Da Globalização à pandemia: perspectivas para o constitucionalismo global
Resumo
O Coronavírus expôs as contradições do mundo globalizado com a mesma velocidade que põe sociedades inteiras de joelhos, dada a escuridão em que estão submetidas. Neste cenário, a mais individualista, porém racional, decisão a ser tomada é a que leva em conta o ser humano em seu aspecto mais subjetivo e biológico. Tendo isso em vista, o presente artigo visa a destrinchar os elementos intrínsecos (biológicos) e extrínsecos (políticos e sociais) que carregam a Sars-CoV-2 à classificação de pandemia; após, analisa as políticas e as instituições em âmbito global, sob ótica da biopolítica, e seus papéis no combate ao vírus. Por fim, o artigo dialoga com autores e conceitos já existentes para pinçar o conceito de constitucionalismo global e lançá-lo como fio norteador da biopolítica, utilizando-se de Bens Comuns Globais, das instituições mundiais e de medidas coordenadas de Estados para então convergir a um “plano de ação”, e o consequente fim da pandemia.
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