruturante no processo analítico, onde os desejos <br>inconscientes do paciente são projetados no analista. Tem-se, a partir disso, a <br>RESUMO EXPANDIDO <br>ANUÁRIO PESQUISA E EXTENSÃO UNOESC SÃO MIGUEL DO OESTE - 2024 <br>transferência como uma repetição simbólica das relações primárias do <br>paciente, revelando a verdade do sujeito através do seu discurso, uma <br>construção que possibilita a emergência do inconsciente na fala do paciente. <br>Nesse caminho, a associação livre é outro conceito central na prática <br>psicanalítica, introduzido por Freud e utilizado por Lacan em sua abordagem <br>teórica. Essa técnica permite ao paciente expressar pensamentos e <br>sentimentos sem censura, facilitando o acesso ao material inconsciente. <br>Durante a associação livre, os desejos e conflitos inconscientes do paciente <br>começam a se manifestar no discurso. É nesse contexto, que a transferência <br>se torna evidente, pois os conteúdos emergentes são frequentemente <br>projetados no analista. Lacan (1998) sugere que a transferência se alimenta <br>da associação livre, já que esta última possibilita que o inconsciente do <br>paciente se revele através de suas associações, permitindo que os elementos <br>transferenciais sejam identificados e trabalhados na análise (FREUD, 1976). <br>Nesse sentido, observou-se o processo terapêutico da paciente Rosa, <br>ilustramente identificada e inspirada na filósofa polonesa Rosa Luxemburgo, <br>em consideração ao sigilo paciente-analista. Observou-se, desde o início dos <br>atendimentos, que Rosa, uma mulher de 34 anos, demonstrou através de suas <br>falas uma busca por certa aprovação e reconhecimento. Em seu discuro, <br>Rosa frequentemente procurava reafirmações positivas da analista, <br>demonstrando ser importante receber validação. Essa postura tornou-se <br>perceptível também em suas narrativas sobre eventos diários, onde buscava <br>confirmação de que suas ações e escolhas estavam corretas. Dessa forma, <br>Lacan argumenta que a transferência se manifesta principalmente através do <br>discurso do paciente, no qual o analista é colocado no lugar de "sujeito <br>suposto saber", permitindo que o discurso do paciente guie o processo <br>analítico. Esta posição permite ao paciente transferir seus conflitos, fantasias e <br>desejos inconscientes para o analista, conferindo a emergência e <br>interpretação desses conteúdos. A partir disso, pode-se identificar que Rosa <br>projetou na analista, um desejo inconsciente relacionado a suas figuras <br>parentais, especialmente na necessidade de obter aprovação, validação ou <br>reconhecimento, como buscou em seus pais durante a infância. Ainda, Lacan <br>RESUMO EXPANDIDO <br>ANUÁRIO PESQUISA E EXTENSÃO UNOESC SÃO MIGUEL DO OESTE - 2024 <br>adverte contra os perigos da contratransferência, onde o analista pode <br>projetar seus próprios conflitos no paciente. Por conseguinte, evidencia-se a <br>importância da transferência na relação analista-paciente, de modo que se <br>apresenta como vital para o progresso da análise, considerando que o <br>analista pode acessar o inconsciente do paciente e promover a elaboração <br>psíquica. Lacan, vê a transferência como uma encenação que deve ser <br>manejada com cuidado pelo analista para evitar a estagnação do processo <br>terapêutico. Em suma, esse estudo destaca a importância de uma <br>abordagem teórica sólida e uma aplicação prática cuidadosa da <br>transferência na prática clínica psicanalítica. <br>CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ao refletir sobre o processo terapêutico de Rosa e <br>perceber o movimento da transferência, adotou-se uma postura por parte da <br>analista de não fornecer imediatamente a aprovação que a mesma <br>buscava. Ao invés disso, optou-se por utilizar interpretações para ajudar a <br>paciente a reconhecer essa necessidade como uma repetição de seus <br>desejos infantis. Nesse sentido, a analista tem a possibilidade de interpretar <br>que a constante busca de aprovação na análise reflete uma busca similar na <br>relação com os pais, facilitando a paciente a elaborar esses desejos <br>inconscientes. Tem-se como processo importante o questionar, realizar <br>perguntas que ajudam a paciente a explorar e entender as raízes de sua <br>busca por validação. Através da análise dessas respostas, pode-se guiar a <br>paciente a reconhecer a repetição desses padrões em outras áreas de sua <br>vida. Com o decorrer do processo psicoterapêutico, a paciente pode <br>começar a entender que sua necessidade de aprovação está enraizada em <br>desejos inconscientes relacionados às suas figuras parentais. Esse <br>reconhecimento pode levar a uma elaboração desses desejos, permitindo à <br>paciente desenvolver uma maior autonomia emocional e reduzir a <br>necessidade de validação externa. O processo analítico facilita a <br>emergência de novos significantes, ajudando a paciente a reestruturar sua <br>relação com a busca de aprovação. <br>RESUMO EXPANDIDO <br>ANUÁRIO PESQUISA E EXTENSÃO UNOESC SÃO MIGUEL DO OESTE - 2024 <br>REFERÊNCIAS <br>FREUD, Sigmund. A dinâmica da transferência. Edição Standard Brasileira das <br>Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1976. <br>LACAN, Jacques. Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. <br>O seminário, livro 11: os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Rio de <br>Janeiro: Zahar, 1985.</p>2024-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Leticia Helen Crivilatti da Silva Crivilatti da Silva, Matias Trevisolhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35160As interfaces da maternidade com a Psicologia2024-06-27T19:48:33-03:00TAINA CAIELI SOTILItaina_p@outlook.comFranciele da Costafranciele.costa@unoesc.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">INTRODUÇÃO: Atualmente, há um vasto volume de literatura a respeito da primeira, segunda e terceira infância, abordando os primeiros anos de vida da criança, as melhores formas de cuidado, assim como o vínculo mãe-bebê. Concomitantemente a esse processo de desenvolvimento humano, existe uma mulher que desempenha múltiplos papéis sociais: mãe, esposa, filha, amiga, colega de trabalho, entre outros, que merece um olhar atento e cuidadoso. Nesse sentido, Homem e Calligaris (2019, p. 80) observam que “no lugar do materno, existem várias culpas. [...] A mulher tem, no mínimo, uma tripla jornada hoje. Ela tem múltiplas funções: é mãe na casa, cidadã na </span><em><span style="font-weight: 400;">polis</span></em><span style="font-weight: 400;"> e trabalhadora no mercado”. Sob a ótica da Psicologia, este resumo objetiva evidenciar as mudanças psicológicas e socioculturais vivenciadas por mulheres que se tornaram mães. Além das referências bibliográficas, este trabalho também é constituído de percepções clínicas obtidas durante os atendimentos psicológicos realizados no Estágio Curricular Supervisionado I, na Clínica Escola de Psicologia da Unoesc. DESENVOLVIMENTO: “A maternidade é um evento único na vida da mulher, repleto de expectativas e sentimentos, vivenciado de modo diferente que varia de pessoa para pessoa” (Piccinini, Gomes, Nardi & Lopes, 2008 </span><em><span style="font-weight: 400;">apud</span></em><span style="font-weight: 400;"> Zanatta, Pereira & Alves, 2017, p. 3). Uma pesquisa realizada no Rio Grande Do Sul, denominada “A experiência da maternidade pela primeira vez: as mudanças vivenciadas no tornar-se mãe”, envolveu seis mães de primeira viagem com bebês entre sete e doze meses e contribuiu de modo significativo na compreensão de aspectos do maternar. No que concerne às mudanças psicológicas durante a gestação e após o nascimento do bebê, os relatos destacaram sentimentos de medo, culpa, vergonha e preocupação; o sentimento de aceitação e conformidade; bem como, a atenção consigo mesma como secundária, direcionando todos os cuidados ao bebê. De modo geral, os significados e sentidos atribuídos às mudanças são distintos dependendo da compreensão de cada mulher. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), baseada no modelo cognitivo (pressupõe a influência da percepção dos acontecimentos nas emoções, sentimentos e comportamentos) colabora no entendimento das diferentes percepções sobre a maternidade, afirmando que “não é uma situação em si que determina o que as pessoas sentem e fazem, mas como elas </span><em><span style="font-weight: 400;">interpretam</span></em><span style="font-weight: 400;"> uma situação” (Beck, 1964; Ellis, 1962, </span><em><span style="font-weight: 400;">apud</span></em><span style="font-weight: 400;"> Beck, 2022, p. 27). Ainda sobre a questão psicológica, é importante citar que os estressores experimentados durante a maternidade afetam diretamente a saúde mental das mães. “Tomar conta de recém-nascidos é difícil e muitas vezes envolve a privação do sono, incerteza e isolamento. O choro noturno, por exemplo, está associado com a queda da satisfação conjugal no primeiro ano de vida do bebê” (Schulz </span><em><span style="font-weight: 400;">et al</span></em><span style="font-weight: 400;">., </span><em><span style="font-weight: 400;">apud</span></em><span style="font-weight: 400;"> Martorell e Papalia, 2022, p. 430). A carga do trabalho doméstico associada ao cuidado infantil recai principalmente sobre as mães, fator que pode prejudicar extremamente a relação conjugal (Papalia e Martorell, 2022). Sendo, a rede de apoio um dos fatores protetivos ao bem-estar materno que tende a evitar o esgotamento mental. As principais fontes de apoio identificadas pelas mães da pesquisa foram o pai do bebê, avó materna e profissionais da saúde (Zanatta, Pereira & Alves, 2017, p. 9). A ausência de suporte, seja ele material ou emocional, tem o potencial de levar a mãe ao esgotamento mental e físico, a ponto de não reconhecer a própria identidade após o nascimento do filho(a). Homem e Calligaris (2019, p. 69) complementam que “ao mesmo tempo, a cultura diz: “Agora que você é mãe, não será mulher” ou, glamourizam a maternidade no extremo em “que a mãe sinta um amor mágico, que se instala imediatamente pela cria, por um bebê que é, rigorosamente, um estranho para ela, essa é uma construção radical e altamente ideológica”. CONCLUSÃO: Considerando o cenário exposto sobre a maternidade e o princípio II do Código de Ética</span> <span style="font-weight: 400;">Profissional do Psicólogo (CEPP), que afirma: “O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”, é essencial desenvolver Políticas Públicas efetivas para fortalecer a autoestima, realizar o resgate da mulher que ficou para trás, estimular o autocuidado e empoderar as mães e suas redes de apoio. Além disso, os princípios da TCC no tratamento psicológico como enfatizar o presente (nº 8) e ser educativa (nº 9) citados por Beck (2022, p. 19-20), tornam esta abordagem uma possibilidade de intervenção psicológica. Uma vez que a psicoterapia durante a maternidade proporciona bem-estar mediante escuta qualificada e o acolhimento em um espaço seguro, garantindo o sigilo e livre de julgamentos. Colaborando também no desenvolvimento de habilidades para o enfrentamento de situações de estresse e ansiedade e tornando o processo da terapia compreensível através da psicoeducação. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">E-mail: </span><a href="mailto:taina_p@outlook.com"><span style="font-weight: 400;">taina_p@outlook.com</span></a> <a href="mailto:franciele.costa@unoesc.edu.br"><span style="font-weight: 400;">franciele.costa@unoesc.edu.br</span></a><span style="font-weight: 400;"> </span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">REFERÊNCIAS</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">BECK, Judith S. </span><strong>Terapia Cognitivo-Comportamental</strong><span style="font-weight: 400;">: teoria e prática. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2022. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (CFP). </span><strong>Código de Ética Profissional do Psicólogo</strong><span style="font-weight: 400;">. Brasília: CFP, 2005. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">HOMEM, Maria L.; CALLIGARIS, Contardo. </span><strong>Coisa de menina?</strong><span style="font-weight: 400;"> Uma conversa sobre gênero, sexualidade, maternidade e feminismo. 1.ed. Campinas: Papirus Debates, 2019. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">PAPALIA, Diane E.; MARTORELL, Gabriela. </span><strong>Desenvolvimento Humano</strong><span style="font-weight: 400;">. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2022. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">ZANATTA, Edinara; PEREIRA, Caroline R. R.; ALVES, Amanda P. A experiência da maternidade pela primeira vez: as mudanças vivenciadas no tornar-se mãe. </span><strong>Pesquisas e Práticas Psicossociais.</strong><span style="font-weight: 400;"> São João del Rei, v. 12, n. 3, p. e1113, set./dez. 2017. Disponível em: <</span><a href="http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082017000300005"><span style="font-weight: 400;">http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082017000300005</span></a><span style="font-weight: 400;">> Acesso em: 09 jun. 2024. </span></p>2024-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 TAINA CAIELI SOTILI, Franciele da Costahttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35161A TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL E O DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES SOCIAIS NA INFÂNCIA2024-06-27T20:24:41-03:00Amanda Luiza Schneiderschneideramanda20@gmail.comFranciele da Costafranciele.costa@unoesc.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">Partindo do entendimento que a socialização constitui-se de um processo mediante qual o indivíduo adquire padrões de comportamento, crenças, normas, costumes e atitudes, Caminha, Caminha e Dutra (2017) apontam que as habilidades sociais podem ser compreendidas como comportamentos que possibilitam a comunicação entre os próprios indivíduos.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Logo, a infância possui um espaço imprescindível em tal processo de socialização e convívio na coletividade, uma vez que a criança sofre influências diretas do meio familiar, social e escolar, evidenciando a necessidade da aprendizagem das habilidades sociais mediante tais contextos (SILVA. 2018). A importância das habilidades sociais para a infância vem crescendo como foco de investigação por sua relevância na socialização, que conforme aponta Souza (2021) gera impacto na qualidade das relações interpessoais, na saúde, no desenvolvimento acadêmico, social e emocional da criança.</span></p>2024-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Amanda Luiza Schneider, Franciele da Costahttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35162USUÁRIOS DO SCFV COM SEUS DIREITOS VIOLADOS E O TRABALHO DA PSICOLOGIA2024-06-27T20:14:20-03:00Gabriely Peterspetersgaby@hotmail.comFranciele da Costafranciele.costa@unoesc.edu.br<p>O presente resumo teve como finalidade pesquisar sobre o <br>exercício da psicologia no Centro de Referência em Assistência Social, focado <br>nos usuários que frequentam o Serviço de Convivência e Fortalecimento de <br>Vínculos. O resumo será constituído a partir de experiências obtidas no <br>componente curricular do Estágio Curricular Supervisionado I, disciplina <br>ofertada pela Universidade do Oeste de Santa Catarina, sob supervisão e <br>orientação de uma professora supervisora com CRP ativo. O objetivo foi <br>aprofundar sobre a participação, as contribuições e intervenções da <br>Psicologia nesse ambiente através da Teoria Cognitivo Comportamental, <br>destacando a relevância da prática nos serviços disponibilizados pelo Sistema <br>Único de Assistência Social (SUAS). Ressaltando o fortalecimento de vínculos <br>nas construções sociais e familiares das famílias atendidas por essas unidades <br>socioassistenciais.</p>2024-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Gabriely Peters, Franciele da Costahttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35170O LUTO NA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL: INTERVENÇÕES E TÉCNICAS PARA A RECUPERAÇÃO EMOCIONAL2024-06-27T22:20:42-03:00Daniele Heckdaniele_heck@outlook.comFranciele da Costafranciele.costa@unoesc.edu.br<p>O luto é uma resposta emocional à perda de um ente querido ou a uma mudança significativa na vida. No entanto, esse processo pode ser desafiador e nem sempre ocorre de maneira saudável, impactando no funcionamento normal do indivíduo. Na psicoterapia, abordar o luto de maneira eficaz é importante para ajudar os indivíduos a processar suas emoções e seguir em frente de forma saudável. Este trabalho visa fornecer uma visão abrangente do luto e das disposições da Terapia Cognitiva Comportamental (TCC), contribuindo para o entendimento de como essa abordagem pode apoiar os indivíduos em seu processo de recuperação emocional e adaptação a uma nova realidade após a perda. Para tanto, foram revisados artigos acadêmicos relacionados ao tema. A análise incluiu estudos que investigam as fases e processos do luto, assim como pesquisas sobre as contribuições e estratégias de intervenção da TCC nesse contexto.</p>2024-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Daniele Heck, Franciele da Costahttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35173ALZHEIMER NA PSICOTERAPIA: UM OLHAR DA ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA2024-06-27T23:47:25-03:00Ana Paula da silva Koselanappaulakopsel@gmail.comAndré Marcos Spicker Gasparinandre.m@unoesc.edu.br<p>O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, trazendo grandes desafios tanto para os pacientes quanto para seus cuidadores e profissionais de saúde. O humanismo, uma abordagem centrada na dignidade, autonomia e bem-estar do indivíduo, oferece uma perspectiva valiosa para o cuidado de pacientes com Alzheimer. Esta abordagem, (ACP), proposta por Carl Rogers (1942/1987), o terapeuta se concentra em fornecer empatia, autenticidade e aceitação incondicional, permitindo que o cliente encontre suas próprias soluções e caminhos para o desenvolvimento pessoal. A abordagem enfatiza a importância de tratar os pacientes não apenas como portadores de uma condição médica, mas como seres humanos completos com necessidades emocionais, sociais e espirituais. Este trabalho explora como a psicoterapia na perspectiva humanista pode ser integrada no cuidado de pacientes com Alzheimer.</p>2024-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ana Paula da silva Kosel, André Marcos Spicker Gasparinhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35203INTERVENÇÕES DA TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL EM TÉRMINOS DE RELACIONAMENTOS AMOROSOS2024-06-28T20:18:57-03:00cleidiane Rafaela Marques Antunesisadiane@gmail.comFranciele da Costafranciele.costa@unoesc.edu.br<p>Os vínculos românticos trazem consigo um conjunto singular de dificuldades, que abrangem também, a vivência da separação. O término de um relacionamento amoroso é um evento significativo na vida de muitas pessoas, marcado por uma série de impactos emocionais e comportamentais. Após o rompimento é fundamental que o processo de luto seja vivenciado e elaborado para que a pessoa possa restabelecer a continuidade de sua vida. Desta forma, o presente estudo visa promover uma reflexão acerca dos impactos psicológicos causados pelos rompimentos de relacionamentos amorosos, bem como auxiliar na construção de propostas de intervenções psicológicas sobre a temática, com base na Terapia Cognitivo-Comportamental.</p>2024-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 cleidiane Rafaela Marques Antunes, Franciele da Costahttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35211A EXAUSTÃO DA MODERNIDADE: UMA PERSPECTIVA A ABORDAGEM NA PESSOA SOBRE O CANSAÇO DA ROTINA E O USO DE CELULAR.2024-06-28T22:52:05-03:00NATALIA DA SILVAnrodriguesdasilva57@gmail.comAndré Marcos Spiecker Gasparinandre.m@unoesc.edu.br<p>A rotina exaustiva é uma realidade para muitos, descrita por longas jornadas</p> <p>de trabalho, responsabilidades familiares incessantes e a constante sensação</p> <p>de falta de tempo para si mesmo. Na era da conectividade constante e das</p> <p>demandas incessantes, muitos se veem presos a uma rotina exaustiva que é</p> <p>ainda mais intensificada pelo uso excessivo de dispositivos móveis.</p>2024-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 NATALIA DA SILVA, André Marcos Spiecker Gasparinhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35215A MULHER DO EXTREMO OESTE CATARINENSE: ESCUTA EMPÁTICA ATRAVÉS DA ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA2024-06-29T15:29:23-03:00AMANDA CRISTINA MELLO DE LINHARESamanda.delinhares@gmail.comANDRÉ MARCOS SPIECKER GASPARINandre.m@unoesc.edu.b<p>A partir da colonização do extremo oeste carainense, o patriarcado atribui às mulheres a responsabilidade principal pelos cuidados domésticos e familiares, sem reconhecimento ou direitos, desde a colonização. Essa carga cultural as impede de se reconhecerem como indivíduos com vontades próprias, gerando cansaço físico e mental. A psicoterapia centrada na pessoa oferece um espaço seguro, utilizando a escuta empática para promover o autodesenvolvimento, permitindo que as mulheres redescubram suas vozes e fortaleçam sua autonomia, validando suas necessidades e potencialidades.</p>2024-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 AMANDA CRISTINA MELLO DE LINHARES, ANDRÉ MARCOS SPIECKER GASPARINhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35217A CONSTRUÇÃO DO VÍNCULO PSICOTERAPÊUTICO NA ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA CLÍNICA2024-06-29T17:51:46-03:00Liane Paula Bottcherbottcherlia2302@gmail.comMatias Trevisolmatias.trevisol@unoesc.edu.br<p>O presente resumo detém como finalidade descrever sobre a construção do vínculo terapêutico no campo de atuação da psicologia clínica, diante dos aspectos evidenciados durante a realização do componente curricular de Estágio Supervisionado I.</p>2024-07-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Liane Paula Bottcher, Matias Trevisolhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35237UM OLHAR PARA O LUTO2024-06-30T20:27:57-03:00Nadia Cristina Trevisolnadiatrevisol17@gmail.comMatias Trevisolmatias.trevisol@unoesc.edu.br<p>O presente trabalho tem como intuito demonstrar o movimento terapêutico de uma paciente da clínica escola de psicologia no oeste de Santa Catarina, buscando compreender a experiência singular da paciente e possibilitar a inclusão de suas condições de possibilidades visando sua autonomia. O objetivo foi investigar, a partir dos diálogos entre a paciente e a estagiária, como ela era afetada pelo luto e quais eram os outros fenômenos que comprometiam sua saúde mental.</p>2024-07-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Nadia Cristina Trevisol, Matias Trevisolhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35258A Psicologia no Acolhimento e Orientação em Casos de Violência Infantil e Juvenil2024-07-02T11:55:18-03:00Larissa Paiva Barbierilarissapbarbieri@gmail.comFranciele da Costafranciele.costa@unoesc.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">A atuação do profissional da psicologia possibilita uma série de reflexões. O papel do profissional mostra-se muito importante também frente à intervenções quando existem demandas de vivências em situações de violências, neste caso com o público de crianças e adolescentes, que é tema para a reflexão deste resumo expandido. É importante ressaltar: como se dá a atuação do profissional frente às demandas que surgem? Os profissionais que atuam diretamente com este público tem um olhar de acolhimento frente a situações de violências? Como executar os procedimentos técnicos? A garantia dos direitos das crianças e adolescentes com base na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, está no conhecimento de todos nós enquanto sociedade e em especial aos profissionais que atuam diretamente com crianças e adolescentes?</span></p>2024-07-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Larissa Paiva Barbieri, Franciele da Costahttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35294FASES DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL NA VISÃO CLÍNICA2024-07-05T09:57:04-03:00Camila Roberta Pilzpilzcamila.fac@gmail.comMatias Trevisolmatias.trevisol@unoesc.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">Em psicologia clínica, observar e entender as atividades lúdicas dos pacientes é uma ferramenta importante para a análise psicodinâmica. O presente resumo apresenta um caso clínico atendido por uma estagiária do curso de Psicologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), na Clínica de Psicologia da UNOESC, durante o componente de Estágio Curricular Supervisionado I, que examina o comportamento lúdico de um paciente usando a psicanálise, principalmente baseada nas fases psicossexual de Freud. Esta abordagem teórica visa compreender as manifestações externas e os aspectos de sua psique do paciente, examinando por meio deste caso como os estágios de desenvolvimento propostos por Freud - oral, anal, fálico, latência e genital - se refletem e interagem nas atividades lúdicas observadas. </span></p>2024-07-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Camila Roberta Pilz, Matias Trevisolhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35299EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE HIGIENE DAS MÃOS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA2024-07-08T11:04:43-03:00Camila Amthauercamila.amthauer@hotmail.comGabrielli Cristina Bassogabrielli_basso@hotmail.comCarol Smaniottocarolsmaniotto05@gmail.com<p>Introdução: a educação em saúde é uma das ações mais importantes desenvolvidas pela Atenção Primária à Saúde (APS), podendo ser executada por todos os membros da equipe multiprofissional de saúde. A educação em saúde atua como instrumento de mudança social do indivíduo com o intuito de torná-lo mais ativo em seu processo saúde e doença (Conceição et al., 2020). Na busca pela potencialização da prevenção ou redução de possíveis agravos à saúde da população brasileira, o Ministério da Saúde, em 2009, desenvolveu o Programa Saúde na Escola (PSE) com o objetivo de englobar a saúde na educação escolar. Assim, a educação em saúde pode ser compreendida como uma forma de proporcionar uma melhora na qualidade de vida individual e coletiva, além de atuar fortemente na prevenção de diversas doenças. A Organização Mundial de Saúde (OMS) acredita que nenhuma pessoa que recebe ou presta atenção à saúde deve estar exposta ao risco de ser prejudicada por uma infecção prevenível (OPAS, 2023). Sabe-se que inúmeras enfermidades podem ser transmitidas através do contato direto com a pessoa ou com objetos e superfícies contaminadas por gotículas expelidas pela pessoa infectada. Frente a isso, vê-se a necessidade de conscientizar as crianças em idade escolar sobre a importância da higiene das mãos e os malefícios que a mesma pode causar a nossa saúde quando não realizada ou se realizada da maneira errada. Assim, ressalta-se a importância de investir em atividades de educação em saúde no ambiente escolar, tendo como público-alvo as crianças, já que bons hábitos são construídos na infância. Objetivo: relatar uma atividade de educação em saúde sobre higiene das mãos desenvolvida com crianças em idade escolar. Metodologia: trata-se de um relato de experiência de uma atividade de educação em saúde, realizada por estudantes da 2ª fase do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), campus São Miguel do Oeste/SC, referente a Atividade Prática de Extensão (APEx). A atividade foi desenvolvida no Centro Municipal de Ensino Fundamental João Revers, localizado na cidade de Belmonte, no Extremo Oeste de Santa Catarina, com alunos do 4° e 5° ano do ensino fundamental. No total, houve a participação de 26 alunos, com idade entre 9 a 10 anos, do sexo feminino e masculino. A atividade ocorreu no mês de outubro de 2023 e o tema abordado na atividade foi: “Higiene das mãos”. A atividade foi apresentada, inicialmente, no formato de slides, contemplando o que é a higienização das mãos, por que deve ser feita, a importância e benefícios de manter as mãos limpas, além de um breve vídeo demonstrando o passo a passo de como realizar corretamente a higienização das mãos. Na sequência, foi aberta uma roda de conversa e realizada a distribuição de frascos de álcool em gel e folders explicativos acerca do tema abordado. Posteriormente, foram realizados os seguintes questionamentos aos alunos participantes: você lava suas mãos depois de brincar na rua? Antes de almoçar? Antes de lanchar na escola? Depois de ir ao banheiro? Quando chega em casa da escola? Depois de tossir, assoar o nariz ou espirrar? Depois de brincar com os animais? A intenção desses questionamentos era realizar um levantamento da compreensão que os alunos têm sobre os hábitos de higiene das mãos, bem como realizar um comparativo entre os hábitos realizados na escola e em casa. Resultados: a partir da atividade, percebe-se que houve participação ativa dos alunos, que interagiram em todas as dinâmicas realizadas. Com relação aos questionamentos, obteve-se, respectivamente, as seguintes respostas: 85% lavam suas mãos depois de brincar na rua; 84,5% antes de almoçar; 88,8% antes de lanchar na escola; 100% depois de usar o banheiro; 30% quando chegam em casa da escola; 85% depois de tossir, assoar o nariz ou espirrar e 80% depois de brincar com animais. De acordo com os resultados, tornou-se possível identificar que a higienização das mãos no ambiente escolar ocorre com maior frequência quando comparado aos costumes que os alunos têm em casa. A direção e as professoras da escola mencionaram que existe uma grande cobrança acerca da implementação de bons hábitos de higiene na rotina das crianças, na tentativa de influenciá-los a colocar esses costumes em prática com regularidade ou sempre que possível. Para isso, é instruído aos alunos irem ao banheiro fazer a higiene das mãos antes do lanche oferecido pela escola e depois de utilizarem do banheiro. Considerações finais: com base no desenvolvimento da atividade de educação em saúde, nota-se que os participantes compreendem a importância da higienização adequada das mãos, bem como a forma correta de realizá-la. Porém, é um hábito que ainda está sendo trabalhado e incentivado para que, aos poucos, eles possam ir adotando a higiene das mãos como rotina em seu dia a dia. Percebe-se que na escola, onde existe esse estímulo constante, os resultados acerca dos questionamentos foram melhores. Dessa forma, destaca-se a importância e a necessidade de estimular as crianças a ter bons hábitos de higiene, para que adquiram desde cedo essa rotina e compreendam a importância desta prática para evitar possíveis agravos à sua saúde e bem-estar.</p> <p>Referências</p> <p>CONCEIÇÃO, Dannicia Silva et al. A Educação em Saúde como Instrumento de Mudança Social. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 8, p. 59412–59416, 2020.</p> <p>OPAS. Organização Pan-Americana da Saúde. Dia mundial de higiene das mãos. 2023.</p>2024-07-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Camila Amthauer, Gabrielli Cristina Basso, Carol Smaniottohttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35300PROMOÇÃO DA HIGIENE PESSOAL COM CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA PÚBLICA2024-07-08T11:08:54-03:00Natália Andressa Carteriliacarteri48@gmail.comSandra Segheto Perinsandraperin06@gmail.comCamila Amthauercamila.amthauer@hotmail.com<p>Introdução: a educação em saúde é um tema amplo a se discutir, já que se trata de uma importante estratégia para a construção de conhecimentos e a execução de atividades no dia a dia de cada pessoa. De acordo com o Ministério da Educação (MEC, 2008, p.21): “A educação deve ser um fator de promoção e proteção à saúde, bem como estimular a criação de estratégias para a conquista dos direitos de cidadania”. Assim, a educação em saúde engloba diversos processos promotores da saúde, bem-estar e qualidade de vida da população, sendo que as escolas surgem como importantes espaços de produção do conhecimento e promoção para uma vida saudável. Pode-se dizer que a escola é um meio onde profissionais de saúde conseguem orientar, de forma lúdica e objetiva, sobre assuntos pertinentes à saúde e à qualidade de vida das crianças e adolescentes em relação a escolhas mais saudáveis e responsáveis a serem adotadas, conscientizando-os de que uma boa saúde se faz com pequenos hábitos. Nesse contexto, a higiene pessoal é uma temática de extrema importância, fazendo-se necessário que as crianças sejam conhecedoras do assunto e estimuladas ao autocuidado, já que a ausência desses cuidados pode ocasionar diversos problemas de saúde e reduzir seu bem-estar. Por conta disso, ainda na infância deve ser introduzida e enfatizada a importância da higiene aos pequenos, com campanhas e palestras interativas, as quais têm como finalidade a prevenção de doenças e promoção do autocuidado desde cedo. Objetivo: potencializar as condutas de higiene pessoal, demonstrando a sua importância no dia a dia das crianças, a fim de promover sua saúde e contribuir para uma melhor qualidade de vida. Método: trata-se de um relato de experiência de uma atividade de educação em saúde, realizada no Centro Municipal de Educação Infantil e Fundamental (CMEIF), uma escola localizada no município de Anchieta, região extremo oeste de Santa Catarina. A atividade foi realizada no mês de abril de 2024, por estudantes da 7ª fase do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC). A atividade teve duração aproximada de 60 minutos e contou com a participação de 46 crianças, matriculadas no sexto e sétimo ano do ensino fundamental. A necessidade em explanar sobre o assunto surgiu a partir de uma conversa com a coordenadora pedagógica da escola, a qual informou sobre o impasse que os estudantes estavam tendo com relação aos cuidados de higiene pessoal. A apresentação se sucedeu de forma expositiva e utilizando-se de dinâmicas, a fim de uma melhor atenção e compreensão dos participantes. Foram abordados assuntos como as alterações hormonais que ocorrem nesta fase da vida e os cuidados com a higiene pessoal, com orientações sobre a higienização das mãos e dos pés, da pele, do couro cabeludo, a higiene íntima e a higiene bucal. Na sequência da apresentação, organizaram-se algumas atividades lúdicas, como a demonstração de como posicionar e utilizar um absorvente íntimo, bem como o seu descarte correto. Para isso, utilizou-se um absorvente descartável, uma peça íntima feminina (calcinha) e também um pedaço de papel higiênico. A outra atividade consistiu na lavagem das mãos, em que os participantes tiveram suas mãos pintadas com tinta guache e, com os olhos vendados, tinham de realizar a higienização correta das mesmas. A intenção era de que os alunos percebessem que a lavagem inadequada das mãos pode não as higienizar de forma correta e completa, podendo acarretar riscos para a saúde. Resultados e discussão: no decorrer da atividade foram levantadas algumas perguntas sobre o entendimento da temática trabalhada e, mesmo com a pouca interação dos alunos do sétimo ano, percebeu-se que as turmas já possuíam uma compreensão sobre higiene. Ressalta-se que a higiene pessoal é o ato de limpeza de todo o corpo, devendo ser realizada por todas as pessoas pois, com esses cuidados, evita-se odores desagradáveis e previne-se o aparecimento de doenças por conta de uma má higiene, além de promover uma sensação de conforto, alívio e limpeza, principalmente em dias mais quentes. Entretanto, verificou-se que mesmo com a maioria dos alunos participantes tendo um conhecimento prévio acerca do tema, muitos relataram não executar hábitos simples de higiene pessoal, como lavar as mãos antes e após o uso do banheiro, nas refeições e tão pouco lavar frutas e verduras antes de seu consumo. Ainda, com uma dinâmica educativa de lavagem das mãos, os alunos foram estimulados a realizar esse importante hábito de higiene, mas que muitos desconhecem sua correta realização. Houve a participação e interação de todos e, a partir dessa experiência, pode-se confirmar que os bons hábitos de higiene estão associados ao incentivo e à conscientização das pessoas desde a infância, usando métodos que estimulem o cuidado com a higiene pessoal, a exemplo da lavagem das mãos antes e depois de cada refeição e após o uso do banheiro, tomar banho diariamente, cortar as unhas e manter uma boa higiene bucal, sendo a escola uma importante aliada para este processo de educação em saúde, conforme indicado por Rocha e Silva (2018). Conclusão: em suma, conclui-se que a abordagem da higiene pessoal é fundamental desde os anos iniciais, como medida para a promoção e a manutenção da saúde. Portanto, deve ser incentivada nos ambientes de educação de forma dinâmica, fazendo com que as crianças possam criar o hábito dessa prática desde a infância, com o objetivo de adquirir boas práticas de saúde que irão levar para a vida adulta e assim reduzir o risco de desenvolver doenças e condições precárias de saúde que possam estar relacionadas à falta de cuidados com a higiene pessoal. Por fim, para as estudantes de enfermagem a experiência foi ótima e enriquecedora para a sua formação, ao permitir vivenciar de forma prática o desenvolvimento de uma atividade de educação em saúde na escola, contribuindo para o estímulo da autonomia e autocuidado de crianças em idade escolar. Tal experiência também pode ser apontada como positiva por conta do acolhimento feito pela instituição escolar e pela participação do grupo para o qual a atividade foi pensada e desenvolvida.</p> <p> </p> <p>Referências</p> <p> </p> <p>ROCHA, G. B. A.; SILVA, B. G. B. A importância de estimular os hábitos de higiene na educação infantil. Rev. Educação e (Trans)formação, [S. l.], p. 19–30, 2018. Disponível em: https://www.journals.ufrpe.br/index.php/educacaoetransformacao/article/view/2056. Acesso em: 9 maio.2024.</p> <p>BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Módulo 12: higiene, segurança e educação. Brasília: Universidade de Brasília, 2008. 75 p. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/profunc/higiene.pdf. Acesso em: 9 maio.2024.</p> <p> </p> <p>Palavras-chave: Educação em Saúde. Serviços de Saúde Escolar. Promoção da Saúde. Higiene. Higiene das Mãos.</p>2024-07-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Natália Andressa Carteri, Sandra Segheto Perin, Camila Amthauerhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35301SEXUALIDADE E INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS: EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA PÚBLICA2024-07-08T11:14:36-03:00Andressa Wuigkandy.wuigk@gmail.comAmanda Luiza Goldbeckamandagoldbeck668@gmail.comFabiana Musa Rolofffabianamusaroloff009@gmail.comLarissa Deise Renzlarideisirenz@gmail.comLaura Maria Oliveiralau.maria@outlook.com.brCamila Amthauercamila.amthauer@hotmail.comLeidimari Meneghinileidimarimeneghini2099@gmail.com<p>Introdução: a sexualidade é entendida como um quesito essencial na vida do ser humano, que engloba sexo, identidade e gênero, orientação sexual, prazer e reprodução, sendo influenciada por uma questão multifatorial envolvendo aspectos biológicos, psicológicos, socioeconômicos, políticos, culturais, legais, históricos, religiosos e espirituais (WHO, 2006). No contexto da sexualidade humana, faz-se importante abordar a temática acerca das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), as quais são ocasionadas por agentes como vírus, bactérias, fungos, entre outros microrganismos, sendo que sua contaminação e disseminação acontece por meio de contato sexual (vaginal, oral e/ou anal) não seguro, ou seja, sem o uso de preservativo masculino ou feminino com um dos parceiros infectados. Segundo o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com IST, do Ministério da Saúde, a informação é uma ferramenta importante para a promoção a saúde e o bem estar do indivíduo, tornando-se fundamental que se fale sobre sexualidade de maneira aberta e informativa para promover o bem-estar e a saúde integral da população. Nesse ínterim, acredita-se que se deve investir em atividades de educação em saúde que abordem a temática da sexualidade e das IST, em especial com os adolescentes, visto que a adolescência compreende uma fase de transição biológica, social e psicológica, permeada por novas descobertas e experiências. Dessa forma, a informação e a conscientização de adolescentes surgem como estratégias que auxiliam na prevenção de uma gravidez precoce e de uma IST, os quais contribuem para consequências importantes na vida e na saúde dos adolescentes. Objetivo: relatar uma atividade de educação em saúde sobre sexualidade e IST com adolescentes. Metodologia: trata-se de um relato de experiência de uma atividade de educação em saúde desenvolvida com adolescentes matriculados no 8º e 9º ano do ensino fundamental da Escola de Educação Básica Santa Rita, localizada no munícipio de São Miguel do Oeste, Santa Catarina (SC), a qual faz parte do Programa Saúde na Escola (PSE). A atividade foi realizada pelas acadêmicas da 7ª fase do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), campus de São Miguel do Oeste (SC). A atividade ocorreu em junho de 2024, no turno vespertino, a pedido da direção e coordenação pedagógica da própria escola. Para a atividade, utilizou-se como ferramenta metodológica uma palestra ilustrativa e interativa, com duração aproximada de duas horas e contou com a participação de 18 alunos, sendo seis do sexo feminino e 12 do sexo masculino, com faixa etária entre 13 e 16 anos. Os temas abordados foram sexualidade, anatomia do sistema reprodutor, IST, métodos contraceptivos e orientações sobre o autocuidado. Inicialmente, utilizou-se de uma apresentação audiovisual com imagens ilustrativas e uma mesa expositora com os principais tipos de métodos contraceptivos, como preservativo feminino e masculino, anticoncepcional oral, injetável e pílula do dia seguinte, a fim de facilitar o entendimento dos participantes e tornar a atividade mais interativa. Em seguida, realizou-se uma dinâmica sobre mitos e verdades que envolvem a sexualidade, as IST e os métodos contraceptivos. Por fim, houve uma roda de conversa para o esclarecimento das dúvidas ainda existentes, no qual os adolescentes foram separados por gêneros, conforme solicitado pela direção e coordenação da escola. Resultados e discussão: a sexualidade, crescimento e o desenvolvimento do corpo humano envolvem diversas mudanças a nível biológico decorrente de alterações fisiológicas suscetíveis ao momento cronológico. Nesse sentido, os resultados e as metas propostas para essa atividade foram atendidos com êxito, ao passo que teve boa aceitação e participação do público-alvo. Acredita-se que houve uma compreensão e conscientização sobre os temas abordados, bem como maior conhecimento adequado e confiável, visto que muitos participantes desconheciam alguns assuntos e se espantavam com algumas informações que eram transmitidas. Ressalta-se que a sexualidade deve ser tratada como uma esfera multifatorial e, a partir do desenvolvimento de atividades de educação em saúde, pode-se atingir um público que, embora pertença à mesma faixa etária, possui vivências e percepções diferentes, de acordo com o contexto familiar e social de cada indivíduo. Entende-se, entretanto, que são muitas informações novas que chegam em um único momento e pode ser que o adolescente não vá absorver toda essa carga de conhecimento em um único dia. Porém, com a conversa diária que pode ocorrer na escola, com novas atividades de educação em saúde que abordem a temática e com a constância dessas atividades, aos poucos, esse conhecimento vai se tornando mais claro e enraizado entre os adolescentes. A construção do conhecimento sobre as IST é uma forma de contribuir para a promoção da saúde e prevenção de agravos no público adolescente, reduzindo a exposição a riscos que, com práticas seguras e conscientes, podem ser evitados. Por fim, ao realizar a roda de conversa, separando os participantes do sexo feminino e masculino, permitiu que houvesse uma conversa mais aberta, com vários questionamentos importantes e que geravam dúvidas nos adolescentes, em especial no caso das meninas, que compartilharam suas experiências de maneira confidencial e respeitosa. Considerações finais: em suma, a atividade realizada contribuiu para a compreensão e o entendimento dos assuntos trabalhados, uma vez que ainda existem lacunas nas informações que os adolescentes possuem sobre sexualidade, IST, métodos contraceptivos autocuidado e prevenção de uma gravidez precoce. A atividade destaca a funcionalidade crucial da informação adequada e acessível para a saúde dos adolescentes, prevenindo danos que podem ser evitados com o conhecimento e os cuidados apropriados. Essa conscientização tem a finalidade de empoderar os participantes a serem protagonistas do seu bem-estar, bem como estarem cientes de suas escolhas, com comprometimento e responsabilidade. Logo, as perspectivas e propósitos foram alcançadas e os participantes pareceram, de fato, se sensibilizar com as consequências advindas de práticas sexuais não seguras. Assim, apreende-se a importância de manter e estimular a continuidade de ações educativas similares que possam contribuir para um crescimento e desenvolvimento mais consciente e saudável por parte dos adolescentes.</p>2024-07-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Andressa Wuigk, Amanda Luiza Goldbeck, Fabiana Musa Roloff, Larissa Deise Renz, Laura Maria Oliveira, Camila Amthauer, Leidimari Meneghinihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35302A IMPORTÂNCIA DE TRABALHAR A AUTOESTIMA COM USUÁRIOS EM INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UMA OFICINA TERAPÊUTICA2024-07-08T11:22:42-03:00Camila Amthauercamila.amthauer@hotmail.comJúlia Zocolottojuliazocolotto@gmail.comMaria Eduarda Lazzarettimaria.lazzaretti@yahoo.comPaula de Almeidapaula.almeida@unoesc.edu.brLeidimari Meneghinileidimarimeneghini2099@gmail.comCarla Camila Zandonázandonacarla56@gmail.com<p>Introdução: no cuidado em saúde mental, a realização de oficinas terapêuticas é amplamente prevista e recomendada no âmbito das Redes de Atenção Psicossocial (RAPS). Essas oficinas são multidisciplinares, podendo ser desenvolvidas por qualquer profissional de saúde, principalmente se este for da área de saúde mental. Nas oficinas expressivas, todo o processo de produção é considerado, não somente o produto final. Em um ambiente de internação psiquiátrica, nem todas oficinas e técnicas podem ser aplicadas. Alguns fatores que podem orientar a escolha de determinada oficina são: perfil dos usuários, tipo de internação (aguda ou crônica), risco apresentado (suicídio, auto ou heteroagressão, agitação psicomotora, fuga, entre outros) e motivo da internação. Assim, as atividades oferecidas pelas oficinas devem ser de acordo com o interesse e a necessidade de cada usuário. Objetivo: relatar a experiência de realizar uma oficina terapêutica com usuários em internação psiquiátrica. Metodologia: relato de experiência de uma atividade realizada na ala de internação psiquiátrica de um hospital geral do Extremo Oeste de Santa Catarina (SC). A atividade é referente à Atividade Prática de Extensão (APEx) e foi desenvolvida por estudantes da 7ª fase do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Oeste de Santa Catarina, campus São Miguel do Oeste/SC. A atividade contou com a presença de 15 usuários que se encontravam em internação e teve duração de, aproximadamente, 01:30h. Inicialmente, as estudantes conheceram o ambiente hospitalar, se apresentaram aos usuários e os convidaram para participar da oficina terapêutica. Em seguida, realizou-se uma dinâmica de quebra gelo, em que os usuários sentaram ao redor das mesas dispostas no local, se apresentaram e tinham de responder uma pergunta sobre gostos pessoais. As perguntas eram retiradas de dentro de uma caixa por cada participante. Eram perguntas simples, com intuito de deixá-los mais confiantes e à vontade em conversar e participar da oficina. Após, aconteceu a dinâmica principal da oficina, denominada de “Dinâmica do Espelho”, que abordava sobre autoestima, com o objetivo encorajar os participantes a refletir sobre si mesmos e os demais colegas do grupo. Utilizou-se lápis de cor, papel, uma caixa e um espelho. Os participantes foram convidados a sentarem-se em duplas e houve a explicação de como funcionaria a atividade: em um primeiro momento, eles deveriam desenhar um retrato de sua dupla e após realizar um autorretrato, não necessariamente era preciso desenhar rostos e corpos, o objetivo era que deixassem a imaginação fluir, conforme sentissem em seu interior. Em seguida, foram informados que seria escolhido o melhor autorretrato e a revelação ocorreria separadamente. Cada integrante do grupo foi orientado a se deslocar até um local onde ficaram sozinhos, apenas na presença dos estudantes, para olhar dentro da caixa, onde haveria o melhor autorretrato, porém nela havia um espelho, simbolizando que a verdadeira beleza está em cada indivíduo. Resultados: todos foram convidados para a execução da atividade e observou-se boa adesão à dinâmica por parte da maioria dos usuários. Houveram algumas recusas devido a questões pessoais e patológicas, a exemplo de um usuário com autismo grave com interação social prejudicada. Observou-se fragilidade na autopercepção dos participantes, que revelaram emoções negativas e baixa confiança em suas habilidades. A dinâmica permitiu estabelecer uma relação de confiança com os participantes e, por consequência, alguns se sentiram confortáveis em compartilhar medos, vivências, inseguranças e a relação conturbada que possuem com sua autoestima. No decorrer da atividade, chamou a atenção quando um dos pacientes observou sua dupla para desenhá-la e percebeu que em sua camiseta estava escrita a seguinte frase: “Meu sorriso é o mais lindo”, ao notar isso, imediatamente descartou o desenho que já estava em andamento e solicitou uma nova folha de ofício em que ilustrou um coração colorido pela metade, uma parte utilizou a cor rosa e na outra escreveu a frase: “É, você tem!”. Dessa forma, é notório que observar as qualidades do outro foi mais fácil que identificar as suas próprias. Portanto, realizou-se uma conversa com os mesmos sobre autoestima, no intuito de realizar uma reflexão para lembrá-los acerca da importância de saber reconhecer seus próprios atributos e valorizá-los, além de perceber que são indivíduos singulares e que isso não os faz melhores ou piores, apenas diferentes. Ademais, enfatizou-se a necessidade de lembrá-los que a verdadeira beleza é encontrada em seus interiores e que devem sentir orgulho de quem estão se tornando, principalmente pela coragem de pedir e aceitar ajuda. Conclusão: a autoestima é um assunto importante a ser tratado, tanto em instituições de internação psiquiátrica, quanto em hospitais, escolas, empresas ou em qualquer outro local. Ela é fundamental em todos os aspectos da vida de uma pessoa: nos relacionamentos, no trabalho, na saúde e no bem estar. No que diz respeito à dinâmica desenvolvida, pode-se concluir que existe uma fragilidade na autoestima dos usuários com transtornos mentais, onde há necessidade de estimular o empoderamento e o autoconhecimento, visto que muitos participantes tiveram mais facilidade em desenhar os outros do que a si mesmos. Baixa autoestima é um fator de risco para transtornos mentais e atividades como esta são fundamentais para estimular a valorização pessoal.</p>2024-07-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Camila Amthauer, Júlia Zocolotto, Maria Eduarda Lazzaretti, Paula de Almeida, Leidimari Meneghini, Carla Camila Zandonáhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35305Atendimento com adolescentes: Perspectivas relacionadas à abordagem centrada na pessoa.2024-07-08T14:48:31-03:00guilherme kasperguilhermekasperr@gmail.comAndré Marcos Spiecker Gasparinandre.m@unoesc.edu.br<p>Este resumo explora o desenvolvimento pessoal de um paciente<br>atendido na Clínica de Psicologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina -<br>UNOESC, durante o estágio de último ano do curso, sob a Abordagem Centrada na<br>Pessoa de Carl Rogers. A análise foca nos atendimentos realizados ao longo do<br>primeiro semestre, onde a ACP foi a linha teórica adotada pelo estagiário. Através<br>da empatia genuína, aceitação incondicional e congruência pessoal, o estagiário<br>facilitou um ambiente terapêutico que promoveu o autoconhecimento do paciente e<br>permitiu reflexões profundas sobre suas experiências pessoais. Os resultados<br>destacam que a Abordagem Centrada na Pessoa vem evidenciando a importância<br>da relação terapêutica como elemento central no processo de desenvolvimento<br>psicológico.</p>2024-07-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 guilherme kasper, André Marcos Spiecker Gasparinhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35307TRANSTORNO DEPRESSIVO: O DESAFIO DE VIVER2024-07-08T20:58:13-03:00Juliana Eva Preis da Silvajulianaeva.silva@unoesc.edu.brFranciele Costafranciele.costa@unoesc.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">Resumo</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">INTRODUÇÃO: O presente estudo tem como objetivo apresentar as dificuldades enfrentadas por pacientes que sofrem de depressão, diagnosticados e com tratamento medicamentoso, ambulatorial ou não, se baseando nas observações feitas pela estagiária do curso de Psicologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), ao realizar o componente curricular de Estágio Curricular Supervisionado I, em uma Associação Hospitalar da região.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">DESENVOLVIMENTO: Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5º edição Texto Revisado (DSM-5-TR) os transtornos depressivos se dividem em transtorno disruptivo de desregulação do humor, transtorno depressivo maior (incluindo episódio depressivo maior), transtorno depressivo persistente, transtorno disfórico pré-menstrual, transtorno depressivo induzido por substância/medicamento, transtorno depressivo devido a outra condição médica, outro transtorno depressivo especificado e transtorno depressivo não especificado. As características comuns destes transtornos é a presença de humor triste, vazio ou irritável, acompanhado de alterações somáticas e cognitivas que afetam significativamente a capacidade de funcionamento do indivíduo, trazendo prejuízos psico-socioemocionais.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Os pacientes que sofrem de Transtorno Depressivo Maior (DSM-5 TR, 2023) apresentam sintomas como humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, ou perda de interesse ou prazer. O que faz com que a busca pelo prazer aumente ou diminua muito, pois se sentir triste, vazio, sem esperança. Deixam de sair, de ver amigos, de frequentar lugares que gostava de ir. A perda de interesse ou prazer quase sempre está presente, pelo menos em algum grau. Os indivíduos podem relatar menor interesse por passatempos, “não se importar mais” ou falta de prazer com qualquer atividade anteriormente considerada prazerosa. Há ainda insônia ou hipersonia quase todo dia. Agitação ou retardo psicomotor, fadiga, também quase todos os dias e sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva (que pode ser delirante), capacidade de se concentrar ou pensar, também praticamente diários. Perda de peso significativa quando não faz dieta ou ganho de peso (por exemplo, uma mudança de mais de 5% do peso corporal em um mês), ou diminuição ou aumento do apetite quase todos os</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">dias e sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada (que pode ser delirante) quase todos os dias (não apenas autocensura ou culpa por estar doente). Pensamentos recorrentes de morte (não apenas medo de morrer), ideação suicida recorrente sem um plano específico, ou uma tentativa de suicídio ou um plano específico para cometer suicídio. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Já o Transtorno Depressivo Persistente (DSM V-TR, 2023), representa uma consolidação do transtorno depressivo maior e do transtorno distímico definidos no DSM-IV. Apresenta sintomas como: humor deprimido na maior parte do dia, na maioria dos dias, por no mínimo dois anos. Presença, enquanto deprimido, de duas (ou mais) das seguintes características: apetite diminuído ou alimentação em excesso, insônia ou hipersonia, baixa energia ou fadiga, baixa autoestima, concentração pobre ou dificuldade em tomar decisões, sentimentos de desesperança, durante o período de dois anos (um ano para crianças ou adolescentes) de perturbação, o indivíduo. Jamais houve um episódio maníaco ou um episódio hipomaníaco e jamais foram satisfeitos os critérios para transtorno ciclotímico. A perturbação não é mais bem explicada por um transtorno esquizoafetivo persistente, esquizofrenia,</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">transtorno delirante, outro transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico especificado ou transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico não especificado. Além de que esses sintomas não podem ser efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica. E o mais importante para o diagnóstico é verificar se esses sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo de funcionamento social, profissional ou em demais áreas que sejam importantes na vida deste paciente. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Foi observado nos pacientes internados uma constante necessidade de isolamento, na qual ficavam em casa por longos períodos, com a maioria deles sem algum tipo de ocupação laboral e/ou prazerosa. Houve também o sentimento de abandono, por parte de familiares e amigos, se sentindo excluídos de uma vida social, juntamente com a falta de pertencimento a grupos que uma vez já fizeram parte e eram ativos. Foi observado uma relação de pacientes diagnosticados com depressão e uso e abuso de álcool e tabaco, com relatos desses pacientes justificando seu uso para uma melhora de humor ou fuga. Desses pacientes, houveram aqueles que tiveram recaída nos vícios e esse fato os trouxe ao tratamento na Unidade de Saúde Mental, sendo os motivos relacionados aos motivos iniciais do vício ou à outro impacto psicoemocional. Dentre os motivos relatados estavam: traição do parceiro, luto, abuso e violências sexuais, problemas de saúde pessoais ou de algum familiar, dinâmica familiar e inclusive problemas financeiros. Foi devido ao uso e dependência de drogas tanto lícitas quanto ilícitas que houveram a maior parte das internações desses pacientes, com alguns passando pela segunda internação da Unidade Saúde Mental, com o tratamento inicial para desintoxicação e abstinência, mantendo o uso de tabaco para os tabagistas, e após essa primeira fase, se inicia um tratamento para o porquê se iniciou o vício, sendo avaliados junto com o paciente sua trajetória até a chegada na USM.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Em dois casos distintos observados na Unidade notou-se a presença de pensamentos automáticos e autodepreciativos, de forma delirante, vendo tanto a si mesmo quanto o mundo de forma extremamente negativa. Ambos citados os pacientes citados já possuiam um histórico de tentativas de suicídio, e alegavam que não possuiam controle de sí nestes momentos, apenas o desejo de morte trazida por esta ideação suicida. Relataram que esses pensamentos eram mais frequentes à noite e em momentos que estavam sozinhos, muito intensos. Segundo Dalgalarrondo (2019) os delírios ocorrem em cerca de 25% das pessoas internadas com quadros depressivos e em 15% daquelas com depressões ambulatoriais (de Unidades Básicas de Saúde [UBSs], Centros de Atenção Psicossocial [CAPS], ambulatórios ou consultórios). Traziam também</span> <span style="font-weight: 400;">um medo constante de causarem mal a si próprios ou a um terceiro, o que aumentava o desejo de isolamento. Durante o tratamento, foi notável a progressão desses pacientes. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">CONCLUSÃO: O paciente depressivo deve ser tratado com respeito e ser compreendido na sua totalidade. Como mostrado, para construção do diagnóstico, os sintomas já trazidos no DSM V- TR precisam ser presentes de forma constante e estiverem presentes durante o mesmo período de 2 semanas até cerca de 2 anos, limitando as possibilidades de vida prazerosa do paciente. O que implica em sua autonomia e qualidade de vida. É preciso pensar no melhor tratamento para o paciente, vendo cada caso de forma única e singular considerando a subjetividade de cada pessoa, para auxiliar o paciente a se reinserir na sociedade de forma saudável, autônoma e segura.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">REFERÊNCIAS:</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Dalgalarrondo, Paulo. </span><strong>Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais </strong><span style="font-weight: 400;">[recurso eletrônico] / Paulo Dalgalarrondo. – 3. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2019.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais texto revisado [recurso eletrônico] : </span><strong>DSM-V TR / </strong><span style="font-weight: 400;">American Psychiatric Association: Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition, Text Revision. Washington, DC, Associação Psiquiátrica Americana, 2022.</span></p> <p><br><br><br></p> <p><a href="mailto:julianaeva.silva@unoesc.edu.br"><span style="font-weight: 400;">julianaeva.silva@unoesc.edu.br</span></a></p> <p><a href="mailto:franciele.costa@unoesc.edu.br"><span style="font-weight: 400;">franciele.costa@unoesc.edu.br</span></a></p>2024-07-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Juliana Eva Preis da Silva, Franciele Costahttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35327PSICOTERAPIA: EXPERIENCIAÇÕES DE UM ATENDIMENTO NA SAÚDE PÚBLICA. 2024-07-11T15:50:36-03:00Daniela Tedesco dantede80@gmail.comChancarlyne Vivianchancarlyne.vivian@unoesc.edu.br<p>O objetivo do estudo foi o de promover a atenção à saúde mental das pessoas que necessitam de atendimento psicológico naquele espaço, proporcionando uma atmosfera psicoterapêutico de liberdade para experienciar o seu jeito de ser, diante das suas singularidades e observando com cuidado, numa relação terapêutica horizontal de confiança, da totalidade, da pessoa como um todo, levando em consideração a realidade biopsicossocial que a envolve. O estudo teve como arcabouço teórico os pressuopostos da Abordagem Centrada na Pessoa (ACP). As experienciações mostraram que o atendimento voltado ao cuidado da pessoa, diante da singularidade, da totalidade e das verdades de vida de cada uma delas, no ambiente psicoterapêutico se torna essencial para promoção de movimentos cura, de responsabilização pela vida, de autorrealização, de superação e do entendimento do jeito de ser de cada um.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Daniela Tedesco , Chancarlyne Vivianhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35332LUDOTERAPIA CENTRADA NA CRIANÇA2024-07-14T19:20:44-03:00Lenice Reinehrlenicereinehr10@gmail.comChancarlyne Vivianchancarlyne.vivian@unoesc.edu.br<p>Este estudo aborda a experiência de estágio de uma estudante de psicologia em uma Unidade de Saúde. O objetivo é demonstrar a importância do processo de psicoterapia no contexto infantil, abordando a relação terapeuta-cliente e o progresso terapêutico por meio da integração de ferramentas de ludoterapia na saúde pública. Foram realizadas buscas em artigos científicos, sites acadêmicos, livros, revistas e na biblioteca. Esse processo totalizou 17 semanas, sendo as atividades supervisionadas por supervisor em local de estágio e acompanhado por orientador em sala de aula. Para a robustez e aprofundamentos da pesquisa buscou-se apoio na Ludoterapia Centrada na Criança (LCC). A experiência de estágio reuniu o conhecimento e a aprendizagem obtidos durante a formação, à preparação e o desenvolvimento do estudo, bem como, reflexão da prática clínica. A experiência na unidade de saúde foi crucial para o desenvolvimento de habilidades em ludoterapia.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Lenice Reinehr, Chancarlyne Vivianhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35336CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS PARA USUÁRIOS QUE FREQUENTAM O CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA2024-07-15T16:53:51-03:00Amanda Caroline Bisonamandacarolinebison@gmail.comCamila Schneidercamilasch02@gmail.comCaroline Lurdes Tedesco Bianchetticarol.bianchetti1701@gmail.comSegiane Dornellessegiane.dorneles08@gmail.comCamila Amthauercamila.amthauer@hotmail.com<p><span class="fontstyle0">INTRODUÇÃO: O uso de drogas lícitas e ilícitas têm como consequência a alteração de funções biológicas e estruturais do organismo. Quando existe a dependência química, pode-se observar mudanças de humor, comportamento, percepção e do estado de consciência, além do maior risco ao desenvolvimento de disfunções e insuficiências em diversos sistemas. Atualmente, trata-se de uma doença que tem impacto mundial (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2022; 2023). Esta dependência é uma preocupação constante, e por meio do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD) é possível acolher e promover o cuidado e atenção integral a esse público. Os CAPS foram criados por meio da Lei 10.216/2001 e, através da Portaria 336/2002, fora instituído o CAPS AD para planejar e efetivar ações integrais às pessoas que fazem uso do álcool e outras drogas. Dentre o processo de cuidado integral à saúde e recuperação destes usuários, encontram-se os profissionais de enfermagem que buscam por meio de dinâmicas, como as rodas de conversas, promover a conscientização e ajuda em meio ao acolhimento realizado no CAPS AD. As rodas de conversas permitem as trocas de experiências e saberes, promovendo uma interação entre todos por meio de suas ideias e vivências. Segundo Dias et al. (2018, p. 380), esses círculos de cultura: “São apresentados como uma unidade de aprendizagem, na qual o sujeito social participante é um ser humano livre, autônomo, com diferentes experiências culturais de vida a serem respeitadas. Esse sujeito-cidadão, por meio do diálogo, interage e se relaciona com os outros, tendo a capacidade de ensinar e aprender, fortalecer e ser fortalecido, raciocinar, refletir e decidir pelo bem-estar pessoal e coletivo no contexto de suas vivências e experiências”. OBJETIVO: Relatar uma atividade de educação em saúde sobre as consequências do uso de álcool e outras drogas para a saúde das pessoas. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência de uma atividade de educação em saúde desenvolvida com o grupo masculino de álcool e drogas que frequenta o CAPS de um município do extremo oeste de Santa Catarina. A atividade foi realizada em março de 2024 pelas estudantes da 7ª fase do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Oeste de Santa Catarina, campus São Miguel do Oeste/SC, durante as aulas práticas da disciplina de Assistência Clínica à Saúde Mental. A atividade contou com a participação de 11 homens e teve duração aproximada de uma hora. Para a atividade, o primeiro passo foi fazer uma pesquisa em artigos científicos sobre os efeitos a curto e longo prazo do consumo de álcool e drogas, a fim de aumentar o embasamento teórico. Com o grupo, primeiramente foi realizada uma dinâmica quebra-gelo, utilizando balões, onde os participantes escreveram seus nomes e também seu maior sonho. Em seguida, os balões foram trocados e cada participante foi falando o nome que tinha no balão que pegou e, então, essa pessoa se apresentava e falava algo a seu respeito. Posteriormente, ocorreu uma roda de conversa sobre os efeitos do consumo de álcool, cigarro, maconha, cocaína e crack. Durante a conversa, os participantes puderam compartilhar suas experiências e dificuldades que enfrentaram, e ainda enfrentam, na difícil batalha do tratamento da dependência química, além de fazer perguntas e sanar suas dúvidas acerca do assunto. O objetivo foi compartilhar informações, sensibilizar os participantes e promover reflexões sobre seus padrões de consumo. Durante aquele momento, foram debatidos os riscos à saúde física e mental associados ao uso abusivo de álcool e drogas, bem como as consequências sociais causadas pela dependência química. Além disso, foram discutidos recursos disponíveis para aqueles que precisam de apoio para lidar com essas questões. Através de histórias próprias e conversação em grupo, os participantes foram encorajados a considerar mudanças positivas em suas vidas e a buscar ajuda sempre que considerarem necessário, em prol de seu bem-estar individual e social. Para encerrar o encontro, cada participante compartilhou com o restante do grupo o sonho que havia escrito no balão. Nesse momento houve um grande incentivo entre os próprios integrantes e também por parte das estudantes, para que cada um siga firme no tratamento e possa realizar seus sonhos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os dados obtidos durante a pesquisa sobre álcool e drogas, forneceram uma base sólida para discutir questões preocupantes relacionadas ao uso dessas substâncias. A pesquisa contribuiu para obtenção de um conhecimento mais aprofundado dos padrões de consumo no grupo atendido pelo CAPS, ajudando a direcionar o conteúdo e as estratégias da apresentação de forma mais eficaz. Desenvolver a atividade foi uma experiência desafiadora, porém gratificante. Foi necessário dedicar tempo e esforço para planejar e preparar o conteúdo da apresentação, garantindo que fosse informativo, compassivo e relevante para o público-alvo. A colaboração entre os participantes do CAPS foi fundamental para o sucesso da atividade, permitindo que diferentes perspectivas fossem consideradas e integradas. Destaca-se a oportunidade de educar e sensibilizar os participantes sobre questões extremamente importantes relacionadas ao álcool e às drogas, promovendo uma maior conscientização e reflexão sobre seus impactos. Além disso, a apresentação permitiu que os participantes compartilhassem suas experiências e preocupações, promovendo o apoio mútuo. Ainda que fosse desafiador garantir que a apresentação atendesse às necessidades e experiências específicas de todos os participantes, a mesma foi considerada válida e significativa por eles, refletindo-se no entrosamento e nas discussões produtivas que surgiram durante a atividade. Embora possa sempre haver áreas de melhoria, a apresentação no CAPS representou um passo importante na promoção da saúde mental e no apoio às pessoas que enfrentam desafios relacionados ao uso de substâncias. De tal modo, espera-se que os participantes se sintam mais motivados e capacitados para tomar decisões mais conscientes em relação ao consumo de álcool e drogas, buscando prevenir ou reduzir os danos associados a esse comportamento e sempre apoiando aqueles que estão em processo de recuperação. O que se destaca nos relatos é que o cuidado integral e a realização de uma abordagem multidisciplinar são de suma importância para os usuários de álcool e drogas, pois resultam em um cuidado abrangente tanto ao uso de substâncias quanto às necessidades sociais, mentais e emocionais desses usuários. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Decorrente de causas diversas e considerada uma doença pela OMS, a dependência química afeta assustadoramente a vida privada e social do indivíduo, caracterizando um problema de saúde pública de escala internacional. Em síntese, desenvolver atividades como a realizada no CAPS, é primordial para promover a conscientização, proporcionar suporte e capacitar os indivíduos a lidarem de modo mais racional com o uso de álcool e drogas, a fim de reduzir os danos que tais substâncias podem causar. A atividade possibilitou alcançar resultados significativos, abordando questões complexas e, muitas vezes, negligenciadas, que têm um impacto expressivo na saúde e no bem-estar das pessoas. Ao realizar atividades como essa, é possível ajudar a quebrar o estigma em torno do usuário de álcool e drogas. Além disso, essas atividades desempenham um papel fundamental na promoção da saúde mental e na prevenção de problemas relacionados ao álcool e às drogas, ajudando a criar comunidades mais saudáveis e resilientes. Portanto, é essencial continuar desenvolvendo e apoiando iniciativas que abordem essas questões de maneira sensível, informada e inclusiva, visando o bem-estar de todos os envolvidos. <br><br><br></span></p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Amanda Caroline Bison, Camila Schneider, Caroline Lurdes Tedesco Bianchetti, Segiane Dornelles, Camila Amthauerhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35344EDUCAÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL PARA CRIANÇAS ESCOLARES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NA COMUNIDADE 2024-07-18T10:07:42-03:00Larissa Gambatto Batisttellalarissa.gambatto@hotmail.comCamila Amthauercamila.amthauer@hotmail.com<p>INTRODUÇÃO: após as tragédias de enchentes no estado do Rio Grande do Sul em abril de 2024, a questão ambiental ganhou grande visibilidade entre a população, ao passo que tem se tornado um problema de saúde atual e os seres humanos são os principais responsáveis pelos danos causados. Diferentes campos de atuação unem-se para alcançar medidas de conscientização, visto que os prejuízos à natureza são de responsabilidade de todos. A enfermagem está diretamente relacionada ao cuidado humano e à qualidade de vida por meio de ações de promoção da saúde, pois, assim como em outras áreas, objetiva manter o ambiente saudável. O objetivo do enfermeiro ao trabalhar com essa temática nas escolas é formar novos atores sociais comprometidos com a sustentabilidade, estimular a criação de um pensamento crítico e a participação na comunidade, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de todos. Nesse contexto, destaca-se o Programa Saúde na Escola (PSE), política intersetorial da Saúde e da Educação, foi instituído em 2007, com o objetivo de promover saúde e educação integral, por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde, contribuindo para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas brasileiras. OBJETIVO: relatar uma atividade de educação em saúde ambiental para crianças escolares. MÉTODO: trata-se de um relato de experiência de uma atividade de educação em saúde ambiental desenvolvida com crianças que frequentam a Escola Aurélio Pedro Vicari, localizada no município de São Miguel do Oeste, Santa Catarina. A atividade foi realizada por uma estudante do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), campus São Migue do Oeste. A mesma aconteceu no mês de julho de 2024, referente à Atividade Prática de Extensão (APEx) em conjunto com o Programa Saúde na Escola (PSE). Foi realizada uma palestra utilizando recursos audiovisuais e, posteriormente, entregue um desenho para as crianças colorirem e levarem para casa, como forma de conscientização da família. RESULTADOS E DISCUSSÃO: a preservação do meio ambiente, contribui de forma significativa para uma boa qualidade de vida, garantindo também uma boa qualidade na saúde, pois esta depende dos recursos existentes no mundo físico e biológico. A educação ambiental visa conhecer e estimular a interação entre saúde, meio ambiente e desenvolvimento, buscando o fortalecimento da participação da população na promoção da saúde e qualidade de vida. Diante dos desequilíbrios ambientais vivenciados, os futuros profissionais de enfermagem enfrentarão muitas patologias que terão como fatores desencadeantes os problemas ambientais. Portanto, é necessário iniciar uma construção ampliada de promoção de saúde, levando à adoção de práticas transdisciplinares, com uma equipe sensível e atenta às questões ambientais. A enfermagem, como profissão educadora, ao incorporar em suas atividades a saúde ambiental amplia o cuidado e a compreensão das relações vitais, cuidando do bem-estar da comunidade na qual está inserida. CONSIDERAÇÕES FINAIS: o enfermeiro precisa acrescentar as práticas de saúde ambiental em suas ações de promoção de saúde, visto que o impacto da degradação do meio ambiente afeta negativamente a qualidade de vida da população. Através do PSE, o enfermeiro pode estimular as crianças a serem agentes de mudança juntamente com a família. Além das ações individuais, é de suma importância que os profissionais de saúde incorporem uma postura crítica e comprometida com a questão ambiental, concretizando as mudanças necessárias para garantir um futuro melhor para esta e as próximas gerações.</p> <p> </p> <p>REFERÊNCIAS</p> <p>MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). Programa Saúde na Escola (PSE). Brasília: Ministério da Saúde, 2024. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/pse/programa-saude-na-escola-pse. Acesso em: 02 jul. 2024.</p> <p>BESERRA, E. P. et al. Educação ambiental e enfermagem: uma integração necessária. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 63, n. 5, p. 848–852, out. 2010.</p> <p>MORAIS, A. E. F. et al. Meio ambiente e saúde: um olhar a luz da Enfermagem. Revista Saúde e Meio Ambiente, v. 9, n. 2, 13 jul. 2019. </p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Larissa Gambatto Batisttella, Camila Amthauerhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35348BRINCANDO COM A TRANSFERÊNCIA: UM ESTUDO DE CASO PSICANALITÍCO2024-07-19T19:46:18-03:00Brenda Luiza Tessaro Bigonibrendatessaro27@hotmail.comMatias Trevisol matias.trevisol@unoesc.edu.br<p>INTRODUÇÃO: Neste resumo, exploraremos a transferência infantil por meio do brincar no contexto clínico, sob a perspectiva da teoria psicanalítica. Analisaremos um caso clínico atendido por uma estagiária do curso de Psicologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) durante o Estágio Curricular Supervisionado 1, realizado na Clínica de Psicologia da instituição.</p> <p>DESENVOLVIMENTO: Para ilustrar o caso, em consideração ao sigilo, o paciente será mencionado pelo nome fictício Bryan. No primeiro atendimento realizado com a mãe de Bryan, ela demonstrou preocupação com o filho, pois o mesmo apresentava medo de dormir sozinho, o principal ponto frisado pela mãe foi a preocupação de quando arrumasse um namorado, como seu filho reagiria ao dar espaço para seu companheiro dormir com ela. No primeiro atendimento, Bryan, uma criança de sete anos, não demonstrou angústia ao deixar a mãe na sala de espera. Ele estava animado e fazia diversos questionamentos, buscando semelhanças entre sua vida e a da estagiária. No contexto da psicanálise com crianças, o brincar emerge como uma das principais ferramentas no atendimento infantil, sendo essencial compreender o contexto histórico. Através das contribuições Freudianas em ‘‘Escritores Criativos e Devaneios’’ (FREUD, 1907/1996a), fala sobre aspectos da vida infantil, introduzindo a ideia de que o brincar na infância corresponde à fantasia e à escrita criativa na vida adulta, onde ambos (fantasia e escrita) criam um mundo próprio, ou possibilita que o sujeito adapte alguns elementos ao seu mundo, o tornando mais agradável. Apesar de (FREUD 1909/1996b) não ter atendido crianças diretamente, deixou algumas contribuições no texto ''Análise de uma fobia em um menino de cinco anos''. Alguns encontros com o pai do pequeno Hans, forneceu algumas especificidades sobre a psicanálise infantil com crianças. Em outro texto, ‘‘A história de uma neurose infantil’’ (FREUD 1918/1996e) também discorreu da psicanálise com criança, através dos sonhos que seu paciente adulto trazia sobre sua história na infância. A respeito do brincar, no texto ‘‘Além do Princípio do Prazer’’ (FREUD 1920/1996f), observou seu neto de um ano e meio de idade, e a partir desta observação detalhada ele reconhece e interpreta o jogo fot-da, a autor interpretou a relação do jogo ao fato de deixar a mãe ir embora sem protestar, sendo que o brincar caracterizava-se, com um modo de a criança se expressar e elaborar a ausência materna. Para (WINNICOTT 1975) por sua vez, o manejo da técnica, enquanto método de intervenção com as crianças, está atrelado ao ato de brincar, o brincar não apenas como meio de expressão, mas também como experiência criativa durante o processo analítico, as falas e as brincadeiras vão ganhando sentido, a partir do encontro entre paciente e terapeuta. No refletir sobre o brincar, é possível estabelecer uma relação com a importância do brincar no caso clínico atendido. Ao chegar para o atendimento, Byran ia diretamente ao armário para escolher um brinquedo, a estágiaria precisava participar de todas as brincadeiras em que ele escolhia. Por si só, o brincar é visto como uma terapia, (WINNICOTT 1975) sugere que o brincar tenha maior importância do que os momentos de interpretações. Durante as sessões, um vínculo foi se formando entre o paciente e a estagiária. Isso permitiu que Bryan se sentisse mais à vontade para compartilhar aspectos de sua vida pessoal durante as brincadeiras. Após algumas sessões, Bryan compartilha com a estagiaria que sua mãe arrumou um namorado. Diante disso, ele passa a brincar mais frequentemente com a casa terapêutica, criando nomes para os bonecos e montando uma casa imaginária, onde escolhe que a estagiaria seja sua namorada. Neste contexto, é relevante compreender a importância da transferência para a psicanálise. (FREUD1996a) diz que existe uma parte de investimento pulsional ligadas, a ideias reprimidas, retiradas e impedidas de se tornar consciente, estes impulsos inconscientes, estão ligados em como o sujeito estabelece relações afetivas, desta forma, ao se relacionar com outras pessoas, já temos ideias antecipadas sobre elas, Freud nomeia esse fenômeno de transferência, o qual reforça ser um processo presente em todas as relações humanas. Portanto, a transferência permite que o paciente recrie e reviva afetos e experiências anteriores ao compartilhar sua história com o analista (MOREIRA 2018). Neste sentindo Winnicott, traz que o paciente não apenas transfere sentimentos para o analista, mas também o utiliza de forma criativa. O papel do analista é ser um instrumento para o sujeito explorar e compreender suas emoções e experiências (JANUÁRIO; TAFURI 2011). No contexto do atendimento, observamos que Bryan pode estar transferindo seus sentimentos relacionados ao novo relacionamento de sua mãe para o ambiente terapêutico por meio do brincar. Essa transferência ocorre quando ele projeta emoções e experiências passadas na relação com a estagiaria durante as sessões. O brincar, nesse caso, torna-se uma forma simbólica de expressar e processar os sentimentos. No contexto das crianças, a transferência nem sempre se manifesta por meio da linguagem verbal; muitas vezes, ela se expressa por meio de ações. Enquanto os adultos tendem a repetir experiências passadas, as crianças também incorporam o que estão vivendo no momento. Existe uma simultaneidade entre o passado e o presente em sua repetição (AZEVEDO 2018).</p> <p>CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante disso, compreendendo a relevância do brincar e considerando a transferência no contexto psicanalítico, observamos os sentimentos que Bryan expressava por meio do brincar e de suas fantasias. Através das vivências da criança, obtivemos uma compreensão da transferência que ela estava trazendo para o ambiente terapêutico. Desse modo, de acordo com (WINNICOTT 1975) é através do brincar criativo do analista e do analisando que a sessão acontece.</p> <p>AZEVEDO, Luciana Jaramillo Caruso. A transferência na clínica psicanalítica com crianças. Rio de Janeiro. Cadernos UniFOA, dez 2018, (s.v) n.38 p.69-80.</p> <p>FREUD, Sigmund. Além do princípio do prazer (1920). In: SALOMÃO, J. (Org.). Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996f. Edição Standard Brasileira, v. 18. p. 2-75.</p> <p>FREUD, Sigmund. Análise de uma fobia em um menino de cinco anos (1909). In: SALOMÃO, J. (Org.). Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996b. Edição Standard Brasileira, v. 10. p. 12-133.</p> <p>FREUD, Sigmund. Da história de uma neurose infantil: o homem dos lobos (1918). In: SALOMÃO, J. (Org.). Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996e. Edição Standard Brasileira, v. 17. p.15-129.</p> <p>FREUD, Sigmund. Escritores criativos e devaneios (1907) In: SALOMÃO, J. (Org.). Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996a. Edição Standard Brasileira, v. 9. p. 132-143.</p> <p>JANUÁRIO, Lívia Milhomem; TAFURI, Maria Izabel. A relação transferencial para além da interpretação: Reflexões a partir da teoria de Winnicott. Rio de Janeiro. Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica, jul 2011, n. 2 v. 14. p. 259-274.</p> <p> MOREIRA, Fernanda Barros. A transferência na relação analítica: um retorno a Freud e Ferenczi. Londrina. Semina: Ciências Sociais e Humanas, jun 2018. V.39, n. 1, p.85-94.</p> <p>WINNICOTT, Donald W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975. </p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Brenda Luiza Tessaro Bigoni, Matias Trevisol https://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35395CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE PROTEÇÃO SOLAR ENTRE SERVIDORES PÚBLICOS EM SÃO MIGUEL DO OESTE/SC 2024-08-14T14:52:06-03:00Carolina Vincenzi Wattecarolinavincenziwatte@gmail.comRafaela Selke Bertagnolli bertagnolli.rafa@gmail.comLuana Vitória Cecon luanacecon424@gmail.comNaiana Munarini Proencio Pasa naiianampp@gmail.comAna Paula Christanalara.cp@gmail.com<p>A exposição excessiva e desprotegida ao sol pode levar a problemas estéticos e graves, como queimaduras e câncer de pele, tornando o uso diário de protetor solar essencial. Profissionais de saúde, como farmacêuticos, desempenham um papel crucial na educação sobre os riscos da exposição solar e na orientação para o uso correto de fotoprotetores. Em abril de 2024, estudantes de Farmácia da UNOESC realizaram uma atividade prática com funcionários públicos em São Miguel do Oeste, onde discutiram a importância da fotoproteção e ensinaram sobre o uso adequado de protetores solares, além de promoverem métodos alternativos de proteção, como o uso de roupas e acessórios UV. A atividade foi interativa, com a participação de 29 colaboradores, e incluiu uma apresentação com imagens e um questionário para avaliar o conhecimento dos participantes. Os resultados mostraram que, embora muitos já conhecessem os riscos do sol, poucos usavam protetor solar diariamente. Após a intervenção, a maioria dos participantes manifestou intenção de adotar práticas de proteção solar. A iniciativa destacou a importância da atuação do farmacêutico na promoção da saúde pública e a relevância de atividades de extensão na formação dos futuros profissionais de saúde.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Carolina Vincenzi Watte, Rafaela Selke Bertagnolli , Luana Vitória Cecon , Naiana Munarini Proencio Pasa , Ana Paula Christhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35405 ESTÁGIO EM PSICOLOGIA CLÍNICA NO ÂMBITO PÚBLICO EM UM MUNICÍPIO DO EXTREMO OESTE CATARINENSE2024-08-16T09:30:15-03:00Francieli Baumgratzfran_baumgratz@hotmail.comChancarlyne Vivianchancarlyne.vivian@unoesc.edu.br<p>Introdução</p> <p>O estágio foi realizado no Centro de Especialidades em um Município do extremo oeste catarinense, onde desenvolvi o atendimento clínico a população em geral. A procura pelo serviço de psicoterapia é feita por meio de consulta médica nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou através do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) que também faz a regulação da fila. Norteada pela Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), que tem por diretrizes as atitudes facilitadoras: compreensão empática, a congruência e aceitação incondicional. A psicoterapia na visão com Conselho Federal de Psicologia é vista como um instrumento para promover mudança, requer o estabelecimento de uma relação entre duas ou mais pessoas, que é a base da intervenção. O estabelecimento de uma aliança terapêutica, a partir dessa relação, é fundamental em qualquer modelo psicoterapêutico. Podemos definir a ACP não como uma técnica, porque ela está toda embasada na crença no potencial do outro, por meio do nosso conceito de tendência atualizante, tudo o que podemos fazer, é buscar criar condições favoráveis para que a pessoa possa se perceber de forma mais inteira e intensa e, quem sabe, perceber em si novas alternativas para lidar consigo mesma. A congruência ou a autenticidade que é uma maneira de estar de forma inteira. E a aceitação incondicional, que trata da capacidade imprescindível que eu desejo ter em aceitar o outro levando em consideração que o outro faz o melhor que pode, ainda que aos meus olhos pareça pouco ou nada. Deste ponto em diante procuro contextualizar a experiência que vivi nesses noventa dias de estágio clínico que ocorreu no âmbito público em um municipio do extremo oeste catarinense.</p> <p>Desenvolvimento</p> <p> O atendimento psicológico no âmbito da saúde é oferecido aos cidadãos dez sessões de psicoterapia que ocorrem semanalmente com duração de quarenta e cinco minutos cada. Após esse período caso se entenda que existe necessidade de continuar o atendimento o usuário deve retornar para a fila e aguardar ser chamado novamente. Esse limite evidencia os desafios enfrentados no acesso contínuo aos serviços de saúde mental. Durante esse período os atendimentos foram realizados em salas do terceiro e posteriormente segundo andar. Como se trata de atendimento no serviço público é compreensível que a sala não estará decorada, mas deve estar minimamente preparada para que seja possível fazer os atendimentos de forma ética e confortável. Levando em consideração que a entrevista de ajuda pode ser realizada em quase todos os lugares, mas em geral imaginamos que aconteça em uma sala, só não deve parecer ameaçadora nem ser barulhenta. A respeito de como se dará o atendimento, não existe uma regra, eu adotei o atendimento com duas cadeiras posicionadas uma na frente da outra de forma que o cliente pode me olhar, e eu também me sinto à vontade dessa forma. Quando os atendimentos foram direcionados para o segundo andar senti uma dificuldade maior no que dizia respeito a barulho e também a interrupções. Porque a entrevista inicial é o momento onde se começa o processo de criação de vínculo e necessita de concentração. Acerca das interrupções penso que devemos tomar cuidado com os avisos de porta para não assustar o próximo cliente e ainda fazer um trabalho de conscientização da equipe sobre a importância de não interromper. À medida que avançava nos atendimentos, comecei a questionar a limitação da quantidade de sessões para cada cliente. Embasada na ACP, defendo que a interrupção dos atendimentos ou mesmo a "alta" deveria ser uma decisão tomada pelo cliente, e não pelo psicólogo. Quanto isso pode impactar no processo de crescimento pessoal do cliente? A partir disso, percebi a importância de facilitar o processo a cada atendimento. Os atendimentos psicoterapêuticos iniciaram no dia seis de março do ano de 2024, recebi nove clientes, dois deles adolescentes com dezesseis e dezessete anos, os demais adultos, com idade até setenta e cinco anos. Os atendimentos foram agendados através de mensagem de texto pelo aplicativo WhatsApp. Organizei três atendimentos por turno. O contrato de prestação de serviço foi feito verbalmente. As faltas deviam ser justificadas, assim como duas faltas sem justificativa cancelariam o atendimento. Neste caso o cliente deve entrar na fila para nova solicitação de atendimento psicoterapêutico. Dos nove clientes iniciais, três perderam a vaga por falta e três cancelaram o atendimento, estes encaminharam mensagem de texto por aplicativo WhatsApp mencionando que não tinham interesse em continuar com o atendimento. Com a abertura de novas vagas, foram chamados para atendimento psicoterapêutico mais seis clientes. Os clientes foram encaminhados pelo CAPS do município de Maravilha -SC. Assim como todos os encaminhamentos vieram com queixa de ansiedade, e destes, três também relatavam depressão. Um total de sete clientes ou 77% faziam uso de algum medicamento para ansiedade ou depressão. Outro dado que considero relevante é que 77% dos clientes atendidos são do sexo feminino. E também pode-se observar que 44% tem idade superior a sessenta anos. E por último, mas não menos importante, dos nove clientes atendidos somente um já havia feito psicoterapia. Cada cliente teve um registro eletrônico no Google Drive para documentação dos atendimentos, conforme orientação do Conselho Federal de Psicologia, prezando sempre pelo sigilo. Acerca da procura por atendimentos psicológicos é importante salientar que neste município, a demanda por serviços de saúde mental no setor público excede a oferta, levando a uma longa lista de espera e a limitações na quantidade de sessões disponíveis para cada paciente. Isso ressalta a necessidade de investimentos contínuos no setor público de saúde mental para garantir que todos que precisam de ajuda possam acessá-la de forma oportuna e eficaz. No entanto se percebe que conforme o Plano de saúde municipal 2022-2025, o objetivo do governo é “manter” a estrutura vigente. Diante dos fatos apresentados entendo que o atendimento psicoterapêutico individual é somente uma das formas de atender no serviço público. Percebi que os grupos de encontro e o plantão psicológico são pouco utilizados. Atualmente não há nenhum grupo de encontro ativo. E o plantão psicológico é utilizado como ferramenta para regular a fila de espera.</p> <p>Conclusão:</p> <p>Atuar no serviço público foi um desafio considerável, principalmente devido à minha falta de familiaridade com a rede. Outro ponto de desafio foi lidar com a desistência e ausência dos clientes nos horários agendados minha frustração não estava relacionada à minha função como estudante de psicologia, mas sim ao funcionamento do serviço de saúde pública, onde a ausência do cliente não afeta apenas o seu próprio processo, mas também torna o sistema menos eficiente. Percebi que nem todos os casos atendidos necessitam especificamente de psicoterapia individual. A oportunidade de vivenciar junto com os clientes experiências únicas e aprender com cada uma delas que o ser humano é singular na sua forma de ser, de se desenvolver e respeitar esse processo facilitando sempre, são aprendizados que levarei para minha jornada profissional. A aqueles que confiaram no meu trabalho e proporcionaram a oportunidade de aprender sou grata, toda minha prática está pautada no desejo de facilitar o processo para uma caminhada com respeito, buscando ser congruente, assim como espero que tenha conseguido colocar em prática a empatia, e a escuta atenta. </p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Francieli Baumgratz, Chancarlyne Vivianhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/36065ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM CAMINHO PARA A PREVENÇÃO DE DOENÇAS2024-09-09T12:18:57-03:00Carol Smaniottocarolsmaniotto05@gmail.comLeidimari Meneghinileidimari-meneghini@unoesc.edu.br<p>Introdução: de acordo com o Ministério da Saúde (2006), a educação em saúde é definida como um conjunto de práticas que contribuem para aumentar a autonomia das pessoas no seu cuidado, conforme suas necessidades individuais. Nessa perspectiva, compreende-se como educação em saúde uma série de condutas que estimulam o desenvolvimento de conhecimentos, comportamentos e boas práticas, capazes de despertar a participação do cidadão em ações que visam a promoção do seu bem estar físico, mental e social, melhorando sua qualidade de vida e seu desempenho em tarefas diárias. Tendo em vista que o Enfermeiro é capacitado desde a sua graduação para atuar no diagnóstico, tratamento, eliminação e, principalmente, na prevenção de doenças, torna-se fundamental a potencialização do cuidado da Enfermagem aliado a implementação de atividades pedagógicas voltadas à promoção da saúde. Em 1946, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu saúde não somente pela ausência de enfermidades, mas sim por um completo bem-estar físico, mental e social (Ministério da Saúde, 2020). Frente a isso, a educação em saúde se vincula às atividades do Enfermeiro de modo que ele possa agregar seus conhecimentos científicos ao conhecimento popular através de atividades de educação em saúde, tornando os cidadãos mais ativos no processo de cuidar. Na atualidade, sabe-se que o padrão alimentar da população brasileira tem sofrido mudanças caracterizadas pelo aumento do consumo de alimentos ricos em aditivos químicos, de altas calorias, gordura saturada, gordura trans, açúcares simples e extremamente pobres em fibras. Diante disso, destaca-se a existência de evidências sugerindo que tudo aquilo que consumimos, em termos de alimentos, desde a infância, nos torna mais suscetíveis ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como obesidade, hipertensão, diabetes e doenças cardíacas (Federman, 2000). Posto isso, entende-se a necessidade de ensinar as crianças sobre os malefícios que uma alimentação irregular pode trazer à saúde e a importância de aplicar atividades voltadas à educação em saúde nas escolas, para despertar o pensamento crítico e reflexivo desde a infância. Perante o exposto, o presente trabalho foi elaborado a partir do assunto “Educação em saúde sobre alimentação saudável: um caminho para a prevenção de doenças” e teve como público-alvo crianças em idade escolar. Objetivos: conscientizar as crianças sobre a importância e os benefícios de uma boa alimentação, desenvolver seus conhecimentos sobre os grupos alimentares, suas funções nutricionais e ajudá-los a criar autonomia na escolha dos alimentos. Metodologia: trata-se de um relato de experiência de uma atividade de educação em saúde, realizada por estudantes da 3ª fase do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), campus São Miguel do Oeste/SC, referente a Atividade Prática de Extensão (APEx). O projeto foi apresentado na Escola Cebem São Cristóvão, localizada na cidade de São José do Cedro, no Extremo Oeste de Santa Catarina, na data de 04 de Junho de 2024 e teve como público 44 participantes com idade entre 6 e 7 anos. A atividade foi apresentada, inicialmente, no formato de slides, e abordou: o que é uma alimentação saudável? Qual a sua importância? O que são, quais são e o que fazem os nutrientes que encontramos nos alimentos? Qual a relação entre a água e a alimentação? O que são e como diferenciar frutas, legumes e verduras? O que é a pirâmide alimentar, o que ela representa e quais são os benefícios que uma boa alimentação pode proporcionar ao organismo? Na sequência, foi aberto um espaço para os alunos tirarem suas dúvidas e compartilharem um pouco sobre seu cotidiano em relação aos hábitos alimentares e, de forma individual, foram coletadas medidas antropométricas, como peso e altura, a fim de avaliar a estatura e calcular o Índice de Massa Corporal (IMC) de cada estudante. Além disso, com o intuito de verificar qual grupo alimentar é consumido predominantemente, foi realizado o seguinte questionamento aos participantes: quais são os três alimentos mais consumidos na sua casa? E, para finalizar, foi entregue às crianças um cartão com nome completo, idade, peso e altura, a imagem da pirâmide alimentar, destacando os alimentos que devem ser consumidos com preferência, ingeridos com moderação e aqueles que precisam ser evitados, além de um caça-palavras sobre frutas. Resultados: a partir da atividade, percebe-se que houve participação ativa dos alunos, que interagiram em todas as dinâmicas realizadas. Com relação ao questionamento sobre os alimentos mais consumidos, obteve-se que: 41,3% consomem, predominantemente, carboidratos (industrializados, massas, pães, bolachas e arroz); 21,3% frutas; 18,2% feijão; 12,2% verduras e legumes e 7,1% proteínas (carnes e ovos). Para o cálculo do IMC, foi utilizada a fórmula: peso (kg) / altura (m)², recomendada pela Associação Brasileira de Nutrologia (s.d.), a qual classifica os resultados obtidos em: abaixo do peso, peso normal, sobrepeso e obesidade. A partir disso, foi analisado que 18,2% dos estudantes estão com o peso abaixo do normal; 52,3% estão com o peso ideal; 11,4% estão em sobrepeso e 18,2% com o peso elevado, indicando obesidade. Analisando os dados obtidos, percebe-se que 29,6% alunos estão com o peso elevado e 41,3% deles relataram que comem carboidratos diariamente. Discussão: sabendo que o peso tende a aumentar com a idade, nota-se a essencialidade em promover ações educativas direcionadas a alimentação saudável desde a infância, de modo que os alimentos desempenham papéis fundamentais para o desenvolvimento cognitivo, físico e imunitário do indivíduo. Baseando-se nas informações obtidas com a pesquisa, vê-se a prevalência de alunos com o peso ideal. Entretanto, os dados analisados acerca dos alimentos ingeridos diariamente pelos participantes, mostram o alto consumo de carboidratos e outros industrializados. Conforme o coordenador do Observa Infância da Fiocruz (Cristiano Boccolini, 2023), isso pode ser explicado pelo fato dos alimentos ultraprocessados estarem mais baratos, mais acessíveis e mais disponíveis, tornando-os cada vez mais presentes no cotidiano das famílias devido a facilidade e a falsa sensação de saciedade que, a longo prazo, podem trazer problemas à saúde. Em uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO) em 2019, cerca de 55,4% dos brasileiros estavam acima do peso e, estimava-se que até o ano de 2025, aproximadamente 2,3 bilhões de adultos estariam em sobrepeso ou com algum grau de obesidade. Os dados obtidos pela ABESO viabilizam a importância da educação em saúde sobre alimentação saudável, tendo em vista que a expectativa acerca do número de indivíduos acima do peso ideal é aumentar, o que poderá acarretar em uma população doente e sem qualidade de vida. Logo, essa perspectiva mostra a urgência da adoção de práticas estimuladoras do bem-estar individual e coletivo. Conclusão: com base no desenvolvimento da atividade de educação em saúde, nota-se que os participantes compreendem a importância de uma alimentação saudável mas nem sempre implementam bons hábitos nas suas refeições. É uma rotina que ainda deve ser trabalhada e incentivada para que, aos poucos, as crianças consigam adotar uma boa alimentação. Compreende-se, a partir dos resultados obtidos, que o consumo excessivo de carboidratos pode estar, fortemente, relacionado às alterações de pesos encontradas, uma vez que não há equilíbrio entre a ingestão de carboidratos, frutas, legumes, verduras e proteínas. Após a apresentação, na roda de conversa realizada com os alunos, foi identificado que no ambiente escolar eles acabam consumindo mais frutas, legumes e verduras do que em casa, já que o cardápio das refeições escolares é elaborado por uma nutricionista e, de acordo com a direção, os alunos são autorizados a levarem, em um dia específico da semana, frutas para fazerem o seu lanche. Desse modo, destaca-se a importância dos processos de educação em saúde para que as crianças sejam capazes de identificar suas necessidades básicas e prevenir possíveis agravos à sua saúde futura, bem como a necessidade de estimulá-los a implementarem alimentos proteicos e naturais nas refeições, visto que a adoção de hábitos alimentares saudáveis podem reduzir significativamente os riscos de desenvolvimento de DCNT. Entendendo que o ato de educar é uma ação contínua e que deve ser empregada diariamente, faz-se fundamental a inserção de novas práticas e aprendizados voltados às comunidades locais. Por isso, cabe aos profissionais da saúde realizarem atividades educacionais a fim de fortalecer a educação em saúde, promover atitudes saudáveis e expor os fatores de risco relacionados a patologias que, de alguma forma, podem ser prevenidas.</p>2024-09-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Carol Smaniotto, Leidimari Meneghinihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/36573A FALTA PARA A CRIANÇA: POR QUE VOU CONFIAR EM VOCÊ, SE VOCÊ PODE ME ABANDONAR?2024-10-30T21:19:19-03:00Débora Camila Pancottedeborapancotte@gmail.comÂngela Maria Bavarescoangela.bavaresco@unoesc.edu.br<p>INTRODUÇÃO: O presente estudo foi realizado após observação, entrevistas e atendimento clínico psicoterapêutico de 8 meses da criança K., de 6 anos. O objetivo geral foi de analisar como a história de vida pode afetar a constituição e formação psicológica do sujeito. Como objetivos específicos, tem-se, observar as evoluções do paciente ao longo do processo psicoterapêutico e detectar os principais sintomas gerados pelo abandono e não substituição simbólica das figuras materna e paterna. Desse modo, o acompanhamento psicoterapêutico abrangeu atividades lúdicas e interações diversas com K., buscando oferecer um espaço acolhedor e seguro para o melhor decurso possível do processo.</p> <p>DESENVOLVIMENTO: O paciente identificado como K., criança de 6 anos, esteve imerso em um contexto complexo desde que estava sendo gestado por sua mãe. Após processo judicial, foi determinado que a guarda do paciente e da irmã ficariam para os avós maternos, que estão como responsáveis pela criação dos irmãos. O paciente possui contato com os pais, que os visitam uma vez por semana. Por meio de relatos, observa-se que o pai brinca mais com as crianças, enquanto a mãe possui uma postura de afastamento maior, evitando brincar e, sendo dito que, por vezes, parece não amar os filhos. Diante disso, percebeu-se que K. é altamente apegado à avó, apesar de isso parecer haver diminuído com o passar das sessões. Inicialmente, o paciente mostrou-se mais fechado, por vezes, optando por brincar sozinho. Ao longo dos atendimentos, foi incluindo a estagiária nas brincadeiras. Nota-se que ele parece apresentar uma dificuldade de confiança, sendo que demorou a aceitar a construção do vínculo terapêutico, e, com outros profissionais, como neuropsicopedagoga e fonoaudióloga, ele apresenta resistência em abrir-se e participar de atividades. Essa resistência começou a aparecer na escola e, por isso, iniciou-se o trabalho multiprofissional, visto que a falta de abertura dele é comumente interpretada como dificuldades no desenvolvimento de aprendizagem da criança. Entretanto, destaca-se que, através da observação no contexto clínico, compreende-se que o paciente não realiza atividades que ele não tem interesse, ao invés disso, desempenha bem as tarefas que ele opta por fazer, criando suas formas de jogar, denotando criatividade e altos níveis de organização nos jogos que desenvolve. Nota-se que ele gosta de criar as formas que as brincadeiras devem acontecer e não reage bem quando se sente pressionado a fazer algo, o que levanta a hipótese do que pode estar acontecendo no contexto escolar. Visto que, por muito tempo, a professora fez comparações colocando-o como inferior em relação aos outros alunos, ele ouviu isso ser dito e teve isso repetido pela avó inúmeras vezes, que se sentiu cobrada e insuficientemente boa em cria-lo, transferindo a pressão para ele, colocando uma certa presa em seu processo de desenvolvimento. Após conversas com a avó, construiu-se que ele estar ouvindo essas falas poderia acabar gerando insegurança e sentimentos de inferioridade no paciente, observou-se mudança contundente. A criança passou a desenvolver suas atividades de forma mais livre e parecer mais feliz ao longo das sessões. Também, uma das professoras, o elogiou, dizendo que havia se transformado, que estavam surpresos com ele na escola. Com isso, percebe-se como o ambiente em que a criança se insere pode gerar efeitos tanto positivos, quanto negativos. Apesar da grande evolução observada no contexto escolar, o retraimento e timidez dele acabaram por ser associados a sintomas de autismo. Foi citada dificuldades de fala, de socialização, comunicação com os colegas e com os professores. A avó observa que ele não possui dificuldades de fala, enquanto ao isolamento social e timidez, ela diz perceber em diversos ambientes. A partir disso, foi solicitado que K. passasse por processo de avaliação neuropsicológica. A partir da observação de K., levanta-se a questão de que, como defendido pela avó, ele não apresenta dificuldades de fala, mas sim, de confiança. Isso faz com que ele fale baixo ou não profira som algum quando se dirigem a ele. Em relação à timidez e retraimento, aponta-se para a história familiar como componente de extrema importância de ser considerado. Mesmo que não tenha havido um abandono, de fato, houve uma espécie de perda e existe uma falta na vida da criança, cuja gera efeitos na forma como o paciente se percebe e se constitui como sujeito (LEFEBVRE, 2006). Bem como, a confiança que foi quebrada da forma como ele percebe que deveria ter sido amado e não foi. A avó e o avô cumprem seus papéis de tutores e oferecem a melhor vida possível, entretanto, ele convive com os pais e, pelo comportamento da mãe, pode-se apontar que talvez não se sinta amado ou desejado pela figura materna, visto que ele atribui a ela esse papel, não tendo transferindo-o para a avó. Desse modo, ocorre a ausência de uma mãe suficientemente boa, sendo que a figura materna é observada como ausente, bem como as emoções de valia, de amor e cuidado que seriam associados a tal (WINNICOT, 2006). A partir de outros relatos, levanta-se a hipótese de haver uma possível fixação na fase anal, cuja relaciona-se às questões de controle, ordem e resistência. Além disso, o paciente possui um atraso no sentido de controle dos esfíncteres, o que se aponta como a fixação. Entende-se que ele pode estar preso nessa fase, não conseguindo adentrar a fase fálica. O desenvolvimento da fixação em uma das fases do desenvolvimento psicossexual aponta que necessidades do indivíduo não foram supridas adequadamente, acarretando frustração. O conceito de fixação denota ao investimento de libido sendo permanentemente direcionada à quesitos relacionados a esse estágio em que houve a fixação (FARIAS; NANTES; AGUIAR, 2015). Em relação a isso, observa-se que, na fase fálica é o ponto em que ocorre o Complexo de Édipo, a identificação com um dos pais e a castração por meio do outro. Esse processo não está ocorrendo devido à falta dos pais na vida da criança, o que pode estar fazendo com que permaneça no estágio anal. Como citado previamente, nota-se extremo cuidado em relação à organização, o que é apresentado na literatura como característico dessa fase (MATOS, 1983). Não se descarta a possibilidade do autismo, visto que são observados alguns sinais e sintomas, como estereotipias, a questão do isolamento e dificuldades em comunicação e interação social e repetição de brincadeiras específicas, que são citados no Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5-TR) (2023).</p> <p>CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir do acompanhamento clínico durante 8 meses e do estudo aprofundado do caso, infere-se que é de extrema importância que a criança siga inserida em psicoterapia individual, tendo seu processo e subjetividade respeitados. Visto que, com ou sem diagnóstico, seu modo de funcionamento é de uma pessoa introvertida e tímida. Nota-se que o desenvolvimento de laços sociais e vínculos interpessoais é importante, mas que isso deve ser trabalhado de acordo com a forma que ele significa esses aspectos, sem comparações ou generalizações por parte de quaisquer instituições, em especial a escola, que deve ser o local de acolhimento da diversidade, não de julgamentos. Também, nota-se que, para seu melhor desenvolvimento, seria importante a realização de uma Avaliação Psicológica, conduzida de forma ética e cuidadosa, para obter resultados fidedignos. Assim, demonstrando positividade na ampliação do conhecimento acerca do modo de funcionamento psíquico, de personalidade e características de K., para melhor poder abranger suas necessidades, sendo atestado um diagnóstico ou não. Urge salientar que as hipóteses levantadas não buscam ser conclusivas, tendo em vista que o paciente está em pleno desenvolvimento, e as inferências feitas são fundamentadas pela ciência psicológica, especificamente, baseando-se na teoria psicanalítica.</p> <p>REFERÊNCIAS</p> <p>AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 5ª edição, texto revisado. DSM-5-TR. Artmed: Porto Alegre, 2023.</p> <p>FARIAS, T. M.; NANTES, E. S.; AGUIAR, S. M. Fases Psicossexuais Freudianas. Simpósio Internacional de Educação Sexual: Feminismos, identidades de gênero e políticas públicas. http://www.sies.uem.br/trabalhos/2015/698.pdf. Acesso em: 28 de outubro de 2024.</p> <p>LEFEBVRE, H. La presencia y la ausencia: contribución a la teoría de las representaciones. Fundo de Cultura Econômica: México, 2006.</p> <p>MATOS, A. C. O desenvolvimento infantil na perspectiva psicanalítica. Análise Psicológica, v. 4, n. 3, p. 477-486, 1983. https://repositorio.ispa.pt/bitstream/10400.12/1702/1/AP%203(4)%20477-482.pdf. Acesso em: 28 de outubro de 2024.</p> <p>WINNICOTT, D. W. O recém-nascido e sua mãe (1964). Os bebês e suas mães. São Paulo: Martins Fontes, 2006.</p> <p> </p> <p>deborapancotte@gmail.com</p> <p>angela.bavaresco@unoesc.edu.br</p>2024-11-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Débora Camila Pancotte, Ângela Maria Bavarescohttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35028A IMPORTÂNCIA DA ASSOCIAÇÃO LIVRE EM ATENDIMENTOS CLÍNICOS DE JOVENS RECÉM INCORPORADOS AO EXÉRCITO BRASILEIRO2024-06-20T22:04:20-03:00Caroline Helena Feilcarolhfeil@hotmail.comMatias Trevisolmatias.trevisol@unoesc.edu.br<p>Resumo</p> <p><br>INTRODUÇÃO: O presente resumo tem por objetivo geral compreender, sob a perspectiva da teoria psicanalítica, a importância da associação livre nos atendimentos clínicos de jovens recém incorporados ao exército brasileiro, a partir de atendimentos realizados pela estagiária do curso de Psicologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), cursando o componente curricular de Estágio Curricular Supervisionado I, no 14° RC MEC de São Miguel do Oeste/SC. Ainda tendo como objetivos específicos: Acolhimento dos jovens recém incorporados ao Exército Brasileiro no ano de 2024, entendimento da rotina do quartel, juntamente com a identificação de dificuldades e intercorrências vividas, durante o período de quatro meses.</p> <p>DESENVOLVIMENTO: O exército é uma instiuição nacional permanente e regular, organizada com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da república, destina-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem (Brasil, 2006). Tratando-se, portanto, de um estudo sobre a demanda encontrada no estágio de campo, das vivências percebidas e da necessidade de um olhar clínico para com este público. Sabe-se que a incorporação ao exército pode ser voluntária ou involuntária. Segundo o Art. 20 da lei n° 4.375 de 17 de agosto de 1964 - Lei do Serviço Militar - a incorporação é o ato de inclusão do convocado ou voluntário em uma organização militar da ativa das forças armadas. Dentro desse contexto torna-se essencial o acompanhamento dos ingressantes, buscando o entendimento de suas perspectivas e expectativas para o devido manejo frente a adaptação de uma nova rotina e das hierarquias envolvidas. Todo esse conjunto emocional vivenciado durante o aquartelamento fica claro, quando Goffman (2015, p. 26) discorre a respeito: "Os processos de admissão talvez pudessem ser denominados de "arrumação" ou "programação", pois, ao ser "enquadrado", o novato admite ser conformado e codificado num objeto que pode ser colocado na máquina administrativa do estabelecimento, modelado novamente pelas operações de rotina".<br>A associação livre, definida como o "método que consiste em exprimir indiscriminadamente todos os pensamentos que ocorrem ao espírito, quer a partir de um elemento dado (palavra, número, imagem de um sonho, qualquer representação), quer de forma espontânea" (Leplanche, 2001, p. 38), tornou-se uma excelente ferramenta para conduzir os atendimentos realizados, de forma que se permitiu aos pacientes se expressarem livremente, já que o ambiente militar por si só foi um gerador de angústias, principalmente para aqueles que não foram voluntários para o serviço militar. Dentro desse contexto, o acolhimento foi essencial para a vínculação e construção do setting terapêutico em conjunto com o paciente.<br>Buscando a preservação dos pacientes, respeitando o sigilo terapêutico, os citados serão nomeados pelos codinomes de pintores: Picasso e Monet. Nos primeiros atendimentos realizados as demandas destes pacientes eram intensas, ambos foram encaminhados para atendimentos devido a angústias que resultaram em quadros ansiosos em momentos de serviço.<br>Ao longo dos atendimentos foi adotada uma postura livre e fora das conjunturas de hierarquia militar. Percebendo-se que Picasso e Monet tiveram dificuldades em aderir ao vcabulário militar que por si só é muito disitinto, na aderência de rotinas e principalmente, identificou-se uma cisão entre o sujeito civil e o sujeito militar, além das dificuldades financeiras que eram as queixas iniciais. Para se chegar a identificação desta cisão a associação livre conduziu as narrativas dos pacientes de forma que as experiências geradoras de angústias fossem revividas, repetidas e elaboradas a respeito da vida antes e depois da incorporação ao exército. Freud afirmava que o método psicanalítico, a partir da perspectiva da associação livre, é o mais intenso, pois consegue chegar mais longe, alcançando a transformação mais vasta do paciente, ensinando a gênese e a interação dos fenômenos patológicos (Figueirêdo; Moura, 2015 p.164).</p> <p><br>CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante do curso terapêutico dos pacientes que embora dististos tiveram alguns aspectos semelhantes, permitiu-se a identificação dos fatores geradores de angústia e a partir disso a busca de estratégias de enfrentamento e resolutividade. Picasso desenvolveu aspectos de sua personalidade empreendedora e Monet conseguiu achar recursos para lidar com suas angústias e planejar seu futuro. A percepção da cisão entre o mundo civil e o militar permitiu que recursos adaptativos fossem desenvolvidos para a nova rotina.</p> <p>REFERÊNCIAS</p> <p>BRASIL. Casa Civil. Lei n° 4.375, de 17 de agosto de 1964: Lei do serviço militar. 1964. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4375.htm. Acesso em: 18 maio 2024.</p> <p>BRASIL. Casa Civil. Decreto n° 5.751, de 12 de abril de 2006. 2006. Disponível em:https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20042006/2006/Decreto/D575.hat5. Acesso em: 18 maio 2024.</p> <p>GOFFMAN, Erving. Manicômios, prisões e conventos. 9. ed. São Paulo: Perspectiva, 2015. 312 p. (Debates Psicologia). ISBN 978852730.</p> <p>LAPLANCHE, Jean; Pontalis. Vocabulário da psicanálise. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. xxii, 552 p. ISBN 9788533613966.</p> <p>FIGUEIRÊDO, Marianna Lima de Rolemberg; MOURA, Gabriela Costa. Do conceito à pratica: a associação livre como regra fundamental da clínica de referencial psicanalítico. cadernos de graduação: ciências humana e sociais, Maceió, v. 2, n. 3, p. 157-172, mai. 2015 2316-672X. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/fitshumanas/article/view/2036/1285. Acesso em: 17 jun. 2024.</p> <p>carolhfeil@hotmail.com<br>matias.tevisol@unoesc.edu.br</p>2024-06-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Caroline Helena Feil, Matias Trevisolhttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35260O SILÊNCIO DOLOROSO: DEPRESSÃO EM HOMENS NA MEIA IDADE2024-07-02T15:19:31-03:00Alana dos Santos Wronskialanawronski00@gmail.comMatias Trevisol matias.trevisol@unoesc.edu.br<p>Este resumo aborda a depressão em homens na meia-idade e seus impactos através da psicanálise no processo terapêutico. Especificamente, busca-se compreender o impacto do diagnóstico de depressão nessa fase da vida. W, um homem de 43 anos, relata ter recebido recentemente o diagnóstico de depressão.</p> <p>A depressão é caracterizada por tristeza profunda e prolongada, interferindo na capacidade de trabalhar, comer, dormir e realizar atividades diárias. Embora as causas da depressão sejam desconhecidas, fatores hereditários, alterações neuroquímicas e psicossociais são considerados. O tratamento geralmente envolve medicamentos e psicoterapia.</p> <p>W expressou dificuldades em aceitar sua condição e a dependência de medicamentos. Freud (1925) destacou que a negação é um mecanismo de defesa, onde a pessoa prefere reprimir certas percepções. Anna Freud considerou a negação um mecanismo imaturo, que impede o enfrentamento da realidade. Durante a terapia, a associação livre foi usada, permitindo que W expressasse livremente seus pensamentos.</p> <p>Compreendendo a importância dos medicamentos, W começa a perceber que o processo de aceitação poderia ser menos desafiador do que imaginava. Entendendo a depressão e como lidar com ela, W pôde iniciar um caminho de aceitação e perceber que sua identidade vai além do diagnóstico.</p>2024-07-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Alana dos Santos Wronski, Matias Trevisol https://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35184O LUTO EM DECORRÊNCIA AO ROMPIMENTO DE RELACIONAMENTO: CONTRIBUIÇÕES DA ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA2024-06-28T15:09:13-03:00André Marcos Spiecker Gasparinandre.m@unoesc.edu.brBruna Zanettibruna_eduzanetti@hotmail.com<p>O luto é um processo considerado normal após a perda de algo ou alguém que possui valor para a pessoa, geralmente o luto é associado apenas em questões sobre a morte de um ente querido mas, também sabemos que o luto pode ser sofrido em decorrência a perda de qualquer coisa que atribuímos grande valor sentimental. O processo de luto pode ser sofrido quando se rompe um relacionamento de amizade ou amoroso, ou até mesmo na perca de um animal de estimação ou de um bem material, como afirma Ramos (2016).</p> <p>Segundo Kovács (2008) apud Clem (2021) a perda é um processo que gera grande desorganização na vida do ser humano, por não limitar-se apenas à pessoa, mas a toda e qualquer mudança na vida humana. Podemos entender que o processo pode advir desde grandes até pequenas mudanças dependendo exclusivamente dos valores atribuídos condizentes a sua subjetividade. Cada pessoa é única e se desenvolve e transforma-se de forma individual, logo então devemos entender que para cada um o processo de luto é vivido e sentido de formas diferentes.</p> <p>Entre tanto mesmo que cada indivíduo experiencie o luto de formas distintas, ainda assim podemos citar segundo Fischer (2007) algumas fases do luto, sendo elas as seguintes: o choque, negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. A aceitação permite que o indivíduo consiga se organizar diante da realidade. Isso não significa que todas as fases vão aparecer no processo de todas as pessoas, inclusive não significa também que será na mesma ordem. Podemos perceber que o processo de luto é vivido de formas diferentes e variando de indivíduo para indivíduo, podendo assim ser mais ou menos difícil de se passar por este momento, de acordo com a intensidade, os sentimentos, a vinculação e o contexto em que aconteceu, diz Ramos (2016).</p> <p>Para melhor compreender os valores que podem ser atribuídos se faz necessário citar Costa (1998) O amor é sinônimo de felicidade, ter alguém que se pode ter prazeres, segurança, parceria, confiança, ajuda, disponibilidade, consideração mutua, enfim entre outras coisas é sem dúvida idealizado como algo maravilhosamente bom. "Justamente porque foi colocado num lugar exorbitantemente idealizado pedimos ao amor o que, um dia, pedimos a Deus” (Costa, 1998, pág.101). Apesar de ser uma citação antiga ainda nos tempos atuais se tem muitos resquícios de ideais como estes citados, então é evidente que as pessoas sofram grandes impactos em suas vidas após um termino de relacionamento, levando as pessoas que perpassam por estes momentos em suas vidas vivenciar o luto pelo relacionamento.</p> <p>No processo de luto, há necessidade de compartilhar sobre a dor da perda, buscando encontrar apoio para passar pelo sofrimento, também para ressignificação do mesmo. Se faz necessário que o enlutado se permita a fluidez das emoções e também de seus sentimentos correspondentes a perda, assim podendo elaborar um novo significado para o que já não existe mais, E Santos et al. (2024). Às vezes, as pessoas também buscam por psicólogos ou terapeutas, para passar pelo processo de luto, essencialmente quando é muito difícil e interfere diretamente na vida do indivíduo. O luto é uma reação normal e saudável à perda, e não é um transtorno mental. Entretanto, o luto pode se tornar mais complexo podendo durar meses ou até anos, e pode exigir intervenção terapêutica. No ambiente psicoterapêutico segundo a Abordagem Centrada na Pessoa, se faz importante a seguinte atitude facilitadora: A Consideração Positiva Incondicional. Não apenas essa atitude facilitadora mas também todas as outras.</p> <p>No processo terapêutico é observado a importância da Aceitação Incondicional Positiva pois permite que o outro se sinta confortável em trazer sobre suas emoções e sentimentos quantas vezes forem necessárias, sendo aceito pelo seu terapeuta para assim poder também se aceitar. Rogers (1957) diz sobre a Consideração Positiva Incondicional "uma aceitação calorosa de cada aspecto da experiência do cliente como sendo uma parte daquele cliente" e ainda “implica numa forma de apreciar o cliente como uma pessoa individualizada, a quem se permite ter os próprios sentimentos, suas próprias experiências” (ROGERS, 1957, p. 165). Sendo assim é observável que quando o paciente não se sente aceito na forma que ele se expõem, isso dificulta o processo de aceitação de seus próprios sentimentos, afinal como se aceitar se nem mesmo meu terapeuta me aceita.</p> <p>Portanto quando se deparamos com um cliente em processo de luto e ressalto não apenas no processo de luto mas em todo e qualquer processo terapêutico é necessário se desprendermos de nossos conceitos de certo ou errado, ou valores morais pessoais, para que seja possível aceitar o outro sem nenhuma amarra moral assim como afirmam Fitaroni et al (2022). Desta forma, o luto é uma resposta emocional natural à perda de alguém ou algo de grande significado e valor sentimental, não apenas se limitando à morte mas, também a rompimentos de relacionamentos. Em alguns casos de processos de luto precisamos de intervenção psicológica para facilitar o processo. Na ACP é importante o terapeuta ter Consideração Incondicional positiva além de todas as outras atitudes facilitadoras.</p>2024-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 André Marcos Spiecker Gasparin, Bruna Zanettihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/36570METABOLISMO ENERGÉTICO DO SISTEMA ATP-CP OU DA CREATINA FOSTATO NA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS2024-10-30T15:14:28-03:00Sandra Fachinetosandra.fachineto@unoesc.edu.brEmily Santinemilysantin05@icloud.comIgor Alcides Cossulcossul0302@gmail.comMonique Raiane Herbstrithmoniqherbstrith@gmail.comPablo Henrique Schoingele Rodriguespabloschoingele366@gmail.com<p>Este relato trata de uma atividade pedagógica realizada no componente curricular de Fisiologia do Exercício no curso de Educação Física, sob supervisão da professora Sandra Fachineto. Objetivou-se elaborar e aplicar exercícios físicos voltados ativação predominante do sistema energético ATP-CP ou da creatina fostato. Para isso, foram aplicados exercícios resistidos executados com pesos livres e o peso do próprio corpo em alta intensidade e curta duração. Os principais resultados mostraram que durante a realização dos exercícios houve um aumento significativo da frequência cardíaca. Conclui-se que os exercícios planejados ativaram de forma, predominante, o sistema energético proposto nos exercícios, ou seja, ATP-CP.</p>2024-11-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Sandra Fachineto, Emily Santin, Igor Alcides Cossul, Monique Raiane Herbstrith, Pablo Henrique Schoingele Rodrigueshttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35254PACTO ANTENUPCIAL COMO PROTEÇÃO AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE E COMO SOLUÇÃO ALTERNATIVA DE PREVENÇÃO AOS CONFLITOS EMPRESARIAIS 2024-07-02T09:13:50-03:00MARCELO NEGRI SOARESnegri@negrisoares.pageMaurício Avila Prazakmprazak@gmail.comDanielle Bueno Fernandes Navarinidaniellenavarini@gmail.com<p>Este artigo aborda as cláusulas empresariais em pactos antenupciais, destacando suas implicações na resolução de conflitos e a questão dos direitos patrimoniais disponíveis e direitos indisponíveis, como os da personalidade. Os pactos antenupciais têm se tornado cada vez mais comuns como instrumento de planejamento patrimonial pré-nupcial, permitindo que casais estabeleçam regras personalizadas sobre a gestão de seus bens durante o matrimônio e em caso de divórcio.</p>2024-07-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 MARCELO NEGRI SOARES, Maurício Avila Prazak, Danielle Bueno Fernandes Navarinihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35287AVALIAR A PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO FEIJÃO SUBMETIDA A DIFERENTES DOSES DE BORO.2024-07-04T21:24:48-03:00Eitor Haslingereitorhaslinger470@gmail.comGuilherme Girardiguilhermegirardi000@gmail.comAndré Sordiandresordi@yahoo.com.br<p>O Brasil encontra-se como o quarto maior produtor de grãos do mundo, atrás apenas da China, dos Estados Unidos e da Índia. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), aponta que na safra de 2020, cerca de 67,74 milhões de hectares foram plantados, e o país produziu aproximadamente 239 milhões de toneladas de grãos (CONTINI; ARAGÃO, 2021).</p>2024-07-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Eitor Haslinger, Guilherme Girardi, André Sordihttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35434A RELAÇÃO DO PROFESSOR E DOS ALUNOS COM OS LIVROS NA ERA DIGITAL2024-08-21T13:30:02-03:00Marlova Casemiromarlovaleao@hotmail.comGiovana Maria Di Domenico Silvagiovana.silva@unoesc.edu.brPaulo Ricardo Bavarescopaulo.bavaresco@unoesc.edu.br<p>Diante das transformações tecnológicas e mudança nos hábitos de consumo e interação com a informação, é fundamental entender como essa realidade afeta a maneira como os alunos se relacionam com a leitura e como os professores podem aprimorar essa interação em meio à tecnologia. Portanto, objetivou-se com esse estudo, compreender a relação dos professores e dos alunos com os livros físicos na era digital, analisando alternativas didático-metodológicas para que o hábito da leitura se efetive. Adotou-se, como procedimentos metodológicos, a pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico. Como resultados atingidos destaca-se, uma maior compreensão da importância da literatura na formação dos alunos, suas influências dentro e fora da escola, e os desafios enfrentados pelos professores ao trabalhar com a literatura na era digital e as condutas que combinam o uso de tecnologias e livros impressos para a prática da leitura, bem como a relevância da contação de histórias na formação do aluno leitor. Conclui-se com o estudo que a literatura na era digital tem influenciado a forma como os alunos se relacionam com os livros impressos e outros tipos de textos, exigindo dos educadores a superação de desafios globalizados e a compreensão do quanto é fundamental que estejam atentos à necessidade da leitura na formação dos alunos para que promovam suporte de acesso a materiais de qualidade. Haja vista que a apresentação de livros impressos na era digital, aliada ao uso de recursos tecnológicos, pode contribuir significativamente para a formação dos alunos como leitores ativos e críticos.</p> <p>Palavras-chave: Literatura. Livros. Tecnologias.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Marlova Casemiro, Giovana Maria Di Domenico Silva, Paulo Ricardo Bavarescohttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35435REFLETINDO A INCLUSÃO SOCIAL NO ESPAÇO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DOS EDUCANDOS2024-08-21T13:37:23-03:00Keli Cristina Fernandeskeli.fernandes@unoesc.edu.brGiovana Maria Di Domenico Silvagiovana.silva@unoesc.edu.brPaulo Ricardo Bavarescopaulo.bavaresco@unoesc.edu.br<p>A inclusão social no espaço educativo é um tema de relevância cada vez maior no contexto educacional contemporâneo. Objetivou-se com essa pesquisa compreender as possibilidades da escola desenvolver o processo de inclusão social a partir do processo de ensino e aprendizagem, colaborando com a formação dos educandos. Para tanto realizou-se pesquisa qualitativa, bibliográfica. Como resultados da pesquisa, destaca-se o conhecimento da história e políticas públicas satisfatórias para a inclusão social, enfatizando os laços de solidariedade humana e tolerância recíproca entre os educandos. Também as possibilidades de contemplar no currículo escolar a inclusão, problematizando e discutindo a construção de ideias coletivas que visam estabelecer uma visão de mundo e comportar-se de forma sensível no espaço escolar. Identificou-se os valores, crenças, culturas e hierarquizações presentes no contexto escolar em relação à inclusão, bem como discutiu-se os efeitos da falta dessa inclusão nas práticas educativas. Destaca-se as possibilidades da educação intercultural na promoção da inclusão social e o papel dos professores a partir do processo de ensino e aprendizagem. Conclui-se que a garantia de uma educação inclusiva, que acolha e valorize a diversidade, é um elemento essencial na formação dos educandos e que a busca por estratégias e práticas pedagógicas inclusivas torna-se imperativa para a construção de um ambiente escolar que respeite as diferenças individuais, proporcione igualdade de oportunidades e promova a inclusão social de todos os estudantes.</p> <p>Palavras-chave: Inclusão social. Educação intercultural. Espaço educativo.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Keli Cristina Fernandes, Giovana Maria Di Domenico Silva, Paulo Ricardo Bavarescohttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35436RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO AMBIENTE ESCOLAR2024-08-21T13:40:26-03:00Gabriela Habeckggabihabeck@gmail.comGiovana Maria Di Domenico Silvagiovana.silva@unoesc.edu.brPaulo Ricardo Bavarescopaulo.bavaresco@unoesc.edu.br<p>A vida escolar é de extrema importância para o ser humano, pois entende-se que na escola as aprendizagens devem ser potencializadas, entre essas, as interações e relações interpessoais. Objetivou-se com esse estudo compreender as relações interpessoais no ambiente escolar, por meio de pesquisa qualitativa, bibliográfica exploratória, a fim de analisar as contribuições para o ensino-aprendizagem. Conclui-se que a compreensão dos impactos das relações interpessoais na convivência escolar é importante para promover um ambiente inclusivo, respeitoso e harmonioso, onde todos os indivíduos se sintam valorizados e seguros, e que as relações positivas promovem um ambiente propício ao desenvolvimento da aprendizagem dos alunos. Destaca-se ainda a necessidade de se construir ambientes de aprendizagem acolhedores, pautados em planejamentos que objetivem o relacionamento interpessoal saudável no ambiente escolar.</p> <p>Palavras-chave: Relações interpessoais. Ambiente escolar Ensino-aprendizagem. Acolhimento.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Gabriela Habeck, Giovana Maria Di Domenico Silva, Paulo Ricardo Bavarescohttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35437AS CONTRIBUIÇÕES DA LUDICIDADE EM ÊNFASE NA LITERATURA PARA A VALORIZAÇÃO E RESPEITO DA DIVERSIDADE2024-08-21T13:58:37-03:00Júlia Ponsoni Soaresjulia.ponsonismo@gmail.comCarmen Angela Lazarottocarmen.lazarotto@unoesc.edu.brGiovana Maria Di Domenico Silvagiovana.silva@unoesc.edu.br<p>A diversidade é um assunto essencial a ser discutido, pois é um conceito vasto. No Brasil a diversidade é ampla em razão da extensão do território, em que cada região tem sua cultura, identidade e tradições, sendo um país heterogêneo e multicultural. Diante disso, é papel da educação conhecer, valorizar e acolher a diversidade. Objetiva-se com esse relatório compreender a diversidade no ambiente escolar e como a ludicidade, com ênfase na literatura infantil, pode favorecer a valorização e o respeito. Para tanto adotou-se como procedimentos metodológicos a pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico, buscando explicar e responder problemas dentro de uma dimensão teórica. Como resultados atingidos destaca-se que a diversidade no ambiente escolar é vasta e complexa, sendo papel do docente incluir, valorizar, respeitar, dialogar acerca da diversidade, para que os alunos se constituam pessoas tolerantes. Conclui-se que para esse processo de aprendizagem, a ludicidade, com ênfase na literatura, se faz fundamental por possibilitar para os educandos que a construção seja prazerosa e principalmente significativa, entendendo a literatura como um elemento lúdico, precioso, que contribui na valorização e respeito da diversidade, por possibilitar, a partir de seus textos e contextos, o desenvolvimento da sensibilidade ao ver o mundo, apresentando-o de diversas formas.</p> <p>Palavras-chave: Diversidade. Ludicidade. Literatura.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Júlia Ponsoni Soares, Carmen Angela Lazarotto, Giovana Maria Di Domenico Silvahttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35438LUDICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DAS POTENCIALIDADES DAS CRIANÇAS2024-08-21T14:02:58-03:00Aline Vicentini Rochaaline.vicentini@hotmail.comCarmen Angela Lazarottocarmen.lazarotto@unoesc.edu.brGiovana Maria Di Domenico Silvagiovana.silva@unoesc.edu.br<p>A ludicidade é considerada uma ferramenta pedagógica no processo de aprendizagem, pois por meio da brincadeira possibilita-se à criança conhecer, atuar e transformar o mundo que a cerca. Objetivou-se com esse estudo refletir a importância da ludicidade, como possibilitadora do desenvolvimento afetivo, cognitivo e psicomotor destacando sua contribuição no processo de ensino e aprendizagem dos alunos da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Para tanto adotou-se como procedimentos metodológicos a pesquisa bibliográfica. Como resultados atingidos destaca-se a importância de entender acerca da ludicidade, identificando seus benefícios para promoção e vivências de aprendizagens nas práticas pedagógicas. Conclui-se que a ludicidade, na forma de jogos e brincadeiras, é potencializadora de aprendizagens. No aspecto afetivo, a partir do lúdico, as crianças exploram suas emoções, expressam seus sentimentos, resolvem conflitos e empatia, desenvolvendo suas habilidades sociais, fortalecendo seus vínculos com os colegas e professores, contribuindo para um ambiente escolar mais harmonioso e prazeroso. No campo cognitivo, estimula a criatividade, a imaginação, resolução de problemas, pensamentos críticos, o desenvolvimento da linguagem, a capacidade de planejar e a concentração, fundamental para o aprendizado. No aspecto psicomotor, contribui para o desenvolvimento físico das crianças, melhorando a coordenação motora, o equilíbrio e a destreza, ajudando-a no desenvolvimento da consciência corporal.</p> <p>Palavras-chave: Ludicidade. Desenvolvimento infantil. Educação infantil. Anos iniciais.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Aline Vicentini Rocha, Carmen Angela Lazarotto, Giovana Maria Di Domenico Silvahttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35439MUSICALIZAÇÃO E AS RELAÇOES INTERPESSOAIS NO AMBIENTE ESCOLAR2024-08-21T14:06:34-03:00Vanise Capellaro Campanavanisecc@hotmail.comCarmen Angela Lazarottocarmen.lazarotto@unoesc.edu.brGiovana Maria Di Domenico Silvagiovana.silva@unoesc.edu.br<p>A musicalização precisa ser compreendida como ferramenta pedagógica importante no processo de ensino e aprendizagem das crianças. A partir deste estudo objetivou-se entender quais contribuições a musicalização proporciona às crianças no processo de ensino-aprendizagem e nas relações interpessoais. Portanto, adotou-se como procedimentos metodológicos a pesquisa qualitativa, buscando explicar e responder problemas dentro de uma dimensão teórica de base bibliográfica. A partir da pesquisa conclui-se que a musicalização, quando trabalhada com intencionalidade pedagógica, proporciona o desenvolvimento de conexões que ligam os conteúdos, por meio da interdisciplinaridade e da transversalidade no ambiente escolar, facilitando a comunicação das linguagens e ampliando as relações interpessoais, de maneira a favorecer o aprendizado das crianças. Outrossim, que a musicalização é essencial para a prática pedagógica pois, por meio dela, as crianças usufruem da ludicidade e desenvolvem-se intelectual e emocionalmente, aprendendo a expressar suas opiniões, conhecimentos e sentimentos, melhorando de maneira significativa as relações interpessoais. Ao vivenciar as atividades musicais, as crianças despertam sensibilidades e compreensões por meio da descoberta de sons, ritmos, melodias, harmonia e movimentos.</p> <p>Palavras-chave: Musicalização. Relações interpessoais. Processo de ensino-aprendizagem.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Vanise Capellaro Campana, Carmen Angela Lazarotto, Giovana Maria Di Domenico Silvahttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/35440O DESENHO COMO RECURSO PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA2024-08-21T14:13:01-03:00Rafaella Moschen da Silvamoschen2305@gmail.comCarmen Angela Lazarottocarmen.lazarotto@unoesc.edu.brGiovana Maria Di Domenico Silvagiovana.silva@unoesc.edu.br<p>Desde os primórdios da humanidade o desenho é utilizado como meio de comunicação, antes de escrever a criança desenha. Sendo assim, o desenvolvimento do desenho caracteriza-se como elemento fundamental a ser trabalhado na Educação Básica. Objetivou-se com esse estudo compreender as contribuições do desenho para o processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança, considerando a expressão da espontaneidade, da imaginação, de ideias e sentimentos. Para tanto adotou-se como procedimentos metodológicos a pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico. Conclui-se com o estudo que o desenho desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, que se utilizado de maneira adequada, se torna uma ferramenta enriquecedora, que promove o desenvolvimento motor, cognitivo, emocional e social, pois oferece inúmeras possibilidades para proporcionar o desenvolvimento integral das crianças. Compreendendo o desenho como forma de comunicação, expressão, de aprendizagem espacial, entre outras, efetivamente é estímulo à criatividade e à imaginação. Através do desenho, as crianças têm a oportunidade de expressar de maneira livre e espontânea suas ideias, emoções e fantasias, desenvolvendo, assim, sua capacidade de pensamento criativo e único. O desenho enquanto processo de observação e representação visual contribui para o desenvolvimento de habilidades perceptivas e de atenção concentrada. E ainda requer a coordenação precisa de movimentos finos, o que contribui para o desenvolvimento da coordenação motora.</p> <p>Palavras-chave: Desenho. Desenvolvimento. Criança.</p>2024-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rafaella Moschen da Silva, Carmen Angela Lazarotto, Giovana Maria Di Domenico Silvahttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/36086A INFLUÊNCIA DAS EMOÇÕES NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM2024-09-10T16:39:03-03:00Pâmela Brixius Lazzarinipamela.lazzarini@unoesc.edu.brCarmen Angela Lazarottocarmen.lazarotto@unoesc.edu.brGiovana Maria Di Domenico Silvagiovana.silva@unoesc.edu.br<p>A compreensão profunda da influência das emoções no processo de ensino e aprendizagem revela-se fundamental para promover um ambiente escolar enriquecedor e eficaz. Objetivou-se com esse estudo apurar a influência das emoções no processo de ensino e aprendizagem, visando compreender como as emoções dos educadores e dos estudantes impactam o desempenho escolar. Para tanto adotou-se como procedimentos metodológicos a pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico, buscando explicar e responder problemas sob uma dimensão teórica, apresentando uma importância fundamental às atividades acadêmicas. Os principais autores pesquisados foram: Fonseca, Hobbes, Locke, Vygotsky, Wallon e Zins. Conclui-se que as emoções desempenham um papel crucial na aprendizagem, com emoções positivas incentivando a curiosidade e a exploração, enquanto emoções negativas podem prejudicar a concentração e a assimilação de novos conhecimentos. Também, que ambientes escolares emocionalmente seguros foram identificados como essenciais para o bem-estar e o desenvolvimento cognitivo dos alunos. Por fim, afirma-se que compreender e integrar as emoções nas estratégias pedagógicas é essencial para promover um ambiente de aprendizagem eficaz e acolhedor, refletindo positivamente no desempenho escolar, no bem-estar e no desenvolvimento socioemocional dos alunos.</p> <p>Palavras-chave: Emoções. Processo de ensino e aprendizagem. Desenvolvimento socioemocional.</p>2024-09-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Pâmela Brixius Lazzarini, Carmen Angela Lazarotto, Giovana Maria Di Domenico Silvahttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/36087A LITERATURA NA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E DA LEITURA2024-09-10T16:41:56-03:00Celiane Venzocelianevenzosmo@gmail.comCarmen Angela Lazarottocarmen.lazarotto@unoesc.edu.brGiovana Maria Di Domenico Silvagiovana.silva@unoesc.edu.br<p>A literatura pode ser uma ferramenta poderosa para a educação, contribuindo de forma significativa no desenvolvimento integral dos alunos, bem como, para o seu conhecimento de mundo. Objetivou-se com este estudo compreender as contribuições da literatura no processo de construção da leitura e escrita das crianças, de forma prazerosa, desenvolvendo imaginação, emoções e sentimentos. Para tanto adotou-se como procedimentos metodológicos a pesquisa qualitativa bibliográfica. Os principais autores pesquisados foram: Arribas, Coelho, Saraiva e Silva. Como resultados atingidos destaca-se que a literatura contribui de forma significativa para a construção da escrita e leitura dos alunos, bem como, promove o desenvolvimento de forma integral. Diante disso, observa-se a importância da literatura ser trabalhada pelo professor de diferentes formas, para obter resultados mais significativos, garantindo assim o desenvolvimento da aprendizagem. Conclui-se que é de suma importância trabalhar a literatura de diferentes formas, fazendo uso dos mais diversos gêneros que a compõe. Este trabalho deve ocorrer de forma prazerosa, o que propiciará ao estudante concentração, criatividade, imaginação, possibilitando melhores condições de construção da escrita e da leitura, além de favorecer a leitura de mundo, através de novas descobertas e estímulos que a literatura oferece. Desta forma, o professor contribuirá para desenvolvimento pessoal e educacional do aluno de forma significativa.</p> <p>Palavras-chave: Literatura. Educação Infantil e Ensino Fundamental. Escrita e leitura. Desenvolvimento. Aprendizagem.</p>2024-09-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Celiane Venzo, Carmen Angela Lazarotto, Giovana Maria Di Domenico Silvahttps://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/36088A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO E DO TEMPO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM2024-09-10T16:44:56-03:00Sarah Hoffman sarahhoffmandelima@gmail.comCarmen Angela Lazarottocarmen.lazarotto@unoesc.edu.brGiovana Maria Di Domenico Silvagiovana.silva@unoesc.edu.br<p>A organização eficaz do espaço e do tempo é a base para construir um ambiente propício para o aprendizado e o desenvolvimento integral dos educandos. Ainda, caracterizam-se de extrema importância, o modo como experimentamos o espaço e o tempo para nossa constituição como sujeitos sociais e a maneira como nos relacionamos. Objetivou-se com esse relatório compreender o processo da organização do espaço e do tempo na aprendizagem, como possibilitador da construção do conhecimento e do desenvolvimento das crianças na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. Para tanto adotou-se como procedimentos metodológicos a pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico. Como resultados atingidos destaca-se que foi de fundamental importância entender acerca da organização do espaço e do tempo sobre o processo de aprendizagem, analisando o contexto da organização no desenvolvimento das múltiplas habilidades e o papel do educador na organização desses espaços. Conclui-se que um espaço pensado e organizado é capaz de desenvolver múltiplas habilidades e sensações, considerando sua riqueza e diversidade, desafiar e possibilitar às crianças suas próprias escolhas, contribuindo para a aprendizagem e o desenvolvimento de autonomia. A organização do espaço possibilita às crianças participarem ativamente, ampliando o universo cultural e conceitual, fundamentais na constituição de sujeitos. Evidenciou-se que o desenvolvimento das crianças é uma das principais referências na organização do espaço e do tempo no processo de aprendizagem.</p> <p>Palavras-chave: Organização do espaço e do tempo. Educação Infantil e Ensino Fundamental. Aprendizagens.</p>2024-09-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Sarah Hoffman , Carmen Angela Lazarotto, Giovana Maria Di Domenico Silva