REFUGIADOS E O COVID-19: A ATUAÇÃO DOS ESTADOS FRENTE À CRISE HUMANITÁRIA DURANTE A PANDEMIA
Resumo
A superlotação de campos de refugiados atrelado ao COVID-19, doença respiratória facilmente transmitida, traz à tona uma nova discussão sobre os direitos dos refugiados em meio à crise de saúde pública que atinge o mundo todo. Assim, o presente estudo teve como objetivo analisar como os países tem lidado com a crise de refugiados somada a crise do COVID-19. Por meio de artigos científicos, notícias oficiais, tratados internacionais e pesquisa bibliográfica, se buscou explanar como os refugiados são reconhecidos em âmbito mundial, a realidade em que se encontram e quais as medidas que são tomadas pelos Estados para sua proteção. Pode-se observar que os refugiados vêm sofrendo uma supressão de direitos ainda maior, uma vez que se encontram em campos de refugiados superlotados, sem acesso a condições básicas de saúde, impossibilitando de seguir as recomendações da OMS acerca do distanciamento interpessoal e higiene, para retardar a transmissão do vírus. Além disso, há uma continua discriminação e xenofobia para com os refugiados, somada ao fechamento das fronteiras na maioria dos países, e a recusa de chefes de estados a evacuarem campos de refugiados e fornecerem a ajuda necessária em meio à crise do COVID-19.
Palavras-chave: refugiados, COVID-19, campos de refugiados.
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