O PAPEL DA ENFERMAGEM FRENTE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Resumo
Introdução: A violência contra a mulher acontece em todo o mundo, sendo um problema de Saúde Pública pelo impacto que ocasiona na qualidade de vida das vítimas, famílias e sociedade, e a frequência com que ocorre. No Brasil, desde 2006, existe a “Lei Maria da Penha”, que aumentou o rigor das punições, possibilitou a criação do programa de reeducação e recuperação de agressores, bem como os serviços de proteção às vítimas. A lei também define o que é violência doméstica e suas formas: física, psicológica, sexual, hereditária e moral. Objetivo: Refletir sobre o papel da Enfermagem frente à violência contra a mulher. Método: A atividade teve início em aula, no componente de Ética e Bioética em Enfermagem do Curso de Enfermagem da UNOESC, a partir da discussão sobre "Dilemas Éticos", dentre eles, violência contra a mulher e o papel da Enfermagem. Resultados: Os profissionais de Enfermagem devem estar preparados para prestar auxílio às mulheres vítimas de violência, sendo que os serviços de saúde são importantes instâncias para detecção do problema. Na prática, muitas são as crenças, mitos e representações que dificultam e até impedem o reconhecimento e a abordagem da violência doméstica, pois muitas mulheres omitem a violência sofrida por medo ou vergonha. Ainda, o medo de represálias pode inibir uma atuação profissional mais resolutiva. Conclusão: O assunto gera muita repercussão, em que muitos enfermeiros se sentem despreparados em lidar com este tipo de situação. Por isso, faz-se urgente oportunizar momentos para a reflexão e o debate acerca da temática durante a formação.
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