ADOÇÃO NA RELAÇÃO HOMOAFETIVA: A ACEITAÇÃO SOCIAL E AS CONSEQUÊNCIAS PSICOLÓGICAS NO ADOTADO

Autores

  • Sandro Rodrigo Steffens UNOESC

Resumo

Na contemporaneidade com variação dos gêneros nas relações amorosas, a adoção tornou-se um tema muito presente no âmbito familiar, o desejo de ter filhos, seja nos casais do mesmo gênero ou heterossexuais, é natural. Desta forma, a presente pesquisa tem por objetivo principal analisar a adoção de crianças por casais homoafetivos, bem como, entender as implicações sociais e psicológicas no adotado, demonstrando a possibilidade de adoção na legislação brasileira por casais homoafetivos. Para tanto, utilizar-se-á pesquisa descritivo-explicativa do tipo documental-bibliográfica, com viés dedutivo, dedicando-se aos problemas analítico-conceituais que envolvem os fatores da viabilidade psicológica e jurídica da adoção por casais homoafetivos, destacando as principais características e modelos de família reconhecidas no ordenamento jurídico. Por fim, é possível afirmar que a adoção por casal homoafetivo é aceita atualmente no Brasil baseado nos requisitos e na mesma seara da união estável, porém é necessário a criação de uma lei específica para o caso, pois a lacuna deixada pela Lei ainda traz receio da adoção aos casais pretendentes.

Palavras-chave: Adoção. Criança. Família. Homoafetividade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sandro Rodrigo Steffens, UNOESC

É mestre em Desenvolvimento, Gestão e Organizações (2006), pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí). Especialista em Gestão de Recursos Humanos (2004) pela (Unijuí). Graduado em Psicologia (2001) pela (Unijuí). Atualmente é professor adjunto da Universidade do Oeste de Santa Catarina desde 2005. Tem sido orientador de dezenas de monografias de graduação e especialização, trabalhos de pesquisa (FAPESC), bem como, participou de dezenas de bancas de avaliação de trabalhos acadêmicos na graduação e especialização. Trabalha também como consultor de empresas e psicoterapeuta. As áreas de interesse em pesquisa são psicologia organizacional e do trabalho, comportamento organizacional, psicopatologia do trabalho, estresse e qualidade de vida, psicopatologia, psicologia forense e psicanálise.

Referências

BENTO, Luziane; MATÃO, Maria; Homossexualidade: Processo de Revelação da Sexualidade. Uma Experiência Homossexual. Estudos Vida e Saúde, Goiânia, v. 39, n. 4, p. 507-521, 2012.

BRANDÃO, Débora Vanessa Caús. Parcerias homossexuais: aspecto jurídico. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.

FIUZA, César. Direito Civil Curso Completo. 2ª Ed. rev. Atual. Ed ampl., Belo Horizonte, 1999. ADER, Paulo. Curso de Direito Civil. Direito de família. Vol. 5, 5ª edição, revista e atualizada, editora Forense, 2013.

GAGLIANO ,Pablo Stolze. FILHO, Rodolfo Pamplona. Novo Curso de Direito Civil: abrangendo o código de 1916 e o novo código civil. Vol. VI – Direito de família. São Paulo: Saraiva, 2011.

___________. Novo Curso de Direito Civil: Direito de Família: as famílias em perspectiva constitucional. 5ª ed. rev., atual. São Paulo: Saraiva, 2015.

GOMES, Orlando. Direito de família. Rio de Janeiro: Forense, 1998.

____________. Direito de Família. Rio de Janeiro: Forense, 2006. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-03/ccj-do-senado-aprova-uniao- estavel-homoafetiva. Acesso em: 20 mai 2018.

IBDFAM: Instituto Brasileiro de Direito de família. Disponível em: http://www.ibdfam.org.br/. Acesso em: 28 mai 2018

STJ. HABEAS CORPUS. HC 404545 CE 2017/0146674-8. Relator: Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva. DJe 29/08/2017. Disponível em: https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/493426874/habeas-corpus-hc-404545-ce- 2017-0146674-8. Acesso em: 25 mai 2018.

STJ. RECURSO ESPECIAL. REsp 1281093 SP 2011/0201685-2. Relator: Ministra

Nancy Andrighi. DJe 04/02/2013. Jusbrasil: 2013. Disponível em: https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/23042089/recurso-especial-resp-1281093- sp-2011-0201685-2-stj.Acesso em: 25 mai 2018.

TAVARES, José de Farias. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005.

Downloads

Publicado

2018-10-30

Como Citar

Steffens, S. R. (2018). ADOÇÃO NA RELAÇÃO HOMOAFETIVA: A ACEITAÇÃO SOCIAL E AS CONSEQUÊNCIAS PSICOLÓGICAS NO ADOTADO. Anuário Pesquisa E Extensão Unoesc São Miguel Do Oeste, 3, e19668. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/19668

Edição

Seção

ACV Artigos