O AMOR QUE NÃO PASSA COM A MORTE: O VIVENCIAR DO ADOLESCENTE DIANTE DA MORTE MATERNA

Autores

  • Verena Augustin Hoch Unoesc

Resumo

O laço de afeto e proteção entre mãe e filho se desenvolve e fortalece durante todas as fases de desenvolvimento do indivíduo – infância, adolescência, vida adulta. Nessa perspectiva de desenvolvimento, a adolescência é vista como o período em que a pessoa está em busca da construção e consolidação da identidade e se encontra no auge da sua energia vital. Nessa fase, tudo gira em torno do viver, e em consequência, a ideia da morte é negligenciada. Este estudo teve por objetivo, compreender o impacto da morte materna na perspectiva do filho adolescente, a elaboração do luto e as repercussões dessa vivência na fase adolescente e adulta. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida através do método fenomenológico existencial, em que foram entrevistados quatro jovens adultos que perderam a mãe quando ainda eram adolescentes. Emergiram, da fala dos adolescentes, as seguintes essências; A mortalidade não existe: o dar-se conta do adolescente diante da morte; Para onde foi minha adolescência: da infância para a vida adulta e Jovem adulto que me tornei: a dor do vazio que não cessa.  Evidenciou-se que a morte da mãe foi uma experiência devastadora para os filhos adolescentes, com a presença e a vivência de diversos sentimentos dolorosos que ainda repercutem em suas vidas jovens adultas.

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Publicado

2018-10-30

Como Citar

Hoch, V. A. (2018). O AMOR QUE NÃO PASSA COM A MORTE: O VIVENCIAR DO ADOLESCENTE DIANTE DA MORTE MATERNA. Anuário Pesquisa E Extensão Unoesc São Miguel Do Oeste, 3, e19691. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/19691

Edição

Seção

ACV Resumos