ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO DIANTE DOS ASPECTOS ÉTCIOS NO ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR

Resumo

Como importante ferramenta para garantir e assegurar a sobrevida dos pacientes, dentro do cenário nacional, encontra-se o Atendimento Pré-Hospitalar (APH), que além de assegurar a sobrevida dos indivíduos é responsável também por minimizar as sequelas das vítimas que sofreram algum tipo de trauma, ou ainda agravos de natureza psiquiátrica, clínica, pediátrica, obstétricas, dentre outras (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). O atendimento pré-hospitalar é considerado toda e qualquer assistência realizada, direta ou indiretamente, no ambiente extra hospitalar, usando de meios e métodos disponíveis. Esse tipo de atendimento pode variar desde uma ajuda básica através de um telefonema no qual é repassado orientações médicas, ou até o envio de uma ambulância de suporte básico ou avançado de vida ao local da ocorrência onde houver vítimas traumatizadas, visando à manutenção e suporte da vida e à minimização de sequelas (BRASIL. 2003). A integração do enfermeiro no pronto-atendimento à vítima, é fundamental para a articulação e coordenação das equipes. Devido ao elevado nível de conhecimento para a avaliação e identificação dos agravos, assistência direta ao paciente crítico e a execução de atividades de maior complexidade técnica, que exijam maior conhecimento cientifico e maior capacidade para a tomada imediata das decisões (INTRIER et al., 2017). As questões éticas em relação ao modo de cuidar podem ser analisadas e interpretadas de diferentes modos. Os profissionais que atuam no APH, em especial os enfermeiros, podem apresentar diferentes questionamentos para decidir se uma ação é certa ou errada, muitas vezes, associada a situações de urgência e emergência (FISCHER; AZEVEDO; FERNANDES, 2006).