IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DO PACIENTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

  • Marzelí Pauletti UNOESC São Miguel do Oeste
  • Scheila Eidt
  • Mariane Schlickmann
  • Leidimari Meneghini

Resumo

Introdução: Unidade de Pronto Atendimento é o estabelecimento de saúde de complexidade intermediária, compondo uma rede organizada de atenção às urgências. Prestando o primeiro atendimento aos casos emergenciais, estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial, definindo a necessidade ou não, de encaminhamento a serviços hospitalares de maior complexidade. Objetivo: Relatar a importância da utilização da classificação de risco no acolhimento. Método: Trata-se de um relato de experiência sobre o estágio realizado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Miguel do Oeste- SC, e a partir da prática relatar a importância da adequada classificação de risco para um processo de trabalho mais eficaz. Resultados: Para classificação do paciente são utilizados pulseiras de identificação de acordo com a gravidade do paciente, Conforme o ministério da Saúde Humaniza SUS: VERMELHO, ou seja, emergência (o paciente será atendido imediatamente na sala de emergência); AMARELO, ou seja, urgência (o paciente será atendido com prioridade sobre os pacientes classificados como VERDE e AZUL, aguardará na sala de emergência ou no corredor de espera, conforme as condições clinicas de cada paciente); VERDE, ou seja, não urgente, sem risco de morte imediato (o paciente somente será atendido após todos os pacientes classificados como VERMELHO e AMARELO, aguardando atendimento medico na sala de recepção); AZUL, ou seja, quadro crônico sem sofrimento agudo ou caso social, baixa complexidade, serão atendidos após todos os pacientes classificados como VERMELHO, AMARELO e VERDE, e  poderão ser orientados a procurar o Centro de Saúde de sua referência, com encaminhamento por escrito ou contato telefônico prévio, com garantia de atendimento. Para realizar a classificação o Enfermeiro realiza anotações das queixas dos pacientes e verificações dos sinais vitais: Pressão Arterial, Temperatura axilar, Saturação de Oxigênio, Frequência Cardíaca e juntamente peso e altura. Após, o enfermeiro deve ter conhecimento sobre as patologias e um raciocínio crítico para uma correta classificação, minimizando erros de classificação e proporcionando um atendimento humanizado. Conclusão: Apesar dos desafios encontrados, a classificação de risco se mostra dispositivos indispensáveis para um atendimento equânime e eficaz.

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Referências

BRASIL, Ministério da Saúde. HumanizaSUS: acolhimento com avaliação e classificação de risco: um paradigma ético-estético no fazer em saúde . Brasília: 2004.

BRASIL, Ministério da Saúde. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência.Brasilia-DF, 2010.

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Publicado

2018-10-18

Como Citar

Pauletti, M., Eidt, S., Schlickmann, M., & Meneghini, L. (2018). IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DO PACIENTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA. Anuário Pesquisa E Extensão Unoesc São Miguel Do Oeste, 3, e19581. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/19581

Edição

Seção

ACV Resumos expandidos