ARQUITETURA E AUTISMO
Resumo
O autismo, conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição neurológica que afeta o desenvolvimento e a interação social de um indivíduo. As características do autismo podem variar e se manifestarem em diferentes graus e intensidades para cada pessoa. Considerando que o espaço construído pode ter influência sobre o comportamento das pessoas, esta pesquisa teve o objetivo discutir como a arquitetura pode ser aliada no tratamento e conforto destes indivíduos. Neste contexto, a acessibilidade dos espaços é um dos aspectos mais relevantes. Além disso, muitas pessoas autistas possuem sensibilidade sensorial aumentada, por isso é importante criar ambientes com iluminação adequada, redução de ruídos, superfícies táteis amigáveis e cores suaves. Em espaços públicos, como parques, shoppings e escolas, as zonas de calma podem ser consideradas, pois fornecem locais tranquilos e seguros. A sinalização clara e consistente em edifícios e espaços públicos também é um importante fator para facilitar a orientação, incluindo placas de direção simples, cores específicas para diferentes áreas e uso de símbolos visuais ao invés de textos. Por fim, considerando as dificuldades na interação social, é importante proporcionar espaços de convívio que facilitem encontros sociais mais confortáveis e menos estressantes. Isso pode incluir áreas de espera com assentos confortáveis, espaços de reunião iluminados e projetados para evitar aglomerações excessivas.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à Editora Unoesc o direito da publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.