Anuário Pesquisa e Extensão Unoesc Joaçaba https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuj <p>E-ISSN 2525-4669</p> <p>Publicação contínua – o conteúdo e a revisão do texto são de responsabilidade dos autores.</p> <p>Todas as submissões para o Anuário serão analisadas em até 30 dias corridos.</p> <p><strong>Para realizar a submissão, faça download dos modelos disponíveis na página:</strong> <a href="https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuj/templates">https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuj/templates</a></p> <p> </p> Universidade do Oeste de Santa Catarina pt-BR Anuário Pesquisa e Extensão Unoesc Joaçaba 2525-4669 <ol type="a"><li>Autores mantém os direitos autorais e concedem à Editora Unoesc o direito da publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</li></ol> MUSCULAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuj/article/view/36336 <p class="TextoResumo">O estudo realizado busca trazer informações sobre a prática (da musculação) como uma prática de exercício físico, principalmente na adolescência, mostrando quais seus benefícios ao longo da vida, considerando, além da questão da estética e qualidade de vida. Este estudo qualifica-se em sua abordagem como qualitativo, com objetivo exploratório, de natureza aplicada por meio de uma pesquisa de campo. Foi utilizado como instrumento para geração dos dados, um questionário aberto. Conclui-se que os equipamentos de academias não oferecem riscos para a formação e crescimento dos adolescentes. Eles são muito bons para o estímulo dos músculos e esqueletos, porém, a prática da musculação deve ser feita com a supervisão de um bom profissional.</p> Lucas Baumgärtner Caroline Vieira Rosa Ebel Copyright (c) 2024 Lucas Baumgärtner, Caroline Vieira, Rosa Ebel 2024-11-04 2024-11-04 9 e36336 e36336 CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO SOBRE PRIMEIROS SOCORROS EM UMA ESCOLA PÚBLICA DO EXTREMO OESTE DE SANTA CATARINA https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuj/article/view/36580 <p>RESUMO: Este estudo teve como objetivo identificar o conhecimento dos <br>estudantes do ensino médio de uma escola do Extremo Oeste Catarinense <br>sobre os primeiros socorros. Participaram de forma efetiva do estudo 53 <br>estudantes que frequentam o ensino médio da escola. Tratou-se de uma <br>pesquisa descritiva-exploratória, fundamentada na abordagem quantitativa. <br>Nos encontros com os estudantes, utilizou-se a metodologia de ensino teórico<br>prático, aplicação de pré-testes e pós-testes teóricos. Em um primeiro <br>encontro, foi aplicado o pré-teste com 11 questões para 53 estudantes. Em <br>um segundo encontro foi realizado a capacitação teórico – prático e após, a <br>aplicação do pós-teste nos mesmos moldes do pré-teste, com a presença de <br>49 estudantes. No pré-teste os estudantes obtiveram uma média de 40,7% de <br>acertos e no pós-teste uma média de 42,5% de acertos. Ao decorrer do <br>encontro de ensino teórico-prático, percebeu-se que os estudantes <br>apresentavam insegurança sobre o desempenho de algumas técnicas de <br>primeiros socorros frente a uma emergência, bem como demonstraram <br>interesse em treinamentos e conteúdos destes temas em sua formação <br>acadêmica de forma efetiva e periódica. <br>PALAVRAS - CHAVE: Educação em Saúde; Prevenção de Agravos; <br>Enfermagem em Emergência; Enfermagem; Saúde Pública.</p> Leticia Panzenhagen de Oliveira Aline Lorenzon Brixner Joel Morschbacher Angélica Pricila Neves Leidimari Meneghini Copyright (c) 2024 Leticia Panzenhagen de Oliveira, Aline Lorenzon Brixner, Joel Morschbacher , Angélica Pricila Neves , Leidimari Meneghini 2024-11-19 2024-11-19 9 e36580 e36580 INFLUÊNCIA MOTIVACIONAL PARA A REALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS EM ACADEMIAS https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuj/article/view/36337 <p class="TextoResumo">Com o passar dos anos percebeu-se uma mudança significativa na vida das pessoas, que cada vez mais estão à procura de uma vida mais saudável, com mais conforto e melhorando assim sua qualidade de vida. Isso tudo é uma consequência da tecnologia e das facilidades do mundo atual, e que está tornando as pessoas cada vez mais sedentárias e desmotivadas. Esse estudo, classifica-se quanto a sua abordagem de maneira qualitativa, de objetivo exploratório, com natureza aplicada, por meio de uma pesquisa de campo. Como instrumentos para geração dos dados, utilizou-se um questionário aberto. De modo geral, percebe-se um aumento significativo pela busca constantes pela saúde física e mental, reduzindo níveis de depressão e melhorando a ansiedade, aumentando a autoestima, gerando um grande bem-estar. Mas então, o que podemos fazer para ajudar essas pessoas a se motivarem a praticar algum exercício físico? Precisamos partir do princípio de ser o exemplo.</p> Lucas Baumgärtner Copyright (c) 2024 Lucas Baumgärtner 2024-11-04 2024-11-04 9 e36337 e36337 LESÕES E EXERCÍCIO FÍSICO https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuj/article/view/36335 <p class="TextoResumo">Com o passar dos anos está cada vez mais claro que o cuidado da saúde é primordial para uma vida mais longa e saudável, dentre os cuidados com alimentação, saúde mental e a prática de exercícios físicos, nos deparamos com vários cuidados que devemos exercer. Esta pesquisa classifica-se quanto a abordagem de um estudo qualitativo, de objetivo exploratório, de natureza aplicada por meio do procedimento pesquisa de campo. Utilizamos como instrumento para geração dos dados um questionário aberto. O exercício e a alimentação, se não executados de forma adequada, podem causar vários danos físicos, levando seu corpo há um limite que não é o correto. Pode ocorrer, desde desmaios a rupturas musculares graves. Lembrando que o cuidado com a lesão muscular não é somente no esporte, muitas vezes em casa no nosso dia a dia, com a rotina, deixamos muitas vezes de executar os movimentos corretos, pegando peso com má postura e uma série de outros fatores que possam nos machucar.</p> Lucas Baumgärtner Diego Godinho José Michei Lucas Colzani Copyright (c) 2024 Lucas Baumgärtner, Diego Godinho, José Michei, Lucas Colzani 2024-11-04 2024-11-04 9 e36335 e36335 Atenção a saúde bucal do paciente idoso com doenças degenerativas https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuj/article/view/35356 <p>O envelhecimento é uma condição natural e por envolver muitos fatores endógenos e exógenos, não ocorre de forma simultânea em todos os indivíduos. O objetivo do estudo foi relatar a atenção a saúde bucal de idosos acometidos de doenças cronicas degenerativas. Para atender ao objetivo realizou-se uma revisão de literatura. Em virtude da variação dos fatores relacionados ao envelhecimento, ao longo dos anos &nbsp;os indivíduos se tornam mais suscetíveis a desenvolver doenças e consequentemente &nbsp;dificuldades nas atividades do seu dia a dia. Pacientes com doenças degenerativas apresentam problemas que afetam aspectos físicos e psicológicos, que acabam impactando no seu autocuidado de saúde bucal. A saúde bucal é de extrema importância quando o indivíduo chega na velhice estando intimamente ligada a sua &nbsp;qualidade de vida. Por isso se faz necessário a utilização de métodos individualizados para atender os pacientes da melhor forma possível, adequando o manejo clínico e desenvolvendo protocolos de prevenção adaptados a cada realidade.</p> Bernardo Vieceli Simon Gabriela Luiza Gabriela Luiza Luis Fernando Dahmer Peruchini Copyright (c) 2024 Bernardo Vieceli Simon, Gabriela Luiza Gabriela Luiza , Luis Fernando Dahmer Peruchini 2024-09-18 2024-09-18 9 e35356 e35356 IDENTIFICAÇÃO PRECOCE DE PERDAS AUDITIVAS CONGÊNITAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM UM GRUPO DE GESTANTES https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuj/article/view/36647 <p>Introdução: A deficiência auditiva pode ser congênita ou adquirida. A perda auditiva congênita é uma condição que se manifesta no período pré-natal, ou nos primeiros dias após o nascimento.&nbsp; Pode ser causada por malformações do ouvido, intercorrências no parto,&nbsp; doenças adquiridas pela mãe durante a gestação, causas hereditárias ou síndromes (Comusa, 2010). Objetivo: O objetivo deste trabalho é relatar a vivência dos alunos da primeira fase do curso de Fonoaudiologia da Unoesc - Joaçaba/SC em um curso de gestantes. Método: Este resumo discorre sobre um projeto de extensão intitulado "Surdez no bebê: a importância do diagnóstico precoce" realizado no município de Vargem Bonita-SC no mês de junho de 2024, com um grupo de 20 gestantes. As gestantes receberam um folder informativo produzido pelos estudantes do curso de Fonoaudiologia, seguido de uma palestra e roda de conversa. Resultados e Discussão: Inicialmente, foram explicados o conceito das perdas auditivas congênitas, suas causas e o impacto no desenvolvimento psicossocial e de linguagem oral da criança.&nbsp; A deficiência auditiva é um fator que compromete diretamente o desenvolvimento da linguagem do indivíduo, uma vez que os primeiros anos de vida são essenciais para o desenvolvimento das habilidades auditivas e de fala, já que este é o período em que ocorre o auge do processo de maturação do sistema auditivo central e da plasticidade neuronal da via auditiva (Friederici, 2006). Dessa forma, o intervalo entre a suspeita da deficiência auditiva, o diagnóstico e a intervenção deve ser o menor possível (Pinto et al. 2012). É nesse contexto que entra a importância do diagnóstico precoce realizado por meio da Triagem Auditiva Neonatal (TAN). Em agosto de 2010, a Lei nº 12.303, tornou obrigatória a realização do teste da orelhinha, preferencialmente nos primeiros dias de vida (24 a 48 horas) na maternidade, ou antes da alta hospitalar. No caso de nascimentos que ocorram fora do ambiente hospitalar, ou em maternidades sem triagem auditiva, a realização do teste deverá ocorrer no primeiro mês (Ministério da Saúde, 2012). Dada a relevância do tema, os estudantes enfatizaram a necessidade de realizar o teste da orelhinha nos primeiros 30 dias de vida, conforme as orientações das Diretrizes de Atenção à Triagem Auditiva Neonatal, publicadas pelo Comitê Multiprofissional em Saúde Auditiva (2010) e pelo Ministério da Saúde (2012). Durante a discussão, foram esclarecidos os objetivos do teste e a sua fundamental importância para a saúde auditiva da população pediátrica. O teste da orelhinha, como popularmente é conhecido, ou Exame de Emissões Otoacústicas (EOA), é um procedimento rápido e indolor e ocorre quando a orelha é estimulada por um som breve de banda larga (clique).&nbsp; A presença das EOA indica que o mecanismo receptor coclear pré-neural é capaz de responder ao som de um modo normal (Durantel et al. 2005). As EOA refletem as propriedades micromecânicas e ativas do órgão de Corti (Kemp, 2002), sendo que as células ciliadas externas parecem estar particularmente envolvidas na sua geração (Dallos, 2000). Para atingir as coberturas estabelecidas para a Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU), que envolvem a realização do exame em mais de 95% dos neonatos (Comusa, 2010), é fundamental realizar um trabalho de orientação e conscientização. Segundo Mello et al. (2013), as orientações sobre a Triagem auditiva neonatal devem iniciar no período gestacional pelos profissionais envolvidos em cuidados com as gestantes. Esses autores atribuem os principais motivos para o não comparecimento ao reteste, à pouca importância atribuída às questões relacionadas à audição e a TAN. Além disso, recomenda-se que o diagnóstico da perda auditiva seja realizado até no máximo 3 meses e para os casos de confirmação de perda auditiva permanente as medidas de tratamento e intervenção devem iniciar no máximo até o sexto mês de vida (JCIH, 2007) . É comprovado na literatura que a criança que tem o diagnóstico de surdez e início da intervenção fonoaudiológica nesse período, terá desenvolvimento de fala e linguagem significantemente melhor do que aquelas identificadas mais tarde (Yoshinaga-Itana et al. 1998; Yoshinaga-Itana et al. 2000). O tratamento inclui adaptação de aparelhos auditivos, implante coclear (Botelho et al. 2022) e terapia fonoaudiológica (Miguel &amp; Novaes, 2013), a depender do diagnóstico do tipo e grau da perda auditiva. Outro assunto abordado no grupo de gestantes, discorreu sobre os indicadores de risco para deficiência auditiva (IRDA) e a forma de prevenção de muitos deles. Segundo a Comusa (2010) os principais são: antecedência de familiares com surdez permanente; permanência na UTI por mais de cinco dias ou ocorrência de qualquer uma das seguintes condições, independentemente do tempo de permanência na UTI: ventilação extracorpórea; ventilação assistida; uso de drogas ototóxicas como antibióticos aminoglicosídeos e/ou diuréticos de alça; hiperbilirrubinemia; anóxia peri-natal grave; Apgar neonatal de 0 a 4 no primeiro minuto, ou 0 a 6 no quinto minuto; peso ao nascer inferior a 1.500 gramas; nascimento pré-termo ou pequeno para idade gestacional (PIG); infecções congênitas (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes, sífilis e HIV); anomalias craniofaciais envolvendo a orelha e o osso temporal; síndromes genéticas que usualmente expressam deficiência auditiva; distúrbios neurodegenerativos; infecções bacterianas ou virais pós-natais (após o nascimento do bebê) como citomegalovírus, herpes, sarampo, varicela e meningite; traumatismo craniano e quimioterapia. Conclusão: Concluiu-se que o projeto de extensão contribuiu para informar as futuras mães do município de Vargem Bonita sobre a importância do diagnóstico precoce das deficiências auditivas congênitas. Foi uma experiência única para os estudantes, que puderam compartilhar&nbsp; conhecimento com as gestantes presentes, como os métodos de diagnóstico, tratamento e prevenção de comprometimentos auditivos nas crianças.</p> Emile Bolzan da ROSA Jusieli CHIOT Candice Sühnel Copyright (c) 2024 Emile Bolzan da ROSA, Jusieli CHIOT, Candice Sühnel 2024-11-19 2024-11-19 9 e36647 e36647 ESTÁGIO EM FONOAUDIOLOGIA: CONFRONTO TEÓRICO-PRÁTICO E DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuj/article/view/36615 <p>Introdução: O Estágio na área da Fonoaudiologia é uma etapa fundamental para que o estudante compreenda a aplicação prática do conhecimento teórico e desenvolva as habilidades necessárias para a atuação profissional. Em 2007, o Conselho Federal de Fonoaudiologia (CRFa), elaborou um documento que norteia as atividades e competências do Fonoaudiólogo.&nbsp; Segundo o CRFa (2007), dentre as atribuições do Fonoaudiólogo, destaca-se a realização de avaliação fonoaudiológica, que inclui a anamnese, exame clínico e aplicação de testes ou exames específicos; além do diagnóstico, definição de conduta, realização de terapia e orientação ao paciente. Objetivo: O objetivo deste trabalho é relatar as etapas do atendimento fonoaudiológico observadas pelos acadêmicos durante o estágio do componente curricular "Vivência Profissional em Fonoaudiologia I", realizado na primeira fase do curso de Fonoaudiologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) – Joaçaba/SC. Método: O desenvolvimento deste trabalho baseou-se em uma revisão de literatura não sistemática, utilizando como fontes artigos científicos, documentos e legislações, acessados por meio de pesquisa nas plataformas Google Acadêmico, Biblioteca Virtual em Saúde e SciELO.&nbsp; Resultados e Discussão: A anamnese/entrevista inicial é a primeira etapa do atendimento fonoaudiológico. Segundo Leto (2007), esse procedimento é de suma importância, destacando-se como um momento de escuta que privilegia o histórico de vida e de saúde do paciente, devendo preceder e subsidiar os processos terapêuticos fonoaudiológicos. Em seguida, realiza-se a avaliação do paciente, &nbsp;por meio de exame clínico e observação dos comportamentos relacionados à linguagem oral e escrita, voz, fluência da fala, articulação, função auditiva periférica e central, função vestibular, sistema miofuncional orofacial e cervical, além de aspectos da deglutição e seus transtornos. Esse processo também envolve a aplicação de provas, testes e exames específicos, bem como a realização de análises minuciosas e pesquisas detalhadas, com a descrição dos parâmetros e comportamentos observados (CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA, 2007). Para Goulart e Chiari (2007), a avaliação é um importante instrumento clínico para o êxito da atuação fonoaudiológica, exigindo o conhecimento e uso de diversas ferramentas técnicas. Os resultados dessa avaliação possibilitam o diagnóstico fonoaudiológico e a definição das condutas e do prognóstico do paciente. Assim, a conclusão do diagnóstico fonoaudiológico depende de um processo de avaliação que orientará a conduta fonoaudiológica, a qual pode envolver a indicação de terapia ou o encaminhamento para ações necessárias, conforme os achados do diagnóstico (CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA, 2007). Para os casos onde há a indicação de terapia fonoaudiológica, cabe ao fonoaudiólogo reabilitar todos aspectos relacionadas a comunicação humana e deglutição (LEI N° 6.965, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1981). &nbsp;Como a fonoaudiologia é uma profissão cuja atuação abarca diversas especialidades, no que se refere a etapa da reabilitação, para atingir os objetivos terapêuticos nas intervenções focadas nos distúrbios da fala, por exemplo, pode-se incluir no planejamento terapêutico, exercícios e treinos das habilidades de fala (GIACHETI et al. 2020).&nbsp; Já no tratamento dos distúrbios da deglutição os fonoaudiólogos podem utilizar manobras facilitadoras/protetoras ou técnicas posturais, exercícios oromiofuncionais e exercícios vocais (TURRA et al. 2021). A intervenção fonoaudiológica nos distúrbios de linguagem variam de acordo com o tipo de patologia diagnosticada e idade do paciente.&nbsp; Em crianças, alguns autores sugerem a utilização do modelo psicolinguístico no tratamento das dificuldades fonológicas dessa população (Gahyva &amp; Hage, 2010); já em adultos, no caso das afasias, o tratamento fonoaudiológico pode envolver intervenções voltadas para a restauração das habilidades linguísticas do sujeito, centrando-se nos níveis de prejuízos e incapacidades, priorizando a estimulação intensiva da linguagem por meio de estímulos visuais e auditivos, repetição em contextos linguísticos e situacionais (ALTMANN, 2019). No caso dos pacientes com perda auditiva, na população pediátrica, o processo de reabilitação pode envolver a adaptação de aparelhos de amplificação sonora individual (AASI) e terapia fonoaudiológica (MIGUEL &amp; NOVAE, 2013) e nos adultos além da adaptação do AASI, poderá ser realizado o treinamento auditivo (BEIER et al, 2015). E por fim, todo atendimento fonoaudiológico deve ser permeado pelo processo de orientação e aconselhamento relativos aos diversos aspectos da atuação fonoaudiológica, no intuito de esclarecer pacientes, clientes, familiares e cuidadores. Essa área envolve a escuta profissional, a explicação, a instrução, a demonstração, a proposição de alternativas e a verificação da eficácia das ações propostas. Para orientar o paciente, o fonoaudiólogo deve escutá-lo, esclarecer os problemas existentes e suas consequências, explicar a anatomia e a fisiologia dos sistemas envolvidos na comunicação e na deglutição, assim como explicar o desenvolvimento da comunicação humana; explicar e demonstrar os procedimentos, as rotinas e as técnicas fonoaudiológicas (CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA, 2007). Conclusão: A Fonoaudiologia é a ciência que estuda a comunicação humana e seus distúrbios. Durante o estágio, os alunos acompanharam o atendimento de pacientes, o que possibilitou a correlação entre a teoria aprendida em sala de aula e a prática profissional, abrangendo todas as etapas do atendimento fonoaudiológico. Para o acadêmico em formação, o estágio representa uma oportunidade valiosa de integrar o conhecimento teórico com a experiência vivida, sendo essencial para a sua formação profissional. Neste caso, podendo observar as atribuições e competências do Fonoaudiólogo dentro do seu campo de atuação em um processo de supervisão que se torna extremamente válido, pois é através dele que o estudante tem a oportunidade de esclarecer suas dúvidas, trocar ideias e conhecimento com o profissional que está atuando. Essa prática possibilita o aprimoramento do seu conhecimento e conduz a análise e reflexão para estabelecer um senso crítico das situações encontradas no dia a dia do profissional, bem como, conhecer quais os melhores procedimentos avaliativos e condutas que poderão ser adotados em cada caso específico.</p> Maria Elisângela Cardoso Joana Paganini Candice Sühnel Copyright (c) 2024 Maria Elisângela Cardoso, Joana Paganini, Candice Sühnel 2024-11-19 2024-11-19 9 e36615 e36615 TIPOS DE COBERTURAS PARA LESÕES POR PRESSÃO: UMA ANÁLISE BASEADA NA EVIDÊNCIA CIENTÍFICA https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuj/article/view/35362 <p>INTRODUÇÃO: As lesões por pressão podem afetar pessoas de todas as idades,<br>principalmente a população geriátrica e pacientes com doenças crônicas, têm maior<br>risco de desenvolver devido a fatores como mobilidade e capacidade de<br>cicatrização. O profissional de enfermagem tem um papel fundamental na prevenção<br>e tratamento da lesão por pressão. É responsável pela realização de cuidados<br>diários que incluem a avaliação contínua de peles e tecidos subjacentes, o<br>reposicionamento frequente do paciente para aliviar a pressão em áreas de risco, a<br>aplicação de curativos adequados e a administração de terapias tópicas e<br>sistêmicas, quando necessário. Ademais, o trabalho em equipe é essencial para o<br>sucesso na prevenção e tratamento da lesão por pressão. Assim, o profissional de<br>enfermagem deve colaborar com outros membros da equipe multidisciplinar, para<br>garantir um cuidado integral e efetivo ao paciente. OBJETIVO: O presente estudo<br>apresenta os principais tipos de coberturas indicados para lesões por pressão<br>disponíveis no mercado, abordando suas características e propriedades. Através de<br>suas descrições detalhadas, busca fornecer informações que possam auxiliar os<br>profissionais de saúde na escolha da cobertura mais adequada para a prevenção e<br>tratamento de lesões por pressão.METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de<br>literatura. Os dados, adquiridos por meio da seleção das plataformas SCIELO,<br>Google Acadêmico e Biblioteca Virtual de Saúde, foram eleitos 15 artigos científicos,<br>entre os anos de 2012 a 2021. DESENVOLVIMENTO: Segundo a definição da<br>National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP, 2016) as lesões por pressão<br>ocorrem quando o tecido mole subjacente é danificado por um período prolongado<br>de pressão contra uma proeminência óssea, tipicamente em posição de decúbito<br>dorsal. Essa pressão reduz o fluxo sanguíneo na área afetada e pode resultar em<br>quatro tipos de lesões classificadas. A resolução 501/2015 do Conselho Federal de<br>Enfermagem, diz que o enfermeiro é o responsável pelo cuidado de lesões,<br>realizando a consulta de enfermagem, prescrição de coberturas, execução de<br>curativos e também coordenando e supervisionando a equipe de enfermagem na<br>prevenção e nos cuidados de lesões. Realizando também, o registro da evolução da<br>lesão (COFEN, 2015). Atualmente com os avanços tecnológicos, o uso de<br>coberturas foi aperfeiçoado, o mercado oferece diversas marcas e tipos diferentes<br>de cobertura em várias etapas do processo de cicatrização. Por conta disso, ao<br>trabalhar com feridas, o profissional precisa ter conhecimento para identificar a lesão<br>e a melhor cobertura para o tratamento. Além disso, é obrigatório o registro das<br>informações no prontuário do paciente, pois desta forma garante a continuidade e a<br>avaliação dos resultados esperados (DAL PAI et al, 2017,). Ao avaliar uma lesão por<br>pressão, é crucial que o enfermeiro tenha uma abordagem holística e cuidadosa,<br>considerando tanto o paciente quanto a ferida em si. Essa avaliação minuciosa é<br>fundamental para determinar qual tipo de curativo oferecerá o melhor benefício no<br>processo de cicatrização. Para realizar tais tratamentos com eficácia, é<br>indispensável que o enfermeiro possua conhecimento dos mecanismos<br>fisiopatológicos e bioquímicos envolvidos na cicatrização e reparação tissular<br>(SMANIOTTO et al., 2012). Nesse contexto, a seleção da cobertura deve ser<br>baseada nos seguintes critérios de escolha: a) capacidade de manter o leito da<br>lesão úmido, b) abordagem bacteriana, c) natureza e volume do exsudato da lesão,<br>d) condição do tecido no leito da lesão, tamanho, profundidade e localização, além<br>da e) presença de tunelizações e/ou cavitações(DAL PAI et al, 2017). Os<br>hidrocolóides são curativos em formato gelatinoso que atuam por interação com os<br>exsudatos, formando um composto úmido gelatinoso entre o curativo e o leito da<br>úlcera. Isso proporciona o desbridamento autolítico, otimizando a formação do tecido<br>de granulação. Acredita-se que também auxiliam na diminuição da dor,<br>possivelmente por proporcionarem uma cobertura das terminações nervosas<br>expostas no leito da ferida. Além disso, oferecem barreira bacteriana, diminuindo<br>eventos infecciosos. A superfície de contato com a ferida pode apresentar variações<br>conforme cada fabricante(PINHEIRO et al.,2013).No que se refere ao uso de<br>hidrocolóides, é importante realizar a limpeza da ferida antes da aplicação. É<br>recomendado selecionar um hidrocolóide com diâmetro que cubra a ferida e suas<br>bordas em pelo menos três centímetros. A frequência da troca do curativo varia de<br>uma a sete dias, dependendo da quantidade de exsudação presente(PIRES et<br>al.,2016). Geralmente recomendada no tratamento de úlcera por pressão de estágio<br>II e III, com profundidade mínima. O AGE, por sua vez, é eficaz no tratamento de<br>lesões de pele infectadas ou não, estimulando a angiogênese e a epitelização para<br>manter um ambiente úmido e favorecer a granulação do tecido. Quando aplicado na<br>pele intacta, forma uma película protetora altamente hidratante e nutritiva para as<br>células locais(DAL PAI et al, 2017). O hidrogel é um gel transparente e incolor que<br>tem sido utilizado para tratar feridas superficiais moderadas com baixa exsudação.<br>Além de umidificar as terminações nervosas expostas, também ajuda a aliviar a dor<br>local do paciente. A ação do hidrogel consiste em amolecer e remover o tecido<br>desvitalizado, através de desbridamento autolítico, removendo crostas, fibrinas e<br>tecidos necrosados(SILVA,HAHN,2012; SILVA et al.,2016). O Hidrogel é aplicado na<br>ferida após a limpeza da pele em intervalos de, no máximo, três dias. A aplicação e<br>a frequência de troca devem ser determinadas por um enfermeiro. É importante<br>ressaltar que o Hidrogel é de uso único e não deve ser reutilizado, sendo necessário<br>descartá-lo no lixo após a troca do curativo(SILVA et al.,2013). Há também a<br>cobertura de o alginato de cálcio é recomendado na literatura para feridas com<br>tecido de granulação ou necrótico, pois tem propriedades hemostáticas e favorece o<br>desbridamento autolítico, estimulando o crescimento de tecido de granulação<br>(FREITAS et al.,2017). Deve ser trocado diariamente em feridas e lesões infectadas<br>e a cada três dias em lesões necrosadas(FONTES FL DE L et al., 2019). Como<br>cobertura primária é eficaz no tratamento de LP não classificáveis e em estágio III e<br>IV com tecido de granulação(RAMOS AF et al., 2016). Encontra-se ainda, o curativo<br>de carvão ativado puro com impregnação de prata é envolto em um não tecido de<br>nylon poroso e selado nas quatro bordas. Sua função é atrair as bactérias da ferida,<br>enquanto a prata impregnada combate os microorganismos, reduzindo a<br>colonização bacteriana e controlando a infecção. É indicado para feridas crônicas,<br>lesões traumáticas e cirúrgicas, com ou sem infecção, com odor e fibrina(LIMA et<br>al.,2016).Para utilizá-lo, é necessário remover o exsudato e o tecido desvitalizado,<br>colocando-o sobre a ferida e cobrindo-o com uma cobertura secundária estéril. A<br>frequência de troca é determinada pela quantidade de exsudação, geralmente a<br>cada 1-4 dias(OLIVEIRA et al.,2016). Além disso, o adesivo de hidropolímero é uma<br>almofada de espuma revestida por poliuretano, que proporciona um ambiente úmido<br>e estimula o desbridamento autolítico. É indicado para tratamentos de feridas<br>abertas com leve a moderada exsudação, mas não é recomendado para feridas<br>infectadas ou com tecidos necrosados. Ele absorve o exsudato e expande-se à<br>medida que a absorção se faz(SILVA et al.,2013). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Em<br>consonância ao disposto, percebe-se a importância de considerarmos a evidência<br>científica disponível sobre os diferentes tipos de cobertura e suas propriedades. Sua<br>escolha deve ser baseada no conhecimento e olhar técnico do profissional de<br>enfermagem, para que possa fazer uma avaliação individualizada do paciente,<br>levando em conta a localização, tamanho, gravidade da lesão, bem como a<br>presença de infecção ou outros fatores que podem afetar a cicatrização. Cada tipo<br>de cobertura tem vantagens e proteção, que devem ser considerados na escolha do<br>curativo mais adequado para cada paciente.</p> Xaiany Naili Favetti Lediane Trissoldi Copyright (c) 2024 Xaiany Naili Favetti, Lediane Trissoldi 2024-09-18 2024-09-18 9 e35362 e35362 DESENVOLVIMENTO DE POSCIONADOR RADIOGRÁFICO PARA TÉCNICA DE CLARK https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuj/article/view/34862 <p>Exames radiográficos são de extrema importância para a Odontologia, sendo utilizados em todas as especialidades odontológicas. Em 1910, foi desenvolvida uma técnica radiográfica, conhecida como Técnica de Clark, que consiste no deslocamento do tubo de raio X. A técnica de Clark possui muitas aplicações, porém é uma técnica de difícil realização e interpretação, sendo necessário muito treinamento técnico. O objetivo deste estudo foi desenvolver e confeccionar um dispositivo que tenha pré angulação, e que facilite a realização da técnica de Clark, e que se encaixe no posicionador radiográfico padrão utilizado no Brasil. O dispositivo foi projetado, por meio do aplicativo freeCAD utilizando o posicionador convencional da técnica da bissetriz como base para o projeto. Utilizou-se duas pré angulações (mesial e distal) de 17º. &nbsp;Foi possível dissociar de forma satisfatório condutos radiculares. Neste estudo foi possível concluir que o dispositivo para dissociação radiográfica, foi de extrema eficácia, dissociando de forma satisfatória condutos radiculares de dentes artificiais, associados a mandíbulas secas.</p> Leonardo Mottes Lucas Biegelmeier Bandeira Luciana Schwantes Schmith Luiz Henrique Giacomeli Karol Hoff Copyright (c) 2024 Leonardo Mottes, Lucas Biegelmeier Bandeira, Luciana Schwantes Schmith, Luiz Henrique Giacomeli, Karol Hoff 2024-06-10 2024-06-10 9 e34862 e34862 CIÊNCIA EM AÇÃO: COMO OS LABORATÓRIOS TRANSFORMAM O ENSINO DE CIÊNCIAS NA PERCEPÇÃO DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE GUAIUBÁ, CEARÁ https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuj/article/view/36613 <p>Esta pesquisa analisou o efeito da vivência prática em ambientes de laboratório no aprendizado de ciências entre estudantes do 7º e 9º ano do ensino básico. A investigação foi conduzida por meio de uma abordagem pedagógica dividida em três fases, que incluiu visitas aos laboratórios de Biologia Geral e Zoologia da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), localizada em Redenção, Ceará. Os estudantes responderam a questionários antes e depois das visitas para avaliar suas impressões sobre o ambiente de laboratório e possíveis alterações em seu entendimento e interesse pela ciência. O estudo mostrou que os alunos possuíam uma percepção restrita dos laboratórios, relacionando-os apenas a cientistas e estudos. Depois de visitas práticas, sua compreensão da ciência se expandiu e os estudantes entenderam a relevância da experiência. Todos concordaram que os laboratórios escolares contribuiriam para o aprendizado de ciências, mesmo os menos interessados na matéria. É evidente que as atividades laboratoriais são fundamentais, impulsionando a demanda por investimentos em infraestrutura para aprimorar a educação.</p> Bárbara Cibely Mendes Batista Reginaldo de Oliveira Nunes Copyright (c) 2024 Bárbara Cibely Mendes Batista, Reginaldo de Oliveira Nunes 2024-11-19 2024-11-19 9 e36613 e36613 Desafios e Estratégias no Ensino da Matemática na Modalidade EJA Modular: Um Estudo de Caso em Arapiraca-AL." https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuj/article/view/36345 <p class="western">O trabalho Os Desafios do EJA Modular visa evidenciar a rotina e os obstáculos enfrentados tanto por alunos quanto por professores nessa nova modalidade de ensino. Com a implementação do Novo Ensino Médio e o EJA Modular, a necessidade de cobrir um extenso conteúdo em um curto período tem apresentado desafios significativos para a aprendizagem e a regência. No estágio supervisionado realizado em Arapiraca-AL, foi observado que o modelo exigia a abordagem de um assunto por dia, como Frações e Porcentagem, o que complicou o processo de ensino. Adicionalmente, fatores imprevistos, como a falta de água e chuvas, afetaram a continuidade das aulas. Apesar desses desafios, tanto os alunos quanto os professores se empenharam para superar as dificuldades e realizar o estágio com sucesso. O estudo destaca a necessidade de ajustes contínuos para aprimorar a eficácia do ensino nesta modalidade.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Palavras-chave: EJA Modular; Novo Ensino Médio; Desafios Educacionais; Ensino de Matemática.</p> Michael Melo Copyright (c) 2024 Michael Melo 2024-11-04 2024-11-04 9 e36345 e36345 OFICINAS DE CIÊNCIAS E A FORMAÇÃO DOCENTE: EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA DA UNILAB https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuj/article/view/35333 <p class="TextoResumo">Este estudo analisou as práticas e impactos das oficinas de ciências no contexto do Programa Residência Pedagógica da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, focando no desenvolvimento de habilidades práticas e teóricas dos futuros professores de Ciências/Biologia e sua contribuição para a formação voltada para as questões ambientais. Utilizou-se a abordagem qualitativa e a pesquisa participante, com o desenvolvimento de seis oficinas de ciências em uma escola do município de Redenção, estado do Ceará. As oficinas contribuíram significativamente para a formação integral dos estudantes de licenciatura em Ciências Biológicas, melhorando suas práticas educativas na escola e promovendo uma formação docente contextualizada. As práticas de oficinas de ciências são essenciais na formação de professores, integrando teoria e prática de forma dinâmica e reflexiva, alinhadas com as necessidades educacionais contemporâneas e incentivando uma abordagem interdisciplinar na formação.</p> Letícia Duarte Silva Reginaldo de Oliveira Nunes Iuri da Cruz Oliveira Elcimar Simão Martins Copyright (c) 2024 Letícia Duarte Silva, Reginaldo de Oliveira Nunes, Iuri da Cruz Oliveira, Elcimar Simão Martins 2024-07-26 2024-07-26 9 e35333 e35333 A TECNOLOGIA BLOCKCHAIN E A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuj/article/view/36562 <p>O ritmo acelerado de extração de recursos naturais, para atender às atuais demandas de consumo da sociedade, tem propiciado um processo cada vez mais acentuado de degradação ambiental. Na busca de matrizes energéticas mais limpas, faz-se necessário o desenvolvimento de novas tecnologias no setor energético, visando a criação de modelos inovadores de negócios para melhorar a eficiência de processos atuais. Dentre as propostas tecnológicas para o desenvolvimento sustentável, a Blockchain é vista como a principal inovação do Bitcoin. Trata-se de um sistema distribuído, para capturar e armazenar, de forma criptografada, um conjunto de transações entre atores de forma consistente, imutável e linear, através de contratos inteligentes. Este trabalho foi realizado a partir de uma revisão bibliográfica sistemática sobre Blockchain. O mesmo tem como principal objetivo contribuir para uma melhor compreensão da utilização dessas novas tecnologias no setor energético a fim de avaliar se estes instrumentos são eficazes, ou não, na promoção da sustentabilidade, com base nas políticas ambientais vigentes</p> Priscila Freire da Silva Copyright (c) 2024 Priscila Freire da Silva 2024-11-04 2024-11-04 9 e36562 e36562 A OBSTINAÇÃO TERAPÊUTICA OU DISTANÁSIA COMO IMPEDIMENTO À EFETIVAÇÃO DO DIREITO DE MORRER COM DIGNIDADE: DO CONCEITO À PROIBIÇÃO PELO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuj/article/view/35369 <p>O objetivo geral do presente estudo é entender do que se trata a obstinação terapêutica, também conhecida como distanásia, e que vai de encontro ao direito a uma morte digna. Os objetivos específicos são: estudar o que é a obstinação terapêutica, ou distanásia; explicitar o motivo pelo qual a obstinação terapêutica impede o acontecimento da morte a seu tempo, dificultando ou impossibilitando a morte com dignidade. Parte-se do seguinte problema de pesquisa: do que se trata a obstinação terapêutica, ou distanásia, impeditiva de uma morte com dignidade? O estudo é realizado segundo o método de pesquisa dedutivo, e a técnica de pesquisa é a documentação indireta. A pesquisa é, ainda, qualitativa.</p> <p>Palavras-chave: Distanásia. Obstinação terapêutica. Direito de morrer com dignidade.</p> Daniela Zilio Copyright (c) 2024 Daniela Zilio 2024-09-18 2024-09-18 9 e35369 e35369 AS IM(POSSIBILIDADES) DA REFORMA AGRÁRIA BRASILEIRA: REFLEXÕES A PARTIR DAS POLÍTICAS NACIONAIS DE ACESSO À TERRA https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuj/article/view/35345 <p class="TextoResumo">Este artigo tem por objetivo entender o acesso à terra no Brasil, a partir da Política Nacional de Reforma Agrária de 1985 e de 2003. Para tanto, inserida na área do Direito Agrário, esta pesquisa busca discorrer acerca da Reforma Agrária na sociedade brasileira. Tratando-se de uma pesquisa bibliográfica e documental, realizamos, inicialmente, um levantamento de obras de autores que tratam do assunto e leis que regem a matéria, posteriormente, analisamos os dados acerca da estrutura agrária e da concentração de terras no Brasil. Constatamos que o Plano Nacional de Reforma Agrária configurou, juntamente às outras políticas, um avanço no que confere à questão agrária brasileira. Apesar disso, é possível perceber que, no Brasil, convive-se com consideráveis desnivelamentos econômicos e sociais, sobretudo provocados pela deficiente atuação do Estado, que tem dado primazia aos seus interesses e de uma minoria detentora do poder.</p> Natália de Paula Reis Diones da Silva Oliveira Copyright (c) 2024 Natália de Paula Reis, Diones da Silva Oliveira 2024-07-26 2024-07-26 9 e35345 e35345 Relato de Experiência de Ensino Matemático no 8º Ano: Aplicação de Conceitos de Geometria, Estatística e Funções no Contexto Escolar https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuj/article/view/36453 <p>Este relato descreve o desenvolvimento das atividades do segundo bimestre letivo de 2024 em uma turma de 8º ano, abordando habilidades matemáticas como potenciação e radiciação, equações lineares, juros compostos, geometria dinâmica, e medidas de tendência central. A sequência das aulas seguiu uma progressão lógica, integrando atividades práticas e discussões em grupo, com foco na aplicação dos conceitos no cotidiano dos alunos. Dentre os principais desafios enfrentados, destacam-se o tempo limitado para abordar todos os conteúdos e a falta de recursos tecnológicos. Para superar essas dificuldades, foram utilizadas estratégias manuais e colaborativas, promovendo um aprendizado ativo. Ao final do período, observou-se uma evolução significativa no desempenho dos alunos, reforçando a importância de práticas didático-pedagógicas contextualizadas e participativas.</p> Josivan de Souza Santos Copyright (c) 2024 Josivan de Souza Santos 2024-11-04 2024-11-04 9 e36453 e36453 EXPLORANDO FRONTEIRAS: REFLEXÕES E EXPERIÊNCIAS NA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuj/article/view/34600 <p>A participação no Programa de Residência Pedagógica na Escola Profª Izaura<br>Antônia de Lisboa tem sido uma experiência enriquecedora, proporcionando<br>imersão na realidade educacional e oportunidades para desenvolver<br>habilidades profissionais. As atividades incluíram análise de vídeos sobre<br>tendências em Educação Matemática, planejamento de aulas integrando<br>Matemática e temas sociais, e observação e auxílio em aulas práticas. A<br>ênfase na interatividade, criatividade e adaptação pedagógica destacou a<br>importância de envolver os alunos de forma significativa no processo de<br>aprendizagem, contribuindo para seu crescimento educacional e emocional.<br>Essa experiência tem sido fundamental para o crescimento pessoal e<br>profissional dos residentes.</p> José Alessandro Graça da Silva Copyright (c) 2024 José Alessandro Graça da Silva 2024-04-01 2024-04-01 9 e34600 e34600