AVALIAÇÃO DA CARGA PARASITARIA EM EQUINOS NA REGIÃO DE SÃO MIGUEL DO OESTE, EXTREMO OESTE DE SANTA CATARINA, E SUA ASSOCIAÇÃO COM SAZONALIDADE E PRÁTICAS DE MANEJO
Resumo
Na equideocultura as infecções parasitárias ocasionam uma queda na sanidade do rebanho gerando alto custo e perdas econômicas. O presente estudo objetivou avaliar em três etapas a carga parasitaria de acordo com a sazonalidade e práticas de manejo em equinos na região de São Miguel do Oeste - SC. O trabalho englobou 40 equinos, subdivididos entre sistema extensivo e semiextensivo. Com base na contagem de ovos por grama de fezes (OPG) foi estabelecido o tratamento seletivo, a partir do qual 17,5% dos animais não necessitaram de nenhum tratamento antiparasitário no decorrer do estudo. Não houve diferença estatística entre os sistemas, entretanto o extensivo apresentou contagem de OPG superior às avaliações 1 e 2, enquanto essas foram semelhantes entre si. No sistema extensivo, foi constatado maior OPG em fevereiro, o que está de acordo com as condições ambientais favoráveis aos estágios de vida livre. Para controle e redução do uso indiscriminado de antiparasitários o uso do tratamento seletivo foi indispensável. Dessa maneira, preserva a população refúgio, retarda a seleção de parasitas resistentes e diminui o custo com tratamentos excedentes.
Palavras-chave: Pequenos estrongilos. Resistência. Sanidade. Tratamento seletivo. Verão.
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