Cães terapeutas: a estimulação de crianças com Síndrome de Down

Autores

  • Aline Aparecida Campigotto Hack Unoesc - Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Elisiana Paim dos Santos

Resumo

A terapia assistida por animais surge como uma alternativa de trabalho que complementa e auxilia as práticas terapêuticas em clínicas, hospitais e instituições de ensino. Os cães são companheiros do homem há muito tempo, e os benefícios dessa relação vão muito além dos vínculos de trabalho e amizade. O contato com os animais traz benefícios tanto de ordem psíquica quanto física e social; os animais possuem poder de melhorar o convívio social, a autoestima, a comunicação, a atenção e a concentração. A cinoterapia é uma forma de terapia assistida por animais na qual o cão possui papel de facilitador. Em conjunto aos profissionais de equipes multidisciplinares, eles atuam estimulando os sujeitos na execução de tarefas. A pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de compreender os benefícios que os cães trazem na estimulação de crianças com síndrome de Down, uma das anomalias genéticas com maior incidência em todo o mundo. A Síndrome causa além de alterações nas características físicas, atrasos cognitivos e motores, sendo necessária uma ampla estimulação. Para compreender os benefícios que os animais proporcionam na estimulação, foram desenvolvidas entrevistas com os pais e profissionais de uma instituição, além de leituras e observação de fotos e vídeos dos trabalhos desenvolvidos. Nesse sentido, a cinoterapia surge como uma ótima alternativa; por meio de atividades dinâmicas com o cão, a criança tem a possibilidade de desenvolver-se de maneira integral, comunicando-se, conhecendo-se e interagindo com o ambiente que a cerca.

Palavras-chave: Cinoterapia. Síndrome de Down. Terapia assistida por animais.

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Publicado

2017-10-05

Como Citar

Campigotto Hack, A. A., & dos Santos, E. P. (2017). Cães terapeutas: a estimulação de crianças com Síndrome de Down. Unoesc & Ciência - ACHS, 8(2), 151–158. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/achs/article/view/13190