A PRÁTICA DO FISHING EXPEDITION NO PROCESSO PENAL BRASILEIRO: UMA ANÁLISE DA ILICITUDE PROBATÓRIA

Autores

  • Laura Thaís Kroth Universidade do Oeste de Santa Catarina - Campus São Miguel do Oeste
  • LUCAS PICHETTI TRENTO UNOESC

Resumo

O presente artigo trata da discussão acerca da ilicitude probatória da prática do fishing expedition (pescaria probatória) aplicada nos meios de obtenção de prova do processo penal brasileiro, que caracteriza-se como uma investigação especulativa e indiscriminada, sem alvo certo e objeto definido. O principal objetivo do estudo é verificar a (in)compatibilidade da pescaria probatória com as regras do Direito Processual Penal, seus princípios, entendimentos doutrinários e jurisprudenciais. Utilizaram-se os métodos de pesquisa dedutivo comparativo, juntamente com a pesquisa teórica e descritiva. Obteve-se como conclusão do trabalho que a prática do fishing expedition nos meios de obtenção de prova é incompatível com as regras do processo penal brasileiro, uma vez que, na busca exploratória por elementos aleatórios que possam ensejar responsabilidade penal, tem-se a ilicitude das provas obtidas em decorrência da violação dos direitos fundamentais do acusado.

Palavras-chave: Fishing expedition. Processo Penal. Ilicitude probatória. Direitos fundamentais.

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Publicado

2023-12-05

Como Citar

Kroth, L. T., & LUCAS PICHETTI TRENTO. (2023). A PRÁTICA DO FISHING EXPEDITION NO PROCESSO PENAL BRASILEIRO: UMA ANÁLISE DA ILICITUDE PROBATÓRIA. Anuário Pesquisa E Extensão Unoesc São Miguel Do Oeste, 8, e34271. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/34271

Edição

Seção

Área da Ciência Jurídica – Artigos