O dano psicológico causado por lesões físicas no ambiente profissional e pela impossibilidade de trabalhar

Autores

  • Bárbara Camila da Silva Unoesc
  • Letícia Galery Medeiros Unoesc

Resumo

 

É por meio do trabalho que o homem cria e constrói os bens necessários à própria sobrevivência, mas também pode ser causador de sofrimento, alienação e degradação humana. A pesquisa teve como objetivo identificar os danos psicológicos causados pela lesão física no trabalhador e pela impossibilidade de trabalhar. A amostra constituiu-se de seis participantes de ambos os gêneros na faixa etária de 25 a 51 anos, com lesão física em razão da realização de atividades laborativas, na região do Extremo-Oeste de Santa Catarina. A coleta dos dados foi realizada por meio de um questionário semiestruturado. Para analisar os dados, foi utilizado o método de análise de conteúdo por categoria Bardin (2002). De modo geral, os resultados indicam que o dano psicológico resulta da doença ocupacional, em decorrência da sua gravidade e das mudanças decorrentes desses fatos traumáticos. Já a doença ocupacional se apresenta como consequência da exposição do trabalhador ao agente ergonômico, destacando-se como principais contribuintes os serviços pesados, esforços repetitivos e a ausência de proteção e segurança, causando incapacidade permanente e total para o exercício de atividade laborativa. Ressalta-se a importância da análise do histórico ocupacional do trabalhador, identificando as circunstâncias de agravo à saúde no ambiente de trabalho a fim de prevenir o desenvolvimento de doenças crônicas.

Palavras-chave: Dano psicológico. Doença ocupacional. Trabalho. Qualidade de vida. Desemprego.

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Biografia do Autor

Bárbara Camila da Silva, Unoesc

Acadêmica do Curso de Psicologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC.

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Publicado

2012-06-01

Como Citar

da Silva, B. C., & Galery Medeiros, L. (2012). O dano psicológico causado por lesões físicas no ambiente profissional e pela impossibilidade de trabalhar. Unoesc & Ciência - ACHS, 3(1), 33–50. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/achs/article/view/1464