VIABILIDADE ECONÔMICA DA CULTURA DO MILHO SUBMETIDA A DIFERENTES PROFUNDIDADES E VELOCIDADES DE SEMEADURA

Autores

  • Vilcir Daian Fioreze Unoesc
  • Cristiano Reschke Lajús Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) - Maravilha/SC.
  • Alceu Cericato Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) - Maravilha/SC.
  • André Sordi Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) - Maravilha/SC.

Resumo

A qualidade da operação de semeadura é um dos fatores capazes de aumentar a produtividade de uma lavoura. A velocidade de deslocamento do conjunto trator-semeadora-adubadora, associado à profundidade de deposição das sementes influenciam de forma direta o estabelecimento de um bom estande de plantas. Desta forma, este trabalho foi realizado com objetivo de avaliar a influência da velocidade de deslocamento da semeadura na cultura do milho, aliadas a diferentes profundidades de deposição das sementes em relação à produtividade e lucratividade final. As velocidades avaliadas foram 3,0, 5,0 e 9,0 km/h em profundidades de 0,03 e 0,05 m. Concluiu-se que: a profundidade de 0,05 m na velocidade de semeadura 3 km/h é a interação que apresenta os melhores resultados em relação à variável lucro.

 

Palavra chave: Custo benefício. Lucratividade. Relação genótipo x ambiente.

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Biografia do Autor

Vilcir Daian Fioreze, Unoesc

Agrônomo, cooperativa auriverde

Cristiano Reschke Lajús, Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) - Maravilha/SC.

Engenheiro Agrônomo, formado em 02 de março de 2002 pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), Chapecó, SC. Os cursos de Mestrado e Doutorado em Agronomia, área de concentração em Produção Vegetal, na Universidade de Passo Fundo foram concluídos em fevereiro de 2004 e outubro de 2010. Atualmente é Coordenador do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu Doutorado (DINTER) em Ciência e Engenharia de Materiais UFSCar/Unochapecó e professor do Mestrado em Tecnologia e Gestão da Inovação da Universidade Comunitária de Chapecó e da Universidade do Oeste de Santa Catarina. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Produção Vegetal e Agricultura de Precisão.

Alceu Cericato, Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) - Maravilha/SC.

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Pelotas (1991) especialização em Administração Rural pela UNOESC (1998), Mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina (2001), e Doutorado pela UNAM - AR (2013). Revalidado pela UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (2016). Atualmente é professor e coordenador de cursos de pós-graduação, em nível de especialização na Universidade do Oeste de Santa Catarina - Unoesc. É coordenador do curso de Agronomia da Unoesc, Campus de Maravilha. Suas áreas de domínio são: Gestão Ambiental, Direito e Legislação Ambiental, Engenharia de Produção e Produção Vegetal.

André Sordi, Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) - Maravilha/SC.

Graduação em Agronomia pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ). Mestrado em Ciências do Solo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Professor da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC).

Referências

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Publicado

2018-06-21

Como Citar

Fioreze, V. D., Lajús, C. R., Cericato, A., & Sordi, A. (2018). VIABILIDADE ECONÔMICA DA CULTURA DO MILHO SUBMETIDA A DIFERENTES PROFUNDIDADES E VELOCIDADES DE SEMEADURA. Anuário Pesquisa E Extensão Unoesc São Miguel Do Oeste, 3, e17541. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/17541

Edição

Seção

ACET Artigos