PRESENÇA DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES EM LESÕES DE PELE DE PACIENTES HOSPITALIZADOS EM SÃO MIGUEL DO OESTE, SC.
Resumo
Lesões de pele são vulneráveis a infecções, especialmente em ambientes hospitalares, onde a presença de bactérias multirresistentes agrava o quadro clínico. A resistência a múltiplos antimicrobianos, como observado em Staphylococcus aureus e Klebsiella pneumoniae, dificulta o tratamento, prolonga o tempo de hospitalização e aumenta a morbidade. Essas infecções tornam-se ainda mais preocupantes devido à limitada eficácia dos antibióticos. O objetivo deste estudo foi verificar a incidência de microrganismos resistentes em lesões de pele de pacientes hospitalizados. Foram coletadas amostras de 48 lesões semeadas em diferentes meios de cultura e seguidos de identificação bioquímica. O teste de suscetibilidade antimicrobiana, realizado conforme a metodologia Kirby-Bauer, definiu como multirresistentes as bactérias resistentes a três ou mais classes de antimicrobianos. Os resultados mostraram 29 cepas de bactérias Gram-positivas, incluindo Staphylococcus aureus, e 27 cepas Gram-negativas, como Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa. Das Gram-positivas, 79,31% eram multirresistentes, enquanto 55,55% das Gram-negativas apresentaram resistência a múltiplos antimicrobianos. O estudo permitiu concluir que as infecções por microrganismos Gram-positivos, particularmente o Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), são predominantes, mas bactérias Gram-negativas também são multirresistentes e representam um risco significativo para o tratamento eficaz dessas infecções.
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