Mapa conceitual: instrumento de avaliação educacional no Curso de Agronomia
Resumo
Este trabalho é um recorte de uma pesquisa desenvolvida no Curso de Agronomia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) de Sertão. Com esta pesquisa visou-se a refletir sobre o mapa conceitual enquanto um instrumento de avaliação educacional. Foram consultados, por meio de questionário estruturado, 37 estudantes do Curso de Agronomia da referida Instituição. Nas análises, constatou-se que para 64,86% dos respondentes o uso de mapa conceitual em sala de aula foi uma experiência muito interessante, e 72,97% indicaram que a atividade teve um desenvolvimento adequado, além de 70,27% que afirmaram que não tiveram dificuldades em realizá-la. Constatou-se que 72,97% deles frisam que os mapas conceituais contribuem para a atividade de raciocínio, e 59,46% deles sinalizam que os mapas conceituais facilitam a aprendizagem significativa. Conforme dados verificados, 75,68% dos estudantes reforçam que a atividade de mapas conceituais facilita para elaborar interligações entre conceitos, 72,97% indicam que o uso de mapa conceitual auxilia na internalização do conhecimento, e 48,65% frisam que a ação auxilia na hierarquização de conceitos. A avaliação por mapas conceituais não necessita ter somente o objetivo de dar uma nota ou conceito, ou classificação, mas, sim, perceber como o aluno estrutura, hierarquiza, diferencia, relaciona, discrimina e integra conceitos de um determinado conteúdo. Assim, a avaliação assume um papel formativo e não meramente quantitativo, assim, a utilização dos mapas conceituais foi avaliada como uma prática bastante positiva. A aplicação dos mapas conceituais deve ser incentivada desde o início do Curso, pois com essa iniciativa se melhora o alcance para a formação profissional do egresso do Curso.
Palavras-chave: Metodologias ativas. Avaliação. Agronomia.