VULNERABILIDADES SOCIAIS E DE SAÚDE DA POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE
Resumo
Introdução: No Brasil, as punições começaram a ser modificadas em 1824, onde foram banidas as punições rígidas como o açoite a tortura, ferro quente
e outras punições severas e desumanas, sendo instituídas ações que visassem a higiene e a separação dos presos por crimes cometidos. Todavia, há
controvérsias quanto a qualidade no sistema carcerário brasileiro, onde a maioria dos presídios evidenciam péssimas condições de higiene, má
alimentação, superlotação e falha na assistência à saúde. Objetivo: Conhecer a situação de vulnerabilidades social e de saúde as quais a
população privada de liberdade está exposta. Metodologia: Trata-se de um trabalho acadêmico do Curso de Enfermagem, durante a disciplina de
Prática Integrativa VIII, realizado em dezembro de 2020. Foi realizado um levantamento de artigos científicos, com base de dados da Scientific
Electronic Library Online (SCIELO). Resultados: As prisões brasileiras, de modo geral, são caracterizadas por insalubridade, superlotação, confinamento permanente, violência e falta de investimentos governamentais. Fatores estruturais precários, aliados à má-alimentação, ao sedentarismo, ao uso
exacerbado de drogas, ás precárias condições de higiene, dentre outros, refletem drasticamente nas condições de saúde dos indivíduos privados de
liberdade. Conclusão: É notável refletir sobre o fato de que as pessoas privadas de liberdade, independentemente do que as levou a essa condição,
têm o direito de desfrutar de assistência à saúde. Afinal, mesmo estando privadas de liberdade, preservam todos direitos humanos pertinentes à sua
cidadania.
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