PATERNIDADE PARA O SER-PAI-ADOLESCENTE: POSSIBILIDADE PARA O CUIDADO DE ENFERMAGEM

Autores

  • Daniela Graczyk
  • Dhiane Terrible
  • Cecília Rauta
  • Caroline Dendena Souza
  • Crhis Netto de Brum
  • Samuel Spiegelberg Zuge Universidade do Oeste de Santa Catarina

Resumo

Introdução: a paternidade na adolescência promove mudanças e estabelece novos papéis, como o de ser adolescente e ser pai frente à família e a sociedade. Objetivo: compreender o significado da vivencia do adolescente acerca da paternidade. Método: pesquisa qualitativa de abordagem fenomenológica. A pesquisa ocorreu em dois centros de saúde da família do município de Chapecó/SC. Os sujeitos envolvidos foram cinco pais, na faixa etária dos 18 aos 24 anos de idade. A produção dos dados ocorreu a partir das seguintes perguntas: como foi/ é para você ser pai? como foi/ é o seu dia a dia com a descoberta da paternidade? A análise dos dados pautou-se no método proposto por Martin Heidegger. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal da Fronteira Sul/Campus Chapecó. Resultados: a compreensão do ser pai adolescente possibilitou identificar um aumento nos compromissos e responsabilidades deste pai. A compreensão da paternidade para os pais foi como uma oportunidade para oferecer educação e ensinar-lhe tudo que aprendeu com seus pais, possibilitando mudanças positivas em seu cotidiano de vida. No entanto, o ser pai adolescente compreende que a paternidade é vivenciada por um ambiente de muitas dúvidas, e que muitas vezes este
pai é deixado de lado no processo de cuidar do filho. Conclusão: diante disso, o estudo contribuirá para o direcionamento da assistência prestada ao ser pai adolescente, a partir da educação em saúde, assim como, possibilitará o mesmo inserir-se no contexto de cuidado do filho.
Palavras-chave - Saúde do Adolescente. Paternidade. Enfermagem.

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Biografia do Autor

Samuel Spiegelberg Zuge, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Enfermeiro. Doutorando em Enfermagem pelo PPGENF Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS). Mestre em Enfermagem pela UFSM/RS. Licenciado em Educação pelo curso de Formação de Professores para a Educação Profissional da UFSM/RS e Especialista em Gestão de Organização Pública em Saúde pela UFSM. Pesquisador colaborador do Grupo de Pesquisa em Psicologia da Saúde da UFRGS e participante do Grupo de Estudo e Pesquisa Interdisciplinar Saúde e Cuidado da UFFS. Bolsista de Doutorado/CAPES. Professor colaborador da Universidade do Estado de Santa Catarina. Professor Efetivo da Universidade do Oeste de Santa Catarina - Campus SMO. Tem experiência profissional na área da Enfermagem com ênfase em Clínica Cirúrgica e Médica, Centro Cirúrgico, CME e Sala Recuperação Anestésica. Atua nos seguintes temas: abordagem quantitativa, saúde do adulto e idoso,Centro Cirúrgico, Diagnóstico de Enfermagem, Processo de Enfermagem, Condições Crônicas de Saúde, Adesão ao tratamento medicamentoso e questões relacionadas a vulnerabilidade.

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Publicado

2016-12-02

Como Citar

Graczyk, D., Terrible, D., Rauta, C., Souza, C. D., de Brum, C. N., & Zuge, S. S. (2016). PATERNIDADE PARA O SER-PAI-ADOLESCENTE: POSSIBILIDADE PARA O CUIDADO DE ENFERMAGEM. Anuário Pesquisa E Extensão Unoesc São Miguel Do Oeste, 1, e12729. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/12729

Edição

Seção

ACV Resumos