ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO, ANATOMOPATOLÓGICA E DE SOBREVIDA DE TUMORES CUTÂNEOS EM PEQUENOS ANIMAIS DO OESTE DE SANTA CATARINA.
Resumo
O objetivo deste estudo foi investigar as características epidemiológicas, clínico-patológicas e a sobrevida de cães e gatos portadores de lesões tumorais cutâneas oriundos do Meio Oeste de Santa Catarina. De julho a dezembro de 2018 foram recebidas 11 amostras de neoplasias cutâneas em pequenos animais. Destas, 10/11 (90,9%) foram diagnosticadas em cães e 1/11 (9,09%) em gatos. Dos cães, 5/10 (50%) eram fêmeas e 5/10 (50%) eram machos. O felino era fêmea. Os cães acometidos tinham entre 4 e 17 anos de idade (9 ± 3,96 anos) e o felino tinha 3 anos de idade. Dos 11 animais, 6/11 (54%) eram sem raça definida e os outros 5/11 (45%) possuíam raça definida. Foram diagnosticados 8/11 (72%) neoplasmas, 2/11 (18%) lesões císticas e 1/11 (9%) lesões inflamatórias . Das neoplasias caninas, 1/8 (12,5%) foi melanocitoma, 1/8 (12,5%) carcinomas de células escamosas, 1/8 (12,5%) lipoma e 4/8 (50%) mastocitomas [1 (25%) de grau I; 1 (25%) de grau II; e 2 (50%) de grau III]. As lesões císticas foram cisto infundibular (1/2, 50%) e cisto dermoide (1/2, 50%). No felino, observou-se carcinoma de células escamosas. A sobrevida foi obtida para cães com melanocitoma (vivo, 134 dias), carcinoma de células escamosas (vivo, 129 dias), lipoma (vivo, 85 dias), mastocitoma de grau I (vivo, 80 dias), e mastocitoma de grau III (vivo; 77 dias). Em conclusão, com base nos casos avaliados, maior incidência de mastocitomas foi observada em cães. As lesões neoplásicas ocorreram preferencialmente em cães sem raça definida, em média com 9 anos de idade.
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