COMPLICAÇÕES TARDIAS DECORRENTES DO USO DE CÁTETER DUPLO LÚMEN EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS EM TERAPIA HEMODIALÍTICA
Resumo
INTRODUÇÃO: O número de doenças crônicas têm aumentado
gradativamente em todo o mundo, acompanhando o envelhecimento
populacional. Dentre essas patologias, destaca-se a doença renal crônica,
caracterizada por alta morbidade e baixa qualidade de vida dos pacientes. A doença renal crônica é definida pela perda
progressiva e geralmente irreversível das funções renais e pode ser causada
por doenças sistêmicas como glomerulonefrite, diabetes mellitus e
hipertensão. Seu tratamento consiste em transplante renal, diálise peritoneal
e/ou hemodiálise (CORDEIRO et al., 2016). OBJETIVO: Abordar as principais complicações tardias decorrentes do uso de
Cáteter Duplo Lúmen em pacientes renais crônicos em terapia hemodialítica.
MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa descritiva com revisão integrativa da
literatura. Os dados foram adquiridos por meio da seleção de artigos
científicos da literatura nacional indexados nas bases de dados da Scielo e
periódicos no período de 2013 à 2020. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Uma das complicações
relacionadas ao uso do Cáteter Duplo Lúmen, é o funcionamento
inadequado, que acarreta dentre outros agravos, um fluxo sanguíneo
insuficiente para hemodiálise. Outro fator de
disfunção do cáteter é a formação de trombose intraluminal que são
confirmados por meio da angiografia. A presença desse tipo
de dispositivo, além de aumentar as chances de infecções, também é um
grande fator de risco para ocorrêcia de complicações infecciosas mais
graves, como bacteremia e sepse. Embora o tempo de permanência do cáteter
duplo lúmen pareça adequado para a maioria dos pacientes, o ideal é que
o paciente tenha um diagnóstico precoce da Insuficiência Renal Crônica, e
tenha sua fístula arteriovenosa (FAV) confeccionada quando ainda se
encontra em tratamento conservador, já que a FAV é considerada um
método seguro e que proporciona conforto e autonomia em relação ao Cáteter Venoso de Duplo Lúmen.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Dessa forma, esforços devem ser aplicados de
maneira a estabelecer criteriosamente as medidas de prevenção, controle
das complicações e intervenções precoces, afim de estimular um acesso
venoso seguro e um fluxo sanguíneo adequado para a realização da
hemodiálise, e, assim, contribuir significativamente no autocuidado e na
melhor qualidade de vida dos pacientes.
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